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Nova campanha de ALA reforça cultura nordestina

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Marca de lava-roupas da Unilever tem fragrância como principal atributo

“Nesse cheirinho cabe muito”. É assim que Ala, marca de lava roupas da Unilever, apresenta sua nova campanha. Gravado com pessoas reais de dentro de suas casas, o filme reforça seu principal atributo: a fragrância.

ALA, que nasceu no Nordeste, tem o “cheirinho” como referência entre os consumidores, e a marca buscou conexões reais para traduzir o que ALA significa para as pessoas. Cuidado, confiança, afetividade e tradição são elementos marcantes entre o lava roupas e o povo nordestino, e a campanha vem reforçar as origens da marca, enaltecendo os nordestinos e saudando a cultura local.

“A nossa conexão com a região e nossos consumidores reforça o que trazemos em nossos produtos, que foram pensados especialmente para os hábitos regionais, como fragrância marcante, formato em pó e o hábito de lavagem de roupa em tanquinho e à mão. Essa nova campanha é para homenagear aqueles que fazem a marca ser tão especial, por isso, não tinha melhor forma do que colocar pessoas reais como protagonistas dessa história”, conta Mariana Martins, gerente de marketing de Ala.

Veiculada no Norte e Nordeste, a campanha é uma criação da agência Mullen Lowe, junto com a produtora Brigitte.

Os filmes de 30’ e 15’ foram filmados à distância, somente com os moradores das casas e com produção extremamente reduzida. Todos os envolvidos seguiram rígidos protocolos de segurança por conta da pandemia, sendo devidamente testados para Covid-19.

O filme está no ar nos principais canais abertos das regiões norte e nordeste.

 

 

 

 

 

Fonte: Cidade Marketing 03.08.2021

Lifebuoy lança BotaniTech, nova linha de limpeza e desinfecção

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A higiene doméstica se tornou uma prioridade para todos e, mesmo que as restrições estejam sendo afrouxadas em algumas áreas, é uma tendência que parece ter vindo para ficar

Um recente estudo abrangente da Streetbees mostrou que entre 40% e 50% dos consumidores na maioria dos mercados globais estão limpando com mais frequência do que antes.

Os consumidores também estão se tornando mais criteriosos sobre o que há nos produtos que estão usando e o efeito que eles podem ter na saúde das pessoas e do planeta. “Ao mesmo em tempo que os produtos de limpeza se enraízam no dia a dia dos consumidores, aumentam suas expectativas por produtos que sejam seguros e sustentáveis, além de eficazes”, disse Peter ter Kulve, presidente de Home Care and Wellbeing, da Unilever. “A Unilever rastreou um desejo direto por soluções de limpeza naturais”.

A pesquisa de hábitos do consumidor global de 2020 da Accenture descobriu que 61% dos consumidores entrevistados afirmaram que estavam fazendo um esforço mais consciente para comprar compras mais ecológicas, sustentáveis ​​ou éticas, em comparação com a pré-pandemia. E isso se estendeu aos ingredientes também, com o estudo Who Cares, Who Does da Kantar de 2020 descobrindo que 64% de todos os compradores queriam ingredientes naturais em seus produtos.

Para atender à demanda dos consumidores que buscam desinfetantes que ajudem a mantê-los seguros e, ao mesmo tempo, sejam mais gentis com eles e com o planeta, a Lifebuoy desenvolveu o primeiro desinfetante de pH neutro da Unilever. “Os produtos da linha combinam a sensibilidade dos produtos de higiene pessoal com o poder de desinfecção superior dos produtos de higiene pessoal”, explica Peter.

A linha inclui um limpador multiuso, limpador geral, lenços antibacterianos e um aerossol. A nova fórmula patenteada, que usa ingredientes de limpeza e óleos essenciais 100% derivados de origem natural, mata 99,99% das bactérias e vírus, incluindo o coronavírus, e oferece proteção antibacteriana de até 24 horas.

Também é testado dermatologicamente, não tem odores fortes e é adequado para uso em áreas de preparação de alimentos. A linha já chegou ao Reino Unido e Alemanha e será lançada para mais mercados em todo o mundo nos próximos meses.

“Somos apaixonados por ajudar as pessoas a ficarem seguras, seja em casa ou em trânsito, e é por isso que estamos usando nosso conhecimento de higiene líder mundial para expandir para a categoria de cuidados domésticos, oferecendo uma gama de produtos para atender a todas as ocasiões, ”Diz Benoit Roger-Machart, diretor de Marketing e Desenvolvimento de Negócios da Lifebuoy no Reino Unido e Irlanda.

 

 

 

 

 

 

Fonte: Unilever 22.06.2021

Veja lança nova fragrância para Veja Cozinha

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Marca amplia seu portfólio de alto poder desengordurante com produto na fragrância lavanda

Veja®, marca de produtos de limpeza da Reckitt Hygiene Comercial com mais de 50 anos de tradição, amplia o seu portfólio de produtos para a cozinha ao lançar o Veja® Cozinha Lavanda.

A linha de Veja® Cozinha, contava até então com duas fragrâncias, limão e laranja. Em julho, a marca lançou sua terceira opção de lavanda. Assim como os já existentes, o Veja® Cozinha Lavanda possui rápida ação desengordurante, removendo até as gorduras mais difíceis. O produto pode ser utilizado em toda a cozinha, até mesmo em superfícies de inox, de fórmica, em geladeiras, acrílicos, louças e panelas restaurando rapidamente o brilho¹.

