Visit Us On FacebookVisit Us On LinkedinVisit Us On Instagram
Nutra InnovationÚltimas notícias Portal Nutra Innovation

Empresa brasileira propõe limpar a casa toda com apenas quatro produtos

  • Written by:
“Não queríamos levar água para passear como as marcas convencionais”, diz Marcelo Ebert, sócio fundador da YVY

Por Estela Mendonça

YVY, que significa terra, chão que se pisa, em tupi-guarani, é também o nome da empresa brasileira que, após dez anos de pesquisas e investimento em tecnologia, está trazendo ao mercado uma linha de produtos de limpeza doméstica de origem natural, composta por apenas quatro itens que prometem dar conta, de modo eficaz, toda a limpeza da casa: Multiuso, Limpeza Pesada Desengordurante, Limpador Bactericida e Lava Roupas, com fragrâncias de especiarias, laranja, madeiras nobres e ylang ylang, respectivamente.

Em entrevista exclusiva ao Portal Household Innovation, Marcelo Ebert, sócio fundador da empresa, conta como a YVY, depois de uma trajetória bem-sucedida no mercado corporativo, decidiu disputar espaço no competitivo território da limpeza doméstica.

Quando a empresa foi criada e quando os produtos começaram a ser comercializados? 

Trabalhamos por dez anos desenvolvendo nossos produtos de limpeza sem petroquímicos para o mercado corporativo (B2B) a partir de uma tecnologia nacional patenteada. Testamos os produtos em diversas situações extremas em lojas, indústrias, shoppings etc. e começamos a despertar o interesse de consumidores finais. Avaliamos que o mercado de home care representava uma grande oportunidade para uma nova marca, com produtos de origem natural, mas, sobretudo, com uma nova abordagem. Não queríamos vender um produto para um novo mundo, que necessita cuidados e soluções inteligentes, à maneira do velho. Não queríamos levar água para passear como as marcas convencionais fazem, já que mais de 90% da formulação dos produtos de limpeza é água. O que queremos é levar ao mercado produtos eficientes, que jogam limpo com o consumidor. Criamos a YVY em 2017 para demonstrar que isso tudo é possível.

As formulações foram desenvolvidas e são fabricadas no Brasil?

Sim, a YVY possui uma fábrica própria localizada em Jundiaí, São Paulo, onde os produtos YVY são desenvolvidos. A YVY utiliza como princípio ativo terpenos, que podem ser de origem cítrica ou vir do eucalipto, pinheiro, da citronela, etc. Além disso, utiliza tensoativos de origem natural (coco, palma, cana-de-açúcar), que contribuem no processo de limpeza. Os corantes são naturais: açafrão, cúrcuma, índigo e clorofila. E suas fragrâncias exclusivas são provenientes de óleos essenciais diversos que perfumam os produtos e tratam a sua casa. Buscamos óleos essenciais para que os produtos tivessem aromas sem comparação com os produtos sintéticos do mercado e por contribuírem para o bem-estar das pessoas.

Você poderia dar um ou mais exemplos de substituição por ingredientes naturais?

Os produtos da YVY usam ativos e corantes naturais, fragrâncias exclusivas de óleos essenciais e os chamados tensoativos de rota vegetal (eles ajudam a fazer com que os diferentes componentes da fórmula se misturem de maneira homogênea). Isso é algo novo no mercado, que tem sua dinâmica baseada em produtos com petroquímicos, cloro e fosfatos. Nossos produtos, que não usam nada disso, limpam sem sujar, ou seja, não deixam resíduos pelo caminho. Por isso, dizemos que cuidam do que mais importa para você: sua família, sua casa e o planeta. Com suas cápsulas superconcentradas e os borrifadores reutilizáveis, entrega na sua casa apenas o necessário, sem que você leve água para passear. A YVY tampouco gera a emissão desnecessária de gases poluentes porque não participa desse leva e traz de produtos pesados com tanta água, muito menos precisa de uma enorme quantidade de plástico, já que seus borrifadores são permanentes e as cápsulas são reaproveitáveis.

Como são comercializados os produtos atualmente e qual a estratégia da empresa para ampliar a penetração dos produtos?

Os produtos são comercializados nesse momento via e-commerce de forma que já atendemos todo o território nacional.

Já é possível mensurar os primeiros resultados de vendas? Eles correspondem às expectativas?

