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Nutra InnovationÚltimas notícias Portal Nutra Innovation

Estudo mostra os resultados do confinamento no Brasil e outros países da AL

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Um estudo apresentado pela Kantar, líder global em dados, insights e consultoria, nesta quarta-feira, 8 de abril, mostra os primeiros resultados do confinamento devido ao coronavírus no Brasil.

Primeiramente é importante contextualizar a nova pandemia em comparação com a anterior. Enquanto a Covid-19 recebeu este status apenas 101 dias depois do surgimento do primeiro caso, a H1N1 levou 455 dias. Além disso, passados 125 dias, já foram infectadas mais de 1,4 milhão de pessoas, contra as 575 mil durante os 510 dias de duração da H1N1. A letalidade, ao menos na América Latina, também já é mais alta: 3,2% frente aos 2,5% registrados.

Nesse cenário, o volume de compras aumentou 25% na cidade de São Paulo no período de 16 a 22 de março, em comparação com o anterior, entre os dias 9 e 15, e os responsáveis por esta corrida para abastecimento foram principalmente os mais jovens e as famílias de classe média, motivados pelo medo do risco de contágio.

O aumento de alguns gastos é relevante, principalmente com produtos para higiene pessoal, limpeza e cuidados com a casa. Foi registrado um crescimento de 211% na compra de papel higiênico, 98% de produtos para cuidados com a casa, 79% de detergentes e 73% de cereais.

Considerando faixas etárias, menores de 29 anos fizeram 71% mais compras nesse mesmo período do que no anterior.

No Brasil como um todo, mais de 1 milhão de ocasiões por semana de consumo de produtos para cuidados pessoais está em risco devido ao isolamento social, sendo 973 milhões relacionadas com a ida ao trabalho ou instituição de ensino e outras 356 milhões que geralmente acontecem antes de eventos sociais. No Reino Unido, já se observa uma queda de 20% nas ocasiões de consumo de higiene pessoal durante o período de confinamento.

“O distanciamento social já mostra sinais significativos de mudança na rotina dos brasileiros e a presença online fica cada vez mais forte à medida que ele continua. Mais de 10% dos brasileiros já compram seus produtos de cuidados pessoais pelo comércio eletrônico e apenas em 2020 este segmento atraiu mais de 1,2 milhão de novos lares, no que se refere à aquisição de bens de consumo massivo (FMCG)”, afirma Marcela Botana, Diretora Regional de Atendimento da Kantar Brasil.

Gtex Brasil anuncia o lançamento do Álcool em Gel Urca

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Conforme previsões feitas para 2020 e mediante a crise do COVID-19, indústria 100% brasileira antecipa lançamento de produto tão importante na desinfecção de superfícies e prevenção da saúde.

Além disso, parte da renda poderá ser doada para asilos e entidades de saúde.

A Gtex Brasil comunica o lançamento do seu Álcool em Gel 70° INPM UrcaA empresa, que está há 46 anos no mercado oferecendo mais de 220 produtos diferentes para o mercado de higiene e limpeza, sempre preocupada com seus consumidores e diante da pandemia do novo coronavírus, antecipou o novo produto, tão necessário neste momento.

Indicado para a limpeza de superfícies, o Álcool em Gel 70° INPM Urca é ideal para uma higienização profunda, e com formulação em gel. A embalagem tem volume de 500ml e bico dosador que facilita a aplicação, evitando o desperdício. Com produção na planta da Gtex Brasil localizada em Guarulhos, São Paulo, o produto será comercializado tanto em grandes check-outs como em pequenos comércios – a princípio apenas no estado paulista. Até o final de abril, a ideia é que já esteja em todo o varejo nacional onde há distribuição da marca.

Além de adiantar a novidade, a preocupação da Gtex  vai além: parte da produção do Álcool em Gel 70° INPM Urca será doada para asilos e entidades de saúde. “Diante de um cenário tão desafiador, no qual as preocupações e o medos vão da saúde à economia e seguindo o posicionamento da Gtex Brasil, vimos a necessidade não só do lançamento, mas também de como auxiliar os que não podem adquirir o produto, por melhor que seja o custo-benefício”, diz José Domingues, Presidente do Grupo Gtex Brasil. “Com isso, além do produto em gôndolas e e-commerces, teremos ele em asilos e entidades de comunidades próximas das nossas plantas”, finaliza o executivo.

Lubrizol amplia produção de Carbopol para atender demanda de álcool em gel

Fornecendo produtos para a área de saúde e serviços essenciais empresa reúne esforços em todas as suas áreas no combate ao COVID-19

Não medindo esforços para ajudar o mundo a combater a Pandemia do COVID-19, a Lubrizol Advanced Materials, Inc., empresa global de especialidades químicas e detentora de patentes com o polímero Carbopol® maximizou sua produção mundial do produto, um agente espessante encontrado na maioria dos géis sanitizante para as mãos e demais produtos de higiene e limpeza.

Desde o início de janeiro, a empresa vem modificando e expandindo sua produção, e auxiliando clientes em novas formulações, o que permitiu triplicar a quantidade de ingredientes para géis sanitizantes para as mãos oferecidos ao mercado, o que permitirá que 1 bilhão de frascos desses sanitizantes possam ser disponibilizados para o setor de saúde, socorristas e consumidores mensalmente em todo o mundo.

Dois anos atrás, a Lubrizol proativamente tomou a decisão de investir mais de US$20 milhões para aumentar sua capacidade de fornecimento. Essa expansão foi acelerada no início deste ano e agora está completa, meses antes do previsto, permitindo a produção acelerada dos polímeros Carbopol®.

