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Coronavírus: Brasil cria higienizante para tecidos e superfícies que protege por até 60 dias

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Desenvolvido pela empresa de alta tecnologia Aya-Tech e aprovado pela Anvisa, o Microbac desinfeta roupas e superfícies formando uma camada protetora de nanopartículas contra infecções cruzadas e contaminação por bactérias, fungos e mofo.

Em tempos de Covid-19 e isolamento social, o uso de máscaras faciais de pano tem sido, ao lado da limpeza e higienização de mãos, uma das mais importantes medidas de precaução contra o novo coronavírus. Seja nas ruas, no trabalho, transporte público ou ambientes hospitalares e ambulatoriais, as máscaras funcionam como anteparo e barreira de proteção na propagação da doença. Mas é preciso higienizá-las e lavá-las com frequência, o que acaba desgastando o tecido e diminuindo a vida útil das máscaras.

Desenvolvido com tecnologia antimicrobiana avançada pela empresa brasileira de alta tecnologia Aya-Tech, o Microbac® é um potente desodorizante antibacteriano de longa duração que ajuda a higienizar e manter o tecido das máscaras ao mesmo tempo que potencializa seu efeito protetor contra infecções cruzadas, bactérias, fungos e mofo, eliminando 99,9% dos microrganismos presentes em tecidos e superfícies.

O produto promove higienização imediata de tecidos e superfícies que são tocadas com frequência e podem servir como fontes de contaminação e disseminação de doenças em hospitais, laboratórios, empresas, pousadas, hotéis, supermercados, shoppings, lojas, escritórios e até mesmo em casa. Prático e fácil de usar, o Microbac pode ser aplicado diretamente em uma infinidade de roupas e superfícies, a exemplo de uniformes, jalecos, bandagens, roupas para bebês e pets, roupas de cama, mesa e banho, roupas de couro, pelúcias, sapatos e tênis, cortinas, tapetes, travesseiros, mantas e cobertores, estofados e superfícies automotivos, navais e domésticos, incluindo armários, barracas de camping, livros, papéis e até mesmo paredes e capacetes de moto e bicicleta.

“Temos de intensificar as medidas protetivas para combater o coronavírus e outras doenças durante a Covid-19”, diz a cientista Fernanda Checchinato, CEO da Aya-Tech. “A lavagem de mãos e o uso de máscaras é fundamental. Muitas vezes, porém, mesmo com todos os cuidados nós encostamos em objetos, seja no supermercado, na farmácia ou na padaria, por exemplo, e nossas roupas podem ser infectadas, levando a doença para dentro de casa. O Microbac acaba com essa possibilidade, blindando as roupas contra microrganismos nocivos à saúde, com proteção comprovada por até 20 lavagens ou 60 dias”.

Tecnologia molecular que destrói microrganismos

Graças ao uso de nanotecnologia, o Microbac forma uma camada protetora de milhões de nanopartículas desinfetantes após a pulverização nos tecidos e superfícies, promovendo um poderoso efeito higienizador que destrói os microrganismos em nível celular. A proteção permanece após a secagem e é de amplo espectro, com eficiência comprovada contra a Salmonella choleraesuis (bactéria causadora de infecções sistêmicas, febre tifoide e gastroenterite), o Trichophyton mentagrophytes (causador de pé de atleta, micoses, rinites e dermatites) e o Staphylococcus aureus – responsável por infecção hospitalar e alimentar, nasofaringite, gastroenterite, endocardite, bacteremia, meningite, miocardite e pneumonia.

O desodorizante pode também ser usado contra ácaros, fungos e algas que promovem bolor e mau cheiro em objetos, tecidos e ambientes fechados, sendo igualmente eficaz contra a bactéria causadora do chulé e dos maus odores provocados pelo suor.

Com solvente à base de água, o Microbac é antialérgico, seguro e deixa uma suave fragrância de limpeza nos locais onde é aplicado. Dermatologicamente testado, ele não é absorvido pela pele de humanos ou animais, não causa danos ao meio ambiente e foi rigorosamente testado e aprovado pela Anvisa. 

Para saber mais sobre o Microbac® e outras linhas de produtos da Aya-Tech para a área da saúde e biocosmética, acesse.

Lições difíceis trazidas pelo COVID-19

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Aqui estão cinco etapas críticas a serem consideradas em meio e depois da pandemia, de acordo com o consultor Hari Abburi

Se há uma coisa que a comunidade empresarial global aprendeu com a pandemia do COVID-19, que continua a fluir e se desdobrar no cotidiano, provocando resultados em todos os cantos do mundo, é o imperativo absoluto para as empresas: seja ágil “de cima abaixo”. De fato, a agilidade está se afirmando como “o grande equalizador”, sendo a única fórmula para a qual as empresas – de conglomerados globais a startups – sobreviverão mais um dia.

Embora a agilidade dos negócios sempre tenha sido um fator essencial e uma referência de operações notavelmente bem-sucedidas, agora, mais do que nunca, tornou-se bastante claro que a capacidade de uma empresa de avaliar rapidamente (e com precisão) uma situação e depois tomar rapidamente e com relativa facilidade uma ação para a resposta pode ser um diferencial no sentido mais profundo. Para muitas empresas, a falta dessa capacidade de agilidade, não apenas em um, mas em vários (se não todos) níveis da operação, é o fim literal da estrada.

Hari Abburi, executivo e consultor global

Embora comumente correlacionada diretamente à “inovação”, a agilidade dos negócios abrange muito mais. Sabemos que as empresas superstar e de grande sucesso empreendem enormes esforços para garantir que todas as facetas de seus negócios se tornem e permaneçam apropriadamente ágeis – na medida do previsível, pelo menos. Então o COVID-19 atacou. Essa crise expôs rachaduras imprevistas, insuficiências e vulnerabilidades que colocaram as empresas e os setores em grande escala – mesmo os que antes estavam ostensivamente no topo de seu jogo de agilidade.

Abaixo, temos observações sobre algumas das lições aprendidas em meio à pandemia e que oferecem estratégias traçadas por Hari Abburi, um executivo e consultor global, reconhecido internacionalmente por empresas da Fortune 500, empresas de pequeno a médio porte e start-ups:

Lição difícil nº 1: Não estar funcionando na velocidade do cliente.

