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Nova linha de produtos inativa o novo vírus Sars-CoV-2 de superfícies, em 2 minutos

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PromaSafe tem princípio ativo regulado e registrado pelos órgãos Anvisa e FDA

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o vírus se espalha entre as pessoas através de contato direto, indireto (através de superfícies ou objetos contaminados) ou contato próximo com infectados.

Mesas, maçanetas e corrimãos também são vetores de transmissão. Pensando em facilitar o dia-a-dia e ajudar a combater as doenças dentro de casa e de locais com alto fluxo de pessoas, a Promaflex, maior empresa de proteção de superfície da América Latina, em parceria com a empresa de tecnologia Nanox, lançaram a linha PromaSafe, que garante a proteção e segurança antimicrobiana ao toque.

Marcio de Mello Velletri, diretor da empresa diz que: “PromaSafe foi desenvolvido para ser a mais recente e eficaz defesa contra os microrganismos que ameaçam nossa saúde, e é eficiente, especialmente, no combate ao vírus Sars-CoV-2, ou doença chamada de COVID-19. Vale ressaltar que é o primeiro e único filme no mundo aprovado contra o desenvolvimento do vírus circulante. Outros que alardeiam esta eficácia foram testados apenas contra a SARS COV de 2002, ou seja, não o vírus após as mutações. Promasafe atua como barreira ao bloquear o crescimento de vírus, fungos e bactérias que entram em contato com sua superfície”.

A linha é composta por dois produtos: Filme Adesivo Antimicrobiano (60cm x 20m, 10cm x 15cm, 05cm x 15cm ou em formato circular – e outras medidas sob consulta) e Tapete Adesivo Antimicrobiano (40cm x 60cm), bem como passadeiras que oferecem a proteção necessária na rotina cotidiana, combatendo o novo vírus em diversas superfícies e podem ser usados em diferentes estabelecimentos como supermercados, bancos, restaurantes, transporte público, shopping centers, escolas e industrias , entre outros. De fácil instalação e remoção, PROMASAFE é ideal para o uso em superfície como maçanetas, carteiras escolares, botões de elevadores, catracas de metrô, corrimãos de ônibus e metro, carrinhos e cestas de compras, máquinas de cartão, provadores, mesas de refeição, produtos industriais e quaisquer áreas de toque na entrada e saída. Sua limpeza pode ser feita com água e sabão (pano umedecido com detergente) e recomenda-se a troca do material a cada 90 dias, com período máximo de 180 dias, conforme sua manutenção.

Márcio Mello, ainda explica que: “O princípio de funcionamento contra vírus e, especialmente, contra Sars-CoV-2, deve-se a propriedade da nanopartícula de prata, a qual atua diretamente na camada lipoproteica que reveste o vírus, oxidando-a, e assim criando espaços que causam a desestabilização da partícula viral e, resultando no bloqueio da multiplicação celular e, por consequência, na sua inativação. Contra bactérias gram positivas e negativas, o princípio ativo da nanopartícula de prata atua diretamente modificando a permeabilidade da membrana plasmática das bactérias, e uma vez penetrando no interior da célula, impede as fases da síntese proteica bacteriana. Já no caso dos fungos como mofo/bolor, filamentosos se desenvolvem através de esporos, com as hifas crescendo através destes esporos e liberam uma toxina prejudicial à saúde. São microrganismos heterotróficos nutrindo-se por absorção, a nanopartícula da prata é responsável pela formação de um halo de inibição, o que causa asfixia e, por consequência, inibe a alimentação extra corpórea, levando-os a morte”.

Além de teste de inativação do vírus realizado em laboratório especializado em estudos com SARS-CoV-2, PromaSafe tem princípio ativo regulado e registrado pelos órgãos Anvisa e FDA. Nos resultados, as análises comprovaram a eficácia de eliminação em curtos períodos de contato. Ou seja, sua função é imediata. Após 2 minutos em teste de laboratório, o vírus do SARS COV2 já tinha sido inativado, chegando a 99,46%. Os produtos já estão à venda e custam a partir de R﹩ 30,00 reais. Para maiores informações, dúvidas e encomendas – Tel.: (11) 5536 0093- varejo@promaflex.com.br

Alvejantes: excesso de lavagens impulsionadas pela pandemia gera oportunidades para a categoria

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Eficiência na limpeza, remoção de manchas e desinfecção reforçam presença dos alvejantes nos lares brasileiros

Por Estela Mendonça

A rotina de cuidados com as roupas vem se transformando nos últimos anos, mas as principais demandas permanecem. Os consumidores querem roupas limpas, economia e com menos esforço. Depois dos detergentes e dos amaciantes, os alvejantes os produtos mais utilizados. Os principais alvejantes são à base de hipoclorito de sódio, a tradicional água sanitária, e de peróxido de hidrogênio.

A remoção de manchas e o clareamento de tecidos acontecem pela oxidação de moléculas orgânicas, como gorduras e corantes que aderem às fibras. Portanto, para alvejar um tecido é preciso oxidá-lo, o que é feito pelos agentes oxidantes.