“Em todo o mundo, os hospitais, assim como o mercado consumidor, enfrentam uma situação sem precedentes de falta de sanitizantes para as mãos”, disse Bernardo Medeiros, General Manager da Lubrizol Life Science, Beauty & Home.

“Consistente com a nossa mensagem para melhorar vidas, colaboramos com nossos principais clientes, fornecedores, parceiros e nossa rede global de logística para fornecer as informações essenciais sobre ingredientes e soluções para ajudar a combater esta pandemia. O uso do Carbopol® é apenas um exemplo de como a Lubrizol está aproveitando sua expertise em Ciência para apoiar as necessidades do COVID-19 globalmente.”

A Lubrizol continuará a explorar maneiras de atender às necessidades dos clientes durante essas circunstâncias extraordinárias por que o mundo passa, sem comprometer seu foco rigoroso em manter seus trabalhadores seguros e minimizando a propagação do COVID-19.

UMA EMPRESA NA LUTA CONTRA A COVID -19

Como uma empresa que tem a missão de melhorar vidas, a Lubrizol vem incansavelmente apoiando bilhões de vidas durante o COVID-19.

Uma de suas ações será a doação imediata de US $ 2 milhões para apoiar as necessidades de COVID-19. Doação que complementa o trabalho que a Lubrizol já está fazendo ao fornecer a empresas em todo o mundo sua expertise na fabricação de sanitizantes para as mãos, aventais médicos, máscaras faciais, medicamentos, dispositivos médicos, veículos de transporte e inúmeras outras aplicações.

“Todos os dias, nossos funcionários entregam produtos que permitem que o mundo se mova de forma mais limpa, com mais inteligência e aprimoram as vidas, e nossa equipe está totalmente comprometida em atender a essas necessidades, com segurança e proporcionar impacto positivo ainda maior durante essa crise global”, disse Eric Schnur, Presidente e CEO da Lubrizol. “Além do trabalho que propicia produtos essenciais para o mundo, sempre apoiamos e continuaremos a apoiar as comunidades carentes durante toda essa pandemia.”

Como parte de sua promessa de doação de US $ 2 milhões, a empresa já contribuiu com US$ 325.000 em suprimentos críticos para hospitais e organizações de caridade na China, está apoiando hospitais e equipes médicas nos EUA e na Europa, estabeleceu um programa de doações dos EUA com a Cruz Vermelha Americana, e está criando uma equipe de funcionários para fornecer suporte virtual ao voluntariado, entre muitos outros esforços.

No que diz respeito às operações a empresa, muitos produtos fabricados pela Lubrizol são ingredientes essenciais para proteger socorristas e manter sistemas de saúde com recursos críticos, além de garantir a continuidade da infraestrutura e do transporte. A Lubrizol também instituiu uma variedade de novas práticas e protocolos para garantir que esses materiais permaneçam disponíveis e, ao mesmo tempo, proteger seus funcionários como primeira prioridade.

Para aumentar a demanda disponível a Lubrizol está realizando as seguintes ações:

– Incremento da força de trabalho, global e localmente;

– Investimento para aumentar as linhas de produção de Carbopol global;

– Foco de sua experiente equipe de formuladores e especialistas de aplicações para desenvolver alternativas de formulações com os mais variados tipos de produto, incluindo a as versões de produtos produzidos no Brasil;

– Priorização da produção dos modificadores reológicos para esta aplicação em todo o mundo apoiando a demanda;

– A Lubrizol não incrementará aumento de preços durante a pandemia de COVID-19: o mercado pode vivenciar aumento de preços relacionados a custos dinâmicos de frete e suas modalidades, que não estão sob controle da Lubrizol, além de impactos significativos da flutuação do dólar;

– Nenhuma de suas plantas produtivas foi globalmente impactada e a empresa está tomando todas as ações necessárias para mantê-las em operação, protegendo a saúde e segurança de seus colaboradores;

– Localmente na América Latina, priorização e incremento das produções locais no Brasil, com reatores dedicados a itens para higiene e sanitização das mãos.

Além disso, a empresa também está aproveitando sua expertise em ciência para habilitar importantes produtos essenciais neste ambiente de Pandemia, incluindo:

Possibilitar 1 bilhão de frascos adicionais de sanitizantes para as mãos todos os meses – através da expansão total de sua produção convertendo seus ativos globais de fabricação para priorizar o fornecimento de produtos de limpeza e desinfecção a base de polímeros da Carbopol®, a Lubrizol produzirá Carbopol® necessário para a fabricação de um bilhão de garrafas adicionais de desinfetante para as mãos globalmente todos os meses. O Carbopol® espessa eficientemente as formulações de sanitizantes para as mãos, permitindo a forma de gel que se conhece hoje, o que possibilita uma aplicação mais eficaz.

Parceria para equipamentos de proteção individual médica – a Ciência em Polímeros Termoplásticos de Poliuretano (TPU) ESTANE® da Lubrizol é essencial em dezenas, senão centenas, de aplicações na luta contra o COVID-19. O TPU ESTANE® está sendo utilizado em várias aplicações para ajudar a proteger as equipes de resposta e combater a batalha COVID-19. A versatilidade, durabilidade e propriedades de barreira do TPU ESTANE® agregam valor a roupas de proteção, protetores faciais, cortinas de barreira, mangueiras, tubulações, cabos e dispositivos produzidos através da impressão 3D, fornecendo proteção aos profissionais de saúde e de serviços essenciais quando utilizados em roupas e equipamentos de proteção.

Contribuir com dispositivos médicos e produtos farmacêuticos – garantindo a entrega de ingredientes ativos para uma variedade de medicamentos, além de fornecer aos clientes médicos materiais flexíveis e biocompatíveis para cateteres vasculares, conjuntos de tubos IV, curativos e componentes de dispositivos médicos utilizados em ventiladores, válvulas e bombas de infusão, alterando os processos de fabricação para produzir mais produtos necessários para combater o vírus.