Ainda não abrimos nem um número nesse sentido, mas estamos muito felizes com os primeiros resultados e muito otimistas com o primeiro ano de atuação.

Em relação aos produtos de limpeza mais consumidos no Brasil, os preços são atrativos? 

A YVY possui tecnologia própria (patenteada e certificada) que faz com que, simultaneamente, seus produtos sejam de origem natural, eficazes e concorram em preço com os produtos sintéticos do mercado.

Qual é o público alvo da marca?

YVY é para todo mundo. YVY é para todas as pessoas que se preocupam em escolher o que é melhor para si, para a sua família e para o meio ambiente, sem abrir mão de produtos eficazes que limpam de verdade. São pessoas que buscam novos hábitos, jeitos conscientes de consumir e maneiras autênticas de se relacionar.

Produção de cloro-soda recua 2,2% em 2017

  • Written by:
A produção brasileira de cloro e soda fechou 2017 em queda pelo terceiro ano consecutivo. De janeiro a dezembro do ano passado, a produção de cloro foi de 1,174 milhão de toneladas, retração de 2,2% em relação ao volume registrado no ano anterior. No caso da soda cáustica, o volume produzido atingiu 1,290 milhão de toneladas, também baixa de 2,2% na comparação anual, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Álcalis, Cloro e Derivados (Abiclor).

No mercado interno, as vendas de soda cáustica registraram variação negativa de 3,3% comparadas a 2016. Em relação ao cloro, as vendas totais diminuíram 4,9%. A taxa média de utilização da capacidade instalada no ano foi de 76,8%, 2,2% menor do que a anotada em 2016. A indústria foi impactada negativamente por paradas de produção em algumas unidades, o que prejudicou o nível de utilização.

Para 2018, a expectativa é de que o setor mostre reação, seguindo a melhora observada em outros segmentos da atividade econômica. O desempenho da indústria tem uma forte correlação com outras cadeias produtivas que consomem cloro, soda cáustica em seus processos produtivos.

“Se não houver nenhuma surpresa negativa do lado macroeconômico e problemas técnicos de produção, deveremos ter um resultado positivo”, estima o presidente do Conselho Diretor da Abiclor, Alexandre de Castro. Mas a taxa de utilização da capacidade instalada deve demorar para voltar à média histórica do setor, que é de 87%, diz, em nota.

Cloro, soda cáustica e seus derivados são utilizados em larga escala para a produção de diversos produtos de uso industrial, sendo matéria prima fundamental para a produção de papel e celulose, alumínio, produtos químicos de uso industrial, indústria siderúrgica, produtos de higiene e limpeza, indústria farmacêutica, indústria automobilística, indústria têxtil, construção civil, alimentos e bebidas, tratamento de água e saneamento, entre outros.

Fonte: Isto É

Robô limpa vidros: Housekeeper Window

  • Written by:
Depois da febre dos robôs que aspiram o chão da sala sozinhos, mais uma novidade chegou há pouco tempo no mercado brasileiro: os robôs limpa vidros. Eles aspiram o pó do lado de dentro e de fora das janelas, além de desengordura-las com detergente. Já existem vários modelos à venda, mas desta vez testei o Housekeeper Window, da Polishop.

O produto custa em média R$ 1799 e promete limpar qualquer tipo de vidro, liso, áspero ou com relevo. Os panos que o acompanham são de microfibra e, como ponto positivo, podem ir à máquina de lavar depois de utilizados. E como o robô de fato trabalha? Ele tem uma tecnologia de sucção que, após acionar o botão de liga e desliga, o faz grudar na superfície. Então é só usar o controle para fazer os movimentos manualmente ou escolher o modo automático – nessa opção o produto identifica os cantos e pára quando é necessário.

Marca Vileda chega ao Brasil

  • Written by:
Grupo Freudenberg expande atuação para categoria de Limpeza com portfólio inovador

A Freudenberg, um grupo global diversificado de tecnologia, que já possui 8 empresas no Brasil, continua investindo na região e anuncia a entrada do primeiro negócio B2C com a marca Vileda, a partir de janeiro de 2018.