Marcelo Meirelles, diretor da Planeta Azul e Planeta Ecco

Cada um deles tem pontos altos e baixos. Marcelo Meirelles, diretor da Planeta Azul e Planeta Ecco, marcas de produtos de limpeza e para lavanderia de uso industrial e doméstico, explica que, no caso do hipoclorito, o ponto positivo é o preço menor e também o fato de que, para o processo de alvejar, basta colocar água fria para ativar a molécula alvejante, sem necessidade de aquecimento. Os pontos negativos são os riscos de manchar outras roupas pela oxidação das cores e de desgastar as fibras dos tecidos. “Entretanto, eles são ainda muito utilizados em lavandarias profissionais, por garantirem grande eficiência e um custo menor, o que os torna muito adequados para alvejar tecidos com fibras resistentes, como é o caso das roupas hospitalares”.

Já os alvejantes à base de peróxido têm como principal vantagem preservar as cores dos tecidos e as fibras. Por outro lado, para ativar com eficiência a molécula alvejante é necessário aumentar o pH da formulação, elevando-se a temperatura da água.

Desempenho das vendas

De acordo com o Anuário 2019 da Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Higiene, Limpeza e Saneantes de Uso Doméstico e de Uso Profissional – ABIPLA, com dados da Nielsen, a categoria de água sanitária e alvejantes, em valor, cresceu 22% nos últimos cinco anos terminados em 2018, quando o faturamento alcançou a cifra de R$ 2,01 bilhões. Em volume, no mesmo período, o avanço do segmento foi de 10%. Em 2018, esse mercado movimentou 679 milhões de litros no país.

Já a Euromonitor tem uma classificação diferente, separando os produtos clorados em uma categoria e os à base de peróxido de hidrogênio dentro da categoria de auxiliares de lavanderia, que incluem tira-manchas, alvejantes para cores e outros. Considerando apenas os produtos à base hipoclorito de sódio, as vendas totalizaram no Brasil R$ 1,9 bilhão em 2019, um crescimento de 15% em relação ao apurado em 2014. Na liderança, a tradicional Indústria Anhembi detém uma participação de 26,6%, com as marcas Q’Boa e Super Candida, seguida da Unilever (Brilhante) e do Grupo Raymundo da Fontes (Brilux), com 8,8% e 8,2%, respectivamente.

Já os produtos auxiliares de lavanderia, categoria que inclui os alvejantes sem cloro, atingiram vendas de R$ 867,2 milhões no ano passado, uma elevação de 8,9% na comparação com 2014, segundo a Euromonitor. A Reckitt Benckiser, com a marca Vanish, lidera este mercado no Brasil, com 48,4% de participação, bem à frente da Unilever, com a marca Brilhante Utile (6,3%).

Referência de alvejante

Pioneira no mercado, a água sanitária  Q’boa, da Indústria Anhembi, foi lançada na década de 1950, como uma grande aliada na limpeza doméstica. Hoje a marca tem opções com perfume e com detergentes, além de alvejantes sem cloro em pó e líquido.  Outra marca da companhia, a Super Candida, virou referência de alvejante no mercado. A marca oferece uma versão com fórmula 3 em 1, que une a eficiência do cloro ativo, o perfume suave do detergente em pó e a detergência da espuma,  além de conter microcápsulas que, ao contato com a pele, neutralizam o cheiro de cloro.

Primeira embalagem de Q’boa lançada na década de 1950

Marcas Q’boa e Super Candida garantem a liderança da Indústria Anhembi

Para aumentar ainda mais sua participação em formulações sem cloro, a marca Vanish lançou no início do ano uma promoção em que o consumidor que comprasse até R$ 30 em produtos da marca recebia R$ 30 de volta.  Com produtos em barra, pó e gel, item especialmente focado em capturar usuários da água sanitária, a marca tem se empenhado também para aumentar a frequência de uso, defendendo que o alvejante seguro não serve apenas para remoção de manchas, mas também é um item essencial para o cuidado das roupas.

Vanish apostou em cash back para alavancar vendas

Além da Brilhante Utile, com cloro e sem cloro, a Unilever também disponibiliza versões sem cloro de Omo, que promete tirar todos os tipos de manchas e potencializar a lavagem, além dos benefícios de combater o mau odor impregnado, preservar os tecidos e higienizar as roupas.

Unilever compete com Omo e Brilhante Utile

“O consumidor aprendeu a usar os alvejantes sem cloro e a categoria já faz parte da cesta de limpeza de muitos lares”, avalia Marcos Santana, gerente de marketing da Gtex Brasil, que atua no segmento com as marcas Baby Soft e Urca. Com o objetivo de aumentar o seu espaço na categoria, a marca está desenvolvendo a versão sachê para o Tira Manchas em Pó, com lançamento previsto para o segundo semestre. “Já a marca Urca, é a porta de entrada para quem quer entrar na categoria justamente por ter uma excelente relação de custo benefício e ser considerada como uma compra inteligente pelos consumidores”.

