A startup israelense acelera sua expansão com o Fatrix, uma alternativa saudável e sustentável para substituir gorduras animais em alimentos.
A Gavan Technologies, startup israelense de tecnologia alimentícia, anunciou a captação de US$ 8 milhões em uma rodada de financiamento Série A para acelerar sua expansão no mercado europeu. A empresa é a criadora do Fatrix, uma solução de gordura funcional baseada em proteína vegetal, que promete revolucionar a indústria alimentícia ao substituir gorduras de origem animal por uma alternativa saudável, sustentável e clean label.
Segundo a Gavan, o Fatrix ajuda fabricantes de alimentos a melhorar o Nutriscore dos seus produtos ao reduzir o teor total de gordura e, especialmente, as gorduras saturadas. Além disso, atua como uma alternativa aos emulsificantes e reduz a dependência de gorduras animais, características que devem atrair empresas do setor de panificação e laticínios, áreas prioritárias da startup.
Fatrix é uma gordura vegetal multifuncional composta por apenas três ingredientes: proteína isolada, óleo vegetal e água, que formam um gel de alto desempenho. A tecnologia patenteada da empresa permite que a proteína funcione como um ligante ideal para água e óleo, criando uma emulsão suave, estável, inodora e com teor muito baixo de gorduras saturadas. A ausência de gorduras trans, devido à não hidrogenação, é outro diferencial da solução.
Para suportar a expansão, a empresa planeja inaugurar em abril de 2025 uma unidade piloto de produção na Europa, que será certificada pela União Europeia e equipada com uma linha dedicada à produção do Fatrix. Segundo a Gavan, esta rodada de financiamento permite à empresa entrar no mercado europeu e causar impacto positivo rapidamente. A nova instalação comercial estará operacional em abril do próximo ano.
Além de substituir manteiga em produtos como brioches e croissants, Fatrix é indicado para análogos lácteos, como cremes para cozinhar, queijos cremosos e pudins, oferecendo uma experiência indulgente sem a necessidade de espessantes ou estabilizantes. A solução já foi aprovada para comercialização e não exige aprovação regulatória para novos alimentos.
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