A Vileda é uma das marcas da Freudenberg Home and Cleaning Solutions (FHCS), unidade de negócios do Grupo, líder mundial em produtos de limpeza mecânicos para uso doméstico e profissional. Com uma história de mais de 65 anos e presente em mais de 35 países, a FHCS foi responsável por aproximadamente 10% do faturamento global do Grupo Freudenberg que, em 2016, foi de 8,6 bilhões de euros.

A estratégia de desenvolvimento da marca na região começou em 2015 com fortes investimentos nas filiais da Argentina e Chile. O plano tem dado resultados, pois a empresa tem registrado crescimento de dois dígitos e aumento no Market Share. “Agora, chegou a vez de concentrar os investimentos no grande mercado brasileiro” comenta Margarida Rita, Diretora Regional da América Latina da FHCS.

Alexandre Bicalho, Representante Regional da Freudenberg América do Sul, comenta que “o Grupo Freudenberg sempre enxerga as perspectivas em longo prazo. Por isso, na nossa visão, agora é o momento ideal para darmos esse importante passo localmente, pois as condições são favoráveis para a recuperação da economia e o crescimento do país”.

Portfólio selecionado traz os produtos mais conhecidos

A operação de entrada da Vileda no Brasil se inicia com a comercialização de 30 produtos de alto destaque internacional, entre eles, panos, mops, baldes, vassouras, esponjas, rodos, luvas e sistemas de limpeza. Este portfólio diferenciado traz para o Brasil um padrão de qualidade superior e maior praticidade no segmento de limpeza.

“Acreditamos que essa estratégia dará sustentação à Vileda como uma marca de alta qualidade e inovação, que oferece uma solução completa em utensílios de limpeza”, completa Tatiana Turquete, Gerente de Marketing da FHCS.

Para o consumidor, o diferencial da marca está em proporcionar a melhor decisão de compra, devido à maior qualidade dos produtos, alta tecnologia, maior durabilidade e eficiência na limpeza, tornando a tarefa mais rápida e alcançando melhores resultados, inclusive, com menor esforço físico. Este tem sido um fator de sucesso da Vileda internacionalmente e que a permitiu chegar a posições de liderança em diferentes mercados. “Sabemos que o brasileiro tem a imagem de sua casa como um reflexo de si mesmo, valorizando o ambiente limpo e arrumado para receber amigos e familiares”, acrescenta Margarida Rita.

Para o Brasil, a estratégia é estabelecer parcerias de longo prazo com o Varejo, maximizar os pontos de contato com os consumidores e, com o tempo, adicionar o maior número de itens ao portfólio. “Sabemos, pela nossa experiência, que a marca Vileda tem alto índice de receptividade e que cada consumidor que experimenta os nossos produtos tem uma experiência positiva. Isso faz com que ele amplie o leque de produtos Vileda em sua lista de compras”, comenta Margarida Rita.

Novo Downy traz tecnologia que neutraliza odores

  • Written by:
Conferir maciez às roupas não é mais a única função dos amaciantes de roupas. Não para a marca Downy, da Procter & Gamble, que acaba de lançar uma nova versão do produto com tecnologia que promete neutralizar maus odores.

O Canal Newtrade esteve presente no lançamento e traz, nesta entrevista, as informações sobre o produto. Segundo o diretor de marketing de Downy Brasil, Rodrigo Padilla, a marca reforça seu posicionamento em relação a perfumação dos tecidos. “Downy continua inovando. Trouxemos a tecnologia das microcápsulas que penetram nos fios e mantém os mesmos perfumados e agora voltamos a inovar ao combater os maus odores, sejam eles causados pela transpiração excessiva durante a prática dos esportes ou até mesmo pela fumaça de um ambiente”, comenta. Segundo Padilla, a categoria tem grande penetração dos lares brasileiros mas a incidência no processo de lavagem ainda é baixa. “Nossa estratégia é tornar Downy essencial ao processo de lavagem. A marca cresce, hoje, 20% aa, enquanto que o mercado cresce 8%aa”, comenta. O novo produto já está chegando para o atacado distribuidor e, segundo a marca, deverá estar nas gôndolas do varejo após o carnaval. Confira a entrevista completa.

Fonte: Newtrade

Aptar traz ao Brasil embalagem que virou fenômeno no mercado norte-americano de lava louças

  • Written by:
Segundo estudo recente do Euromonitor, uso de dispensadores criados especialmente para categoria deve aumentar cerca de 4,2% até 2021

O mercado norte-americano é mundialmente conhecido pela ampla e variada oferta de produtos. A segmentação extrema possibilita o acesso dos consumidores a praticamente todo tipo de artigo. Uma boa referência são os “dishes cares” (lava louças), detergentes exclusivos para limpeza manual ou automática de louças.