Urca e Baby Soft são a aposta da Gtex Brasil

A Ypê também oferece os dois tipos de alvejante. O Alvejante Ypê Flores da Primavera com cloro apresenta alguns diferenciais, como bico dosador, que promove maior economia no uso, e as tampas possuem lacre de segurança e têm cores vivas e marcantes que evidenciam o produto nas gôndolas. O Tira Manchas Tixan Ypê (alvejante sem cloro), além de O2, contém enzimas ativas, que auxiliam na limpeza das manchas mais difíceis, inclusive as secas.

“O alvejante com cloro é um item essencial de limpeza e muito utilizado para remoção de manchas em tecidos brancos. Já o Tira Manchas sem cloro atua em um mercado em amplo crescimento, sendo que esse produto pode ser usado também em roupas coloridas. São segmentos importantes para a atuação da Ypê”, destaca Cesar Nicolau, diretor de marketing da Ypê.

Seguindo a líder

A cada ano surgem novas marcas de alvejantes sem cloro. Uma característica interessante nesse mercado é a tendência dessas marcas adotarem características que criem identificação do consumidor com a marca líder, o que explica o grande número produtos que adotaram a cor rosa para suas embalagens.

O “rosa Vanish” predomina no mercado de alvejantes sem cloro

Branquedores ópticos

Para apoiar os fabricantes no desenvolvimento de formulações para o mercado de alvejantes e outros produtos de cuidados com as roupas, a quantiQ oferece com exclusividade a linha de alvejantes da CCI Química, empresa especializada na comercialização de alvejantes óticos, com destaque para os produtos BRY 10 D’OR e Branqueador SB.

Guilherme Condutta, analista técnico de Home Care da quantiQ

O BRY 10 D’OR tem aplicação em detergentes lava-roupas e alvejantes. “É um produto de fácil incorporação em pós e solubilidade em água, inclusive em baixas temperaturas. “Ele apresenta alto rendimento, mesmo em ciclos curtos de lavagem, além de ser compatível com tensoativos e estável em formulações com hipoclorito de sódio ou peróxido de hidrogênio”, destaca Guilherme Condutta, analista técnico de Home Care da quantiQ.

Já o Branqueador SB é uma mistura de aditivos, desenvolvida especialmente para a melhoria do aspecto do sabão em barra, oferecendo coloração mais vibrante e brilhante para a massa. Além disso, segundo Condutta, o Branqueador SB é um produto líquido de fácil incorporação no processo produtivo e garante mais fluidez para extrusão e maior plasticidade para corte da barra.

Condutta explica que o alvejante óptico é adicionado na formulação de produtos para limpeza de roupas visando melhorar a percepção da brancura ou da cor dos tecidos. “Quando um tecido branco é tratado com um produto contendo esse alvejante óptico, ele emitirá parte da energia absorvida na forma de luz violeta-azulada, resultando em um tecido mais brilhante e branco e com o aspecto menos amarelado”.

Os alvejantes ópticos apresentam efeito acumulativo, segundo o executivo. “Na medida em que o tecido é submetido a subsequentes ciclos de tratamento, a intensidade do brilho e da brancura aumenta. Isso ocorre sobretudo em tecidos naturais, proporcionando uma melhor experiência para o consumidor final e uma roupa mais branca”, garante.

A pandemia e os cuidados com as roupas

Assim como para outras categorias de cuidados do lar, os consumidores adotaram novos hábitos com os cuidados das roupas desde o início da pandemia. Em pesquisa realizada pela Mintel, já sob o impacto da pandemia no Brasil, 49% dos brasileiros afirmaram que estão lavando as roupas utilizadas em público imediatamente ao retornarem para casa. Além de lavarem as roupas ao retornarem de locais públicos, 29% dos entrevistados afirmaram que aumentaram a duração do ciclo de lavagem, para garantir que as roupas estejam limpas e desinfetadas, e 46% disseram que buscam ação desinfetante ao comprarem detergentes para lavar roupa.

Amanda Caridad, analista sênior da Mintel no Brasil

“As marcas da categoria podem inovar ao desenvolverem formulações que protejam os tecidos das roupas dos danos causados pela lavagem excessiva, protegendo contra o desbotamento das cores ou do amarelamento de roupas brancas, perda de formato, formação de bolinhas, dentre outros efeitos negativos e indesejados”, aconselha Amanda Caridad, analista sênior da Mintel no Brasil.

Outro dado interessante na pesquisa realizada no Brasil é que 54% dos consumidores entrevistados demonstraram interesse por produtos  aromatizantes, que fornecem proteção antibacteriana para as roupas e que possibilitem seu reuso de forma segura. “Alguns fabricantes já desenvolvem versões inspiradas no universo de beleza e cuidados pessoais, ao trazerem formulações de xampu a seco para roupas, que têm ação desodorizante/neutralizadora de odores, além de remover amassados”.

Amanda acrescenta que o claim de desinfecção é novo e representa uma oportunidade, especialmente para os consumidores que, durante a pandemia, passaram a valorizar marcas e produtos com apelo sustentável e que ajudem os consumidores a evitarem a lavagem desnecessária das roupas e o consequente desperdício de água.

Na mesma pesquisa, 28% dos brasileiros afirmaram que têm interesse em produtos que reduzam o tempo de lavagem das roupas, um indicativo de que as marcas podem desenvolver fórmulas sejam eficazes na remoção de sujeiras e na desinfecção, sem necessidade de ciclos longos ou água quente, por exemplo.