Movendo mais da metade dos veículos do mundo – os aditivos da Lubrizol mantêm mais da metade dos veículos do mundo funcionando de maneira confiável e eficiente. Durante essa pandemia, a empresa continua seu importante papel no suporte à infraestrutura do mundo, incluindo a movimentação de veículos de atendimento e entrega.

Protegendo embalagens de alimentos e fornecendo água limpa – a química dos revestimentos da Lubrizol está protegendo milhões de embalagens de alimentos e outros produtos básicos, enquanto os materiais usados ​​nos sistemas de tubulação fornecem de forma confiável água limpa para lavagem das mãos e bebida segura.

Mantendo 8.800 funcionários em segurança – acima de tudo, a Lubrizol mantém seus 8.800 funcionários em segurança. Como parte de sua cultura de segurança, possuía planos e equipes de pandemia muito antes do COVID-19. Essas equipes foram ativadas no início desta jornada, avaliando e seguindo regularmente as recomendações globais de saúde, bem como orientações locais em todas as áreas em que a empresa opera.

Além disso, funcionários que podem trabalhar remotamente foram incentivados a ficar em Home Office no mundo todo, minimizando o número de funcionários em suas instalações, iniciando rotações sempre que possível, praticando o distanciamento social e instituindo procedimentos adicionais de limpeza.

Em todos os locais, a Lubrizol possui uma série de políticas para apoiar os funcionários, enquanto procuram equilibrar suas vidas profissionais e pessoais durante esse período sem precedentes. À medida que navegamos coletivamente nesse ambiente COVID-19 sem precedentes, a Lubrizol permanece comprometida com a saúde e a segurança de nossos funcionários, clientes e comunidades.

Startup brasileira faz desinfecção automática de ambientes

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Empresa atuou em hotel na Espanha onde mil pessoas ficaram em quarentena.

Manter os ambientes livres do Coronavírus é um desafio e tanto nos locais de grande circulação, como os supermercados. Desde o início da proliferação da Covid-19, cresceu a procura por empresas especializadas em descontaminação.

Uma delas é a startup Aurratech , que desenvolveu uma tecnologia própria chamada de “fog in place”. Consiste em transformar os produtos químicos com alto poder de limpeza em uma névoa seca que cobre 100% do local a ser descontaminado.

A tecnologia foi usada pela primeira vez na limpeza de uma fábrica de suco de laranja, na qual os tanques, que antes demandavam 4 milhões de litros de água na limpeza, puderam ser desinfectados de forma eficiente com apenas 40 litros de água. Desde então, a Aurratech utiliza o sistema em empresas de diferentes setores.

A empresa brasileira, cuja estimativa é de elevar em 70% o faturamento neste ano, ficou conhecida internacionalmente após atuar na desinfecção do Hotel H10 Costa Adeje Palace, em Tenerife, nas ilhas Canárias espanholas, onde mil pessoas ficaram em quarentena após a identificação do primeiro caso de Covid-19 na Espanha.

 

 

 

 

 

 

Fonte: SA Varejo 07.04.2020

Unilever aumenta em 15 vezes produção da marca de limpadores Cif

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Empresa fez readequações diante do cenário atual de consumo.

Na Unilever, a produção do limpador com álcool da marca Cif está 15 vezes superior em comparação com um período normal de vendas. Com forte poder de higienização, o produto tem sido muito procurado pelo público, que reforçou os cuidados com a limpeza doméstica.

A empresa também ampliou a produção de diversos outros produtos, a exemplo dos lava-roupas Omo e Brilhante, do cloro em gel Vim e dos sabonetes Rexona e Dove.

A companhia havia se programado para reajustar preços de seu portfólio em razão do forte impacto nos custos gerado pela alta do dólar. Com a chegada da pandemia de Covid-19, porém, desistiu de mudar a tabela. Descontos e promoções, porém, foram suspensos.

Em razão do atual cenário, em que a demanda por produtos de limpeza é muito grande, a Unilever adiou lançamentos no segmento de higiene e beleza. Outra readequação ocorreu na fábrica de sorvetes em Jaboatão dos Guararapes (PE), na qual funcionários saíram de férias coletivas em março, em razão da queda na demanda.

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: SA Varejo 07.04.2020

Bettanin lança saco de lixo oxibiodegradável

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A Bettanin lança EsfreBom Saco para Lixo Bio, saco para lixo oxibiodegradável, ou seja, que se biodegrada em contato com o oxigênio.  

Segundo a empresa, a tecnologia utilizada na fabricação  permite que o produto se decomponha 200 vezes mais rápido quando comparado aos sacos para lixo comuns, deixando de existir no meio ambiente em um período aproximado de 3 anos.  “Na prática, significa dizer que a nova tecnologia permite uma decomposição extremamente rápida do saco para lixo, se avaliarmos que os modelos tradicionais e mesmo os fabricados com insumos vegetais demoram até 200 anos para decompor”, afirma Aguinaldo Fantinelli, diretor geral da Bettanin.

Para comprovar os benefícios do produto para a preservação do meio ambiente, amostras foram testadas na Suécia, no laboratório Symphony Environmental Technologies, onde foi constatado o acelerado processo de degradação. No Brasil, o EsfreBom Saco Para Lixo Bio é certificado pelo Inmetro.

Apresentado na cor verde, que remete a sustentabilidade, a novidade de EsfreBom pode ser encontrada na versão rolo com em capacidades de 6L, com 30 sacos; 15L, com 40 sacos; 25L, com 30 sacos; 60 L, com 25 sacos; e 110L, com 15 sacos. Com fundo reforçado, garante ao consumidor segurança para o descarte de resíduos. A alternativa sustentável já está à disposição de lojas físicas e e-commerces.  

