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Marca EsfreBom reforça portfólio de Wipes

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A Bettanin, fabricante de utensílios de limpeza doméstica, amplia o portfólio da marca EsfreBom, que passa a contar com o “Wipes Desinfetante”

O produto possui fórmula antibacteriana e é voltado à limpeza de superfícies da casa, como materiais de inox, fórmicas ou cerâmicas, afirma a empresa. A novidade já está sendo comercializada em duas embalagens: tubo e flow pack.

Os panos umedecidos com desinfetante têm caixas expositoras com 14 unidades dos tubos e 24 das versões flow pack. A linha de Wipes já possui 14 SKUs, com opções para limpeza de vidros, banheiro, cozinha, entre outros.

 

 

 

 

 

Fonte: Gironews 11.08.2020

Aprovadas CPs sobre conservantes em produtos saneantes

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Consultas públicas vão possibilitar a participação do setor regulado e da sociedade na elaboração de normas sobre conservantes permitidos na formulação de saneantes

A Diretoria Colegiada da Anvisa (Dicol) aprovou, por unanimidade, a abertura de consultas públicas (CPs) para criação de normas a respeito de conservantes permitidos na formulação de produtos saneantes. A votação ocorreu durante a 14ª Reunião Ordinária Pública da Dicol de 2020, realizada nesta terça-feira (11/8).

Com a decisão dos diretores, em breve duas consultas públicas vão começar a receber sugestões do setor regulado e da sociedade em geral. Uma das consultas vai tratar da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) que deverá dispor sobre os requisitos técnicos para inclusão ou alteração de substâncias na lista de conservantes permitidos para a formulação de produtos saneantes. A outra terá como foco uma Instrução Normativa (IN) para definição da lista de substâncias conservantes permitidas.

Entenda

A partir de diversas solicitações do setor regulado, a Anvisa verificou a necessidade de estabelecer requisitos técnicos e procedimento único para formalização de pedidos de inserções e alterações de substâncias na lista de conservantes permitidos em produtos saneantes. A norma atual, ou seja, a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 85/2008, não dispõe sobre esses requisitos. Além disso, a RDC 30/2011 apresenta somente 35 substâncias químicas de ação conservante, suas concentrações máximas permitidas e restrições de uso na formulação de saneantes.

As propostas de consultas públicas visam submeter ao público os critérios técnicos que irão nortear a elegibilidade de substâncias conservantes para saneantes, o procedimento administrativo para atualização periódica da lista de conservantes e a lista em si.

A RDC incluirá, por exemplo, a vedação em utilizar substâncias carcinogênicas, mutagênicas ou teratogênicas (qualquer substância que, estando presente no embrião ou no feto, produza alteração na estrutura ou função da descendência) em mamíferos e requisitos documentais, como estudos microbiológicos, para pedidos de alteração da lista.

É importante observar que o segmento de saneantes tem um perfil industrial heterogêneo, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Higiene, Limpeza e Saneantes de Uso Doméstico e de Uso Profissional (Abipla). Para se ter uma ideia, o setor industrial é composto por cerca de 2.515 empresas. Dessas, 17 são de grande porte; 80 de médio porte; 308 pequenas empresas e 2.110 microempresas. Outro ponto que torna a questão ainda mais complexa é o fato de que os dados técnicos divulgados por agências internacionais não são de fácil acesso.

Portanto, considerando a possível assimetria de informações (quase 84% do setor é formado por microempresas que talvez não tenham estrutura que forneça suporte regulatório), a Anvisa propõe a edição de uma lista positiva de substâncias em detrimento à mera convalidação do que for submetido individualmente à Agência. Trata-se de uma tentativa de facilitar o acesso à informação a respeito do que é permitido para esse setor produtivo e de orientar a escolha do conservante ou do sistema de conservantes mais adequado à formulação do produto.

NT sobre uso da radiação UV no combate à Covid-19

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Não há evidências de que o uso de tecnologias baseadas em exposição à radiação ultravioleta para desinfecção de ambientes públicos e hospitalares seja eficaz contra o novo coronavírus.

A Anvisa publicou, na último quarta-feira (5/8), a Nota Técnica (NT) 64/2020, com orientações sobre o uso de luz ultravioleta (UV) para desinfecção de ambientes públicos e hospitalares. De acordo com a nota, não há evidências científicas de que o uso de tecnologias baseadas em exposição a esse tipo de radiação para desinfecção de ambientes públicos e hospitalares seja eficaz no combate ao novo coronavírus (Sars-CoV-2), responsável pela Covid-19.

Além disso, a NT conclui que só foram encontradas evidências de eficácia do uso de tecnologias baseadas em UV para desinfecção em condições conformacionais muito específicas e controladas quanto à área irradiada, ângulo de exposição, intensidade e dose de radiação, sobre superfícies lisas e limpas. Por isso, diante da ausência de comprovação da eficácia da técnica para ambientes reais, a Anvisa não recomenda o uso de equipamentos com tecnologias baseadas em UV para desinfecção de ambientes públicos e hospitalares como única alternativa.

Risco para a saúde  

Segundo a Agência, também não é recomendado o uso de equipamentos de UV para desinfetar as mãos ou outras zonas da pele, pelos potenciais efeitos adversos conhecidos.