A crise amplifica falhas. O ritmo em que o coronavírus não apenas aumentou, mas também acelerou o dano causado por essas falhas, foi revelador e repleto de lições a serem aprendidas. Hoje, vemos empresas de médio porte lutando para ativar ferramentas digitais com clientes e funcionários, mas não percebendo que as ferramentas de interface são apenas um elemento de agilidade. Ser digital exige um delicado equilíbrio entre design e escala, que muda diretamente a maneira como uma empresa opera. Até mesmo as empresas que têm projetos de transformação digital em andamento há algum tempo já perceberam que simplesmente não são “realmente” digitais na medida do necessário. Operar na “velocidade do cliente” requer uma compreensão profunda de onde estão seus clientes e suas experiências, embora sem limites – de indústrias, tecnologias ou conhecimentos. Trata-se de estar nos cruzamentos corretos e com as interfaces e insights corretos. Novos hábitos e expectativas de compra de clientes estão sendo criados agora. Os negócios que estão analisando essas tendências emergentes e modelando as implicações de longo prazo se ajustarão mais rapidamente à nova normalidade da indústria – e da economia global.

Lição difícil nº 2: não ter uma mentalidade de mercado “globalizada”.

Muitas vezes ouvimos dizer que vivemos em uma economia globalizada interdependente. Porém, situações como a pandemia do COVID-19 revelaram as vulnerabilidades e os impactos negativos do fechamento das fronteiras geográficas, os países priorizando suas próprias necessidades e apoiando-se fortemente nas multinacionais para que funcionem nacionalmente em suas próprias pátrias. No entanto, o problema e a solução são os mesmos. Nenhuma empresa ou país possui toda a experiência ou habilidades necessárias para funcionar à velocidade do cliente. Portanto, compartilhar, negociar e aprender continuamente são as principais necessidades para promover uma economia globalizada estável e saudável. A principal razão pela qual as empresas iniciantes quebram os grandes players tradicionais ou são valorizadas tanto quanto as que existem há várias décadas é que o acesso ao conhecimento, habilidades e capital é realmente global.

Lição difícil nº 3: não identificar a plataforma, dados e tecnologia certos.

Eu ouço muitos argumentos sobre como e por que grandes players têm acesso à tecnologia devido a sua melhor condição financeira. Embora isso seja verdade, muitos negócios tradicionais demonstraram o valor do pensamento de plataforma, no qual eles constroem um ecossistema para seus clientes conectarem suas necessidades, apesar dos serviços diferentes. Pode ser sua padaria da esquina ou um Airbnb. A capacidade de imaginar sua empresa como uma plataforma é fundamental. Caso contrário, se você não tiver lidado com como sua empresa pode se sustentar se e quando houver outra pandemia, você estará correndo o risco de perder tudo. Desta vez foi inesperado. Da próxima vez, as empresas devem estar melhor preparadas … as que não sofrerão mais.

Lição difícil # 4: Não construir uma estratégia de força de trabalho aumentada.

Podemos esperar que o COVID-19 estimule enormes mudanças na RPA (Automação de Processo de Robótica) e na automação inteligente. Sim, humanos fazendo tudo sozinhos está rapidamente se tornando um conceito antiquado, gostemos ou não. Objetivamente, as forças de trabalho aumentadas são mais inteligentes – elas aprendem rápido, se concentram nas atividades de agregação de valor e são predominantemente centradas no cliente. Até 2025, acredito que haverá uma mistura de quatro a cinco bots ou assistentes virtuais (ou processos RPA) por funcionário em todos os tipos de empresas. Quase 30% de cada trabalho tem algum nível de potencial de automação. Se as empresas puderem redefinir seu planejamento estratégico da força de trabalho para além do planejamento da produtividade com seres humanos, multiplicarão o valor do cliente e, na verdade, criarão mais empregos em outras áreas da economia.

Lição difícil # 5: Não pensar no futuro de uma maneira diferente.

Os líderes empresariais que acreditam que retornaremos ao “negócio habitual” estão em grande desvantagem. O COVID-19 terá conseqüências permanentes no futuro de todo tipo de empresa e de todo tipo de indústria. Enquanto muitos líderes falam sobre o futuro, muito poucos fazem algo realmente eficaz sobre isso. Essa é uma verdade lamentável mesmo para empresas com capital abundante. Isso se deve a uma combinação de fatores, incluindo falta de imaginação ou não saber por onde começar a jornada em meio a uma ladainha de questões futuras que se aproximam. No meu trabalho, ajudo os líderes a se concentrarem na ideação: uma mercadoria que é escassa devido a um excesso de pressão. Para operações orientadas a investidores, isso inclui o peso de atender a números trimestrais em um clima sempre crescente, instável e avesso a riscos. A capacidade de pensar, planejar e executar de forma clínica é a chave para realizar a transformação. Isso não deve ser confundido com um plano rígido. Em vez disso, trata-se de pensar nas ideias, experimentar rapidamente e ampliar. Trata-se de surpreender clientes com possibilidades que eles nunca pensaram serem possíveis.

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: happi.com 05.04.2020

Suvinil apresenta sétima temporada de conteúdos online

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A Suvinil apresenta seu sétimo calendário de conteúdos online de #Suvinilnasuacasa.

O projeto, que faz parte do hub de temas especializados em arquitetura, design, lifestyle e décor, trará nomes de relevância e atuação em diferentes regiões do país. Nessa temporada, há ainda temas importantes sobre vendas por canais digitais direcionados aos parceiros de negócios da Suvinil e conteúdos para arquitetos e designers na ArchaPlay.

Com uma agenda completa que vai até quinta-feira (07.05), #SuvinilNaSuaCasa provocará diversas conversas com dicas de como identificar e tratar diferentes patologias da pintura com Felipão e indicações de ferramentas especiais para pintura e equipamentos de proteção, com Everton Moreira da Casa do Construtor, no Grupo de Pintores Suvinil no Facebook; um novo episódio da série Em casa com Lufe no IGTV da Suvinil, em que o influencer visita virtualmente casas de diferentes brasileiros; um tour pelo Cafofo do Dani com cores e plantas; um bate-papo com MichellLott sobre as cores do Suvinil Revela 2020; duas palestras com as arquitetas Vanessa Ribeiro e a Duda Senna sobre o domínio de cores em projetos de interiores por meio do site ArchaPlay. Na plataforma online do onono (Centro de Experiências Científicas e Digitais da BASF), haverá uma live com Thiago Gouvea, CustumerSuccess MGT da BASF, e JuliaStorino, Account Manager do Facebook, sobre como vender mais por canais digitais. O conteúdo é aberto e gratuito para todos os interessados e será transmitido no endereço plus.onono.com.br.