Veja® Cozinha Lavanda proporciona limpeza imbatível² com rendimento até cinco vezes maior que detergentes³, e é indicado para remover manchas de molho, óleo e outras gorduras de alimentos, entre outras sujeiras comuns da cozinha, seja no dia a dia ou na faxina pesada.

Veja® Cozinha Lavanda chega às prateleiras em agosto nas versões Squeeze e Trigger, com 500ml cada, além do formato de sachê, de 400ml, com preço sugerido, para as grandes redes, de R$ 12,79, R$ 7,99 e R$ 9,29, respectivamente.

Conheça a linha completa de Veja® no site.

¹Brilho proveniente da limpeza da superfície.

²Limpeza imbatível versus os principais limpadores do segmento.

³ Na limpeza de gorduras queimadas. Consulte a diferença de preço entre os produtos.

Pinho Sol ganha selo de comprovação contra a COVID-19

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Marca aliada dos brasileiros na proteção e desinfecção agora também pode ser utilizada para combater o vírus da COVID-19 em variadas superfícies

Promover a limpeza dos ambientes domiciliares e de trabalho sempre foi importante, além de proporcionar um maior conforto para as pessoas presentes, isso aumenta a segurança contra agentes externos e, principalmente, doenças. No cenário atual, com a presença da COVID-19, esses cuidados tiveram que ser redobrados e a desinfecção passou de um hábito importante para necessário.

Para ajudar os brasileiros nessa luta contra o novo coronavírus, Pinho® Sol realizou testes com seus produtos que comprovam sua eficácia na desativação do vírus SARS-CoV-2, o vírus da COVID-19, quando aplicado puro em superfícies como mesas, maçanetas, sapatos e chaves, deixando agir por 60 segundos.

Com mais de 80 anos de história, Pinho® Sol é uma marca de desinfetantes do grupo Colgate-Palmolive, conhecida por sua ação bactericida e germicida, que traz soluções para a limpeza e proteção para os lares com suas diversas linhas, como a original, perfumada, 2X Poder e Naturals Essentials.

A comprovação de sua eficácia contra o vírus da COVID-19 foi feita por meio de pesquisas que seguem as normas brasileiras de regulamentação. Os testes comprovaram que ao deixar exposto ao líquido puro de Pinho® Sol, por 60 segundos, o vírus da COVID-19 é inativado, desinfetando o local.

É importante ressaltar que para alcançar sua máxima eficácia contra o vírus, é recomendado seguir todas as instruções de uso presentes no produto, como não diluir em água e deixá-lo agir por pelo menos 60 segundos antes do enxágue. Para o uso, é possível aplicar o produto diretamente, ou mesmo colocar em um pano ou esponja e passar sobre as superfícies necessárias.

Carolina Benvenutti, da Colgate-Palmolive ressalta que mesmo com produtos comprovados para a desinfecção dos ambientes, é preciso se manter em casa e seguir as normas de segurança. “Mesmo com comprovações que mostram a eficácia de produtos como Pinho® Sol no combate ao novo coronavírus, além da limpeza constante dos ambientes, precisamos lembrar que a higienização correta das mãos, o isolamento social e a vacinação continuam sendo os principais meios de combatermos a pandemia“, conclui Carolina.

Pinho® Sol está presente em mercados de todo o Brasil e pode ser encontrado em diversas variações de aromas e tamanhos, como o de 500 mL, 1L1,75 L e 3,8L.

Como a Unilever está trabalhando para tornar as formulações biodegradáveis

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A Unilever afirmou em seu site que em 2030, todos os ingredientes que usa em seus produtos serão biodegradáveis ​​completa e rapidamente

E explica o que isso significa na prática e como está fazendo isso acontecer. Confira abaixo.

Quando as pessoas usam produtos para o lar, beleza e cuidados pessoais – de xampus e sabonetes corporais a detergentes para a roupa e detergentes – eles acabam indo para o ralo. Isso é inevitável – é simplesmente como eles funcionam, para fazer o que fazem.

Mas queremos ter certeza de que, ao fazê-lo, nossos produtos sejam gentis com o planeta.

Por meio da equipe do Centro de Garantia de Segurança e Meio Ambiente (SEAC), sempre avaliamos nossos ingredientes para garantir a segurança ambiental, mas sabemos que os consumidores querem ainda mais garantias. É por isso que nos comprometemos em tornar nossos ingredientes e formulações biodegradáveis ​​até 2030, para minimizar seu impacto na água e nos ecossistemas aquáticos.

O que isso significa e como vamos alcançá-lo?

A definição … ou melhor, a falta de uma

No momento, não existe uma definição universal de biodegradabilidade, especialmente em termos de quão rapidamente os materiais devem se decompor. Mas existem padrões e testes globalmente aceitos, aos quais nos alinhamos.

Nossa posição é ter ‘biodegradação final’, o que significa que algo se decompõe completamente em suas partes componentes – dióxido de carbono, água e sais minerais – que retornam aos ciclos naturais da Terra. E deve ser rápido – dentro de horas, dias ou no máximo semanas.