Com as marcas EsfreBom e Brilhus, referências na categoria de sacos para lixo, a Bettanin conta com o total de 29 SKUs.

 

 

 

 

 

 

Fonte: Embalagem Marca 07.04.2020

Vendas de álcool e itens de limpeza na internet sobem mais de 2.000%

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Saúde, limpeza e pet shop, até então com pouca participação online, ganharam tração em março. Caíram vendas de segmentos tradicionais, como eletrônicos.

Comprar álcool, detergente e ração pela internet? Com as pessoas menos propensas a saírem de casa, a internet virou local para comprar itens de primeira necessidade, hábito até então pouco cultivado pelos brasileiros.

Levantamento da empresa de inteligência de e-commerce Compre&Confie analisou as vendas na internet brasileira entre 24 de fevereiro e 29 de março. O resultado deste mês intenso foi que algumas categorias chegaram a vender 50 vezes mais do que no mesmo período de 2019.

Dos produtos que mais tiveram alta nas vendas online, os campeões são gel antisséptico e material de limpeza, cujo volume de pedidos subiu 4.261% e 2.520%. Logo atrás vêm lente de contato/acessórios e termômetros. Os itens de farmácia como um todo veem seu pico de popularidade, como sabonetes, soro fisiológico e itens de higiene íntima.

Nas categorias como um todo, a tendência se repete: o faturamento de pedidos no segmento de saúde mais que dobrou, crescendo 110%, enquanto o número de pedidos em si cresceu 67%. Ou seja, as pessoas pediram mais vezes e, sobretudo, gastaram mais em cada pedido.

“São categorias que até então eram pouco representativas no comércio eletrônico e estão crescendo muito com esta mudança de comportamento devido ao coronavírus”, diz André Dias, diretor da Compre&Confie.

O segmento de Pet Shop, por exemplo, cujo volume de pedidos subiu 54% no período analisado, representa somente 1,6% dos pedidos totais no e-commerce. Em 2019 inteiro, foram menos de 3 milhões de pedidos neste segmento — telefonia e eletrodomésticos tiveram juntos 25 milhões de pedidos. Já Alimentos e Bebidas também representaram em 2019 1,6% dos pedidos do e-commerce.

A campeã em crescimento, inclusive, é a categoria de instrumentos musicais, o que foi uma surpresa, diz Dias. “É uma categoria super pequena em vendas na internet e cresceu em número de pedidos tanto quanto saúde.” A teoria é que, com pessoas mais confinadas em casa, cresce a busca por cursos e novos hobbies. Dias afirma ainda que também deve seguir aumentando o volume de pedidos em categorias como itens esportivos e suplementos.

A única exceção à lista dos novatos no e-commerce é a categoria de Beleza e Perfumaria, que mesmo antes do coronavírus já era a terceira mais pedida na internet, com 12,5% das vendas. Agora, segue demandada como nunca: no período analisado no levantamento, o segmento cresceu mais de 50% em meio à busca por sabonete, shampoo, desodorantes e outros itens básicos.

O levantamento registra um período em que o Brasil foi de nenhum caso de coronavírus a fechamento de cidades. Do primeiro caso de coronavírus registrado, em fevereiro, até o fim de março, o país chegou a mais de 4.000 casos. Mais da metade (57%) da população brasileira já está em quarentena, como mostrou levantamento da startup In Loco. Quase todos os shopping centers brasileiros também precisaram fechar as portas.

Apesar de boa parte do varejo não estar mais conseguindo operar fisicamente, as categorias que mais vêm tendo alta no e-commerce são as de estabelecimentos que continuam abertos, por configurarem serviços essenciais, como supermercados e farmácias.

A alta na procura por serviços como compras de supermercado fez o prazo de entrega de redes supermercadistas chegar a mais de 15 dias em São Paulo, como mostrou reportagem da Exame. Os dados da Compre&Confie corroboram essa tendência, e mostram que o brasileiro está mais relutante em sair de casa, mesmo que para atividades essenciais.

O e-commerce perde ou ganha com o coronavírus?

Apesar das altas em segmentos específicos, o comércio eletrônico como um todo não teve somente ganhos em meio à quarentena. Muitas categorias tradicionais na internet vêm perdendo espaço nas últimas semanas.

É o caso de eletrônicos, cujo volume de pedidos caiu 17% e o faturamento, 27%. Câmeras e drones também caíram quase 50% em número de pedidos e mais ainda em faturamento. Até mesmo os games tiveram queda de 35% em pedidos, ainda que a expectativa fosse que as pessoas jogassem mais ficando em casa.

A leitura é que o consumidor vem preferindo empregar o dinheiro em itens de necessidades básicas. O potencial de desaceleração da economia e desemprego não estimula o brasileiro a gastar neste momento, diz Dias. O e-commerce só não está enfrentando queda no faturamento desde já justamente pela alta exponencial das categorias essenciais.

Para março, a projeção do e-commerce era uma alta de 32% em volume de pedidos. No fim, o crescimento foi de 36%, não muito além do esperado. Em faturamento, a performance ficou inclusive um pouco aquém da projeção, com alta de 29% ante previsão de 32%.

No total, a projeção da Compre&Confie para o crescimento do e-commerce em 2020, feita antes do coronavírus, era de alta na casa dos 20%, assim como foi no ano passado. Dias diz que ainda é quase impossível prever se haverá alguma alteração nesses números em virtude da pandemia.