Segundo a analista da Mintel, as fragrâncias em produtos para os cuidados das roupas são atributos valorizados e determinantes para a decisão de compra de um produto: “Para a compra de detergentes, este atributo é o segundo mais importante, e para a compra de amaciantes, é o primeiro atributo, sendo que, neste caso, os consumidores dão preferência a produtos que ofereçam fragrância de longa duração”.

Amanda destaca ainda que, em razão da pandemia, os consumidores passaram a priorizar sua saúde mental/emocional e buscam por formas de aliviar a tensão e o estresse resultantes do cenário de incertezas gerado pela pandemia. “A demanda por fragrâncias inspiradas na aromaterapia pode sofrer aumento em curto e médio prazo, e 45% dos consumidores demonstraram interesse por produtos com aromas relaxantes em produtos de cuidados com as roupas”.

De modo geral, a limpeza, que sempre foi considerada importante para os consumidores, tornou-se parte da estratégia de sobrevivência dos consumidores durante a pandemia. “Os possíveis impactos da pandemia na economia e na situação financeira dos brasileiros elevará a busca por soluções mais acessíveis, mas ainda assim que entreguem a performance desejada”, completa.

Conservantes em saneantes: abertas consultas públicas

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Participe da elaboração das normas sobre conservantes permitidos na formulação de produtos saneantes e exerça sua cidadania!

Está aberto o prazo para envio de contribuições a duas consultas públicas (CPs) sobre conservantes permitidos na formulação de produtos saneantes. A CP 895/2020 trata da minuta de Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) a respeito dos requisitos técnicos para inclusão ou alteração de substâncias na lista de conservantes permitidos para a formulação de produtos saneantes. Já a CP 896/2020 se dedica à proposta de Instrução Normativa (IN) sobre a lista de substâncias conservantes e limites de uso permitidos.

Os interessados têm até o dia 26/10 para encaminhar comentários e sugestões. As CPs foram publicadas no Diário Oficial da União (D.O.U.) do dia 19/8. Em ambas foi estabelecido o prazo de 60 dias para participação social, a contar desta quarta-feira (26/8).

Como participar? 

Após a leitura e a avaliação dos textos, as sugestões poderão ser enviadas por meio do preenchimento de um formulário específico. As colaborações recebidas são consideradas públicas e estarão disponíveis no menu “resultado” do formulário eletrônico, inclusive durante o processo da consulta. Ao término do preenchimento do formulário, será disponibilizado o número de protocolo do registro, sendo dispensado o envio postal ou protocolo presencial de documentos em meio físico.

Aqueles que não têm acesso à internet também podem participar. Nesse caso, as sugestões devem ser enviadas por escrito para: Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Coordenação de Saneantes (Cosan/GHCOS), SIA, Trecho 5, Área Especial 57, Brasília-DF, CEP 71.205-050. Excepcionalmente, contribuições internacionais poderão ser encaminhadas em meio físico para o mesmo endereço, mas direcionadas especificamente à Assessoria de Assuntos Internacionais (Ainte).

Após o término da CP, a Agência vai analisar as contribuições e o resultado da consulta será disponibilizado no portal. A Anvisa poderá, se houver necessidade, articular-se com órgãos e entidades envolvidos com o assunto, bem como aqueles que tenham manifestado interesse no tema, para subsidiar posteriores discussões técnicas e a deliberação final da Diretoria Colegiada.

Entenda

A Anvisa verificou, a partir de diversas solicitações do setor regulado, a necessidade de estabelecer requisitos técnicos e procedimento único para formalização de pedidos de inserções e alterações de substâncias na lista de conservantes permitidos em produtos saneantes. A norma atual, ou seja, a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 85/2008, não dispõe sobre esses requisitos técnicos. Além disso, a RDC 30/2011 apresenta somente 35 substâncias químicas de ação conservante, suas concentrações máximas permitidas e restrições de uso na formulação de saneantes.

As consultas públicas visam submeter ao setor regulado e à sociedade em geral os critérios técnicos que irão nortear a elegibilidade de substâncias conservantes para saneantes, o procedimento administrativo para atualização periódica da lista de conservantes e a lista em si.

A RDC incluirá, por exemplo, a vedação em utilizar substâncias carcinogênicas, mutagênicas ou teratogênicas (qualquer substância que estando presente no embrião ou no feto produza alteração na estrutura ou função da descendência) em mamíferos e requisitos documentais, como estudos microbiológicos, para pedidos de alteração da lista.

A proposta da IN, por sua vez, é editar uma lista positiva de substâncias ao invés da convalidação do que é submetido individualmente à Anvisa. Com isso, a ideia é facilitar o acesso à informação sobre o que é permitido e orientar a escolha do conservante – ou sistema de conservantes – mais adequado à formulação do produto.

É importante frisar que saneante é o nome que se dá aos produtos utilizados na limpeza e na conservação de ambientes, tais como detergentes líquidos e em pó, água sanitária, cera e desinfetantes, por exemplo. Para eles serem comercializados, a Anvisa exige que as empresas desenvolvam produtos saneantes seguros e eficazes e que tenham rigoroso controle da qualidade.