Confira abaixo a programação na íntegra com detalhes de cada live, suas respectivas datas, horários e principais formatos de inscrição:

Para acompanhar essas e outras conversas da Suvinil e de seus parceiros, fique de olho nas novidades pelo perfil no Instagram: @tintas_suvinil. E caso assista e aplique o conteúdo de alguma live ao seu dia a dia, lembre-se de usar #Suvinilnasuacasa.

Covid-19 atingirá mais os consumidores de baixa renda na América Latina

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No início de março, os consumidores da América Latina esperavam poder evitar o pior impacto causado pelo novo surto do novo coronavírus (COVID-19).

Em três semanas, no entanto, o número de infecções identificadas aumentou exponencialmente, se espalhando por todos os países da região. Isso, juntamente com o fato de a pandemia ter paralisado a maior parte do mundo, faz com que os consumidores na América Latina esperem que o impacto seja demorado. De fato, um estudo da Nielsen em 13 mercados latino-americanos descobriu que 76% dos latinos agora estão preocupados com a COVID-19 e 51% estimam que ela veio para ficar pelos próximos quatro meses ou mais.

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OS DESAFIOS SOCIAIS PARA OS CONSUMIDORES DA AMÉRICA LATINA

Desde o início da pandemia, os consumidores em todo o mundo são aconselhados sobre como gerenciar a propagação do vírus: lave as mãos, pratique o distanciamento social e “#FiqueEmCasa”. No entanto, ficar em casa não é uma opção para mais da metade dos consumidores que trabalham na América Latina (53%). Esses consumidores pertencem ao setor informal e ganham dinheiro diariamente ou semanalmente em posições que geralmente não incluem benefícios ou seguridade social.

Embora muitos governos latino-americanos estejam buscando políticas para subsidiar consumidores de baixa renda e as populações mais vulneráveis, elas não eliminam o risco de exposição ao vírus. Para muitos, ficar em casa é uma realidade impossível, pois significaria que esses consumidores vulneráveis não teriam dinheiro suficiente para comer ou comprar itens essenciais do dia a dia. Ou seja, eles continuam trabalhando, o que aumenta o risco de infecção. É uma situação cada vez mais complexa que agrava a agitação social e aumenta de forma latente a delinquência a curto prazo.

À medida que a COVID-19 se espalhou pela América Latina, muitos ficaram profundamente preocupados com as crescentes consequências humanitárias, econômicas e políticas. A COVID-19 terá o maior impacto sobre os consumidores menos equipados para lidar com ela: os que vivem em condições de extrema pobreza e desigualdade*. Pobreza e a desigualdade já eram um problema na região, mas a COVID-19 irá aprofundá-los,, exercendo uma maior pressão sobre as perspectivas financeiras e os estilos de vida dos consumidores.

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O otimismo dos consumidores latino-americanos em relação às perspectivas de emprego, mesmo antes da COVID-19, já era o mais baixo do mundo. E com o aumento das taxas de desemprego, o estímulo ou a assistência dos governos serão fundamentais para manter a estabilidade financeira dos países.

MUDANÇAS NO COMPORTAMENTO DE CONSUMO E DESAFIOS DOS VAREJISTAS

Como vimos globalmente, os consumidores latino-americanos mudaram dramaticamente seus hábitos de compra em meio à pandemia, com grandes aumentos nas compras de despensa e limpeza. De acordo com dados do painel HomeScan da Nielsen, 50% das famílias brasileiras, mexicanas e colombianas afirmam ter amplo estoque de despensa em categorias específicas por, pelo menos, três semanas.

Além disso, o nosso estudo “Impactos da COVID-19 no consumo” destaca a forma como os consumidores estão comprando mais na maioria das categorias, como resultado da pandemia.  Por exemplo, mais de 50% dos consumidores afirmam ter aumentado as compras em categorias como antissépticos ou máscaras, enquanto outros também estão estocando algumas categorias de alimentos, como molhos e condimentos (45%), alimentos prontos para consumo (42%) e produtos com uma longa data de validade (por exemplo, comida enlatada {33%}) à medida que os consumidores adotam a economia doméstica.

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A maioria dos consumidores na América Latina tem menos dinheiro no bolso e está se tornando cada vez mais cautelosa quando se trata de gastos futuros. Eles estão vivendo dia a dia e não têm fundos adicionais para estocar suas despensas. À medida que as restrições de mobilidade continuam e as empresas permanecem fechadas, os consumidores ficam cada vez mais desesperados para garantir sua saúde e suprimento de alimentos. Esses consumidores restritos provavelmente se voltarão para locais de compra pequenos e informais que oferecem predominantemente preços baixos e desembolsos menores (por exemplo, mercados de rua, comércio tradicional, lojas com desconto, atacarejo (C&C) e atacadistas) para satisfazer as suas necessidades diárias. Por exemplo, no México, 66% das famílias de baixa renda afirmam que se abastecem nos pontos de venda tradicionais e 30% nos mercados de rua. Comparativamente, 80% dos níveis socioeconômicos mais altos fazem as suas compras nos supermercados.

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Historicamente, também vemos uma crescente dependência dos consumidores latino-americanos em relação ao comércio tradicional por meio do aumento de compras em pontos de venda tradicionais (o canal de comércio tradicional representa mais de 50% do total das vendas na América Latina). O comércio tradicional oferece a conveniência da proximidade, além de preços mais baratos e custos menores para os consumidores de baixa renda.

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Dado o recente aumento das compras para as necessidades quotidianas, o canal tradicional de comércio enfrenta desafios significativos na manutenção de abastecimento adequado. A maioria dos varejistas do comércio tradicional tem acordos informais de abastecimento e de cadeia de abastecimento e muito poucas empresas entregam os produtos diretamente nas lojas do comércio tradicional. Além disso, seus próprios recursos limitados de fluxo de caixa não permitem adicionar estoque adicional para atender ao aumento da demanda, o que está levando ao fechamento de lojas para muitos no canal.