De acordo com a NT, a radiação UV pode causar efeitos agudos dérmicos e oculares, além de efeitos crônicos, afetando o DNA de tecidos biológicos com potencial de carcinogênese (processo de formação do câncer). Assim, o uso de equipamentos com tecnologias baseadas em UV para desinfecção de ambientes públicos e hospitalares pode ser prejudicial aos seres humanos, caso estes permaneçam no ambiente durante o procedimento.

Registro 

A Anvisa esclarece que somente os dispositivos emissores de luz UV destinados à desinfecção de produtos para a saúde são enquadrados como produtos para a saúde na classe de risco e devem ser registrados na Anvisa. Os equipamentos de UV com alegação de ação desinfetante em ambientes públicos e de superfícies em geral precisam comprovar a eficácia do procedimento na forma preconizada junto à Anvisa, no âmbito da área técnica responsável pelo registro de saneantes.

Urca lança Álcool Líquido 70° INPM

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Marca está ampliando a linha de alcoóis a fim de oferecer mais vantagens e facilidades para a higiene e assepsia de superfícies

A Urca marca da Gtex Brasil, empresa que há 47 anos vem inovando no mercado de higiene e limpeza – anuncia o lançamento do Álcool Líquido 70° INPM Urca.  O produto chega ao varejo para ser mais um aliado na desinfecção diária nas casas dos consumidores, promovendo assespsia e cuidados, e soma-se aos outros produtos da marca, além da versão do álcool em gel 70º INPM, lançada no primeiro semestre.

O Álcool Líquido 70° INPM Urca vem apresentado num frasco de 500ml e pode ser utilizado com qualquer borrifador – basta acoplar um que já tenha em casa – para facilitar a aplicação e evitar o desperdício. Sua ação é de alta eficiência na higienização em geral, e pode ser utilizado para a limpeza de materiais recebidos em serviços de delivery, por exemplo, ou ainda nas solas de sapatos ao chegar da rua, nas sacolas de mercado, nos ítens das compras, em objetos diversos.

Com produção nas plantas da Gtex Brasil em Guarulhos, Recife e Cuiabá, o produto será comercializado em todo o varejo brasileiro, tanto em grandes check-outs como em pequenos comércios. Os fracos chegam ao consumidor ainda no mês de agosto para serem mais um aliado no combate à pandemia de COVID-19.

“Antecipamos o lançamento da versão em gel para o primeiro semestre e, devido às necessidades da nossa população em vista da pandemia, trouxemos a tempo mais uma opção para o auxílio da higienização diária nos lares dos nossos consumidores”, explica Marcos Santana, Gerente de Marketing da Gtex Brasil.

Para saber mais sobre a linha Urca, acesse. O Serviço de Atendimento ao Consumidor funciona  de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, e pode ser contatado por e-mail e pelo telefone 0800 727 2297.

Varejo aposta em cabines para higienização de compras

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Lavar as compras de supermercado, deixá-las ao sol ou em quarentena numa área isolada da casa torna-se rotina para muitos consumidores, em meio à pandemia do coronavírus

Para complementar essa prática, redes de supermercado e shopping centers têm instalado cabines de luz ultravioleta, que prometem desinfetar os produtos do carrinho de compras de uma vez, em alguns segundos.

Os varejistas alertam, porém, que a higienização por ultravioleta é apenas um item adicional a outras medidas de higiene e segurança que devem ser adotadas pelos consumidores.

A nova tecnologia foi implantada em junho pelo Carrefour em fase piloto na unidade da empresa em Osasco (SP), nas últimas duas semanas, ela foi expandida para os 103 hipermercados e 41 unidades de bairro da empresa, segundo a grupo.

O Grupo Big – antigo Walmart Brasil, dono de bandeiras como Big, Bompreço Sam’s Club – já instalou o equipamento em quatro de suas lojas e pretende levá-la a 50 delas até o fim de setembro.

Entre os shopping centers, o Mercado SP, na Zona Sul de São Paulo, também incorporou uma cabine de luz ultravioleta medidas de segurança adotadas para atrair novamente os consumidores, ainda recebíveis de voltar às compras em ambientes fechados.

Nas três empresas, o uso da cabine pelos consumidores gratuitos. Segundo Jérôme Mairet, diretor de riscos do Carrefour Brasil, de 12% a 15% dos clientes utilizavam o equipamento na fase de testes – uma empresa ainda não dados sobre o uso das cabines em nível nacional, já que a expansão o ainda é recente.

No Grupo Big, as cabines foram adotadas em projeto piloto em junho, nas lojas da bandeira Big no Pacaembu, Tamboré e Washington Luiz, em São Paulo. Em julho, a novidade chegou ao Big Bompreço Iguatemi, em Salvador, e a expectativa de atingir 50 das 401 unidades da empresa no fim de setembro. A cabine comporta um carrinho por vez, com 50 itens, e o processo de desinfecção leva 90 segundos.

O Shopping SP Market instalou sua cabine em junho, num investimento de R$ 20 mil. Segundo Sylvio Carvalho, diretor da empresa, por volta de 40 a 50 pessoas usam o equipamento por dia.

“O uso ainda é baixo por uma questão de desconhecimento”, conta Carvalho. “Mas estão tendo bastante uso pelos próprios lojistas, que desinfetam produtos que tenham sido tocados ou usados ​​por clientes.”

Segundo o executivo, o investimento na máquina é pequeno, no montante de cerca de R$ 1 milhão destinado a compras medidas de adequação à pandemia, que inclui uma alteração do ar condicionado, a troca de todas as torneiras comuns por eletrônicas, além do protocolo padrão definido pela Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce).

