Sustentabilidade na produção de lava-roupas
Os impactos ambientais dos produtos de limpeza doméstica ganham cada vez mais atenção da indústria, que tem se movimentado para sempre ofertar soluções inovadoras e sustentáveis que contribuam para minimizar os danos ao meio ambiente durante e após o uso domiciliar.
Em paralelo a isso, também tem buscado trazer essa pegada ambiental para o início da cadeia produtiva, onde é possível economizar tempo e recursos na formulação, por exemplo, de detergentes em pó por meio de soluções que ajudam a simplificar o processo, como mostra estudo realizado pela Fundação Espaço Eco (FEE) sobre o ciclo de vida do Soluprat® Laundry Powder – solução semipronta para lava-roupas em pó, da BASF.
O estudo buscou comparar, por meio da avaliação do ciclo de vida, os impactos ambientais na produção de 100kg de detergente em pó utilizando Soluprat®, e de 100kg produzidos de maneira convencional, considerando categorias como toxicidade humana, mudanças climáticas, formação de ozônio fotoquímico, depleção da Camada de Ozônio, acidificação, uso da terra, eutrofização marinha e de água doce, depleção de recursos fósseis, de recursos mineral e metal, e de recursos hídricos.
Os processos que utilizaram a solução semipronta da BASF apresentaram melhor desempenho ambiental em 90% das categorias consideradas, especialmente sobre Toxicidade Humana (-57%); Mudanças Climáticas (-75%); Depleção de Recurso Fóssil (-33%), e Depleção de Recursos Hídricos (-26%).
Trazendo esses dados para exemplos de consumo do dia a dia, os ganhos ambientais na produção chegaram a 70% de redução no consumo de eletricidade (2.253 mj), semelhante ao gasto mensal de 5 residências compostas por quatro pessoas; além de menos 2.253 m³ no uso de água, o que corresponde a 15.650 banhos de quinze minutos; e também na pegada de carbono, com redução de 1.023kg em emissões, o equivalente à captura de CO2 por 66 árvores.
Entre 2016 e 2020, a produção de detergentes em pó e líquidos para roupas cresceu 3,85% no país, segundo anuário da Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Higiene, Limpeza e Saneantes de Uso Doméstico e de Uso Profissional (ABIPLA). A conta é simples: maior produção, maior consumo. Diante disso, fica clara a necessidade de novos desenvolvimentos e tecnologias capazes de minimizar os impactos que crescimentos como esse podem causar ao meio ambiente. Por isso, a BASF, com uma forte base de P&D, expertise em mercado e aplicação, prova mais uma vez que é possível alinhar química, economia, eficiência e sustentabilidade para um futuro cada vez mais sustentável.
*Andre Karadi é engenheiro químico e analista do negócio de Home Care da BASF América do Sul.
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