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Dada a pressão para manter o estoque, os varejistas comerciais tradicionais têm a oportunidade de se adaptar e sobreviver à pandemia; isso proporciona a eles a chance de abraçar os pontos fortes que o canal oferece: proximidade com as casas dos compradores; uma variedade de produtos que atendem às necessidades restritas dos consumidores em embalagens menores e, portanto, menor desembolso. Mas eles devem abordar seu mix tradicional de sortimento de produtos convenientes de consumo imediato, expandindo para categorias mais essenciais e básicas (por exemplo, alimentos empacotados, produtos de higiene pessoal e de limpeza). Os varejistas comerciais tradicionais que sobreviverem e prosperarem durante a COVID-19 poderão fortalecer o relacionamento com atacadistas e fabricantes com ou sem distribuição direta.

Este cenário representa uma oportunidade para atacadistas, fabricantes e até mesmo os varejistas; de modo a melhorar suas relações com os comerciantes tradicionais, fornecendo linhas de crédito adicionais ou facilidades de pagamento, serviços de distribuição, pacotes exclusivos para este formato e também parcerias com distribuidores de bens de consumo de giro rápido (FMCG) ou mesmo plataformas online. As lojas tradicionais oferecem uma oportunidade vital para milhões de famílias de baixa renda na região; portanto, apoiá-las durante este período poderia ser uma grande oportunidade para demonstrar que as empresas estão empenhadas na recuperação das economias locais na era da COVID-19.

Como afirma Oscar Cabrera, chefe da Nielsen Analytics na América Latina: “Isso representa uma oportunidade importante para fabricantes, varejistas e aplicativos de entrega, como Rappi ou Cornershop, expandir suas opções de entrega e conquistar esse enorme mercado; repensando a estratégia de sua cadeia de suprimentos para incluir a cobertura das lojas tradicionais por meio de ferramentas de segmentação para impulsionar os esforços nas lojas certas.”

Clorox sobe 3,4% com resultado acima do esperado

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Companhia americana, que produz itens como água sanitária, teve lucro trimestral acima das expectativas.

As ações da fabricante de produtos de limpeza Clorox subiam, há pouco, 3,4% no pré-mercado da Bolsa de Nova York. A companhia americana, que produz itens como água sanitária, superou a expectativa de lucro apontada por analistas para o terceiro trimestre fiscal, devido ao aumento da demanda por seus produtos em meio à pandemia da covid-19.

A Clorox teve lucro US$ 241 milhões, ou US$ 1,89 por ação, no período encerrado em 31 de março, acima dos US$ 187 milhões, ou US$ 1,44 por ação, registrados um ano antes. A receita cresceu 15%, para US$ 1,78 bilhão. Analistas esperavam por lucro de US$ 1,67 por papel e receita de US$ 1,7 bilhão.

“Além do extraordinário crescimento da venda de nossos produtos desinfetantes, notamos um amplo crescimento em todos os quatro segmentos de atuação, já que nosso portfólio está em uma posição única para atender os consumidores neste momento sem precedentes”, afirmou o diretor-presidente da Clorox, Benno Dorer, em comunicado.

A empresa espera um crescimento de 4% a 6% nas vendas neste ano e que o lucro por ação varie de US$ 6,70 a US$ 6,90.

As ações da Clorox subiram 21% no ano até o momento, enquanto o índice S&P 500 caiu 10%.

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Valor Econômico 01.05.2020

Purificador de ozônio portátil elimina bactérias e vírus de roupas e tecidos

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“New Normal”. O termo em inglês para definir como será o “novo” dia-a-dia da humanidade pós-pandemia já começa a fazer parte do nosso vocabulário.

Distanciamento social, uso de máscaras, desinfecção e higienização são algumas das medidas para conter o Covid-19 quando saímos à rua. Mas como nos protegemos em casa?

O escritório de design Carlo Ratti Associati, em Turim, em parceria com a Scribit, startup que desenvolve robôs industriais, apresenta ao mercado o Pura-Case, um purificador que elimina micro-organismos, bactérias e vírus em tecidos.


O aparelho portátil – a bateria – pode ser colocado dentro dos armários ou mesmo na entrada de casa. A peça, inspirada nas capas protetoras de armazenamento de ternos e vestidos. funciona como uma cápsula, feita em tecido sustentável, equipada com um sistema de purificação do ar por ozônio, que limpa e desodoriza roupas.

O protótipo do Pura-Case deve ser lançado em breve por meio do Kickstarter, maior site de financiamento coletivo que investe em projetos inovadores.

O gás ozônio, uma forma triatômica do oxigênio (O3), é largamente usado na indústria têxtil para higienizar tecidos já que nestes materiais vírus e bactérias sobrevivem por longos períodos. O Pura-Case ajuda não só na esterilização das roupas mas também na redução de lavagens desnecessárias e consumo de água. Em apenas uma hora é possível fazer a desinfecção de até 4 vestimentas. Assim que é concluído o ciclo de limpeza, o ozônio é reduzido a oxigênio através de um processo natural de decomposição, garantido a abertura da cápsula com segurança. Tudo controlado por um painel eletrônico na parte externa do aparelho ou por meio do aplicativo.

“O Pura-Case é uma alternativa aos dispositivos industriais atualmente em uso nos hospitais. É uma peça que desempenha um papel vital no mundo pós-pandemia e auxilia principalmente quem trabalha em contato com o público, estando assim mais exposto ao vírus”, explica o arquiteto Carlo Ratti, que liderou a equipe de design no desenvolvimento do projeto.

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Gazeta do Povo 05.05.2020

Tendências do mercado de lavanderia comercial

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Resultados do nosso estudo de inteligência competitiva “Laundry Chemical Products U.S.A.: Market Analysis and Opportunities” revelam as tendências que impactam o mercado de limpeza profissional.

Por exemplo, são residenciais e casas de repouso para idosos, e não hospitais, que estão impulsionando o crescimento das vendas de produtos químicos de lavanderia na área de saúde. O crescimento do mercado de lavanderia na área de hospedagem vem sendo impactado pelo aumento na popularidade do AirBnB e outras opções de aluguel de temporada. Em algumas dessas propriedades, o serviço de lavanderia é realizado no local em máquinas domésticas. No entanto, uma grande parcela de imóveis para temporada é gerida por empresas de gestão de propriedades, que realizam os serviços de lavanderia tanto em máquinas domésticas quanto em lavanderias comerciais.