Mesmo com todas as medidas de segurança, o movimento no SP Market ainda está em cerca de 40% do que era antes da pandemia, diz o diretor. Mas, na sua visão, isso se deve em grande medida atual restrição de horário, das 16h às 22h, que faz com que o shopping conte com os consumidores da hora do almoço.

 

 

 

 

 

Fonte: Mercado & Consumo 10.08.2020

Novos equipamentos e tecnologias higienizam ambientes contra Covid-19

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Equipamentos com luz ultravioleta, fumaça antibacterianas e medidores de temperatura self-service facilitam a higienização de empresas e ambientes amplos no combate ao coronavírus

A empresa brasileira MedCheck apresenta inovadores equipamentos voltados para empresários e empresas que estão investindo em medidas de prevenção ao contágio pelo novo coronavírus (Covid-19), garantindo a segurança sanitária de seus funcionários, colaboradores e do seu público.

O médico Danilo Dias, um dos diretores da MedCheck, trouxe ao Brasil novos modelos que equipamentos de desinfecção de ambientes, que segundo ele, vão “facilitar a vida de empresários, consumidores. Economizar tempo, produtos de limpeza e equipe”.

Entre os investimentos em tecnologia estão aparelhos capazes de higienizar objetos e espaços com luz ultravioleta ou nanotecnologia ultrassônica.

Pistola, fogger e cabine

O Fogger e a Pistola são equipamentos que utilizam a nanotecnologia ultrassônica. Eles transformam líquidos em uma névoa de nanopartículas, uma fumacinha. “Diferente do spray que tem partícula mais pesada e cai mais rápido, a atomização é mais leve, é nanotecnologia, a fumaça fica mais tempo no ambiente e é capaz de penetrar em todos os detalhes de um equipamento, por exemplo”, explica João Zangrandi, sócio da MedCheck.

A pistola é indicada para higienização de academias, em que a cada máquina deve ser limpa a cada uso e parquinhos infantis. A pistola é capaz de fazer o produto entrar nos detalhes dos equipamentos, promovendo uma desinfecção em 360 graus. Portátil também é solução para descontaminar mesas de restaurantes e provadores em lojas de roupas.

O Fogger, que é um dispositivo fixo no ambiente, a fumaça que ele libera é de forma mais densa, sendo capaz de eliminar os vírus de uma área de 200 m2, em cinco minutos. “É ideal para uma sala de spinning ou mesmo para quarto de hotel. Na saída de hóspede, o fogger é capaz de desinfectar a cortina, a maçaneta, o ar-condicionado, do chão ao teto. O funcionário liga o aparelho e sai”, explica Zangrandi.

Os dois equipamentos podem transformar em fumaça qualquer um dos cinco produtos regularizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária como saneantes eficazes em prevenir infecções pelo novocoronavírus. Entre eles estãoo álcool gel (produzidosà base de etanol, na forma gel eemconcentraçãode70%), além dehipoclorito de sódio, ácido peracético, quaternários de amônia e fenólicos.

Esterilizador de escada rolante

Considerada um dos cinco itens mais contaminados de locais com fluxo constante de pessoas, as escadas rolantes exigem limpeza regular para evitar contágio de vírus. Estudos mostram que vestígios de muco, sangue, coliformes fecais, vírus, bactérias e fungos são encontrados em quantidades importantes nos corrimãos de escadas rolantes. Por isso, uma das principais apostas da MedCheck é um equipamento facilmente instalado nos dois lados do corrimão da escada rolante, o UV Clear. A limpeza do corrimão é feita através da luz ultravioleta.

“A luz age no código genético dos microrganismos e mata 99,9% de vírus, germes, fungos e bactérias. Além disso, a luz ultravioleta não danifica a borracha e garante que a todo segundo ela seja desinfeccionada. O equipamento tem manutenção baixa, é preciso trocar a luz em apenas três anos e a energia é gerada pelo próprio movimento da escada”, conta Danilo. A higienização eficiente do corrimão das escadas rolantes impede a proliferação não só do coronavírus, mas também de bactérias intestinais, respiratórias e micoses.

“Sem esse equipamento, o protocolo da vigilância sanitária exige que um funcionário limpe o corrimão de três em três horas, usando produtos que danificam a borracha”, esclarece o médico.

Totem + Dispensar de álcool automático

Um totem de álcool gel capaz também de medir a temperatura das pessoas. De forma automática e self-service, sem a necessidade de um funcionário apontando um termômetro para a pessoa, o totem mede a temperatura humana por aproximação e emite um sinal sonoro caso a pessoa esteja febril. Ideal para entrada de lojas, shoppings, repartições públicas, supermercado, agiliza o fluxo e evita ter um colaborador com essa função de medição.

“A pessoa com termômetro pode ser substituída de forma rápida. A Covid-19 trouxe duas sequelas jurídicas graves em relação às leis trabalhistas. A primeira que a Covid-19 pode ser classificada como doença de trabalho, se o funcionário alegar ter sido contaminado no ambiente de trabalho. A segunda é o desvio de função, quando um recepcionista ou segurança está sendo escalado para medir temperatura das pessoas”, explica o médico. O totem é a otimização desse processo, além de dispensar álcool gel de forma automática.