Segundo estudo recente do Euromonitor, o uso de embalagens desenvolvidas especialmente para a categoria cresceu 5,9% nos últimos cinco anos. Deverá aumentar cerca de 4,2% entre o período de 2016 a 2021, de acordo com a mesma pesquisa. Visando atender o mercado brasileiro de lava louças com maior praticidade, a Aptar lança com exclusividade a válvula dispensadora de líquidos GS, um verdadeiro fenômeno nos Estados Unidos.

Utilizada por diversas empresas norte-americanas que recentemente lançaram produtos em líquidos ou gel voltados aos cuidados com a louça, a válvula dispenser GS proporciona aos consumidores finais comodidade, conveniência e controle. “São os nossos ‘três C’s’, princípios aplicados no desenvolvimento das soluções Aptar. O produto assegura conveniência para que os clientes finais possam otimizar o tempo, ativo de maior valor nos dias de hoje, e investir no que mais importa em suas vidas”, explica Mirelle Orpinelli, gerente regional de desenvolvimento de mercado Beauty + Home LatAm.

“A nossa válvula dispensadora de líquidos GS possui variados designs standard de atuadores, que combinam com todas as embalagens do mercado, podendo também ser desenvolvido algo customizado para o cliente ter o design e atributos que desejar”, completa Orpinelli.

Desenvolvido a partir de um conceito exclusivo, a embalagem elimina etapas comuns do processo de lavagem de louças, favorecendo a economia de tempo. “A aplicação prática e direta com esponja permite que o consumidor controle a dosagem certa do produto. O design da embalagem, por sua vez, foi pensado para ser visualmente agradável e combinar com a decoração da cozinha ou mesmo com a personalidade do próprio consumidor”, revela Mirelle Orpinelli.

Bombril ruma ao segundo ano de lucro

  • Written by:
Depois de acumular prejuízo de R$ 633 milhões em cinco anos, a Bombril caminha para encerrar o segundo ano consecutivo com lucro. A fabricante de produtos de limpeza doméstica, que alega ter 70% do mercado de lã de aço, passa por intensa reestruturação desde 2015.

A empresa acumula lucro líquido de R$ 96,21 milhões neste ano, até setembro, ante prejuízo de R$ 82,51 milhões no exercício anterior. O desempenho é atribuído às melhoras operacionais e ao avanço do lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês). De julho a setembro de 2017, houve lucro de R$ 39,31 milhões ante prejuízo de R$ 31,87 milhões um ano antes. No fechamento de 2016, o lucro foi de R$ 59,1 milhões.

A receita líquida no terceiro trimestre de 2017 foi de R$ 281,9 milhões, uma alta de 7% na comparação anual.

O plano do presidente Luiz Gustavo Figueiredo Pereira da Silva para 2018 é investir em marketing mais que os R$ 20 milhões desembolsados em 2017. Ações de merchandising, internet, rádio e pontos de venda serão os alvos da empresa. “Pode ser que voltaremos às campanhas na TV, mas será algo bem estruturado”, disse. O último filme publicitário da marca, com Ivete Sangalo, Monica Iozzi e Dani Calabresa, foi veiculado em 2015.

Silva disse que o filme absorveu a maior parte dos R$ 40 milhões destinados à publicidade há dois anos. Mesmo assim, os resultados não foram considerados satisfatórios. Em 2016, os gastos na área foram reduzidos para R$ 3 milhões, direcionados para melhorar o visual das gôndolas da empresa nos supermercados, considerado muito ruim pelo executivo.

A companhia contratou no trimestre passado a agência Africa para retomar os trabalhos com publicidade, principalmente no ambiente digital.

Oriundo da consultoria RK Partners, especializada em reestruturações para evitar pedido de recuperação judicial, Silva tem centrado esforços no aumento da produtividade nas fábricas de São Paulo, Minas Gerais e Pernambuco, e na diminuição de desperdícios. “Desde que cheguei, conseguimos aumentar a produtividade em 20%. O portfólio de produtos foi reduzido de 550 para atuais 250, ficando apenas com os que possibilitam maiores margens à empresa. Outro ponto importante é que voltaremos a investir em inovação, atuando com startups”, afirmou.