Lavanderias comerciais com máquinas de túnel de lavagem frequentemente exigem alto nível de serviço de fabricantes de produtos químicos, uma vez que o motivo da baixa qualidade é quase sempre atribuído aos produtos químicos utilizados e não às funcionalidades da máquina, como o funcionamento do túnel e do dispensador, ou a separação inadequada feita pela equipe do estabelecimento. Alguns fabricantes de produtos químicos evitam vender para lavanderias comerciais com este tipo de máquina devido a esta maior demanda de tempo e recursos. Além disso, máquinas de túneis de lavagem usam uma quantidade muito menor de produtos químicos do que lavadoras/centrífugas tradicionais e nem sempre podem ser compensados por maiores volumes de vendas.

A limpeza ecológica é uma tendência discreta em produtos químicos para lavanderia. Sistemas de reciclagem/reutilização de água pouco a pouco estão se tornando uma exigência em alguns municípios dos Estados Unidos. Sistemas de ozônio ainda são pouco aceitos, sendo que seus fabricantes mencionam diversas vantagens, enquanto os fabricantes de produtos químicos, apontam suas desvantagens. Entretanto, há um crescente interesse em produtos químicos eficazes com água fria ou morna para economizar em custos de energia.

As condições da água também afetarão as vendas de produtos químicos para lavanderia de acordo com cada região. Por exemplo, locais com água desmineralizada frequentemente gastarão menos com produtos químicos para lavanderia, ao passo que regiões com água rica em minerais precisam de mais produtos químicos para garantir a boa qualidade dos resultados.

Para uma análise completa do mercado de produtos químicos para lavanderias comerciais, focada nos principais desafios, mudanças e oportunidades de negócios nos principais países do mundo (inclusive Brasil), entre em contato com a Factor-Kline.

Indústria química é reconhecida como atividade essencial

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O governo federal publicou dia 29 de abril, o Decreto nº 10.329, que altera o Decreto nº 10.282, responsável pela regulamentação da Lei nº 13.979, que define os serviços públicos e as atividades essenciais. 

Segundo o novo Decreto, as indústrias químicas e petroquímicas de matérias-primas ou produtos de saúde, higiene, alimentos e bebidas, são consideradas essenciais, o que gera maior segurança jurídica para a manutenção da produção nas plantas industriais do setor.

Desde o início da pandemia de Covid-19 e da restrição na circulação das pessoas a Abiquim mantém o diálogo com a Presidência da República, Ministérios da Defesa, Economia, Minas e Energia, Infraestrutura e Casa Civil, entre outros, além dos governos estaduais e municipais, por meio de videoconferências e cartas, ressaltando a importância do setor como integrante da cadeia produtiva de itens essenciais na prevenção ao coronavírus e ao combate à Covid-19.

A Abiquim também participou da produção do posicionamento global do Conselho Internacional de Associações Químicas (International Council of Chemical Associations – ICCA), entregue aos países membros do G20 e encaminhado pela Associação à Presidência da República e ministérios brasileiros, no dia 24 de abril.

As indústrias químicas também demonstram sua importância para a segurança nacional, por meio de ações em parceira com indústrias das cadeias adjacentes, doando seus insumos para a produção de itens como álcool em gel, desinfetantes e sabonetes, máscaras e protetores faciais e gases medicinais.

Clique aqui para ler o Decreto nº 10.329, de 28 de abril de 2020.

 

 

 

 

 

 

Fonte: Abiquim 29.04.2020

Startup de assinatura de produtos de limpeza aumenta faturamento com crise do coronavírus

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Empresa oferece kits ecológicos de limpeza, que são entregues na casa dos clientes.
Os cuidados de higiene por conta do novo coronavírus reforçam a necessidade de mantermos nossas casas sempre limpas. A faxina mais caprichada pode evitar a disseminação do vírus nas residências. Uma startup criou um serviço inovador pra essa área de limpeza doméstica e desde que o isolamento social provocado pela pandemia começou, eles aumentaram o faturamento em 30%.
A empresa oferece produtos de limpeza que vêm em cápsulas e o cliente mesmo dilui em casa. A ideia foi desenvolvida pela empresa do Marcelo Ebert e de um sócio. Eles queriam tornar a limpeza doméstica mais prática e sustentável e a fórmula é totalmente natural.
“Na nossa visão, não faz nenhum sentido a maneira como o segmento de produtos de limpeza de casa está organizado. A gente enxerga três grandes problemas: primeiro, os ingredientes, depois as embalagens. Eu não sei se todo mundo sabe, mas 90% do que tem dentro de um produto de limpeza é água. E o terceiro problema: é chato comprar produto de limpeza, porque você tem que ir até o local”, conta Marcelo.
O serviço da startup funciona por assinatura e o cliente escolhe e recebe um kit em casa todo mês com o necessário para a faxina. São cinco produtos: multiuso, detergente, lava-roupas, de limpeza pesada e um desinfetante. O plano mais básico, com nove cápsulas, custa R$ 63 mensais.

Quando o cliente faz a assinatura, recebe os frascos – um pra cada tipo de produto, e as cápsulas, que têm a identificação do produto e cores diferentes pra facilitar essa identificação. Aí é só encher o frasco com água, pegar a cápsula, colocar e o produto está pronto.

Como o produto é concentrado e diluído apenas na hora do uso, as embalagens são menores. Assim, a empresa utiliza até 40% menos plástico. As cápsulas são recicláveis e são recolhidas na casa do consumidor pela startup.

Os produtos são certificados pela Anvisa e o serviço foi lançado há dois anos. Em 2019, a startup faturou R$ 1 milhão. Antes da pandemia, tinha 1.200 assinantes, agora, esse número saltou para 1.500. A empresa cresceu 30% no mês de março, em relação a fevereiro.

Na empresa, foi adotado um rodízio na área de embalagem e despacho, para evitar aglomerações. A fábrica parou a produção por um tempo, mas já voltou a funcionar, porque a demanda só aumenta. “Pessoas que nunca tinham feito compras online passaram a fazer. São pessoas que ampliaram o leque de produtos sendo comprado online, isso pra mim é muito claro”, afirma Marcelo.

A startup doou duas mil cápsulas de produtos para ajudar programa sociais.

 

 

 

 

 

 

Fonte: G1 26.04.2020

Tendências sobre o mercado de produtos para limpeza profissional de pisos

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De forma geral, a economia dos E.U.A. está mostrando melhora, com crescimento das taxas de emprego e dos setores de construção e de manufatura.