Onde estamos agora

Além da água e dos sais, que já estão em seu estado natural, a maioria dos ingredientes que usamos – aproximadamente 90% em volume – em nossa casa, os produtos de beleza e cuidados pessoais já se biodegradam de forma rápida e completa. No entanto, embora seja comprovadamente seguro para o meio ambiente, alguns levam mais tempo – meses – para quebrar.

O desafio

Existem certos benefícios ou características que as pessoas esperam dos produtos para casa e de beleza. Por exemplo, xampus espessos e fáceis de medir e manusear ou detergentes em pó que podem deixar as roupas brancas mais brancas.

No entanto, os ingredientes que fornecem esse tipo de funcionalidade podem ter uma biodegradação lenta. Portanto, o desafio do design é garantir que temos produtos que atendam à funcionalidade necessária, mas também atendam a um alto nível de biodegradabilidade.

Por exemplo, na lavanderia, o maior desafio está na utilização de polímeros e ingredientes de alto desempenho que são adicionados para criar produtos concentrados. Isso os torna mais eficazes e reduz a pegada de carbono do produto, mas os polímeros podem ter uma biodegradação lenta.

Precisamos reinventar a química da limpeza

Cientistas do SEAC e de nossas equipes de ciência de materiais estão desenvolvendo as pesquisas e tecnologias mais recentes para melhorar constantemente nossa compreensão de quais ingredientes são biodegradáveis. Mas isso não é algo que possamos alcançar sozinhos.

Portanto, estamos trabalhando em colaboração com fornecedores, parceiros e academia para ver se existem produtos químicos que possam atender às nossas necessidades ou se temos que criar soluções totalmente novas. Isso poderia envolver o projeto de ingredientes – as próprias moléculas – para torná-los mais fáceis de quebrar.

“Para cada produto que atualmente inclui materiais não biodegradáveis, iremos remover o ingrediente e substituí-lo por uma alternativa biodegradável semelhante ou reformular o produto”, disse Ian Malcomber, Diretor do Programa de Segurança Química do SEAC. “Com qualquer mudança que fizermos, o produto recém-formulado será seguro e terá um desempenho tão bom, se não melhor, do que os produtos atuais aos quais os consumidores estão acostumados”.

Um dentro, um fora nem sempre é possível

Pode ser possível retirar um ingrediente e substituí-lo por uma alternativa biodegradável, mas, em alguns casos, pode não haver substituição direta e pode ser quase impossível criar um. Nessas situações, precisaremos atender à funcionalidade de uma maneira diferente.

Como Ian Howell, diretor de P&D de Ciência e Tecnologia de Home Care, explica: “Nossas formulações são muito bem ajustadas. Você pode tirar algo e colocar outra coisa e isso perturba completamente todo o sistema. Portanto, você precisará otimizar a formulação novamente. Pode ser necessária uma proporção diferente de surfactante, ou outros ingredientes podem precisar ser trocados. É um desafio enorme, mas emocionante. ”

Uma oportunidade para criar uma economia circular

A biodegradabilidade é o fim do ciclo de vida do produto, mas e quanto ao início? Estamos transformando a forma como nossos produtos de limpeza e lavanderia são criados por meio do Carbon Rainbow , nossa estrutura para substituir o carbono derivado de combustíveis fósseis por carbono renovável e reciclado.

Como diz Ian: “Nossos compromissos de tornar as formulações de produtos biodegradáveis ​​e mudar para 100% de carbono renovável estão intimamente ligados, permitindo-nos fechar o ciclo e alcançar uma verdadeira economia circular de nossas formulações.”

 

 

 

 

 

 

Fonte: Unilever 27.07.2021

Casal muda negócio e aposta na venda de produtos de limpeza na pandemia

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No início de 2020, Adriana Guiraldelli e Luiz Antônio Missio fundaram a Ecocamp, loja de materiais elétricos e hidráulicos; empresa precisou se transformar para continuar vendendo

Montar o próprio negócio foi a melhor ideia que o casal Adriana Guiraldelli e Luiz Antônio Missio poderia ter tido. Porém, para chegar ao ponto ideal, foi preciso ajustar o rumo do empreendimento. Luiz, que é aquele tipo “faz tudo”, prestava serviços para uma franquia de academias em Campinas. “O que precisar ele faz. A única coisa que não faz é manutenção nos equipamentos”, explica Adriana, que viu na atividade do marido a oportunidade de abrir uma loja para suprir a demanda de materiais que ele precisava para trabalhar.

“Surgiu a necessidade de ambos os lados, então em vez de comprar material fora eu tive a ideia de montar uma loja com produtos elétricos e hidráulicos. Nossa intenção era ter o material para atender os clientes e suprir a demanda dele”, conta Adriana. Nascia então, no início de 2020, a Ecocamp, voltada à venda de materiais elétricos e hidráulicos. O que ninguém contava era com a pandemia de Covid-19 em março do ano passado.

Adriana e Luiz mal tiveram tempo de ficar com as portas abertas para atender o público. Quando o comércio voltou a funcionar parcialmente, o casal retomou as atividades sem a identificação visual adequada no estabelecimento. Com isso, o público não sabia o que a loja oferecia.

Adriana conta que, pelo fato de o estabelecimento estar em frente a uma lotérica, ela começou a prestar serviços que passavam diferentes do que o negócio oferecia. “Quando retornamos as atividades, eu tirava xerox, fazia impressão e atualização de boletos. As pessoas passavam em frente e não entendiam o que era o meu negócio” relata.

