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Higienizar vs Desinfetar

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Embora a limpeza quotidiana das nossas casas seja fundamental, sozinha, ela é insuficiente para eliminar os microrganismos que não detectamos a olho nu.

Poucas coisas batem a sensação de uma casa acabada de limpar. O cheiro a lavado, o ar imaculado dos móveis, o brilho das louças… Mas se pudéssemos analisar cada canto das nossas casas com um microscópio, talvez essa sensação desvanecesse num segundo. A verdade é que uma casa limpa nem sempre é sinónimo de uma casa livre de micróbios, bactérias e vírus. Para isso, é preciso passar à segunda etapa: desinfetar.

A diferença entre limpar (ou higienizar) e desinfetar reside num único detalhe: os produtos que usamos. Se para remover a sujidade e alguns germes basta água e sabão ou um limpador comum, já para eliminar com eficácia bactérias, fungos e vírus é necessário recorrer a produtos desinfectantes. O desinfectante mais comum é bem conhecido de todos: a lixívia. Uma solução tradicional com algumas contra-indicações e riscos que não a tornam a melhor opção para todas as situações. É por isso que, atualmente, já existem no mercado fórmulas desinfetantes sem lixívia, com algumas vantagens face ao método tradicional. Primeiro, porque ao contrário das lixívias tradicionais, muitos destes produtos juntam a função de limpeza à desinfeção, concentrando duas rotinas num mesmo gesto. Em segundo lugar, porque tendem a ser mais adequados a todo o tipo de superfícies, não deixando manchas nem danificando os materiais. E, finalmente, porque muitos destes produtos são dermatologicamente testados para serem suaves e seguros para a pele, não emitindo vapores nem possuindo componentes abrasivos.

Se todas as áreas da casa devem ser desinfetadas regularmente, há algumas às quais é particularmente importante darmos especial atenção. É o caso das cozinhas, o espaço onde não só preparamos as refeições, e que só por isso já é uma zona mais delicada, mas também onde recebemos e armazenamos a maioria das compras e produtos que trazemos do exterior – e os respetivos microrganismos que os acompanham. O mesmo se passa na casa-de-banho, uma das divisões mais utilizadas da casa (aliás, a sanita é, sem surpresas, a zona mais suja da casa, acumulando maior carga bacteriana, segundo um estudo da Universidade de Barcelona) e onde o uso de um desinfetante é fundamental. E se estas podem ser áreas óbvias, é importante não esquecer também os pequenos grandes potenciais focos de contaminação que nos rodeiam, como corrimões, maçanetas, interruptores e torneiras, em constante contacto com as nossas mãos, e que devem ser desinfetados corretamente para prevenir o risco de infeção. Afinal, já diz o ditado: “o seguro morreu de velho”. E quando aumentar a segurança em casa pode ser tão simples como escolher os produtos certos… vale a pena, certo?

Fonte: Dário de Noticias 21. 09. 2021

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