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Tensoativos – propriedades biológicas

Por Ricardo Pedro
Biodegradabilidade – O uso de tensoativos em todo o mundo está crescendo a uma velocidade excedente à velocidade de crescimento populacional devido à melhoria das condições de vida e disponibilidade de materiais nos países menos desenvolvidos industrialmente. Paralelamente ao maior uso de tensoativos está a dificuldade de seu descarte e impacto no meio ambiente.

Embora seja física e quimicamente possível remover os tensoativos dos efluentes industriais, tal operação é muito onerosa, com custos proibitivos para as indústrias. A maneira de solucionar o problema é permitir à natureza encarregar-se desta função, por meio da biodegradação dos materiais em questão. Assim, uma pronta e completa biodegradação é uma propriedade extremamente desejável, hoje em dia indispensável, não somente aos agentes tensoativos, mas também a toda matéria-prima de uso cosmético e de uso geral. A biodegradação de tensoativos e de outros produtos orgânicos é o resultado da ação bacteriana. Nesta degradação, a molécula orgânica passa por vários estágios intermediários (biodegradação primária), até a completa conversão em dióxido de carbono, água e sais inorgânicos.

Os microorganismos são capazes de degradar grande variedade de compostos orgânicos, usando-os para sua alimentação e fonte de energia. A biodegradabilidade de um produto pode ser mensurada pela formação de subprodutos, ou o consumo de oxigênio do meio, quando na presença de microorganismos.

A maioria dos produtos existentes é biodegradável somente por bactérias aeróbicas, daí os processos de oxigenação nas estações de tratamento de água. O ideal seria ter-se produtos biodegradáveis também em condições anaeróbicas.

Os estudos de Bogan e Sawyer sugeriram que a resistência dos tensoativos derivados do TP-ácido benzeno sulfônico à biodegradação era um resultado da estrutura altamente ramificada do grupo alquila em relação aos derivados de cadeia linear. Hammerton propôs explicitamente que era a natureza do grupo hidrofóbico do tensoativo que determinava a sua susceptibilidade relativa à biodegradação e a natureza e modo de ligação do hidrófilo foram verificadas de menor importância.

Embora muitos estudos sejam realizados continuamente, algumas regras são gerais para a maioria dos tensoativos: (i) a estrutura química do grupo hidrofóbico é o fator de maior importância na biodegradação, sendo que altos graus de ramificação, especialmente nos grupos alquilas terminais, inibem a mesma, (ii) a natureza do grupo hidrofílico tem um efeito muito menor na biodegradação e (iii) quanto maior a distância entre o grupo hidrofílico e o grupo terminal da parte hidrofóbica, maior é a taxa de biodegradação primária.

Alguns tensoativos catiônicos, devido a sua característica de alta substantividade, apresentam menores taxas de biodegradação e, por isso, suas quantidades são limitadas em várias formulações.

Características toxicológicas – Os tensoativos são avaliados toxicologicamente através dos parâmetros irritação à pele, irritação aos olhos e dose letal via oral (DL50), por meio de testes in vivo e in vitro.

Quanto à irritabilidade à pele pode-se dizer, com relativa segurança, que a maioria dos tensoativos utilizados em cosméticos não é potencialmente irritante, embora várias respostas irritativas possam ocorrer. Os tensoativos catiônicos são considerados os mais agressivos, porém são aplicados em concentrações baixas e não chegam a causar preocupação.

A irritabilidade aos olhos também é um parâmetro muito importante já que muitos tensoativos são utilizados em preparações para os cabelos e, por isso, atingem os olhos com muita facilidade. Os tensoativos catiônicos são os mais irritantes segundo a irritabilidade ocular. O aumento da cadeia hidrofóbica dos tensoativos promove a diminuição de seu grau de irritação.

Quanto à DL50 pode-se dizer que somente os tensoativos catiônicos são potencialmente tóxicos, pois a DL50 é próxima de 0,2g/kg (via oral) em camundongos. Os demais tensoativos utilizados em cosméticos, possuem DL50 cerca de 10 a 20 vezes mais alta que a os catiônicos.