Adriana começou a sondar os clientes para entender como o seu negócio poderia mudar e atender em meio à pandemia. Certo dia, ela recebeu uma ligação de um de seus fornecedores oferecendo um estoque de galões de álcool em gel, mas ela não tinha capital para investir. O irmão dela decidiu ajudar. “Custava R$ 4,5 mil e precisava pagar à vista, mas eu não tinha o dinheiro. Conversei com o Luiz e decidimos pegar o dinheiro com o meu irmão. Compramos todos os galões.”

Esses galões atendiam à demanda das academias para as quais Luiz prestava serviço e também passaram a ser vendidos na loja. Cada galão saía por R$ 80 e o valor investido se multiplicou com as vendas. Adriana percebeu uma brecha no mercado capaz de transformar seu negócio. A partir daí, a loja de mate- riais elétricos e hidráulicos começou a vender produtos de limpeza e, por ser classificado como essencial, pôde continuar funcionando normalmente na quarentena.

O negócio começou a ter ganhos rápidos, tanto que eles acabaram perdendo o controle das finanças. A compra de mais produtos para a loja, contratações e a mudança de local foram cruciais para o surgimento desse problema. Mas nesse “novo início” conturbado, um cliente da loja falou para ela dos programas do Sebrae-SP. “Um dos meus clientes, que percebeu minha dificuldade e meu desespero, explicou que o Sebrae estava com as consultorias e os cursos online. Na mesma semana, recebi o pessoal do Sebrae que estava organizando um projeto em Campinas; acabei sendo introduzida no projeto ALI (Agentes Locais de Inovação)”, diz Adriana.

A analista de negócios Sebrae-SP Williana de Souza Costa, do Escritório Regional de Campinas, conta que a empresa de Adriana e Luiz se adaptou e passou a ter ótimos resultados com a mudança. “Podemos dizer que é uma empresa que se abriu para o novo no cenário de pandemia. Procuraram o Sebrae para ter suporte e ajuda com os ganhos e a organização financeira”, detalha.

Depois de toda mudança, o sonho de Adriana e Luiz é expandir a Ecocamp. Segundo a empreendedora, os estudos já começaram e em pouco tempo outras unidades devem ser abertas. “Não esperávamos essa mudança, mas ela veio em boa hora. Hoje eu e o meu marido estamos estudando formas de franquear nosso negócio. Tivemos muita resiliência e acreditamos nesse novo modelo, o que foi essencial para dar certo”, completa.

 

 

 

 

Fonte: Revista P&GN 01.08.2021

WAP, marca de lavadores, aposta em dados e marketing para crescer

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Por meio dessa aposta, a WAP planeja atingir uma receita de 2 bilhões de reais em 2025. CEO detalha estratégia

A marca de lavadoras de alta pressão e aspiradores WAP aposta em crescimento exponencial continuo por meio do uso da tecnologia. A marca da empresa Fresnomaq registrou nos últimos 4 anos um crescimento anual de 90% em EBITDA e 50% em receita. Considerando apenas 2020 o crescimento foi 86% em faturamento.

“Investimos em análise do comportamento do consumidor. Assim, conseguimos entender o volume de busca do nosso produto, realizar o marketing para aumentar a chance de consideração de compra e abastecer melhor o varejo”, diz Paulo Sanford, presidente da WAP. Por meio dessa aposta, a marca planeja atingir uma receita de 2 bilhões de reais em 2025.

Na prática, a proposta é aprofundar o relacionamento com o cliente em todos os processos da sua jornada digital e física,  u seja, desde o momento da descoberta e consideração até a hora da compra. Para isso, há um time especializado em dados e marketing digital e no desenvolvimento de conteúdo e amplificação da presença de marca nas principais plataformas digitais e marketplaces.

“No ano passado as pessoas buscaram mais opções para limpar e esterilizar os ambientes. A busca por produtos explodiu e estávamos prontos para perceber as necessidades de modo a melhor atender o cliente”, diz Sanford.

Em 2020, mais de 70% das vendas foram por meio dos canais digitais. “Estamos nos principais canais de distribuição, maiores marketplaces, redes especializadas e generalistas, com um modelo de negociação triangular e mantendo a alta frequência de contato e vendas”.

Além da estratégia, a expectativa de crescimento acontece por conta do aquecimento do mercado. “Atuamos em um mercado com potencial de receita de 5 bilhões de reais, mas a curto prazo a expectativa é de que seja de 15 bilhões de reais, garantindo também a nossa expansão”.

A WAP tem 37% de participação de mercado, segundo dados da consultoria GFK. Ao longo dos anos, o portfólio aumentou com aspiradores de pó e água, robôs aspiradores, ventiladores, extratoras de sujeira, vaporizadores, ferramentas, soluções de limpeza, mops e mais. A marca cresceu, por exemplo, no segmento de aspiradores de pó nos últimos três anos, saltando de 2,5% em 2018 para 22%, em março de 2021, segundo a GFK.

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Exame 29.07.2021

Casa automatizada e fácil de limpar é desejo do brasileiro

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Pesquisa Casa do Futuro, realizada pela Hibou, entrevistou mais de 2,3 mil consumidores em todo o país

O brasileiro quer casa automatizada, fácil de limpar e com espaço para as crianças. Essas são algumas das prioridades apontadas na pesquisa “Casa do Futuro”, realizada pela Hibou – empresa de pesquisa e monitoramento de mercado e consumo, em julho, com 2.398 pessoas de todo País.