Estes fatores ajudam a impulsionar as vendas de produtos profissionais de limpeza e tornam os usuários finais um pouco menos sensíveis a preço do que durante os períodos de recessão.

O cenário de instalações de educação demonstra crescimento no país, apesar de pequeno. Por outro lado, os E.U.A. apresentava um excesso de construções comerciais e de varejo, enquanto os shoppings tentavam se manter diante da concorrência com o e-commerce. Consequentemente, o país tem passado por fechamentos de shoppings e instalações comerciais, que estão sendo reaproveitados para outros usos. Instalações mais sujeitas à aprovação do consumidor, como hospedagem, serviços de alimentação e de recreação, estão crescendo como resultado da melhoria da economia.

Os restaurantes fast-food modernizaram as opções em seus cardápios e decoração, de forma a competir melhor com o segmento fast-casual. No setor de hospedagem, o crescimento do Airbnb e de outros sites de aluguel de acomodações temporárias na Internet está tornando este serviço popular e impactando os negócios de hotelaria tradicionais. A categoria de cuidados com o piso registrou um crescimento modesto recentemente, principalmente porque os usuários finais reduziram o uso de produtos de limpeza, acabamento e enceramento de pisos.

Produtos premium de longa duração e aprimorada tecnologia de polimento também impactam os gastos e o volume deste mercado. No entanto, como um piso limpo é considerado essencial para o aspecto de limpeza e a aparência geral das instalações, os produtos químicos e as ferramentas usadas ​​para manter os pisos limpos são um segmento importante a ser monitorado.

No segmento jan-san (em inglês janitorial-sanitation ou limpeza e higienização) do mercado de limpeza profissional, os produtos químicos para limpeza de pisos são responsáveis ​​por quase um quarto das vendas, mas o crescimento é lento, com um CAGR de 1,4% nos últimos cinco anos. O crescimento deste segmento diminuiu à medida que os usuários finais estão realizando serviços de limpezas e manutenção menos frequentes, e a maioria dos lançamentos em materiais para uso em pisos requer cuidados mais simples.

Por outro lado, os produtos químicos para limpeza de pisos no segmento de serviços alimentícios cresceram a um CAGR de 2,4% no mesmo período, devido às rigorosas exigências de segurança alimentar e sanitização. Os produtos químicos para tratamento de pisos representam menos de 7% do mercado total de produtos de limpeza para o setor de alimentação. O crescimento destes produtos entre os profissionais do setor de alimentação é impulsionado pela forte demanda dos restaurantes de atendimento rápido, casas de repouso e estabelecimentos de hospedagem.

Mantendo o acompanhamento contínuo do mercado de limpeza profissional de pisos, a Factor-Kline anuncia um novo relatório de inteligência competitiva, que será publicado no início de 2019, “Floor Care Pads and Tools: U.S. Market Analysis and Opportunities”. Esta abrangente análise do mercado de limpeza profissional de pisos inclui padrões de uso dos usuários finais, tendências de mercado, vendas e participação de mercado dos principais fornecedores. Este novo estudo de mercado foi projetado para complementar os relatórios “Janitorial and Housekeeping Cleaning Products” e “Foodservice Cleaning Products”, nos quais os produtos químicos de limpeza profissional de pisos são melhor detalhados. Aceitaremos assinantes inaugurais até meados de agosto, e somente eles terão a oportunidade de avaliar o escopo deste estudo, além de examinar e revisar a pesquisa que será utilizada com os usuários finais.

Anjo Tintas desenvolve e lança álcool líquido 70% para venda

A Anjo Tintas está lançando o produto álcool líquido 70% para vendas com o objetivo de ajudar na limpeza e higiene dos ambientes das casas e empresas. 

O produto faz parte de uma linha de limpeza especial que acaba de ser desenvolvida pela empresa chamada LIMPOFF. O Álcool Líquido 70% pode ser encontrado nas versões de 450ml e 5 litros. “É a primeira vez que a Anjo fabrica álcool 70%. O objetivo é abastecer o mercado com o produto que está sendo cada vez mais necessário no dia a dia de famílias que precisam higienizar mais as casas e embalagens de produtos, e empresas que precisam garantir a segurança de seus colaboradores com um ambiente sempre limpo e protegido”, diz Filipe Colombo, CEO da Anjo Tintas.

A concentração alcoólica de 70% do produto contém ação antisséptica e é ideal para locais em que o uso constante e repetido se faz necessário. Possui eficiência antisséptica de 99,99% frente à maioria dos germes causadores de doenças.

O uso é indicado tanto para ser feito em residências, como também em qualquer estabelecimento industrial ou institucional que exige uma boa assepsia instantânea como estabelecimentos da área da saúde, hospitais, clínicas médicas e veterinárias, laboratórios, indústrias alimentícias, catering, cozinhas industriais, restaurantes, academias, entre outros.

 

 

Fonte: Ananco 29.04.20

O impacto do coronavírus no Brasil: perspectivas desiguais entre indústrias

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Este artigo é parte de uma série sobre o COVID-19, com foco em como o surto está afetando as indústrias.

À medida que a incidência do coronavírus (COVID-19) avança no Brasil, são esperadas consequências econômicas e grandes impactos em diferentes setores de bens de consumo e de serviços. Isso ocorre pouco tempo depois que as indústrias estavam mostrando sinais de recuperação após a crise econômica do país de 2014-2018.

A Euromonitor International prevê mais um ano de crescimento real negativo do PIB para o Brasil em 2020. Enquanto prevemos algumas categorias que se beneficiam de picos na demanda de curto prazo, a maioria dos setores prevê grandes impactos negativos nas vendas em 2020. Isso é especialmente verdadeiro nos setores de serviços, onde o consumo nos eventos que não ocorreram devido ao bloqueio não pode ser compensado em ocasiões futuras de consumo.