Em geral, o grau de irritabilidade decresce na ordem: catiônicos > aniônicos > anfóteros > não-iônicos. Poder microbicida – Os tensoativos de maior importância quanto às propriedades microbicidas são os catiônicos. Devido a sua alta substantividade, os tensoativos catiônicos se adsorvem na membrana da célula microbiana dificultando as trocas citoplasmáticas essenciais ao seu metabolismo, levando, assim, a sua morte. Alguns produtos atuam também no ribossomo da célula, interferindo no processo de síntese protéica, também, essencial à sobrevivência do microorganismo.

A atividade biológica parece ser característica de quase todos os tipos de tensoativos catiônicos e pequenas mudanças estruturais não afetam tal atividade. Heck et al verificaram, por exemplo, que a insaturação em uma cadeia graxa não afeta a atividade microbicida. Dentre os vários compostos de alquiltrimetilamônio quaternários estudados, os homólogos hexadecil e sebo geralmente possuem a melhor ação microbicida.
Cella et al observaram que para uma série homóloga de materiais a atividade microbicida tende a aumentar com o aumento da cmc.

A atividade microbicida de cloretos de benzalcônio é comumente maior na presença de nonilfenóis etoxilados e óxidos de aminas.

Referências bibliograficas

Meyers, D., Surfactant Science and Technology, 20th ed., VCH Publishers, Inc. New York, 1988
 Rosen, M. J., Surfactants and interfacial phenomena, John Wiley & Sons, New York 2nd ed., 1989

Guia para confecção de rótulos para produtos saneantes de risco I (notificados)

Dizeres de rotulagem obrigatórios para os seguintes produtos de Risco I:

Controladores de espuma; Desincrustantes; Detergentes; Facilitadores de passar roupas; Sabões; Limpadores; Limpadores abrasivos/Saponáceos; Odorizantes de ambientes/Aromatizantes de ambientes; Produtos enzimáticos; Produtos pós-lavagem; Produtos para pré-lavagem; Tira-manchas; Removedores; Suavizantes/Amaciantes; Polidores; Ceras; Lava roupas; Lustra móveis.

Nota 1. Referência normativa: Decreto No 79.094/1976, Resolução RDC No 184/2001 e Resolução RDC No 40/2008.

Devem constar no rótulo os seguintes dizeres:

Nome/Marca do produto. Nome da versão, quando for o caso.

Categoria do produto: Detergente de Uso Geral; Desincrustante Ácido ou Alcalino; Limpador de Uso Geral, etc. Conforme o caso.

Destinação de uso do Produto: USO INDUSTRIAL, ASSISTÊNCIA À SAÚDE, OU INSTITUCIONAL (em destaque e com letras maiúsculas). Tal indicação é dispensada apenas quando o produto for de uso domiciliar.

Para produtos de manipulação/aplicação profissional, inserir a frase: PRODUTO EXCLUSIVAMENTE DE USO PROFISSIONAL – PROIBIDA A VENDA DIRETA AO PÚBLICO, localizada no painel principal na face do rótulo imediatamente voltada para o consumidor, em destaque, maiúscula, negrito, ocupando uma área igual à ocupada pelo nome comercial ou tendo cada uma das letras altura de no mínimo 1/25 (um vinte e cinco avo) da maior altura do painel principal com não menos que 0,3 cm.

Fonte: Anvisa

O que é nanotecnologia, microtecnologia e picotecnologia?

O tamanho da matéria e dos objetos que conseguimos manipular vem diminuindo desde a década de 70. Com o advento de técnicas de imagem cada vez mais precisas e com melhor resolução e com a introdução da nanociência e nanotecnologia, manipular átomos e moléculas já é uma realidade.

Mas afinal, com todas estas tecnologias (micro, nano, pico), qual o tamanho de cada produto e que vantagens temos com cada um?