Os dados revelam que a segurança, por exemplo, é um quesito importante para os próximos cinco anos para 74,5% dos respondentes. Para 2031, o critério também é apontado por 81,3%. Ainda para os próximos dez anos, 89,2% desejam que as residências tenham fios mais protegidos e menos aparentes enquanto conectam aparelhos diversos e 65,5% pretendem ter um escritório ou espaço próprio para home office.

“A pesquisa aponta mudanças de comportamento e consumo bem interessantes com o passar dos anos, e a simplicidade, o conforto e a segurança do lar estão em alta entre os brasileiros. A casa do futuro reúne a comodidade de uma casa aconchegante e sustentável com as tendências tecnológicas que, em breve, farão parte da maioria dos lares do Brasil, como o painel solar e a automação residencial”, afirma Ligia Mello, responsável pela pesquisa e sócia da Hibou.

Tecnologia e conforto

O estudo comparou os períodos de 2021, 2026 e 2031 para saber a intenção de consumo do brasileiro condicionada ao movimento econômico e ao barateamento das tecnologias conforme curva de adoção e produção. As porcentagens são cumulativas e alteradas com o passar dos anos. Com a possibilidade de optar por mais de uma resposta, os participantes informaram variação de comportamento para o período atual e para daqui a cinco e dez anos. Os temas abordados foram tecnologia, conforto, layout e facilities.

No quesito tecnologia, nos três períodos, a pesquisa da Hibou contou com respostas sobre rede elétrica ser mais eficiente para comportar maior demanda de aparelhos, além de maior segurança em relação a pisos antiderrapantes e a comodidade da automação residencial e dos assistentes de voz. Para daqui a dez anos, a segurança, para além da estética na decoração, foi escolha da maioria. 89,2% demonstraram o desejo de poder conectar os aparelhos eletroeletrônicos sem que a fiação elétrica fique à mostra e 75,1% indicaram pisos com antiderrapante para garantir maior segurança e conforto familiar.

Em relação ao conforto, os desejos são direcionados ao uso efetivo da casa e aprendizados decorrentes da pandemia, período em que notou-se a importância de ter mais espaço para as crianças brincarem e mais organização dos itens em armários. Além destes fatores, as facilidades para a limpeza e maior comodidade para receber os amigos estão entre as principais respostas dos entrevistados.

Layout e facilities

Quando se fala no layout da casa, a maioria dos brasileiros prefere que haja maior circulação de ar atualmente, daqui a cinco ou dez anos. Na sequência, a escolha foi por ter um espaço de convivência para a família. Além disso, a luz natural, o espaço fixo para escritório e o local para guardar itens pouco utilizados também foram citados. O comportamento de higienização de sacolas, bolsas e sapatos foi mantido mesmo para os próximos anos, com o desejo de se ter uma área para higienização dos itens na entrada da residência.

Sobre facilities, entre os primeiros lugares está ter mais segurança com o uso de diversos equipamentos, seguido por paredes que sujem menos ou sejam mais fáceis de limpar, além de melhor conforto térmico e isolamento acústico. As facilidades relacionadas à sustentabilidade, como reuso de água e energia solar, foram citadas entre aquelas que poderão ser adquiridas nos próximos anos.

“Ficar em casa no período de pandemia fez o brasileiro ter descobertas importantes como o cuidado com a propagação do som – tanto o seu, quanto o do vizinho – ou as variações térmicas que eram desconhecidas antes do período de isolamento”, completa Lígia.

Perfil dos lares brasileiros

A pesquisa da Hibou foi feita com 2.398 brasileiros de forma digital, entre 16 e 18 de julho de 2021, garantindo 95% de significância e 2% de margem de erro nos dados revelados. Entre os entrevistados, 35% têm idade entre 36 e 45 anos, 57,2% são do gênero feminino, 53,5% são casados, 34% se declararam solteiros e 30,8% afirmaram ter renda familiar entre R$ 3.001 e R$ 6 mil.

Dos respondentes, 56,3% declararam morar em residências próprias e 23%, em casas alugadas. Além disso, 18,1% e 2,6% vivem na residência dos pais ou imóveis emprestados, respectivamente. A longevidade da moradia é alta: 47,3% residem no mesmo endereço há mais de 10 anos; 16,9%, entre 1 e 3 anos; 14,8%, entre 5 e 10 anos; 10,6% menos de 1 ano e 10,4%, entre 3 e 5 anos.

Quando questionados sobre a intenção de compra, embora 42,4% tenham afirmado não terem planos de adquirir um imóvel, 9,3% pretendem fazer este investimento nos próximos 12 meses. Outros 27,6% desejam comprar um imóvel nos próximos 5 anos; e 20,8% têm interesse na aquisição a partir desse período.

 

 

 

 

Fonte: Mercado & Consumo 29.07.2021

P&G estabelece parceria para criar nova geração de produtos de limpeza

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A Imperial Durham University e Procter & Gamble lançaram um programa de pesquisa para ajudar a criar uma nova geração de produtos de limpeza sustentáveis

Apoiados por financiamento do Engineering and Physical Sciences Research Council (EPSRC) e Procter & Gamble, os pesquisadores das universidades desenvolverão técnicas para formular produtos de limpeza avançados e sustentáveis.