Cabine de desinfecção 

Também com nanotecnologia, a cabine para desinfecção é ideal para a entrada de ambientes, eventos, escolas, embarques. “Cabine é uma grande novidade, bastante tecnológica e diferente das comercializadas até hoje, que são abertas e usam spray. Esse novo modelo, tem reconhecimento facial e de temperatura, dispenser de álcool gel automático, e desinfecção pelo mesmo mecanismo de higienização de nanotecnologia. Objetivo é que as pessoas entrem no ambiente mais limpo e seja monitorada a temperatura”, conta Danilo. A pessoa passa por uma névoa que desinfecta a roupa e a superfície da pele, sem se molhar.

 

 

 

 

 

Fonte: O Povo Online 06.08.2020

Ypê conquista o selo Great Place to Work

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No ano em que completa 70 anos, a Ypê tem mais um motivo para comemorar: a conquista do selo Great Place to Work (GPTW), que certifica as melhores empresas para trabalhar.

O selo foi obtido após avaliação feita pela filial brasileira da consultoria global Great Place to WorK.

A consultoria avalia as empresas por meio de pesquisas de satisfação que revelam a percepção dos funcionários em relação ao ambiente de trabalho, gestão, cuidado da empresa com as pessoas, benefícios, entre outros tópicos. “É um orgulho para a Ypê ter o reconhecimento pelas boas práticas em gestão de pessoas. É possível ter um ambiente sustentável de cooperação e sinergia, com foco no trabalho colaborativo e no compartilhamento de valores”, afirma Bruno Szarf, Vice-Presidente de Gente e Gestão da Ypê.

Em seus 70 anos de existência, a história da Ypê foi marcada por superação e crescimento, e seus colaboradores fazem parte de cada conquista. Desde a sua fundação até os dias atuais, a filosofia base da atuação da empresa é a do trabalho íntegro, com ações voltadas aos seus mais de 6 mil colaboradores para perpetuar os valores que ajudaram a construir a marca.

“O compromisso com nossos colaboradores e a liderança responsável são princípios éticos que norteiam a atuação da Ypê. Esses valores e a dedicação do nosso time são fundamentais para os bons resultados obtidos pela empresa no mercado ao longo desses 70 anos”, completa Bruno Szarf.

Para garantir o bem-estar e promover o desenvolvimento das pessoas, a Ypê realiza programas e implementa ações que proporcionam um ambiente seguro e saudável de trabalho, além de estimular o crescimento e o reconhecimento pelo trabalho colaborativo.

Isolados, consumidores experimentam novas marcas

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Pesquisa da Dunnhumby aponta que consumidores mudam por preço e  experiências novas

Parte da população brasileira está em isolamento social desde meados de março. Como reflexo disso, e da crise econômica causada pelo novo coronavírus, 44% dos brasileiros experimentaram novas marcas desde que o início da quarentena, segundo um estudo da Dunnhumby.

As principais causas para a mudança são voltadas à precificação dos produtos: 55% dos consumidores afirmam que mudaram por conta de uma promoção e 44% afirmam que buscou marcas mais baratas no período. Também com uma taxa de 44%, consumidores afirmam que trocaram de marca porque buscaram experimentar novos produtos; 34% afirmaram, inclusive, gostar de experimentar novas marcas e 22% afirmaram que só trocaram de marca após não encontrar o produto que procurava – a soma das perguntas não é 100% porque foi possível assinalar mais de uma opção.

“Caso a marca experimentada ofereça ao consumidor uma melhor equação de valor, ele não deve retornar a marca antiga. Ainda mais considerando que o cenário pós pandemia vem com uma recessão econômica”, afirma Flavia Villani, head da Dunnhumby Brasil.

A pesquisa ouviu mais de 1.100 brasileiros em todas as regiões do País por meio de um questionário online no dia 25 de junho. Segundo o estudo, 58% dos brasileiros ouvidos modificaram o seu comportamento de compra em até 12 categorias, seja aumentando o volume comprado, diminuindo ou, também, trocando a marca escolhida. A que mais sofreu alterações foi a de alimentos básicos, chegando a 28% das pessoas comprando novas marcas pela primeira vez.

Outro dado da pesquisa aponta para o crescente consumo “econômico extravagante”, onde consumidores economizam em uma categoria para, ao mesmo tempo, adotar marcas premium em outros. Com a pandemia, foi possível perceber esse cenário no aumento na compra de produtos mais caros em categorias como cervejas, chocolates e guloseimas.

“O comportamento econômico extravagante independe da classe social. Isso se deve aos interesses do consumidor e ao valor que dá as diferentes categorias”, explica Villani.

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Meio & Mensagem 04.08.2020

3M apresenta tapete e carpete que auxiliam na higienização dos ambientes

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As soluções buscam contribuir com a limpeza e proteção dos espaços comerciais e instituições

Para reforçar o seu compromisso com a saúde pública e auxiliar na proteção dos estabelecimentos que reabrem à população, seguindo os protocolos de segurança de seus estados e cidades, a 3M apresenta uma solução eficiente e necessária, que segue os novos protocolos para o controle de contaminação: o tapete sanitizante e o carpete da linha Nomad®, que têm por objetivo ajudar a elevar os níveis de segurança na higienização desses espaços.