Independentemente do setor, no entanto, denominadores comuns importantes devem impulsionar o comportamento do consumidor no Brasil nos próximos meses:

• Gargalos nas cadeias de produção e distribuição: força de trabalho reduzida pode criar ou piorar cenários pré-quarentena;

• A concentração de vendas em alguns setores no primeiro e segundo trimestres de 2020 pode não ser mantida durante todo o ano: o nível de estoque de produtos é inédito para a indústria brasileira e os fabricantes não estavam preparados para gerenciar a produção inesperada;

• Reestruturação de eventos de consumo: enquanto há novas ocasiões que impulsionam a demanda por produtos como streaming e videogames, outros, como restaurantes, hotéis e entretenimento, estão sendo prejudicados por oportunidades perdidas;

• Teste de resistência para o varejo: as estruturas omnichannel se tornaram mais importantes do que nunca e serão consistentemente testadas em um cenário em que lojas não essenciais devem permanecer fechadas;

• O principal primeiro: a priorização de itens essenciais pode compensar os sinais tímidos de recuperação que muitos setores tentavam realizar após a crise econômica de 2014-2018 – resultado de gastos governamentais insustentáveis, instabilidade política e falha do modelo econômico.

Níveis de desemprego e de confiança são os principais indicadores da resiliência do mercado brasileiro

De acordo com o Modelo Macro da Euromonitor International, o impacto do COVID-19 em nossa previsão de base para o PIB brasileiro levarria a um declínio de 1,0% em 2020, enquanto o impacto de uma recessão profunda pelo COVID-19 levaria a uma desaceleração semelhante à vista durante a crise de 2014-2018.

Se um cenário de crise por COVID-19 se consolidar, no entanto, as taxas de desemprego e o crescimento real do PIB serão significativamente piores que em 2016 (o pior ano da crise), levando o mercado brasileiro a entrar em colapso. As perspectivas da América Latina estarão sujeitas a novas revisões de rebaixamento se os surtos do COVID-19 piorarem.

Cenários macroeconômicos potenciais devido ao COVID-19: recessão profunda e crise

Fonte: Modelo Macro Internacional Euromonitor

Bebidas: priorização de itens essenciais

À medida que o surto de COVID-19 se intensifica no Brasil, os consumidores estão retornando ao “modo crise”, copiando muitos hábitos adquiridos durante a crise econômica de 2014-2018. Isso significa priorizar itens essenciais, principalmente devido a preocupações com o desemprego.

Água engarrafada e café devem ter os maiores aumentos de demanda no curto prazo, especialmente em embalagens maiores, pois são considerados itens essenciais para a maioria dos brasileiros que procuram os preços unitários mais acessíveis. No caso da água engarrafada, espera-se que as vendas a granel compensem as quedas de volume observadas nos últimos dois anos, enquanto as embalagens intermediárias (5-8 litros) devem continuar a crescer em termos de volume.

Bebidas destiladas, no entanto, podem ter dificuldades. Os estabelecimentos de comércio sofrerão o maior impacto devido aos bloqueios obrigatórios nas grandes cidades, que devem ser seguidos por outros nas próximas semanas. Esse cenário pode ter um impacto negativo nos volumes crescentes de gin e na recuperação da vodka, anteriormente impulsionados devido à popularidade dos coquetéis Gin & Tônica e Moscow Mule, respectivamente.

Além disso, a taxa de câmbio do dólar americano atingiu R$5,00 em comparação com a taxa anterior de R$4,49 antes da confirmação do primeiro caso em 26 de fevereiro de 2020, com um impacto significativo nos preços das bebidas importadas, principalmente bebidas destiladas e vinhos.

Alimentos embalados: concentração de vendas de itens não perecíveis no primeiro e segundo trimestres de 2020

Os alimentos embalados, sem dúvida, serão beneficiados no curto prazo, pois os consumidores ficam em casa e substituem as ocasiões de “comer fora” por comida caseira. Os itens mais importantes foram embalados (arroz, macarrão e molhos / condimentos), vegetais com prazo de validade (os primeiros itens nos quais os supermercados estabelecem limites de compra), refeições prontas congeladas e lanches. Em geral, os produtos com prazo de validade mais longo são os preferidos durante a quarentena, enquanto os produtos refrigerados, como iogurtes e sorvetes, não são considerados rentáveis ​​neste momento.

Um cenário tão positivo no curto prazo, no entanto, não significa necessariamente picos nas vendas com base na segunda metade do ano devido a sobras de produtos com prazo de validade mais longo. Outros desafios são a logística de distribuição afetada por uma força de trabalho reduzida, escassez de matérias-primas (especialmente aquelas que dependem da colheita) e gargalos no fornecimento de embalagens, como os fabricantes de vidro, por exemplo.

Tecnologia e conectividade: serviços digitais aumentam à custa de produtos baseados em tecnologia

Com a quarentena estipulada na maioria dos estados do país, a digitalização, o comércio e os serviços on-line foram muito favorecidos pela “política de permanência em casa”, com as plataformas de comércio eletrônico, entrega e streaming registrando um aumento na demanda. Também fortalecerá o hábito de compras on-line e atenuará as preocupações relacionadas ao consumo digital a longo prazo, que ainda são bastante comuns no Brasil.

Por outro lado, produtos baseados em tecnologia – como smartphones, wearables e outros pequenos aparelhos de consumo – sofreram o golpe do COVID-19, com a retração da previsão do primeiro trimestre no setor. Isso se deve à menor eficiência de produção e distribuição (devido à redução da força de trabalho em logística), menos produtos importados provenientes da China, adiamento do lançamento de produtos e desvalorização da moeda brasileira, aumentando os custos de fabricação e importação.

No entanto, existem discrepâncias nesse cenário, como peças de computadores (à medida que mais pessoas adotam padrões de escritório em casa), aparelhos de preparação de alimentos e videogames.

Higiene e cuidados do lar: intensificação dos cuidados domésticos e foco em produtos de higiene básica

Como replicação dos cenários de outros países, o papel higiênico se tornou um dos principais produtos demandados nas semanas de quarentena no Brasil, resultando em interrupções no fornecimento e disponibilidade em muitos supermercados.

Embora o pico não previsto no curto prazo não deva refletir um pico no volume de vendas com base no ano para a categoria, essa forte demanda no primeiro trimestre deve contribuir para os esforços concentrados de produção e distribuição dessa categoria. Como muitos consumidores já estocaram volumes significativos de papel higiênico, o desempenho positivo deve ser seguido por uma queda nas vendas à medida que a situação se estabiliza.

Na semana após o primeiro caso de COVID-19 no Brasil em fevereiro de 2020, os produtos de limpeza geral para casa já apresentavam aumentos significativos de volume de vendas, antecipando o período de quarentena. As preocupações com a limpeza doméstica e a higiene pessoal são altas, beneficiando as vendas de itens para lavar louça (à medida que mais pessoas cozinham e comem em casa), água sanitária e cuidados com a superfície. No entanto, para essas categorias, espera-se um aumento no volume de vendas com base no ano, à medida que os consumidores desenvolvem o hábito de limpar e cuidar de suas famílias com mais frequência.