Spray Revitalizador de roupas para remoção de amassado e mau odor

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Esta formulação foi desenvolvida para a aplicação em spray no tecido, promovendo a remoção do amassado/rugas e a neutralização do mau odor

A tecnologia de Coltide HSi remove de maneira eficiente o amassado/rugas e o Zinador 22L permite a neutralização de odores indesejados.

Método

Adicione os ingredientes na ordem listada com agitação contínua, garantindo que cada ingrediente seja disperso completamente antes da adição do próximo. Ajuste o pH com ácido cítrico para pH 5 – 6.

Informação Adicional

Uso: aplique no tecido e aguarde secar.

Para mais informações escreva para homecare@croda.com ou acesse.

 

 

Máxima proteção: eficácia e segurança!

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Nano Protect Kit é a solução completa para biossegurança do seu ambiente!

São quatro produtos com diferentes indicações que cobrem as mais variadas necessidades para proteção contra riscos biológicos. Toda a linha possui ação virucida e bactericida comprovadas por ensaios em Laboratório de Virologia, atestando a qualidade dos produtos.

Cada Nano Protect Kit acompanha um Certificado Virucida com validade de 1 mês. Este documento certifica que o estabelecimento adquiriu produtos com comprovação científica no combate a vírus e bactérias.

Os dados presentes no certificado são baseados nos resultados obtidos de ensaios microbiológicos realizados na Universidade Federal de Santa Catarina.

Este é o compromisso Nano Protect em oferecer produtos de qualidade com garantia de eficácia!

Ecos Lança Detergente Sem Líquido

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O detergente para a roupa sem líquido EcosNext é a mais recente inovação em lavanderia da Ecos

Formulado com enzimas anti-manchas, EcosNext é um poderoso detergente feito com ingredientes limpos e seguros.

Defendendo o valor central da marca para promover mudanças sociais e ambientais positivas, a Ecos cria produtos de limpeza mais seguros para as pessoas e para o planeta. Dermatologista testado hipoalergênico, pH balanceado e suave para a pele, cada quadrado é 100% solúvel – sem desperdício, sem bagunça, embalagem 100% reciclável e fácil de usar.

“O detergente para a roupa sem líquido EcosNext prova que conveniência e funcionalidade podem andar de mãos dadas com a defesa de práticas saudáveis ​​e ambientalmente corretas”, diz a marca.

 

 

 

 

 

Fonte: Happi 19.08.2020

OMO Lavanderia incorpora Autax e amplia rede

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As lavanderias compartilhadas têm ganhado cada vez mais destaque dentro do cenário atual, em que as áreas de serviço têm perdido espaço dentro dos apartamentos

Seguindo essa tendência, OMO, por meio do projeto de OMO Lavanderia Compartilhada, praticamente dobra seu tamanho ao adquirir as operações da empresa Autax, importante player do mercado de lavanderias compartilhadas e aluguel de maquinários.

Desde 2019, a marca está no segmento por meio de OMO Lavanderia Compartilhada, que consiste na implantação de lavanderias com serviços de lavagem e secagem de roupas em uma área comum aos moradores dos prédios e rede hoteleira, agora passa de 147 unidades instaladas para 266.

Segundo dados da Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias), mais da metade dos empresários entrevistados em recente pesquisa da entidade, preveem que vão manter cerca de 60% dos lançamentos de médio e alto padrão estimados para 2020. Já no Minha Casa Minha Vida, onde o projeto também já chegou, o número chega a cerca de 80% de manutenção de novos condomínios. Esses dados já são bastante significativos principalmente em grandes cidades, cada vez mais verticalizadas.

“OMO está há mais de 60 anos nos lares brasileiros, e por isso estabelecemos uma relação de confiança com o consumidor. Estamos vivendo um momento em que as pessoas têm se preocupado cada vez mais com a higiene e buscado soluções que facilitem nessa rotina. Essa observação constante nos apontou uma necessidade de expandirmos o negócio das lavanderias em condomínios, que facilitam cada vez mais a rotina dos moradores com novos serviços. Uma grande vantagem é com relação à economia de produto que chega a 40%, pois são utilizados itens profissionais que entregam alta performance”, revela Eduardo Campanella, vice presidente de marketing de OMO.

 

 

 

 

 

Fonte: Newtrade 19.08.2020

Lava-louças ODD está de volta

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O lava-louças ODD retorna às prateleiras e à mídia, após 21 anos, em campanha assinada pela Agência3. A marca, que integrava o portfólio da Procter&Gamble, foi adquirida pela Limppano, responsável pelo relançamento do produto.

Com o conceito “Pra Sua Vida Rendd”, que brinca com a repetição de letras da marca, a campanha destaca o alto rendimento do produto. O objetivo da comunicação é mostrar que ODD rende tanto que faz a vida do consumidor render também. São quatro filmes, além de peças digitais e materiais de ponto de venda, com veiculação em TV Fechada e Aberta.

Para Cláudia Bandeira, gestora de marketing da Limppano, confiança e rendimento são valores que serão reconectados à marca neste relançamento. “O retorno de ODD à mídia, evidenciando seus valores, trará de volta os antigos consumidores e impactará novos”.