Experiência do Reino Unido

O programa tem como objetivo apoiar os esforços da Procter & Gamble (P&G) e de todo o setor para enfrentar os desafios ambientais. Ele buscará maneiras de repensar os produtos e processos de limpeza para que eles usem ingredientes de origem sustentável e lavem pratos e roupas de maneira eficaz, por exemplo, com o mínimo de água, calor e eletricidade.

Pesquisa avançada

O professor João Cabral, do Departamento de Engenharia Química da Imperial, acredita que o esforço para enfrentar os desafios da sustentabilidade global requer modelagem avançada e técnicas experimentais para permitir que pesquisadores e desenvolvedores de produtos criem produtos superiores e mais sustentáveis ​​sem depender de tentativa e erro.

“Se você olhar para um produto de limpeza típico, verá 20 ingredientes estranhos em que cada um desempenha algum tipo de função – um que é um bom limpador, um que dá uma fragrância agradável, um que aumenta a viscosidade, um que o torna estável. Cada um foi adicionado para desempenhar um papel específico, mas eles interagem no nível molecular de maneiras extremamente complexas para determinar as qualidades do produto final”, disse ele.

Os pesquisadores irão combinar técnicas em físico-química, analítica, modelagem e simulação, design de engenharia química, para desenvolver ferramentas que preveem as propriedades funcionais de formulações químicas sem a necessidade de tentativa e erro. A microfluídica, por exemplo, permite que os pesquisadores entendam o comportamento dos fluidos manipulando amostras muito pequenas.

“Os circuitos microfluídicos têm capilares finos como um fio de cabelo e volumes ordens de magnitude menores do que uma única gota. Nós os usamos para navegar de forma eficaz pelo enorme espaço de parâmetros e tentar buscar as condições ideais, de uma forma muito mais determinada do que simplesmente mapear todo o espaço possível”, explicou o professor Cabral.

Outras técnicas incluem o uso de raios-X para observar o comportamento de fluidos combinados com simulações de computador e algoritmos para ajudar os pesquisadores a identificar produtos químicos e formulações dignas de uma investigação mais aprofundada.

A pesquisa pode tornar mais fácil, por exemplo, substituir um ingrediente-chave por um equivalente funcional e derivado naturalmente sem anos de pesquisa. Também pode facilitar o desenvolvimento de produtos mais eficazes e a personalização de produtos para diversos locais (por exemplo, com água dura ou macia) e necessidades pessoais.

 

 

 

 

 

 

Fonte: Imperial 22.07.2021

Verde em alta na limpeza: a tecnologia por trás dos produtos sustentáveis

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Ritmo de crescimento de vendas globais de produtos ecológicos de limpeza será superior ao dos produtos convencionais e atingirão US$ 110 bilhões

Por Estela Mendonça

A ciência vem dando grandes saltos em novas descobertas de ingredientes biodegradáveis, de origem vegetal, seguros e sustentáveis para limpeza, mas são a voz do consumidor e o propósito das marcas que deverão acelerar o ritmo de crescimento desses produtos.

O estudo “The Future of Sustainable Cleaning Products to 2026”, recém-publicado pela empresa de inteligência de mercado inglesa Smithers, aponta que o mercado de produtos sustentáveis de limpeza somou em 2021 US$ 72,9 bilhões em valor no varejo. Com uma taxa de crescimento anual de 8,5%, a empresa prevê que as vendas desses produtos chegarão a US$ 109,7 bilhões em 2026, um desempenho muito acima do que o previsto para o mercado geral de limpeza, de 4,1% ao ano, para atingir US$ 207,3 bilhões.

Segundo o relatório, como os produtos de limpeza foram priorizados em 2020 para combater o vírus, isso restringiu temporariamente a tendência de longo prazo de a indústria de reduzir seu impacto sobre o meio ambiente, mas novos produtos continuam sendo desenvolvidos e comercializados com credenciais verdes, além de as empresas líderes estarem assumindo compromissos corporativos sólidos para reduzir sua pegada de carbono.

No Brasil, uma pesquisa realizada pela marca de produtos ecológicos de limpeza Positiv.a, entre agosto de 2020 e junho de 2021, com mais de 20 mil clientes, revelou que 90% deles compram esses itens porque querem fazer escolhas mais sustentáveis para a sociedade e o planeta. Já 40% também são motivados por terem animais de estimação em casa, 22% por apresentarem alergias ao uso dos convencionais, 12% por serem veganos e 8,55% por terem bebês em casa.

Soluções inovadoras

De acordo com a Mintel, as emissões de carbono provavelmente serão a próxima palavra da moda no setor, além da redução no consumo de água no processo de produção. Dissociar o setor de produtos de limpeza de ingredientes fósseis tem sido um dos grandes desafios enfrentado pela indústria e algumas iniciativas têm se destacado nesse sentido. Com o objetivo livrar a produção de detergente de carbono fóssil, a Unilever, por exemplo acaba de fechar um acordo de três anos com a empresa norte-americana Arzeda para desenvolver novas enzimas.