“Se a crise econômica diminuir a renda da população e o consumo ficar afetado, o e-commerce sofrerá também”, diz o diretor da Compre&Confie. “Tudo vai depender dos efeitos econômicos, da duração da quarentena, dos empregos”. O e-commerce, assim, não está isolado dos desafios que toda a economia terá de viver em 2020.

 

 

 

 

 

 

Fonte: Exame 03.04.2020

Prezunic doa produtos de higiene e limpeza

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A rede de supermercados carioca Prezunic beneficiou cerca de 1.200 famílias das comunidades do Rio de Janeiro, com itens de higiene e limpeza, para ajudar na prevenção do coronavírus.

Foram doados mais de 10 mil itens, distribuídos entre quatro instituições: A Rocinha Resiste, na Rocinha; Associação Semente da Vida, na Cidade de Deus; Corrente pelo Bem, em Duque de Caxias, e Ação Querer Bem, no Pechincha.

Entre as doações foram doados itens como: detergentes, sabonetes, limpa pisos, bastões sanitários, cloro e outros. Os itens foram adquiridos pela Prezunic, em condições especiais negociadas com as empresas parceiras da iniciativa como: Ypê, Bombril, Sany, Pro Water e Sulleg.

Os produtos foram entregues para as lojas mais próximas das comunidades, onde os representantes das associações fizeram a retirada. As instituições se comprometeram a realizar a distribuição de forma a evitar aglomerações e adotando as condições de higiene necessárias.

 

 

 

 

 

 

Fonte: Super Varejo 06.04.2020

Basf traz para o Brasil substância que transforma álcool em gel

Pesquisadores da empresa no Brasil identificaram matéria-prima que permite a fabricação em grande escala do produto.

A partir da semana que vem, a Basf vai começar a fabricar no Brasil um insumo fundamental para a produção de álcool gel, em falta no país, uma informação antecipada com exclusividade para EXAME. É um espessante que transforma o álcool comum, vendido pelas usinas de açúcar, em gel.

“Normalmente, era usada uma substância aqui que é produzida por poucas empresas, que não estão dando do aumento brutal da demanda”, diz Fabricio Soto, head da unidade de produtos para casa da Basf na América do Sul. “Com a crise humanitária que se instalou, fomos correndo buscar uma solução para o problema”. O álcool em gel é menos inflamável, e por isso é aprovado para uso caseiro

Em alguns telefonemas para a matriz, na Alemanha, a equipe de Soto descobriu que havia um produto no portfólio da multinacional que poderia servir para fabricar álcool gel. Em alguns dias, conseguiram o sinal verde para começar a produção na fábrica de Guaratinguetá, no interior de São Paulo.

O time de pesquisa encontrou rapidamente a formulação adequada para passar aos fabricantes de álcool gel que compram os insumos da Basf. Em menos de duas semanas, considerado um tempo recorde para a indústria, estava tudo resolvido.

A expectativa é começar a produzir centenas de toneladas do espessante nos próximos dias. Com isso, a empresa acredita que haverá um aumento na produção de álcool gel no país. “Nossa principal preocupação são os hospitais”, diz Soto.

Cerca de vinte empresas que produzem álcool gel já sinalizaram interesse pela nova formulação. “Nossa solidariedade é posta à prova em momentos de crise, e acredito que o povo brasileiro tem demonstrado um grande espírito de colaboração”, afirma Soto. “Nas empresas, também há muita gente motivada em fazer o melhor e contribuir para amenizar essa crise”.

A Basf, uma das maiores indústrias químicas do mundo, teve um faturamento global de 59,32 bilhões de euros e um lucro líquido de 8,42 bilhões de euros no ano passado. As receitas no Brasil chegaram a 2,3 milhões de euros em 2018, cerca de 70% do total gerado na América do Sul, último dado divulgado.

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Exame 03.04.20

Pandemia do Covid-19 chegou: como os consumidores e as indústrias estão reagindo nos EUA

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À medida que a crise do coronavírus avança, muitos setores e seus funcionários estão de olhos abertos para uma reação em cadeia de desafios. Além de medir as mudanças na maneira como os consumidores comem, viajam, fazem compras, se reúnem e se relacionam com o mundo ao seu redor (com base em novas pesquisas em março de 2020), estamos acompanhando os desafios que as indústrias estão enfrentando para identificar oportunidades em potencial para outras.

Por Marcia Mogelonsky, diretora de Insights da Mintel

Estaremos de olho em desenvolvimentos de diversas categorias, com análises que buscam entender o que os consumidores podem esperar em uma era pós-Covid, amanhã e no futuro.

Aprendendo com a história

Esta não é a primeira vez que enfrentamos um desafio capaz de mudar as nossas vidas. Vivenciamos mudanças globais do consumidor durante os meses que antecederam o ano 2000, bem como as mudanças comportamentais e da indústria nos EUA após o 11 de setembro. A Mintel acompanhou as reações dos consumidores à SARS, ao Zika, à gripe aviária e a outras epidemias generalizadas, bem como às forças igualmente modificadoras da última recessão e à recessão anterior. Durante todo o processo, acompanhamos – e continuaremos a fazê-lo – a reação do consumidor à situação atual, nos EUA e ao redor do mundo.

A crise atual pode parecer mais avassaladora por causa das mídias sociais, um setor apenas em seu início. Medir a força da mídia social nos padrões comportamentais da sociedade é algo que se tornará mais evidente à medida que vemos a situação se desenrolar.

A situação atual está desafiando consumidores e empresas a improvisar e repensar espaços compartilhados, locais para trabalhar e se divertir, além de uma série de outras questões de estilo de vida que se seguem como uma linha de dominós caindo. A Mintel está de olho nas lições aprendidas com a China, que está semanas à frente na progressão da crise comparado com outras partes do mundo, para ter uma ideia do que esperar dos próximos passos para empresas e consumidores nos EUA.