A marca ODD foi comprada pela Limppano da Procter & Gamble em janeiro do ano passado. A Limpanno se baseou em pesquisa apontando que, apesar de fora do mercado, o produto ainda tinha um recall de 58% junto ao público de todo o país, e de 68% se considerados os consumidores acima de 37 anos de idade.

 

 

 

 

 

Fonte: Embalagem Marca 18.08.2020

Ypê lança a campanha institucional A VIDA PEDE

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Com o movimento #avidapede, que contará com diversos porta-vozes como embaixadores da ação, campanha terá peças na TV aberta e em canais online

A Ypê, empresa brasileira de produtos de limpeza e higiene, inicia uma nova campanha institucional motivada pelo novo agora. Além de criar uma forte conexão entre diferentes públicos, a proposta da Ypê é interagir com seus consumidores trazendo à tona os temas que contextualizam esse momento em que o mundo está passando e o que as pessoas agora buscam. Por isso, a Ypê criou o MOVIMENTO A VIDA PEDE, que segue o mote “O que a vida pede para você?”, que dará voz a influenciadores e consumidores da marca. Tudo isso usando uma única plataforma digital: #avidapede. A campanha foi criada pela AREA.G.

Em levantamento realizado pela Ypê sobre a rotina e as aspirações atuais, as pessoas estão em busca de saúde, qualidade de vida, bem-estar, higiene, propósito e consciência. “A prioridade no momento é cuidar da saúde e higiene, mas além disso está acontecendo uma revisão das crenças e valores na sociedade. Isso somado a uma redefinição sobre sustentabilidade também”, afirma Cesar Nicolau, diretor de marketing da Ypê.

O movimento #avidapede irá mostrar como cada uma das pessoas está vivendo o hoje, que apesar do mundo estar chamando de o novo normal, para a Ypê é o novo agora, já que se trata de um cenário de novos hábitos, novas atitudes, novas formas de comportamento. Os conteúdos terão curadoria da marca, que terá o papel de incentivar a discussão sobre esse novo agora, bem como auxiliar os consumidores nesse momento tão único, reforçando a importância do uso correto dos seus produtos em seus lares no ponto de vista de cuidado, rendimento e sustentabilidade.

No dia 15/08, último sábado, iniciou-se a campanha e o quadro A Vida Pede Ypê no programa É de Casa, que tem como apresentadores André Marques, Patrícia Poeta, Ana Furtado e Cissa Guimarães. No lançamento, foi feito um convite para as pessoas participarem do movimento, que terá Manoel Soares, fundador da Central Única das Favelas (CUFA) e repórter da Globo como embaixador. A campanha ainda conta com a participação especial da apresentadora Ana Maria Braga.

Para participar, as pessoas gravam um vídeo respondendo à pergunta ‘nesse novo agora, o que a vida pede para você”, compartilha em suas redes sociais com a tag #avidapede e @oficialype. Após uma curadoria, o vídeo ficará disponível no site avidapedeype.com.br para visualização do público em geral e, além disso, ainda pode aparecer nas redes sociais da Ypê e no Programa É de Casa. Durante os dois meses da campanha, que se encerra em outubro, Manoel Soares vai mostrar e comentar no matinal É de Casa alguns dos vídeos compartilhados pelo público.

Essa campanha está em sintonia com os valores da Ypê. Ao longo dos 70 anos de atuação, a serem completados neste ano, a companhia sempre priorizou o cuidado, o rendimento, a sustentabilidade e responsabilidade social, fatores primordiais para o desenvolvimento da empresa e de seus produtos.

A campanha terá veiculação nacional, merchandising no É de Casa, ações nas redes sociais da Ypê, além de contínua interação com o público no site.

Esfrebom expande linha organic

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EsfreBom Organic, limpador multiuso à base de álcool orgânico da Bettanin, ganha nova versão, agora com 2 litros

O produto já estava disponível em embalagem de 500 miliitros, no formato de squeeze. EsfreBom Multiuso Organic 2 litros possui embalagem no formato galão, possibilitando maior economia quando a limpeza é focada em grandes ambientes.

Ambas as versões possuem fragrância citrus e são produzidas à base de álcool orgânico. A embalagem tem detalhes em verde para remeter à sustentabilidade.

 

 

 

 

 

Fonte: Embalagem Marca 17.08.2020

Dona do álcool Zulu vai acelerar plano de expansão

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Sob novo comando, grupo estima faturar R$ 850 milhões este ano. Em 2019 foram R$ 500 milhões

O grupo MPR dono das marcas de álcool Coperalcool, Zulu e Zumbi, tem um novo comando e uma nova estratégia. José Vicente Marino, executivo que ajudou a vender a Avon para a Natura, assumiu nesta semana a presidência do grupo, que faturou R$ 500 milhões em 2019 e neste ano deve chegar a R$ 850 milhões.

O foco de Marino é acelerar esse crescimento. “Estamos estudando alguns caminhos: aquisições, IPO (oferta inicial de ações na bolsa), venda de uma fatia para um sócio estratégico ou continuarmos sozinhos”, disse o executivo ao Valor. O valor a ser investido na expansão depende do caminho escolhido.