Sobre a operação da Bril Cosméticos, comprada há seis anos pela Bombril para ingressar na fabricação de itens com matérias-primas naturais para higiene pessoal, Silva disse que a linha de negócios está sob análise e que este também não é o foco no momento. Questionado sobre a possibilidade de vender ou descontinuar a unidade, ele limitou-se a dizer que “pode rever a estratégia para a categoria”. Em outra área, no ano passado, os direitos da marca Lysoform foram cedidos à SC Johnson, por R$ 47,59 milhões.

Fonte: Valor

Unilever acelera ritmo em maratona de aquisições

  • Written by:
Os analistas que cobrem a Unilever deviam estar esperando uma sacola de brindes extraordinariamente boa quando deixaram, nesta semana, a reunião anual da gigante dos produtos de consumo com os investidores em sua recém-ampliada sede em Englewood Cliffs, Nova Jersey.

O departamento de fusões e aquisições da companhia anglo-holandesa, que fabrica o sabonete Dove e o sorvete Magnum, tem estado tão ocupado nos últimos três anos que se quisesse distribuir amostras de todos esses negócios, seriam necessárias malas para colocar todas elas.

A aquisição nesta semana da Sundial Brands, uma companhia britânica de cuidados com a pele, cujos clientes são principalmente afro-americanos, eleva para 18 o número de negócios desde o começo de 2015. Segundo estimativas de analistas, a Unilever gastou € 8,8 bilhões nessas fusões e aquisições – uma média de € 500 milhões por aquisição e bem pouco em comparação com os grandes negócios do setor.

As aquisições com propósito definido ou “bolt-on acquisitions” não são incomuns no setor de produtos de consumo, mas a maratona de compras da Unilever – marcada pela ausência de grandes fusões e aquisições – foi transformada em um plano sob o comando do executivo-chefe Paul Polman.

“Temos uma estratégia muito boa de aquisições constantes e consistentes. Ela está claramente dando certo para nós e estamos muito satisfeitos com isso”, disse Polman, em julho. Ele espera que o que começou com aquisições esporádicas venha a contribuir rapidamente para o aumento das receitas, agregando conhecimento e inovação ao longo do caminho.

Como outros grandes grupos de produtos de consumo, a Unilever está sofrendo com a desaceleração do crescimento das vendas. O conglomerado encontrou em empresas menores uma maneira de obter produtos que ganham evidência rapidamente, conhecimento sobre o comércio eletrônico e exposição aos mercados locais a que quer chegar.

Martin Deboo, analista da Jefferies, de serviços financeiros, diz que as grandes empresas de produtos de consumo, atoladas na burocracia, tendem a não ser boas na detecção de novos produtos – mas são boas em produzi-los e lançá-los.

“O que a Unilever está fazendo é muito inteligente”, afirma Deboo. “É uma estratégia de fusões e aquisições que reconhece a maneira como a indústria de bens de consumo está mudando; uma estratégia voltada para segmentos, canais e nichos mais sofisticados, que o núcleo da Unilever simplesmente não consegue acessar.”

Grosso modo, as aquisições se encaixam em três categorias: premium, tendências e expansão do mercado local. A maioria está na área de cuidados pessoais, reforçando o interesse de Polman de manter a Unilever bastante voltada a esse setor.

Mas há algumas aquisições no setor de alimentos, incluindo a fabricante de condimentos Sir Kensington, que produz

maionese vegana.

Outras aquisições premium incluem as empresas de produtos de cuidados com a pele Dermologica e REN. As categorias de tendências são exemplificadas pelos chás de ervas orgânicos Pukka British e a fabricante de produtos de lavanderia à base de plantas Seventh Generation.

A operação on-line Dollar Shave Club permitiu à Unilever compreender uma área totalmente nova. Conforme disse Polman no ano passado, na ocasião da aquisição, “quando se trata de uma grande companhia como a nossa, tem-se dificuldade em estabelecer [um modelo de assinatura] porque a cultura e o conhecimento simplesmente não estão lá”.

Os negócios locais que a Unilever vai ampliar nos mercados regionais incluem a fabricante de produtos de cuidados com a pele Carver Kores, da Coreia do Sul – um negócio de € 2,3 bilhões, o maior dos 18 realizados.