Para que os ambientes comerciais e instituições estejam protegidos das contaminações, que muitas vezes são transmitidas nas ruas, a 3M sugere que, logo na entrada do estabelecimento, o consumidor coloque o tapete Nomad® Pedilúvio, que é feito sob medida, e na superfície deste tapete aplique uma solução química desinfetante, como por exemplo, o Desinfetante Peróxido Scotch-Brite™. Com tal aplicação, o tapete pedilúvio funciona como uma excelente barreira de retenção de contaminação de micro-organismos, retirando as sujeiras das solas dos sapatos das pessoas e evitando que impurezas entrem nos ambientes.

Finalizando o processo de higienização, a 3M aconselha que logo à frente do tapete pedilúvio esteja o carpete Nomad® Linha Aqua, que, disponível nos tamanhos P (0,60cmx0,90cm), M (0,90mx1,50m), G (1,20mx1,80m)) e em rolo (1,3mx20m), seca as solas dos sapatos e potencializa a limpeza, eliminando excessos de sujeira e promovendo mais segurança aos ambientes.

Indicados para as entradas de indústrias, escolas, hotéis, shoppings, farmácias, condomínios, supermercados, edifícios residenciais e comerciais, dentre outros espaços, o tapete Nomad® Pedilúvio e o carpete Aqua, além de fornecerem uma barreira contra a sujeira e a umidade, também permitem menores custos de limpeza e manutenção dos pisos, assegurando um ambiente higienizado e agradável por mais tempo. Eles estão disponíveis para compra pelo site e no Fale com a 3M (0800 013 23 33).

“Nesse momento em que a rotina de higienização dos ambientes passou a ter extrema importância, principalmente nos espaços onde há a frequente circulação de pessoas, as soluções 3M de limpeza e desinfecção reforçam o nosso compromisso em auxiliar os nossos consumidores no controle de contaminação de ambientes, contribuindo para uma reabertura segura de seus negócios”, afirma Julia Souza, Gerente Sênior de Floor Care, da 3M do Brasil.

Empresa brasileira cria equipamento que esteriliza o ar

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Produto foi desenvolvido pela KIIR, especializada em estruturas de alumínio. Esterilizador também pode ajudar no combate a outros vírus, além de bactérias e fungos

Uma empresa brasileira desenvolveu um equipamento capaz de esterilizar o ar e que pode auxiliar no combate ao coronavírus. A máquina capta o ar e eleva sua temperatura a 380ºC em uma câmara de esterilização. Em seguida, abaixa a temperatura e devolve o ar limpo ao ambiente.

Chamado SuperAr, o produto é desenvolvido pela KIIR, especializada em estruturas de alumínio e incubada na USP/IPEN-Cietec. A máquina nasceu do aprimoramento de outro equipamento, lançado há cerca de 20 anos pela empresa, voltado à eliminação de fungos e comercializado para bibliotecas e arquivos.
O responsável pela tecnologia é o engenheiro Gilberto Janólio. “Ele [Janólio] me contou que tinha uma ideia para um esterilizador de ar em alumínio. Eu falei que trabalhava com alumínio, e daí saiu uma faísca”, conta o fundador e CEO da KIIR, Amilcar Crosera. “Vendemos muito para biblioteca e arquivo, esse foi o nicho que a gente encontrou muitos anos atrás.”

A máquina atual foi testada no Laboratório de Virologia do Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), com laudo da professora titular do Instituto de Biologia da universidade, Dra. Clarice Weis Arns. Na testagem, foi utilizado um coronavírus do mesmo gênero e família do Sars-CoV-2, causador da Covid-19. O equipamento foi considerado eficaz, com resultado de inibição de 99,99% do vírus testado.

Dois modelos estão sendo lançados pela empresa: o M25, que pode ser usado em locais como escolas, academias e restaurantes; e o D30, direcionado aos consultórios odontológicos e locais de maior exposição. Como diferencial, o D30 possui um duto para ser posicionado próximo ao paciente.

Segundo Crosera, o nicho de clínicas odontológicas foi o escolhido para a primeira fase de lançamento, de experiência de mercado. Seis consultórios já estão com o equipamento instalado. “Estamos desde março nos adequando para oferecer equipamentos específicos para o coronavírus”, conta o empreendedor.
O aparelho, segundo a empresa, pode ficar ligado 24h por dia, não apresenta riscos à saúde e foi projetado para funcionar até 20 mil horas sem manutenção. A vazão é de 500L/min (30m³/h).

A quantidade de aparelhos indicada depende do ambiente e da situação. “Por exemplo, numa sala odontológica de até 20m², o D30 ou M25 atende muito bem”, afirma o empreendedor. O D-30 custa R$ 5.880 e o M-25 sai por R$ 5.620.

Como funciona

Segundo Clarice Weis Arns, a tecnologia usada pelo esterilizador pode ser comparada ao processo de pasteurização do leite. “Ao passar por essa alta temperatura, o vírus morre”, explica.
O CEO da KIIR lembra, contudo, que o uso do esterilizador não elimina a necessidade da utilização de máscaras, por exemplo. Trata-se de um trabalho conjunto. “É mais uma barreira para evitar a contaminação do coronavírus”, diz.

 

 

 

 

 

 

Fonte: Revista PEPN 29.07.2020

Como funciona aceleração e inovação em Hard Science?

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Por Adelino Nakano

Sempre que ouvimos ou lemos a palavra “inovação”, qual a primeira coisa que nos vêm em mente? A maioria das pessoas acredita que é algo relacionado a se ter um aplicativo novo no celular ou mesmo ter um aparelho eletrônico (device) que possa fazer algo diferente de como é feito hoje ou mesmo a automação de algum processo que antes era uma tarefa humana. Isso porque essa palavra está na moda e, de certa forma esse modismo tem a ver com o ciclo de inovação de Schumpeter.