Atualmente, a Pesquisa Mintel mostra que um terço dos consumidores americanos está muito preocupado com a extensão que o vírus pode afetar seus estilos de vida, um terço está moderadamente preocupado e um terço não está preocupado. Na China, pesquisas semelhantes mostram que metade dos consumidores está extremamente ou moderadamente preocupada com a exposição ao vírus e três em cada cinco estão preocupados com o impacto em seus estilos de vida, antecipando os desenvolvimentos que previmos nos EUA à medida que a situação evolui nas próximas semanas.

Comida e bebida

Os produtos não perecíveis e que duram muito estão em demanda, pois os consumidores estão estocando produtos básicos em antecipação a quarentenas autoimpostas pelo estado. O interesse em alimentos frescos e artesanais está sendo testado à medida que os consumidores se voltam para produtos conservados e não perecíveis.

Enquanto as reportagens da mídia americana que mostram prateleiras vazias nos pontos de venda sugerem que o frenesi de compra é universal, atualmente, menos de um em cada cinco consumidores americanos afirma ter aumentado suas compras de alimentos ou outros suprimentos. A situação emergente – com o potencial de mais consumidores serem solicitados a se colocar em quarentena por duas semanas – está mudando. No entanto, a oportunidade para produtos enlatados, congelados e secos permanecerá forte.

Para aqueles que se lembram das últimas vezes que aconteceram acumulação de pânico, este comportamento não é incomum. Como afirma a Tendência Mintel, ‘Prepare for the Worst’ (Prepare-se para o pior), “as marcas que podem tornar a proteção ou a prevenção de desastres simples e fácil serão atraentes para os consumidores”. Este sentimento é verdadeiro em especial na era do coronavírus. No entanto, os consumidores que evitaram alimentos enlatados e processados em excesso nos últimos anos estão mais à vontade para justificar a compra desses produtos, pois são vistos como “seguros para comer”. Isso abre as portas para uma grande mudança de paradigma: em vez de buscar produtos frescos e não processados, os consumidores estão buscando itens com uma vida útil longa.

Isso significa o fim de produtos com posicionamentos como “fresco é melhor”, embalagem reduzida ou sem embalagem? Não acreditamos nesse resultado. Porém, na situação atual, vemos alimentos enlatados, em jarros, congelados e liofilizados, entrando com tudo nos carrinhos de compras dos consumidores. Mesmo que a corrida por estes alimentos acabe sendo desnecessária, essa experiência pode ajudar os consumidores a redescobrir os benefícios de alimentos enlatados e congelados.

De fato, uma coisa que é diferente dos ciclos anteriores de compras em excesso para emergência é que a grande população urbana da Geração Z tende a viver em ambientes pequenos com espaço limitado. A propensão a acumular alimentos é um desafio para quem não tem onde armazená-los. Isso representa uma oportunidade para que produtos secos e condensados, como sopas enlatadas e tabletes de caldo, sejam posicionados como alternativas mais viáveis. Isso também pode indicar vantagens para alimentos embalados individualmente, de consumo único e com longa vida útil, como peixes enlatados, barras de queijo seco e manteigas de nozes de porção única.

Gestão da saúde e cuidados domésticos

Com os profissionais de saúde sugerindo que os consumidores evitem ir ao pronto-socorro como o primeiro ponto de contato para atendimento médico (liberando recursos para quem está/com suspeita de estar infectado), a telessaúde está pronta para brilhar. Com mensagens e educação adequadas, mais americanos podem estar dispostos a tentar serviços de telessaúde durante a epidemia do Covid-19 por precaução.

Desinfetantes e álcool em gel para as mãos se tornaram itens com alta demanda nos pontos de venda e on-line, impulsionados, em parte, pelos consumidores prestando mais atenção à higiene pessoal e doméstica. A Pesquisa Mintel mostra que dois em cada cinco consumidores norte-americanos estão tentando usar desinfetantes para as mãos com mais frequência, e um terço aumentou o uso de desinfetantes ou outros produtos de limpeza doméstica. Com ênfase na higiene pessoal, os fabricantes de produtos de limpeza, tanto pessoais quanto ambientais, têm grandes oportunidades, assim como itens colaterais, como toalhas e lenços de papel.

Embora o Covid-19 seja transferido de pessoa para pessoa e possa ser transportado pelo ar, os purificadores de ar com filtros HEPA padrão não podem capturar e destruir algo tão pequeno quanto um vírus. A linha de defesa mais forte reside em práticas de higiene rigorosas e no uso de máscaras faciais classificadas para áreas de alto risco, que é onde está a oportunidade para as marcas de cuidados com o ar. Usar ‘máscaras de cortesia’ para impedir a propagação de germes é prática comum em muitas partes do mundo, mas as máscaras de filtragem ainda são um nicho nos EUA. No entanto, esse mercado pode mudar de nicho para um acessório convencional, já que pouco mais de um em cada 10 consumidores americanos afirmam estar usando máscaras em público. Para prever a oportunidade de potencial de crescimento, temos como base que um terço dos consumidores urbanos chineses diz que atualmente usam uma máscara quando saem.

Viagem e transporte

Todos os aspectos da indústria de viagens estão sendo afetados pelo vírus, pois os cancelamentos causam problemas nas viagens pessoais e de negócios a cada dia que passa. Mesmo com as interrupções aqui e ali nas companhias aéreas, trens e barcos, outros aspectos da indústria de viagens podem apresentar oportunidades. O compartilhamento de viagens pode se tornar o método preferido para viagens locais ou regionais, já que os consumidores consideram a opção mais segura. Segundo uma nova Pesquisa Mintel, quase um em cada cinco consumidores está evitando o transporte público.