Primeiramente, precisamos saber o poder de resolução de nosso olho nu, que corresponde à distância mínima que é necessário existir entre dois pontos para que possam ser distinguidos. Ela é de 40 micrometros, ou 0,04 milímetros. Para o microscópio óptico essa distância é de 0,2 μm e para os microscópios eletrônicos mais atuais, consegue-se uma resolução de até 50 picômetros, ou 10-12m.

Em termos de data de lançamento de cada tecnologia, começamos pela microtecnologia, que é em tamanho, milionésimo de metro (ou 1 × 10-6 m), ou ainda mil vezes menor que o milímetro. Na área de cosmético, são cápsulas e partículas sólidas visíveis na maior parte ou visíveis no microscópio óptico. São partículas que rompem por ação mecânica simples, como fricação de um tecido, agitação do tanque de preparação do cosmético ou prensagem. São estas cápsulas que são usadas para controle de perfumação em amaciantes de tecido.

A nanotecnologia surgiu a partir da década de 70 e ganhou muita força mais recentemente com o lançamento de uma série de produtos no mercado. O nanômetro é um bilionésimo do metro. Hoje, a aplicação da nanotecnologia na área de cosméticos permite a produção de duas categorias de produtos:

1) Nanomateriais (de acordo com definição do Reach – UE) são partículas insolúveis ou biopersistentes e menores que 100 nm, como exemplos temos os óxidos metálicos, como diáxido de titânio, óxido de zinco e de metais, como nanoouro, nanoprata, e de carbono, como fulerenos e nanotubos de carbono. Estas partículas são muito pequenas, geralmente até menores que 50 nm e possuem risco de acúmulo no corpo.

2) Nanopartículas lábeis são aquelas que se desintegram a seus componentes após sua aplicação no corpo. São usadas como cápsulas de ativos cosméticos, formada por óleos, lipídeos, polímeros ou fosfolipídios. Segundo a literatura, para terem eficácia e segurança, devem possuir entre 100 e 400 nm de tamanho e não se rompem com agitação ou atrito. Além disso, são normalmente produzidos e veiculados como suspensões e como são partículas muito pequenas, não sofrem sedimentação visível a olho nu, ou seja, são produtos de aparência leitosa que não sofre separação de fases e que não requerem agitação para retomar sua homogeneidade. Neste tamanho de partícula, já temos na literatura inúmeros estudos de segurança e eficácia de fármacos e cosméticos e alguns exemplos de cósmeticos no mercado.

O tamanho entre 100 e 400 nm aparece como uma das condições importantes para evitar a chegada dos ativos no sangue e o aparecimento de possíveis efeitos indesejáveis. Este tamanho corresponde a cerca de 1000 vezes menos que a espessura de um fio de cabelo, conforme mostra a figura abaixo.

Fonte: Inventiva

Unilever apresenta campanha do novo Brilhante Antibac

O novo filme da marca Brilhante, da Unilever, estreia com o objetivo de mostrar aos consumidores os benefícios exclusivos da sua inovação, o detergente em pó Brilhante Antibac.

Na campanha, uma enfermeira está em seu primeiro dia de trabalho em um berçário quando o interlocutor a alerta sobre os perigos de que mesmo após a lavagem, uma roupa pode conter milhares de germes e bactérias e, por isso, precisa ser higienizada com um produto específico.

Com a assinatura Brilhe Ainda Mais, o Brilhante Antibac traz uma tecnologia que foi desenvolvida para remover 99,9% das bactérias* durante a lavagem ao mesmo tempo em que proporciona a limpeza das roupas.

“Novas preocupações surgiram em relação a limpeza das roupas e esta campanha chega para mostrar aos consumidores que Brilhante é a primeira marca do mercado a trazer este benefício tão importante e exclusivo”, diz Luciana Guernieri, gerente de marketing de Brilhante.

O novo Brilhante Antibac é ideal para lavar peças sujeitas à maior proliferação de bactérias, como as de crianças, profissionais de saúde, frequentadores de academias, entre outros. O produto pode ser usado em roupas brancas e coloridas e estará disponível em embalagens de 500g, 1kg e 2kg, além do Tira Mancha Antibac.

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