Rhodia Brasil desenvolve fio anti-coronavírus
A Rhodia acaba de criar, no Brasil, o Amni®️ Virus-Bac OFF – fio têxtil de poliamida antiviral e antibacteriano com efeito permanente.
“Os produtos feitos com ele, protegem contra bactérias e vírus – incluindo envelopados, como o novo coronavírus”, contou à coluna, com exclusividade, Renato Boaventura, presidente da filial brasileira.
Como surgiu a ideia? De pesquisadores brasileiros da Rhodia, de acordo com Boaventura. A execução dela exigiu em torno de dois meses e está pronta para ser comercializada.
Aqui vão principais trechos da conversa:
Como a pandemia afetou a Rhodia?
Hoje nós pertencemos à Solvay que atua em diferentes mercados dos setores de química, têxtil e materiais avançados. Alguns deles, como o têxtil, foram mais afetados. Outros, no entanto, mais ligados às especialidades químicas para os segmentos de limpeza e sanitização de ambientes, agro, alimentação humana e nutrição animal, estão em linha com o projetado pela empresa.
Tudo isso? Estão dentro das previsões?
Tem mais. Os materiais destinados à produção de equipamentos e instrumentos médicos tiveram demanda aumentada.
Vocês tomaram providências em relação à pandemia, para minimizar os efeitos da crise sanitária nos setores mais afetados?
Olha, o Grupo criou equipes globais e nacionais dedicadas, responsáveis por avaliar e implementar medidas, recomendações e diretrizes governamentais para proteger funcionários e comunidades locais em que opera. E conseguimos garantir uma continuidade razoável dos negócios. Não demitimos ninguém. Entretanto, tornamos o home office obrigatório para todos os funcionários que podem trabalhar efetivamente em casa.
E as operações industriais?
Todas as fábricas da Solvay no mundo estão em operação até o momento. Obviamente, por meio dos ajustes e adaptações à nova realidade. Implantamos, inclusive, educação em práticas de saúde e higiene, além de medidas rigorosas de prevenção de epidemias. Nos locais que estão sendo particularmente afetados pelo coronavírus, restringimos o acesso às plantas industriais. Somente os contratados, cuja presença é crítica, estão indo às fabricas. Com sua saúde monitorada regularmente.
Fonte: Estadão 05.06.2020
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