Esse aumento na demanda por serviços de carona compartilhada provavelmente aumentará o custo médio da viagem. No entanto, de acordo com a Pesquisa Mintel, os consumidores estão dispostos a se afastar dos serviços de carona compartilhada no caso de um aumento drástico de preço. Se os consumidores consideram o transporte público muito perigoso para o uso diário, é provável que pagarão mais por viagem para garantir sua segurança e talvez reduzir os gastos em outras áreas da vida. As empresas de carona compartilhada podem aproveitar essa oportunidade se conseguirem transmitir com clareza a limpeza e higiene de seus veículos.

Embora haja muitas dificuldades para a indústria de viagens em geral, o conceito de passar férias localmente está pronto para voltar com tudo. Hotéis, pousadas e restaurantes menores, que se posicionam como “favoritos do bairro”, podem capturar a atenção dos consumidores que buscam oportunidades em locais próximos e menos movimentados.

Varejo e vestuário

A China é uma importante fonte de produção de roupas e acessórios, além de fabricar os materiais de embalagem usados para o transporte. As consequências do vírus impactarão negativamente as vendas e apresentarão desafios de crescimento para a categoria de vestuário e acessórios, com a indústria do luxo sendo fortemente impactada, pelo menos a curto prazo. As empresas que podem abordar proativamente os próximos meses e gerenciar com eficiência o estoque têm a oportunidade de conquistar novos compradores e aumentar as vendas entre os clientes existentes.

Essa também é uma oportunidade para os varejistas se apresentarem a um novo grupo de compradores que podem estar dispostos a pagar mais ou comprar de um varejista desconhecido ou novo (on-line ou pessoalmente) para encontrar um item fora de estoque em seu local de compras habitual. Representantes de vendas na China criaram grupos no WeChat (o WhatsApp chinês) com clientes VIP para desfiles de moda exclusivos on-line. Tais estratégias também podem se traduzir para o mercado estadunidense.

Isso pode ser especialmente benéfico durante os principais períodos de vendas do ano, como nas épocas festivas, férias e de volta às aulas. Os consumidores terão que repensar suas expectativas em relação ao preço e à comodidade nas épocas mais cheias, e os varejistas terão desafios e oportunidades de servir os clientes existentes e conquistar novos. Com a temporada de roupas de verão chegando, os varejistas terão que começar a lidar com essa situação nas próximas semanas.

Comércio eletrônico

A tendência de trabalhar em casa continua a crescer à medida que mais empresas de todos os tamanhos mantêm seus funcionários fora do escritório. Os consumidores estão tentando evitar lugares lotados, um comportamento observado por três em cada 10 consumidores norte-americanos, e esperamos ver um crescimento no mercado de comércio eletrônico em várias direções. Por exemplo, compras de alimentos pela internet é um segmento de mercado que continua enfrentando dificuldades com as vendas on-line, mas atualmente oferece uma série de oportunidades. Quase 10% dos consumidores norte-americanos relatam um aumento no uso de serviços de compras on-line, ao passo que o vírus Covid-19 se espalha em várias regiões dos Estados Unidos. É provável que esse número aumente à medida que as regulamentações de ‘auto quarentena’ se espalhem pelas regiões afetadas.

No entanto, por mais encorajador que seja ver algumas dessas categorias crescendo, a experiência pode não corresponder às expectativas dos consumidores. O fornecimento está diminuindo em algumas áreas e não há trabalhadores suficientes para atender aos pedidos. Tudo isso significa que entregas estão atrasando e o frete pode até ser mais caro devido à alta demanda. No entanto, veremos um aumento em todas as áreas do comércio eletrônico, das compras às teleconferências e ao streaming de entretenimento e jogos. Isso oferece oportunidades para expandir as ofertas do comércio eletrônico para além dos produtos usuais e jogos e a base usual de consumidores mais jovens.

Beleza e cuidados pessoais

Como o Centro de Controle de Doenças diz que a lavagem cuidadosa das mãos é uma das primeiras linhas de defesa contra o vírus, a demanda por sabonetes e álcool em gel para as mãos já é óbvia. No entanto, há uma oportunidade para outros produtos para cuidados com as mãos, especialmente aqueles que oferecem benefícios de reparação ou cura. Os efeitos de secagem desses produtos de higienização para as mãos e o potencial de rupturas na barreira da pele sugerem a necessidade de produtos com ingredientes como ceramidas e lipídios para ajudar na cicatrização e reparo. Marcas dermatológicas e indicadas por médicos também têm a oportunidade de aumentar as vendas de produtos novos e existentes para cuidados com as mãos, pois essas marcas têm um forte posicionamento ‘relacionado com a ciência’.

Também vemos oportunidades para produtos combinados de limpeza e hidratação, pois é provável que os consumidores se concentrem na ‘limpeza eficaz’, mantendo a barreira da pele saudável. Alguns produtos também promoverão sua capacidade de remover “toxinas”, posicionamento que pode impulsionar as máscaras de carvão e argila, já que os consumidores podem procurar uma “desintoxicação da pele” completa, pois estudos mostram que as argilas podem absorver vírus em geral.

É provável que mudanças no varejo de beleza ocorram já agora, pois as preocupações de higiene motivadas pelo vírus estão forçando os varejistas a abordar seus processos de limpeza e alterar a maneira como os produtos são amostrados. Como resultado, vão ocorrer ajustes nas práticas diárias do varejo. Existem oportunidades para lojas de beleza e de varejo e balcões de beleza para implementar métodos de amostragem de produtos mais seguros e higiênicos e maneiras “menos pessoais” de interagir com os consumidores no ambiente de varejo.