Joseph Alois Schumpeter foi um economista e cientista político austríaco que nasceu no final do séc. XIX e viveu até a década de 50. Ele ficou conhecido por inúmeras contribuições como a teoria da inovação no desenvolvimento econômico e a concepção de ciclos de negócio. Ele explica dizendo que com o Tratado do Fluxo Circular (na qual o fluxo econômico é representando por um círculo passando de mão em mão), existe um processo de equilíbrio ou estado estacionário. O empreendedor (ou o inovador) interrompe esse processo trazendo distúrbio ao ciclo e causando desenvolvimento econômico, que associado a ciclos de desenvolvimento e mercado, pode ter a característica de onda.

Com sua análise dos grandes ciclos econômicos podemos dizer que um dos principais fatores que tem impulsionado a mudança no desenvolvimento tecnológico é a fonte de energia. Começamos com a força hidráulica no final do séc. 18, seguido de vapor, eletricidade, petróleo e a era digital que estamos vivendo. A dimensão de tempo de cada um desses ciclos tem diminuído de acordo com a evolução tecnológica. A primeira ‘era’ durou cerca de 50 anos e a era digital hoje deve ter um ciclo de cerca de 20 anos. Outra forma de perceber essa mudança na evolução do tempo basta verificar a lista da Forbes das 500 maiores empresas, na qual o tempo de vida médio na década de 60 era de 33 anos e nessa década está próximo de 14 anos. Além disso, mais da metade das empresas listadas em 2000 foram à falência dando espaço para novas empresas com base tecnológica.

Essas empresas possuem um ciclo de desenvolvimento de novos produtos muito acelerado permitindo o lançamento de novos celulares a cada ano e novas plataformas de veículos a cada 3 a 4 anos. Essas empresas conseguem ter essa velocidade por alguns motivos: possuem bom conhecimento técnico a respeito de seu produto; na sua maioria aplicam tecnologias existentes em seus produtos de forma inovadora; estão voltadas a evoluções de produtos ou serviços incrementais seguindo o desenvolvimento de tecnologias; investem em pesquisas de consumidor para tentar prever suas necessidades em prazos curtos (menos de 3 anos) e trabalham com aplicações que estão próximos de suas visões e previsões mais concretas (cerca de 5 anos).

No entanto, quando falamos de pesquisa de tecnologias envolvendo ciência básica (ou hard science) estamos considerando a investigação de novos materiais, moléculas medicamentosas de ação farmacêutica, ingredientes ativos de fonte biotecnológica para tratamento de pele, novas formas de geração e armazenamento de energia entre outros. Para vocês terem uma ideia, o desenvolvimento de um novo filtro solar (entenda como o ingrediente ativo que irá na fórmula do produto que protegerá sua pele) pode custar mais de 1 milhão de dólares, levar cerca de 10 anos e não ser aprovado nas últimas fases de estudo. O retorno financeiro desse investimento leva vários anos e no final, dependendo da aceitação do mercado pode ainda não ser um sucesso de vendas. Loucura?

O grande desafio das corporações e instituições de pesquisa atualmente é tentar acelerar o processo de desenvolvimento da ciência básica, vide o exemplo recente de doenças que se alastraram como a Chikungunya e Zika e agora o surto de Coronavírus. A ciência precisa acelerar a pesquisa sobre as causas, mecanismos de ação e efeitos e ainda buscar uma solução para diminuir a incidência e impacto dessas enfermidades para evitar uma epidemia de proporções globais.

Algumas ferramentas que podem ser utilizadas para acelerar o desenvolvimento da ciência básica são:

• Banco de dados de moléculas;

• Inteligência Artificial: serve para mapear diferentes informações do que existe mas principalmente do que existe mas ainda não foi investigada a aplicação;

• Tecnologia in silico: trabalha com simulações computacionais de moléculas, reações, interações e processos;

• Intensificação de Processos, nome dado à ciência que estuda como podemos acelerar um processo industrial (geralmente envolvendo transformação química) com maior rendimento e menor impacto ambiental;

• Modelos Preditivos: utilizar modelos matemáticos, físicos ou até biológicos que possam mimetizar processos e reações complexas (como o metabolismo do ser humano) de modo que os estudos de aplicação garantirão segurança e eficácia do produto com maior fidedignidade;

• High Throughput Screening (HTS): sistemas robotizados geralmente utilizados em química e biologia para realizar inúmeros experimentos com alta precisão e velocidade;

• Colaboração: podemos definir isso de modo mais amplo possível, desde um processo de inovação aberta até pequenas colaborações entre diferentes grupos de pesquisas, unidades ou departamentos permitindo maior número de pessoas interagindo com um determinado tema;

 • “caixinha”: estou me referindo a mantermos a mente sempre aberta para poder receber novas informações por mais irrelevantes ou desconexas que elas possam parecer. Pensar diferente pode ajudar a ter “insights” e novas ideias que permitirão abordagens que poderão solucionar um problema de forma mais rápida e criativa.

Um último ponto que acredito ser importante também é o processo de inovação. É importante ter ferramentas laboratoriais para se utilizar e desenvolver um experimento ou uma análise, mas também precisamos buscar o “como”. Aplicar técnicas de raciocínio, geração de ideias, realização e acompanhamento de projetos, gerenciamento de projetos e resultados também é imprescindível para um bom andamento de pesquisa científica, mas isso é assunto para uma próxima conversa.