Por meio de algoritmos, a Arzeda não apenas aprende com o vasto número de enzimas existentes na natureza e usa design de proteína computacional e aprendizado profundo para otimizar sua função, como também é capaz de projetar novas versões de enzimas que podem oferecer benefícios exclusivos em comparação com as enzimas existentes. De acordo com a Unilever, a descoberta e a otimização de novas enzimas nas formulações podem resultar em até 50% menos ingredientes necessários, ao mesmo tempo em que proporcionam benefícios de limpeza superiores ao consumidor.

De acordo com a pesquisa Turning off the Tap for Fossil Carbon, realizada pelo Nova Institute, sob encomenda da Unilever, a produção de produtos químicos, incluindo produtos de lavanderia, é responsável por 85% (ou 450 milhões de toneladas anuais) da demanda total de carbono atendida por recursos de combustível fóssil virgem.

Outra iniciativa da Unilever foi a parceria com a LanzaTech e a India Glycols para produzir um surfactante, ingrediente fundamental para criar espuma e ação de limpeza, feito de emissões industriais de carbono, em vez de combustíveis fósseis. A mudança utiliza biotecnologias e uma cadeia de suprimentos recém-configurada entre os três parceiros, que estão trabalhando juntos pela primeira vez.

Frascos de papel

Inovar com materiais alternativos ao plástico também é prioridade na estratégia das grandes empresas do setor. A P&G acaba de anunciar seu projeto piloto de embalagens de papel para a marca de amaciante Leonor, em parceria com a empresa de embalagens Paboco, que terá início no próximo ano na Europa. A iniciativa faz parte do compromisso da companhia de reduzir os plásticos virgens em embalagens em 50% até 2030.

Já a Unilever escolheu o Brasil para testar um frasco de papel para detergente lava-roupas. O protótipo foi desenvolvido para a marca líder de lavanderia OMO e vai ser lançado no início de 2022. Os frascos recebem internamente um revestimento patenteado que repele a água, permitindo que o material de embalagem à base de papel retenha produtos líquidos como detergente, xampu e condicionadores. A tecnologia foi desenvolvida em parceria com o consórcio Pulpex. A meta da empresa é reduzir pela metade o uso de materiais plásticos virgens até 2025.

Conceito B-Active

André Karadi, marketing Home Care, I&I and Industrial Formulators da BASF, atenta que quando se fala de produtos verdes, logo vêm à mente produtos de origem vegetal, materiais sustentáveis e que não agridem o meio ambiente, alternativas biodegradáveis, processos com economia de recursos, entre outros. “Os fabricantes da indústria de limpeza identificaram essa necessidade, começando com surfactantes biodegradáveis, passando por produtos livres de fosfatos, embalagens ecológicas até chegar às necessidades atuais que são produtos de origem vegetal, concentrados e totalmente biodegradáveis”.

André Karadi, marketing Home Care, I&I and Industrial Formulators da BASF

Com esse propósito, a BASF lançou o seu conceito B-Active, com soluções que são bio-based (produtos de origem vegetal), biodegradáveis e que possuem um bio-impacto positivo, como economia de recursos, energia e água. Entre os produtos que fazem parte do B-Active estão os biosurfactantes da Linha Glucopon®, que são tensoativos não iônicos à base de óleo vegetal (palma e coco) e amido (de milho, batata e trigo). “Não apenas eficientes, esses biosurfactantes também são mais suaves para a pele, causam menos dano a plásticos, superfícies e tecidos e aumentam o poder de detergência em sinergia com outros surfactantes, como LAS, SAS e FAEOs. Ou seja, um material versátil que pode ser usado em qualquer segmento da indústria de limpeza”, afirma Karadi.

Outra solução apontada por Karadi é o uso do produto Polyquart® Ecoclean em formulações de limpadores de superfícies. “Essa tecnologia confere o efeito de ‘fácil de limpar de novo’, permitindo uma economia de tempo, esforço e recursos naturais no consumo final do produto e também na etapa de fabricação, quando comparado a soluções tradicionais”, explica, citando um estudo de ciclo de vida do material realizado pela Fundação Espaço Eco®, que demostrou que o uso de um polímero de fonte vegetal, como o Polyquart® Ecoclean, na formulação de um limpador de superfície, em substituição a outras tecnologias sintéticas, representaria uma economia de cerca de 335 litros de água para cada tonelada de limpador produzido ao longo da cadeia.

Karadi também destaca a versão verde de SolupratTM, a linha SolupratTM Bio. “Além de oferecer soluções concentradas, o que por si só já otimiza transporte e uso de água,  têm um alto índice de vegetalização, além de todos serem biodegradáveis”, ressalta. A versão bio está disponível para os segmentos de limpadores de superfícies e detergentes lava-louças e lava-roupas. É possível saber mais essas e outras soluções sustentáveis na plataforma online shop@BASF.

Quelante com ação biocida

Dayane Reis Jacomassi, gerente técnica de Home Care para a América do Sul da Nouryon, empresa que oferece um extenso portfólio em química verde, lembra que já é amplamente reconhecida a importância de se utilizar agentes quelantes em formulações de detergentes e outros produtos de limpeza, principalmente por conta de equilíbrio da dureza da água. “Agora, é possível também optar por ingredientes de base vegetal, altamente eficazes, com ótimo apelo sustentável e que ainda oferecem um boost de ação biocida nos produtos”, afirma, apresentando Dissolvine® GL-47-S, item da marca Dissolvine® de produtos quelantes da Nouryon, que controlam a reatividade dos íons metálicos.