Marino tem experiência em administrar fabricantes de bens de consumo final. Comandou as operações brasileiras da Avon, da Flora, da Johnson & Johnson, e também trabalhou na Natura como executivo-chefe de operações. Na MPR já atuava como membro do conselho de administração há mais de um ano. Sobre a possibilidade de ir à bolsa, Marino diz que já estão sendo feitas conversas com bancos que, mais adiante, poderiam organizar a operação.

O grupo MPR tem como acionistas a família Ferreira Soares, com 45% do capital, e o fundo de private equity Alothon, com 55%. O fundo controla o negócio desde o fim de 2015. “Mas não há pressa para a saída do fundo. Ele pode sair em até 12 anos”, disse Marino.

As vendas têm crescido de maneira expressiva devido à pandemia, que já dura sete meses no país e exige mais limpeza em casas, locais públicos e empresas. ”Geramos muito caixa neste ano”, disse, acrescentando que “a margem Ebtida também é alta, acima de 20%.”

Marino pretende ampliar o portfólio, com foco em produtos para o consumidor final. O varejo absorve 70% das vendas do grupo. Os 30% restantes são clientes corporativos como fabricantes de cosméticos, por exemplo.

O leque atual de produtos tem 150 itens – no início do ano eram 120 – e deve crescer mais nos próximos meses. A marca-mãe será a Coperalcool, dirigida às classes A e B. Zulu, marca de presença forte em São Paulo, e Zumbi têm preços mais populares.

Marino planeja centralizar o processo de produção no Estado de São Paulo, onde o grupo tem duas fábricas e uma destilaria. Há uma terceira fábrica no Paraná. A distribuição é feita por dois centros próprios, em São Paulo e Paraná. “Provavelmente, vamos para quatro, abrindo em Minas Gerais, para podermos ter acesso maior ao Centro-Oeste”, disse Marino. O grupo já é líder de mercado, acrescentou, com 50% das vendas de álcool no país. “Mas temos uma oportunidade de crescimento importante”.

Uma campanha de publicidade, que deve ir ao ar em um mês e meio, vai levar para pontos de venda, TV e internet a nova mensagem do grupo. Marino a resumiu: “O consumidor não precisa usar dois produtos para limpar a casa, um desinfetante feito com insumo petroquímico e depois o álcool para finalizar. Pode usar apenas álcool, que é vegetal, de origem sustentável”. O grupo compra álcool de usinas de cana de açúcar pertencentes a terceiros e faz a destilação em uma unidade própria, em Cordeirópolis (SP).

O grupo deverá manter os negócios divididos em três companhias – Companhia Nacional de Álcool (CNA), Álcool Ferreira (voltada ao mercado corporativo) e a Álcool da Ilha (comprada em 2017). Esta aquisição foi feita com o caixa da companhia. O grupo emprega 520 pessoas.

 

 

 

 

 

Fonte: Valor Econômico 07.08.2020 

Pesquisa mostra que detergentes verdes podem economizar 50 mil toneladas de químicos anualmente

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Um estudo conduzido pela Novozymes retrata os cenários positivos para as indústrias, meio ambiente e consumidores quando a opção é produzir, desenvolver e disponibilizar para o mercado detergentes mais verdes, com a ajuda das enzimas.

O apelo por detergentes biológicos para roupas é global e cresce a cada dia. A pesquisa desenvolvida pela empresa foi concluída no último mês de junho, com o objetivo de demonstrar como a substituição de surfactantes por enzimas, em um detergente, é melhor para o meio ambiente, para a economia e para a limpeza de manchas em tecidos.

O cenário escolhido para o desenvolvimento do estudo “Permitindo detergentes mais verdes com enzimas – melhor para a limpeza, o planeja e os negócios” foi a América Latina, que vem utilizando com sucesso tecnologias enzimáticas das mais avançadas da atualidade.

Atualmente, muitos detergentes ainda utilizam agentes ativos em superfícies, ou seja, surfactantes, como um aditivo voltado à missão de retirar manchas. Esses componentes químicos podem ser substituídos, com muito sucesso, pelas enzimas, que são agentes catalizadores naturais e biológicos que têm a mesma missão (e muitas outras possíveis) e são mais benéficos para o meio ambiente.

Detalhes do estudo

No estudo científico realizado, foram separados 4 tipos de detergentes de roupas: o detergente A (produto convencional com enzima única); detergente B (mesmo que o A, exceto que o teor de surfactante está reduzido em 30%); detergente C (mesmo que o B, exceto que o uso enzimático é estendido para cinco enzimas diferentes); e o detergente D (mesmo que o C, exceto que o teor de surfactante está menor [45% de A] é que se acrescenta uma mistura forte de cinco enzimas).

Foram realizadas 12 lavagens para demonstrar o efeito da substituição do surfactante na remoção de manchas. Elas foram realizadas em escala completa, em lavadoras automáticas de carga máxima, com três repetições: 25ºC, 15 minutos de lavagem principal, 27 minutos de saturação, 41L de volume da lavagem, 2 enxágues, 2kg de lastro, 5,6º dH de dureza da água; além disso, utilizando 82g de detergente por lavagem. Ou seja: as condições de lavagem que lembram os hábitos de higienização de roupas em muitos lares da América Latina.