Adelino Nakano – Pesquisa e Desenvolvimento | Inovação

Mais de 20 anos de experiência em comprovação de benefícios (claim support) de produtos cosméticos, pesquisa e desenvolvimento, inovação e liderança de P&D para indústrias química, cosmética e de fragrâncias.

Crescem demanda e oferta de produtos de limpeza sustentáveis

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Eficiência necessariamente deverá ser aliada à redução de impactos e transparência

Por Estela Mendonça

“Até 2025, produtos que não afirmarem fazer melhor para o mundo de algum modo cairão no esquecimento”. Não é uma profecia, mas um trecho do estudo da Mintel que aborda sustentabilidade para produtos e marcas de home care. As questões relacionadas a embalagens, ingredientes com menor impacto negativo e justiça social serão cada vez mais importantes para os consumidores.  “As marcas de home care deverão fazer uma diferença na vida das pessoas e do meio ambiente”.

Segundo o estudo, embora existam muitas marcas que já tenham nascido com propósitos de sustentabilidade bem arraigados, as grandes marcas também precisarão corresponder a essa forte demanda, o que inclui esforços para consolidar suas iniciativas de sustentabilidade e a transparência em relação à origem de seus ingredientes ao longo de toda a cadeia. A Mintel lembra que os consumidores estão se tornando mais espertos para perceber táticas de greenwashing.

Outro levantamento da Mintel aponta que os lançamentos globais de cuidados para o lar com base na sustentabilidade cresceram mais de 51,8% nos últimos 10 anos.

Limpeza profissional

A maior demanda de produtos de limpeza sustentáveis também se estende à limpeza profissional. Os resultados de uma pesquisa realizada pela Factor-Kline nos Estados Unidos em março com cerca de 1,1 mil profissionais de limpeza indicam que produtos de limpeza ecológicos são importantes e valorizados.

Para 69% dos entrevistados, os produtos de limpeza sustentáveis são tão ou mais eficazes que os produtos tradicionais. Além disso, 48% disseram estar dispostos a pagar até 20% a mais por produtos de limpeza ecológicos, em comparação com produtos tradicionais. “Parece haver maior disposição para pagar a mais por produtos de limpeza sustentáveis entre usuários finais de educação, governo, serviços de alimentação e hotelaria”, conclui a pesquisa.

A pesquisa também mostrou que 59% confiam em certificações ecológicas em embalagens ou sites para identificar produtos de limpeza ecológicos, enquanto uma importância significativamente menor é dada a marcas, imagens, anúncios ou promoções. “Esses resultados são de longe os mais prevalentes em produtos sustentáveis que vimos. Esses recursos passaram de complementares a essenciais para muitos profissionais de limpeza”, afirma o relatório da pesquisa.

De acordo com a pesquisa Lifestyle Survey da Euromonitor International de 2019, 60% dos consumidores estão preocupados com as mudanças climáticas e 54% acham que podem fazer uma contribuição positiva ao mundo com suas compras. Com o crescimento da conscientização ambiental, os consumidores procuram produtos alternativos e ecologicamente corretos.

Movimento cresce

Há alguns anos vem aumentando o número marcas com apelos de naturalidade e sustentabilidade. A Biowash foi uma das pioneiras no mercado brasileiro. Seu primeiro produto livre de petroquímicos foi lançado em 1994. Os produtos são desenvolvidos com matérias-primas vegetais e biodegradáveis.

Fundada em 2016, a Positiv.a se colocou no mercado para oferecer uma linha de produtos de limpeza naturais, ecológicos, hipoalergênicos e biodegradáveis, com base 100% vegetal e que seguem princípios da economia circular, bem como o apoio à agricultura familiar consagrou ainda mais a importância desse segmento nos dias de hoje. A marca garante que a biodegradação dos produtos ocorre em até no máximo 28 dias.

Além de uma linha de produtos de limpeza de produtos naturais, a marca YVY inovou com desinfetantes, lava-roupas, lava-louças, e limpadores vendidos em cápsulas plásticas retornáveis e borrifadores de uso permanente. A empresa garante que não faz uso de nenhum componente químico sintético ou petroquímico e que seus produtos contribuem o meio ambiente e para a saúde das pessoas.

Inicialmente voltada ao segmento industrial e institucional, a BioZ Green lançou em 2014 uma linha natural e certificada voltada à limpeza doméstica. Os produtos não contêm petroquímicos e as bases são vegetais, entre elas o óleo de coco. O portfólio da empresa inclui limpadores, lava-roupas, lava-louças e outros itens.

Grandes na disputa

No ano passado, a Unilever passou a comercializar no Brasil a linha de produtos sustentáveis para limpeza da marca Sétima Geração. Criada há trinta anos, em Vermont, nos Estados Unidos, a marca foi adquirida pela multinacional em 2016, com o objetivo de expandi-la para novos países.  As fórmulas são biodegradáveis à base de plantas, com 0% ativos petroquímicos e corantes. Com fragrância 100% natural, vinda de óleos essenciais e extratos botânicos.