A principal questão, porém, é se esses negócios são grandes o suficiente para fazer diferença para a Unilever. Combinadas, as 18 aquisições têm vendas de € 2,3 bilhões, segundo estimativas de analistas, o que é pouco comparado às receitas anuais da Unilever em 2016, de € 52,7 bilhões.

Graeme Pitkethly, diretor financeiro, disse na quarta-feira – o primeiro dos dois dias do evento – que as receitas desses grupos cresceram 16% em nove meses no ano (comparado ao crescimento geral das vendas de 2,8%). Ele acredita que elas contribuirão com 1% para o crescimento orgânico das vendas em 2019.

Pinar Ergun, analista da UBS, outra empresa de serviços financeiros, diz que isso representa uma comparação desfavorável frente à L’Oréal, o grupo francês de cosméticos. “A Unilever vem sendo lenta na globalização desses ativos, enquanto a L’Oréal é excepcionalmente rápida em pegas marcas pequenas e lança-las em novos mercados em escala total”, diz Pinar.

“Algumas dessas aquisições poderão não levar a um grande crescimento, mas o que a Unilever está tentando fazer é aumentar sua participação de mercado em todos esses produtos”, afirma Naaguesh Appadu, pesquisadora do Centro de Fusões e Aquisições da Cass Business School, do Reino Unido.

Há também a questão de que a Unilever tenha pago caro demais por algumas dessas empresas. “Dados os valores pequenos dos negócios, a Unilever tem fornecido somente informações [financeiras] limitadas. No entanto, é justo dizer que as aquisições dos últimos três anos provavelmente foram caras”, diz Andrew Wood, analista da corretora Bernstein.

Ele estima que a Unilever pagou um preço médio de aquisição de cerca de quatro vezes as vendas, o que está acima da média de 3,5 vezes para os negócios envolvendo empresas de produtos pessoais e domésticos.

Polman não descartou explicitamente uma grande aquisição. “Sempre analisamos todas as opções; seria uma estupidez não fazer isso”, disse ele, em julho.

Com a busca por seu sucessor em andamento, depois de o executivo passar nove anos no comando, será que essa resistência poderá esmorecer, especialmente depois da audaciosa e abortada tentativa da Unilever de assumir o controle da Kraft Heinz, por US$ 143 bilhões?

Warren Ackerman, analista do Société Générale, diz acreditar que a antipatia da Unilever [por grandes aquisições] tem origem em uma experiência infeliz em seu último negócio desse tipo, há quase duas décadas. “Nos parece que a Unilever ainda carrega as cicatrizes da aquisição da Bestfoods por US$ 20 bilhões no ano 2000, em que ela pagou caro demais por marcas como Hellmann’s e Knorr”, diz ele.

Mas Ackerman afirma que um negócio com uma grande companhia como a Colgate-Palmolive, com valor de mercado de US$ 63 bilhões, ou Estée Lauder, a companhia de cosméticos com valor de mercado de US$ 46 bilhões, consolidaria as ambições da Unilever na área de cuidados pessoais, ajudando a alavancar o crescimento dos volumes de vendas e fornecendo proteção contra outra tentativa de compra.

“Será que o choque da proposta da Kraft Heinz levou a Unilever a mudar de mentalidade sobre as grandes fusões e aquisições, uma vez que as barreiras de entrada estão caindo e a fragmentação aumentando?”, pergunta Ackerman.

Fonte: Valor

Versões concentradas de itens da lavanderia diminuem impacto ambiental, segundo estudo

  • Written by:
A P&G, detentora das marcas Ariel e Downy, é a primeira indústria de bens de consumo no Brasil a ter 100% do portfólio de lavanderia em versões concentradas. Há alguns anos, a companhia vem apostando nesse segmento como parte do seu processo de inovação e sustentabilidade na categoria e atualmente,  98% do negócio global de lava roupas líquido da empresa já é concentrado.

A P&G vem implementando iniciativas que contribuem com a diminuição dos impactos ambientais na categoria de cuidados com as roupas. Foi a primeira multi nacional de bens de consumo a eliminar globalmente os fosfatos do seu portfólio de sabão em pó em 2015, e atualmente as plantas produtoras de Ariel e Downy na América Latina são zero geração de resíduos para aterros sanitários.