Coronavírus: indústria de material de limpeza se adapta às mudanças de consumo

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O segmento de  material de limpeza foi um dos que mais sentiu os efeitos do coronavírus e a indústria está no centro deste cenário.

A demanda aumentou 1.700% para os fabricantes o que fez surgir a necessidade de mudanças rápidas nesse setor.   “Estamos trabalhando com o objetivo de garantir o abastecimento do mercado com produtos de necessidade básica e de extrema importância nesse momento de pandemia.

Cesar Augusto Centrone Nicolau, Diretor de Marketing da Ypê.

Também foram feitas mudanças nas ações de comunicação, pois entendemos que o mais importante agora é auxiliar a população com conteúdos informativos sobre como se prevenir e quais os produtos que ajudam a combater o coronavírus”, comenta Cesar Augusto Centrone Nicolau, Diretor de Marketing da Ypê.

O executivo ainda acrescenta que o consumidor mais do que nunca está buscando mudar seus hábitos. “Há uma atenção especial à saúde, no que tange os cuidados com a higiene pessoal e da casa. Dessa forma, existe um aumento na procura por produtos que atendam a essa demanda. Porém, ainda é cedo mencionar qualquer dado de mercado”, comenta.

Outra empresa que também sentiu os efeitos do coronavírus em seu negócio foi a Start Química.

De acordo com a empresa, após a confirmação dos primeiros casos do coronavírus (COVID-19) no Brasil, a demanda por álcool em gel cresceu significativamente, o que levou a um aumento de mais de 30% na produção. “A produção de álcool em gel deu um salto  de mais de 80% ao dia na produção, somente em fevereiro.   Também tivemos aumento na demanda de água sanitária, em proporção menor”, conta Rezende.

Clayton da Costa Rezende, gerente de marketing da Start Química.

Ainda segundo ele, a empresa está trabalhando em três turnos para atender a procura e honrar os compromissos firmados. “Estamos concentrados principalmente em suprir a demanda interna, pois queremos dar prioridade aos brasileiros, além das exportações para Estados Unidos, países da Europa e China. Não temos como prever o tempo que irá manter esse cenário. Estamos vivenciando um momento histórico de pandemia. É uma novidade para todos”, reforça.

Transformação

O momento também é de transformação para Leonardo Castelo, CEO da Ecoville. “Nossa projeção é de crescer durante e pós crise. O momento nos deu oportunidades de avaliar nossas competências e colocar em prática outros canais de venda que estamos trabalhando a um tempo como o aplicativo, marketplace, delivery e venda através de mídias sociais, no final, a pandemia nos mostrou novos caminhos”, diz.

Leonardo Castelo, CEO da Ecoville.

A Ecoville registrou maior demanda em produtos a à base de álcool, a base de cloro e desinfetantes. “A demanda cresceu muito, estas rotinas de higiene dos ambientes deveriam ser uma rotina a ser mantida com disciplina pois as bactérias e vírus sempre existiram, mas a população somente se dá conta da importância em momentos como estes”, alerta Castelo.

Ele ainda diz que após a pandemia a empresas não serão mais as mesmas, com este cenário entenderam o quanto precisam estar inseridas dentro de plataformas, marketplaces e e-commerce, não bastando estar presente fisicamente, os clientes vão querer cada vez mais comodidade.

 

 

 

 

 

Fonte: Newtrade 01.04.2020

GTEX Brasil anuncia a doação de nove toneladas de produtos

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Empresa informa que são 43.932 itens, entre desinfetantes, multilimpadores com álcool Urca e sabões em pedra das marcas Urca e Ruth para as prefeituras de Guarulhos, Suzano e Itupeva.

A GTEX Brasil, empresa 100% nacional e que há mais de 46 anos vem inovando no mercado de higiene e limpeza, oferecendo soluções para famílias com cuidados para a casa e para roupas – anuncia a doação de nove toneladas de produtos para as prefeituras dos municípios de Guarulhos, Suzano e Itupeva (SP).

Com isso, 43.932 itens, entre desinfetantes, multilimpadores com álcool da marca Urca, e sabões em pedra Urca e Ruth serão destinados às prefeituras de Guarulhos, Suzano e Itupeva. “Num momento sensível como este, a palavra de ordem é solidariedade. Com estas entregas, conseguiremos ajudar as famílias que moram em torno de nossas plantas, colaborando para minimizar o impacto da disseminação do covid-19”, diz José Domingues, Presidente do Grupo GTEX Brasil.

As entregas realizadas alcançaram 2292 famílias em Itupeva, 7 mil em Suzano e, em Guarulhos, atingiu 20 unidades de UBS, totalizando 70 mil pessoas.

Além disso, a GTEX Brasil reforça seu compromisso com os cidadãos brasileiros ao preocupar-se com um contínuo reabastecimento, para que itens de qualidade e ótimo custo-benefício, tão importantes neste momento, não faltem nas prateleiras. “A GTEX Brasil tem 10 marcas – Urca, Baby Soft, UFE, Ruth Care, Hiperclean, Amazon, Scarlim, Dipol, Cristal e Rio, totalizando 220 produtos e está presente em mais de 50 mil pontos de venda por todo o país, dentro de aproximadamente mais de 23 milhões de lares brasileiros”, completa o executivo.

“Reforçamos nossas operações para que tudo siga funcionando e que nada falte com relação à higiene e limpeza às famílias brasileiras. Adotamos o home office desde o início e os colaboradores que seguem trabalhando passam por uma triagem diária e usam máscaras e álcool em gel para as mãos, ou seja, os cuidados e o carinho vão desde a produção até as mãos do cliente”, finaliza.

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