Iniciativa de cinco anos da Plant & Food Research visa inovar na produção de peixes e colágeno cultivados
A Nova Zelândia lançou um programa de cinco anos, com um investimento de NZ$ 9,6 milhões (US$ 5,95 milhões) do governo, para desenvolver sistemas de produção de células de peixes para frutos do mar cultivados. O projeto, liderado pela Plant & Food Research, visa criar produtos inovadores e sustentáveis para atender à crescente demanda global.
A Plant & Food Research, uma agência estatal, focará em aspectos sociais e culturais, incluindo as perspectivas dos povos Māori sobre espécies significativas como atum e lagosta. O objetivo é transformar a utilização de células de peixes cultivados, acelerando o progresso da indústria e colocando a Nova Zelândia na vanguarda tecnológica.
A Dra. Georgina Dowd, chefe de pesquisa em aquacultura celular, lidera o projeto, destacando a importância de prevenir e monitorar doenças. A pesquisa busca desenvolver células viáveis e saudáveis, além de meios de cultura sustentáveis e livres de produtos de origem animal.
Apesar de várias empresas estarem trabalhando em frutos do mar cultivados, ainda não houve comercialização efetiva, evidenciando a necessidade de avanços tecnológicos. Com o novo investimento, espera-se expandir o conhecimento sobre culturas de células de peixes e desenvolver fontes naturais de nutrientes para peixes cultivados e colágeno.
O financiamento faz parte do Fundo Endeavour, que investiu NZ$ 236 milhões em 19 programas de pesquisa e 53 projetos Smart Ideas, incluindo quatro da Plant & Food Research.
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