Eduardo Campanella, vice-presidente de marketing da Unilever

“O objetivo é oferecer para os brasileiros produtos de limpeza com ingredientes renováveis, à base de plantas e com alta performance”, disse Eduardo Campanella, vice-presidente de marketing da Unilever. O lançamento local também está atrelado ao plano de sustentabilidade da Unilever, com premissas como reduzir pela metade o impacto ambiental dos produtos até 2030. Em 2018, as marcas sustentáveis da companhia cresceram 69% mais rápido que o restante do negócio. Em 2017, cresceram 46%.

A Reckitt Benckiser também lançou no ano passado nos Estados Unidos a linha VEO Active-Probiotics Surface Cleaner, desenvolvida com surfactantes de base biológica e probióticos ativos, que promete biodegradar a sujeira e a contribuir para o equilíbrio do microbioma doméstico, levando a um ambiente doméstico ideal. “Com a pesquisa do consumidor, identificamos uma forte necessidade do consumidor por novos produtos naturais e que proporcionam um alto nível de eficácia”, afirmou Jeremy Edelman, gerente de marca da VEO, por ocasião do lançamento.

Surfactantes 100% de base biológica

Para atender à crescente demanda dos consumidores por produtos sustentáveis e de fonte renovável, nos últimos anos, a indústria vem utilizando ingredientes “mais ecológicos” não etoxilados, mas o desempenho tem se mostrado inferior aos etoxilados tradicionais. Por isso, a Croda fez um investimento significativo na primeira planta dos EUA a produzir óxido de etileno (OE) de base biológica, em Atlas Point, Delaware, EUA, o que permitiu lançar a nova linha ECO de surfactantes de base 100% biológica.

Planta da Croda de OE de base biológica, em Atlas Point, Delaware, EUA

Lygia Bruni, coordenadora de marketing na América Latina da Croda

De acordo com Lygia Bruni, coordenadora de Marketing na América Latina, a nova linha Eco é uma virada de página: “Estamos substituindo a tecnologia de fonte petroquímica por uma de origem biológica, sem perder performance. Agora, é possível formular com surfactantes 100% renováveis, sem sacrificar o desempenho do produto e atingir as metas de sustentabilidade que estão cada vez mais exigentes”.

Segundo Davi Pugliese, gerente de vendas para Home Care na América Latina, a linha ECO oferece valor e diversos benefícios renováveis aos clientes. “Os formuladores não só poderão substituir os análogos não iônicos à base de petroquímicos, sem sacrificar o desempenho, como também poderão substituir as alternativas ‘naturais’ e menos eficazes do mercado”. O executivo explica que o grande desafio para os fabricantes é que o OE de petróleo limita o conteúdo renovável. Além disso, mesmo com o álcool graxo de origem natural, o conteúdo renovável pode ser baixo.

Inovação sustentável

Davi Pugliese, gerente de vendas para Home Care na América Latina

Pugliese destaca que a linha é composta por mais de 50 itens produzidos com etanol de biomassa. A combinação do uso do OE de base biológica com a alta proporção de energia renovável usada na planta de produção resulta em uma redução significativa da pegada de carbono da linha de produtos ECO.

De acordo com Pugliese, a matéria-prima de biomassa para óxido de etileno de base 100% biológica é reconhecida pela EPA Safer Choice por biodegradabilidade e baixa toxicidade. Já o óleo de palma que é utilizado na Linha ECO também é sustentável com certificação RSPO Supply Chain. Além disso, todos os itens da linha são registrados no programa USDA BioPreferred®, permitindo que os produtos dos clientes também tenham essa certificação.

Formas de produção de óxido de etileno de base biológica e de petróleo

A nova linha ECO abrange uma ampla gama de aplicações para o mercado de Home Care, incluindo limpeza de superfícies, detergente líquido para tecidos, acabamentos em TNT (non-wovens), limpeza industrial e institucional, cuidados com o ar e muitas outras.

Richard Pino, vice-presidente de vendas e marketing da América Latina

Acelerar a transição para produtos de base biológica, deixando de usar matérias-primas de origens fóssil/petroquímica faz parte do compromisso da Croda para 2030 de gerar impacto positivo no clima, no solo e em pessoas. “Nosso objetivo é sermos o fornecedor mais sustentável de ingredientes inovadores. Nós ajudaremos a encontrar soluções para alguns dos maiores desafios mundiais nas próximas décadas, deixando um legado positivo para as futuras gerações. O nosso compromisso vai além da responsabilidade corporativa, é fazer o que é certo, afirma Richard Pino, vice-presidente de vendas e marketing da América Latina.

O que muda com a pandemia?

Antes da pandemia, um estudo da Nielsen mostrou que 74% dos millennials dos EUA têm mais chances de comprar marcas que apoiam questões sociais de que se preocupam. Para Julia Wilson, VP global de responsabilidade e sustentabilidade da empresa de pesquisas, agora na pandemia, é a hora de as marcas garantirem que estão fazendo todo o possível para tranquilizar seus consumidores, “de maneira autêntica e significativa”, sobre a eficácia de seus produtos.

Ela avalia que a pandemia testará muitas marcas e se elas reagirem de maneira socialmente responsável e sustentável, terão implicações significativas, não apenas em seus próprios negócios, mas nas comunidades. As marcas podem se posicionar apoiando os consumidores na crise de curto prazo, enquanto também atuam como uma ponte para o que vem a seguir, aumentando seus vínculos ao longo do tempo. “Não importa o momento, quando as marcas conseguem fazer a conexão entre o que é saudável para o consumidor e o que é saudável para o mundo, é que vimos resultados sustentáveis de vendas e de lealdade à marca crescerem”, completa.

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