Os produtos concentrados da lavanderia tem se mostrado uma excelente opção para consumo pelo seu desempenho, praticidade e equação de valor. Para entender os benefícios ambientais atrelados a esse formato, a P&G encomentou um estudo de  Ciclo de Vida comparativo de Ariel & Downy, que foi realizado pela Environmental Resources Management (ERM), no qual demonstrou-se que as versões concentradas tem impactos ambientais menores nos indicadores de emissão de gases, pegada energética e de água, consumo produtivo de água e energia, e resíduos gerados pelos plásticos das embalagens, quando comparados com suas versões regulares.

A metodologia do estudo considerou os volumes produtivos de Ariel e Downy, informados pela P&G, e a lavagem de 1 kg de roupas como unidade de medida funcional para os cálculos comparativos, levando em conta a dosagem recomendada para cada tipo de produto (regular e concentrado) e aplicando assim as especificações da ERM para cada aspecto ambiental avaliado.

Em outras palavras, os ganhos ambientais por ano(1) , somando  total portfólio da P&G – Ariel e Downy –  são estimados em:

• Redução de 96.600 emissões de gases (dióxido de carbono) ->  equivalente às emissões produzidas por 11.500 famílias(2) em um ano.

• Redução de 9.650 MWh de energia direta e de 550.800 MWh na pegada energética ->  o que equivale fornecimento de energia a 215 mil famílias por um ano;

• Economia de 174 mil m³ no consumo de água direta e de 1.440.000 m³ na pegada de água -> que poderia gerar abastecimento de água para 6.420 famílias durante 365 dias;• Redução de 4.430 toneladas de resíduos plásticos de embalagem -> que se assemelha ao total de resíduos gerados por 2.850 famílias no mesmo período.

“Sabemos que esses são apenas os primeiros passos para práticas mais sustentáveis na categoria e que ainda existe muito pela frente a se fazer. Seguimos investindo em inovação e iniciativas que contribuem com o meio ambiente, assim como na comunicação e educação dos produtos concentrados como uma opção mais consciente de consumo na categoria.”, explica Rodrigo Padilla, diretor da marca Ariel e Downy.

Fonte: Newtrade

Detergente derivado de flores limpa a água

  • Written by:
Um grupo de cientistas russos da cidade de Yekaterinburg desenvolveu produtos de micro-limpeza compostos por ingredientes naturais, como maçãs e girassóis. Eles podem ajudar a deter a poluição da água, um grande problema para os russos, que afirmam ter a segunda maior fonte de água doce do mundo, depois do Brasil.

Criada em 2012, a BioMicroGel fabrica produtos ecológicos que podem limpar tudo, desde germes domésticos a derramamentos de petróleo.

“Em 2015, apenas 11% de toda a água residual da Rússia foi adequadamente tratada e limpa, 19% não foram purificadas de modo algum” disse Renata Borodkova em relação ao programa de ação federal, Água da Rússia. As principais fontes de poluição da água da Rússia são descargas industriais (geralmente, ilegais), escoamento agrícola, sistemas mal equipados de esgoto municipal e infraestrutura dilapidada.

A Rússia também é um dos principais exportadores de petróleo do mundo. O Ministro do Meio Ambiente do país relatou que até 1,5 milhão de toneladas de produtos de petróleo poderiam estar vazando para o Oceano Ártico todos os anos. O Greenpeace Rússia estima que isso resulte em uma perda financeira de cerca de US$ 4,8 bilhões.

“Vendo o que está acontecendo na Rússia e em todos os lugares, é óbvio que precisamos encontrar meios para diminuir nosso impacto ambiental nos ecossistemas locais”, disse Andrey Yelagin, engenheiro graduado responsável por criar a BioMicroGel com alguns amigos.

Maxim Mironov, chefe de R&D da BioMicroGel, contou: “Em busca de ideias, pesquisamos o setor farmacêutico onde reagentes encapsulam substâncias ativas para fornecer o medicamento a um órgão do corpo e, depois, se dissolver. Esses reagentes podem mudar do estado líquido para gelatinoso”. A equipe decidiu experimentar essa substância e a denominou microgéis.