Usou-se um conjunto abrangente de manchas para cobrir uma ampla faixa de desempenho de lavagem, pois as enzimas e os surfactantes atuam de forma diferente nos diversos tipos de manchas. O conjunto foi composto por 36 manchas e objetivou contemplar as manchas mais comumente conhecidas pelos consumidores da América Latina.

Todas as amostras usadas nos experimentos de lavagem foram secadas ao ar livre, durante à noite, após a lavagem. Mediu-se a remissão das amostras secas em 460nm, utilizando-se um refletômetro Datacolor.

O resultado do estudo foi positivo para demonstrar a melhora na remoção média de manchas ricas em proteínas, em amido, em manano, bem como nas mistas, pois as enzimas específicas atuam nessas manchas de modo bastante eficaz.

Globalmente e na maioria das manchas, foi observado uma melhora do desempenho de lavagem com o detergente rico em enzimas, com 30% menos surfactante. Mesmo com uma redução de 45% de surfactante, o detergente superou o desempenho em todos os grupos de manchas, exceto no caso do grupo de manchas por lipídeos.

Benefícios econômicos na ampliação do uso de enzimas

O estudo também demonstra a economia obtida a partir da redução do uso de surfactantes nos detergentes e que essa redução pode ser reinvestida, com sucesso, na adição de enzimas ao detergente. Um exemplo apresentado na pesquisa é que, no caso de redução de 30% de surfactantes, os pesquisadores foram capazes de adicionar cinco enzimas diferentes (protease, amilase, lipase, mananase e celulase) em comparação com apenas uma enzima que estava presente no detergente convencional utilizado no estudo, e ainda atingiram uma economia de 20% no custo global da formulação.

A pesquisa mostra que quando se substituem surfactantes por enzimas pode-se reduzir a massa de ingredientes ativos do detergente, pois as enzimas são bastante eficazes, devido à sua natureza de catalisadora. Um dos detalhes do estudo demonstra que a quantidade de enzimas usadas é nove vezes mais baixa que o surfactante economizado quando se reduz o nível de surfactante em 30%. Isso significa que se pode economizar uma quantidade considerável de ingredientes em cada lavagem caso seja adotado um sistema enzimático de alta intensidade. Isso poderia beneficiar muitos formuladores de detergentes em termos de compactação de seus produtos para possibilitar a distribuição em linha e economizar custos em embalagens, transporte e armazenamento.

Detergentes mais verdes: anseio ambiental global

Entre os desafios – e anseios – globais da atualidade está a produção e disponibilização de detergentes mais verdes, ou seja: que sejam mais econômicos, eficientes e causem menor impacto ambiental, seja ele hídrico ou climático. Esse desafio global é o que impulsiona a Novozymes em suas pesquisas e desenvolvimento. No segmento de detergentes não é diferente, já que esses produtos são usados por bilhões de pessoas diariamente, e grandes quantidades de ingredientes de detergentes são produzidas, transportadas e armazenadas por toda cadeia produtiva todos os anos.

Atualmente, o número total de lavagens de roupas, em lares particulares na América Latina, é estimado em aproximadamente 25 bilhões. “Se, digamos, 50% de todas as lavagens de roupas na América Latina forem realizadas utilizando detergentes ricos em enzimas, com 30% menos de surfactantes, isso levaria a uma economia de 50.000 toneladas de produtos químicos anualmente para o planeta. Fato que corresponde à carga de aproximadamente 2 mil caminhões”, explica a gerente de sustentabilidade da Novozymes, Angela Fey.

Tem-se estimado, também, que poderão ser economizados nove gramas de CO2 em cada lavagem se enzimas substituírem 30% dos surfactantes. “Nove gramas de CO2 pode não parecer muito, mas isso poderá se somar a um impacto positivo substancial no clima caso formuladores adotem o conceito e muitas pessoas comecem a lavar roupas com detergente rico em enzimas, ao invés de detergentes que lembram os produtos convencionais utilizados no experimento”, comenta. E, como exemplo, os lares latino-americanos poderão economizar 110.000 toneladas de CO2 anualmente caso usem detergentes ricos em enzimas em 50% das lavagens de roupas ao invés de detergentes convencionais. “Isso corresponde às emissões anuais de CO2 de aproximadamente 45.000 carros”, diz.

O estudo revela uma estimativa, também, de diminuição de impacto no setor hídrico, um dos problemas climáticos mais preocupantes da atualidade. O experimento estima que se poderá economizar uma toxicidade aquática correspondente a 5,2m² de água de diluição por lavagem caso as enzimas substituam os surfactantes. “Com aproximadamente 25 bilhões de lavagens de roupas, anualmente, em lares da América Latina, isso se soma a economias totais de 65 bilhões de m³ de água de diluição anualmente, caso 50% das lavagens de roupas tenham usado um detergente com mais enzimas e menos surfactantes. Isso corresponde a um cubo de água limpa de quase 4km em cada lado”, destaca.

 

 

 

 

 

Fonte: Bonde 04.08.2020

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