Moda: um dos setores brasileiros mais impactados pelo bloqueio

Se o crescimento lento das categorias de moda foi uma preocupação relacionada aos fracos indicadores macroeconômicos no Brasil nos últimos dois anos, o cenário de pandemia representa um grande choque. Vestuário, calçados, acessórios pessoais e óculos foram completamente despriorizados em um momento em que a maioria das famílias se concentra no armazenamento de itens de alimentos e higiene.

Como as operações das categorias de moda estão fortemente concentradas nos canais físicos e os principais varejistas fecham todas as lojas por um período indeterminado, as expectativas dependem da duração da quarentena para prever quando e como o setor pode minimizar os impactos.

No primeiro semestre, espera-se que as vendas do dia das mães (comemoradas em maio) sejam severamente prejudicadas. Na melhor das hipóteses, um retorno mais curto ao nível de vendas pré-COVID-19 das categorias de moda em 2-3 meses traria possibilidades de recuperação no segundo trimestre. Os varejistas já estão envolvidos na negociação de acordos setoriais com o governo federal para reduzir custos (impostos e taxas de aluguel) para amenizar as perdas.

Beleza e cuidados pessoais: cenários distintos com base na natureza essencial dos produtos

O impacto do COVID-19 no setor de beleza e cuidados pessoais apresentará dois cenários distintos. No espaço de cuidados pessoais, as vendas não devem apresentar desempenho negativo. De fato, as vendas de categorias como itens de banho devem crescer no curto prazo, com muitos consumidores procurando itens como sabonetes em barra e líquidos.

De acordo com o sistema de rastreamento de preços da Euromonitor International, Via Pricing, as vendas de sabonete líquido apresentaram um aumento de preço de 20% semanalmente entre fevereiro e março de 2020, mostrando os efeitos da alta demanda por itens considerados essenciais para evitar a contaminação.

Itens de banho: variações semanais de preços durante o cenário do COVID-19

Fonte: Sistema Euromonitor International Via Pricing. Nota: Preços em reais, de 1 de fevereiro de 2020 a 31 de março de 2020, semanalmente

Quanto aos itens relacionados à beleza, é esperado um cenário diferente. Como vários consumidores ficam em casa, espera-se que categorias como cosméticos e fragrâncias tenham um desempenho fraco, pois geralmente estão relacionadas a “sair”. Devido a ocasiões perdidas de “saída” durante a quarentena, as vendas desses produtos não devem ter uma recuperação com base no ano. Juntas, essas duas categorias representam quase um terço das vendas totais de valor em beleza e cuidados pessoais no Brasil, contribuindo potencialmente para vendas globais negativas para o setor em 2020.

Saúde do consumidor: os consumidores procuram soluções que aumentam o sistema imunológico

A saúde do consumidor é uma das poucas indústrias que foram impulsionadas pelo surto. Os consumidores correram para as farmácias com o objetivo de comprar todos os tipos de produtos que alegam estimular o sistema imunológico e potencialmente atingir os sintomas do COVID-19. Itens como vitamina C, multivitaminas e até produtos naturais, como própolis, raramente foram encontrados em muitos pontos de venda a partir do início de março.

Desde a confirmação do primeiro caso em fevereiro, os preços subiram no país. A vitamina C, por exemplo, registrou uma taxa de crescimento de quase 200% semanalmente, de fevereiro a março de 2020, de acordo com o sistema Via Pricing da Euromonitor International. No entanto, com a demanda aquecida, pode haver uma falta de matérias-primas importantes para sustentar a produção e o suprimento no médio prazo, compensando potencialmente os resultados positivos de curto prazo ao longo de 2020.

Reforço do sistema imunológico: variações semanais de preços durante os cenários COVID-19

Fonte: Euromonitor International Via Sistema de Preços. Nota: Preços em reais, de 1 de fevereiro de 2020 a 31 de março de 2020, semanalmente

Serviços: ajuda do governo necessária para manter setores de serviços em 2020

Ao contrário dos bens que os consumidores podem comprar após a crise, serviços como viagens e turismo e serviços de alimentação ao consumidor não se beneficiarão da recuperação da demanda reprimida. A indústria de serviços de alimentos para consumidores espera que o governo anuncie um pacote de medidas de emergência, capaz de trazer benefícios mensais aos funcionários dos restaurantes pelos próximos três meses, para evitar demissões em massa.

Embora as atividades de entrega ainda sejam permitidas, mesmo nas cidades onde a quarentena foi estabelecida, o mercado de entregas no Brasil é composto principalmente por empresas independentes que contam com a entrega como uma operação complementar, tornando insuficiente para compensar a perda de receita associada ao fechamento das áreas para refeições. Portanto, embora os players estejam buscando diversificação nas opções de entrega, a maioria deles não possui operações de entrega suficientemente robustas para depender apenas das atividades de entrega.

O varejo, por sua vez, está vendo sua atividade aquecida para a maioria dos canais de supermercado, bem como para drogarias e farmácias. No entanto, espera-se que quase todos os outros canais baseados em lojas enfrentem meses de vendas em níveis recorde. Players que demonstrarem maior robustez em suas operações em canais digitais, tanto em termos de experiência do usuário quanto de operações logísticas, poderão mitigar parte do impacto do bloqueio. O comércio eletrônico representou 8% do valor total das vendas no varejo brasileiro em 2019, e espera-se que esse índice aumente em 2020, à medida que a crise aumenta a demanda por esse canal. Espera-se que os pagamentos digitais também se beneficiem desse movimento.

Por fim, a indústria de viagens e turismo vê uma perspectiva muito menos animadora. Com cerca de 80% dos players de hospedagem fechados e todos os parques e atrações turísticas com operações suspensas, o setor espera que o governo ajude a pagar os salários dos funcionários nos próximos meses. Segundo estimativas de associações comerciais, o turismo no Brasil pode perder cerca de US$ 6,2 bilhões sem o apoio da ajuda do governo. O Modelo de Previsão do Setor de Viagens da Euromonitor International espera que o cenário de linha de base para chegadas ao Brasil diminua em 50% em 2020, enquanto o cenário de recessão profunda apresenta uma queda de 54% para a categoria no mesmo ano.

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