A BioMicroGel desenvolveu microgéis especiais baseados em materiais naturais, como celulose e pectina da polpa da maçã e girassóis. Os microgéis cobrem os poluentes com uma camada de polímero, ligando-os efetivamente, de modo que a massa gelatinosa possa facilmente ser removida da água. Após passar pelos sistemas de esgoto para águas abertas, os biomicrogéis levam apenas alguns dias para se dissolver.

Mironov considera a BioMicroGel única e diz que recebeu mais de 20 patentes em 19 países diferentes. A startup obteve suporte do Fundo Skolkovo na Rússia e foi o primeiro negócio russo a chegar às finais de 2016 na aceleradora internacional de startups Mass Challenge.

“Começamos tentando trabalhar no setor B2B, concentrando nos problemas de poluição de água industrial com metais pesados e petróleo”, disse Yelagin. “Até o momento, realizamos um projeto com a Ural Mining e Metallugical Company, onde limpamos com sucesso o equipamento de troca de calor com biomicrogéis.”

Em 2014, a empresa começou a usar a mesma tecnologia para produzir detergentes domésticos ecológicos para o mercado consumidor, já que a poluição da água na Rússia também se origina nos fosfatos nos produtos de limpeza domésticos. O escoamento de fosfato leva à eutrofização – um crescimento excessivo de algas que lentamente esgotam o oxigênio da água, matando a vida marinha.

No momento, a BioMicroGel produz cerca de 60 toneladas de detergente doméstico, fornecido em 15 regiões da Rússia.

Fonte: Valor

OMO convoca recall de brincadeiras que reforçam clichês de gênero

  • Written by:
A OMO lançou um “comunicado urgente” para pais e mães. Em sua página do Facebook a marca convocou todos aqueles que tem filhos “a fazerem recall de todas as brincadeiras que reforcem clichês sobre gênero.

Afinal “meninas podem, sim, se divertir com minicozinha, miniaspirador e minilavanderia, mas também podem ter acesso a fantasias de super-heróis, carrinhos velozes e dinossauros assustadores. E meninos também devem ter toda a liberdade para brincar de casinha, trocar fraldas de bonecas e ter uma incrível coleção de panelinhas”.

A postagem ainda completa: “Porque mais importante do que o brinquedo é a brincadeira, a participação dos pais nesse processo e os momentos que vão marcar a vida delas para sempre”.

Diante das 277 mil visualizações, o post teve 2.200 reações, a maioria positiva. Ainda assim, 161 delas foram “Grr”. Confira alguns dos comentários.

O conteúdo faz parte da campanha #momentosquemarcam. Entre os posts, a empresa pede que internautas participem enviando seus próprios registros.

Se por um lado, a campanha mostra o quão necessário é abordar o assunto, por outro mostra que ainda há muita desinformação e preconceito sobre o tema. O que, por sua vez, indica que o papel da comunicação deve ser, antes de tudo, resiliente, didático e instrutivo.

Fonte: ADNews

Novo método de microscopia eletrônica leva o Prêmio Nobel de Química

  • Written by:
O suíço Jacques Dubochet, o alemão Joachim Frank e o escocês Richard Henderson foram laureados pelo desenvolvimento da microscopia crioeletrônica, que revolucionou a bioquímica ao permitir imagens de alta resolução das moléculas biológicas

O Prêmio Nobel da Química de 2017 foi concedido ao suíço Jacques Dubochet, ao alemão Joachim Frank e ao escocês Richard Henderson pelo desenvolvimento de métodos de microscopia que revolucionaram a bioquímica utilizando temperaturas muito baixas.

O anúncio foi feito nesta quarta-feira, 4, pela organização que concede o prêmio, o Instituto Karolinska, na Suécia. De acordo com o comitê do Nobel, os três cientistas foram premiados “por desenvolver a microscopia crioeletrônica para a determinação de alta resolução das estruturas de biomoléculas em soluções”. O novo método envolve o congelamento extremamente rápido das biomoléculas para que seja possível observá-las em sua forma natural. As aplicações são numerosas, especialmente na área médica.

++ Nobel da Física vai para ondas gravitacionais

Segundo o comitê, graças ao trabalho dos três laureados, logo será possível obter imagens dos complexos mecanismos da vida em resolução atômica – isto é, com imagens que mostram objetos na escala de átomos. “A microscopia crio-eletrônica, que simplifica e aprimora a obtenção de imagens de biomoléculas. Esse método levou a bioquímica para uma nova era”, disse o comitê.

Parceiros 2024