Durante o Retail Executive Summit, Daniel Torres alertou para a necessidade de transparência nas plataformas digitais e apontou o crescimento do setor de nutrição e saúde nos próximos 25 anos.
Em 1975, a expectativa de vida mundial era de 59 anos, enquanto atualmente essa média é de 73 anos. Embora os avanços na saúde, tanto em descobertas quanto em tecnologia, tenham sido cruciais para esse aumento, o crescente interesse das pessoas pela qualidade de vida também desempenha um papel fundamental. A Reckitt, empresa de bens de consumo nas áreas de higiene, saúde e nutrição, abordou esse tema no Retail Executive Summit, evento realizado em Nova York, que consolidou várias das discussões da NRF 2025.
“Nos Estados Unidos, há 48 milhões de lares que poderiam tratar suas condições de saúde simplesmente adotando um estilo de vida mais saudável”, afirmou Daniel Torres, VP de Nutrição da Reckitt, destacando a crescente preocupação das pessoas com os hábitos diários.
Algumas marcas, especialmente aquelas do setor alimentício, já compreenderam que essa tendência chegou para ficar, com o executivo ressaltando: “o setor de nutrição e saúde continuará em ascensão pelos próximos 25 anos, pelo menos”. No entanto, é essencial estar atento à maneira como esses produtos chegam aos consumidores, especialmente no que diz respeito às redes sociais.
“Mais de 50% dos americanos preferem se informar pelas redes sociais. Por isso, garantir a precisão do que é compartilhado nessas plataformas é essencial. Mais de 50% das compras online hoje são feitas após uma pesquisa sobre a reputação da marca na internet”, destacou Torres.
“Na Reckitt, acreditamos que uma boa saúde vem de uma alimentação adequada e de bons hábitos de higiene. Por isso, nossos pilares de negócio são ‘nutrição’, ‘saúde’ e ‘higiene’. Se as marcas quiserem aproveitar a tendência de ‘nutrição e saúde’, precisam garantir que seus produtos realmente sejam saudáveis. Precisam ser soluções boas, sustentáveis e que tragam benefícios reais para as pessoas. A partir disso, o desenvolvimento das ferramentas para impulsionar o crescimento do negócio acontece naturalmente”, explicou o executivo.
“Quando falamos sobre viralização na comunicação digital, ela é uma forma de ganhar escala e visibilidade. No entanto, é uma armadilha. Se há uma tendência de que consumimos produtos saudáveis, a verdadeira tendência é que os consumidores querem coisas boas, não mentiras. Hoje, com a quantidade imensa de informação disponível, se você conseguir viralizar algo, ótimo. Mas, se for algo que não é bom, isso certamente terá um retorno negativo”, concluiu o VP de Nutrição da Reckitt EUA.
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