Dayane Reis Jacomassi, gerente técnica de Home Care para a América do Sul da Nouryon

Com a maior conscientização do consumidor, bem como as crescentes pressões para valorizar os produtos acabados da engenharia, os formuladores estão buscando sistemas de preservação mais naturais, seguros e econômicos. A executiva explica que pode não ser uma tarefa fácil, já que o conservante mais natural disponível, por exemplo, pode ser o mais caro e não necessariamente mais eficaz e o mais econômico pode não ser derivado naturalmente.

“O formulador já pode solucionar esse desafio com a adição de Dissolvine® GL-47-S”, garante Dayane, explicando que ele não é um conservante, mas um agente quelante que aumenta o desempenho do conservante ao enfraquecer a parede celular das bactérias, leveduras e bolores, reduzindo custos e melhorando os perfis ecológicos e de toxicidade.

O agente quelante Dissolvine® GL 47 S, que possui certificação Ecocert, Cosmos e EU e Nordic Ecolabel, segundo Dayane, é obtido por meio da conversão de açúcares vegetais em amino ácido natural, que possui alta afinidade com íons metálicos de cálcio, magnésio e ferro.

Dissolvine® M-S (sólido) e Dissolvine® M-40 (líquido), obtidos da conversão de material vegetal em alanina monossódica, são outras opções destacadas por Dayane de agentes quelantes.  “Ambos são ótimos substitutos dos quelantes convencionais, pois são bio-based, 100% biodegradáveis, também em condições anaeróbicas e possuem baixíssima toxicidade”.

Em surfactantes, Dayane cita o inovador Berol®R648NG, que é um excelente hidrótopo, com alta performance desengordurante e eficaz até mesmo em concentrações bem baixas. “Este produto é um cotensoativo que tem como ponto alto a biodegradabilidade. Testes comprovam que ele é facilmente biodegradável, além de melhorar o rendimento de limpeza de todos os tipos de formulações de limpeza, sendo compatível com tensoativos não iônicos, catiônicos e seletivamente com aniônicos”.

Esterquats de canola

“Os esterquats vêm revolucionando o mercado de amaciantes de roupas, pois trouxeram como principal valor a biodegradabilidade para a categoria”, afirma Daniela Tristão, coordenadora de serviços técnicos da Stepan, uma empresa pioneira nessa tecnologia e que continuamente traz inovações no segmento.

Daniela Tristão, coordenadora de serviços técnicos da Stepan

O STEPANTEX® ELS 88-E, um esterquat biodegradável, produzido na Europa a partir do azeite de canola, é um exemplo de inovação apresentado por Daniela. Com 81% de carbonos renováveis (BCI), é aplicável para o desenvolvimento de amaciantes regulares e concentrados, com alta performance de maciez, sem amarelar ou agredir as fibras das roupas.

Daniela explica que, com o STEPANTEX ELS 88-E, é possível obter fórmulas de apelo natural e vegano com maior suavidade. “Além disso, pode ser associado com ativos de biocidas para produção de amaciantes bactericidas e sanitizantes. Com este ativo, a Stepan foi vencedora do primeiro lugar do Sustainability Award 2020 do 14º Prêmio Anual Henkel na Europa”, destaca.

Na mesma linha de naturalidade e sustentabilidade, a Stepan disponibiliza a versão não inflamável STEPANTEX® EUG. “Os esterquats Stepan permitem o desenvolvimento de formulações amaciantes concentradas e regulares e pode chegar a viscosidades esperadas pelo consumidor, de aparência transparente ou opaca e claims de hipoarlegênico e bactericida, para atender a demanda do mercado atual”, garante Daniela.

Daniela ressalta que todos os desenvolvimentos de matérias-primas da Stepan refletem o compromisso de levar soluções inovadoras em produtos químicos para um ambiente mais limpo, saudável e energeticamente eficiente. “Estamos dedicados em fornecer produtos que ajudem a melhorar a vida das pessoas, por meio da ciência e tecnologia excepcionais”, completa.

Nossa equipe de vendas ou serviço de atendimento técnico está disponível para mais esclarecimentos e desenvolvimento em parceria, com fórmulas inspiradoras que tragam benefício ao consumidor, ao formulador e ao meio ambiente.

Natural com alto desempenho

Para Fabrizio Mazzeo, gerente técnico da Clariant Industrial & Home Care na América Latina, os consumidores procuram experiências únicas e autênticas e demandam por produtos naturais, seguros, mais eficientes e convenientes, que contribuam para proteger e adaptar a casa às suas necessidades, já que os lares se tornaram multifuncionais. “Estamos vivendo a era dos consumidores conscientes, que sabem como suas escolhas afetam o meio ambiente ao seu redor. Portanto, demandam agora mudanças e uma sustentabilidade completa, social e ambiental. Eles compreendem como é importante que grandes marcas tragam novas iniciativas e façam a diferença com impactos positivos, além de entregar uma maior transparência na comunicação e na seleção de ingredientes usados na formulação dos produtos”.

Fabrizio Mazzeo, gerente técnico da Clariant Industrial & Home Care

Para atender essa demanda, a Clariant destaca a linha GlucoPure®,  nova geração de tensoativos à base de açúcar e óleos naturais, que alia o conhecido perfil ecológico a uma excelente performance de limpeza. A linha é composta por três itens principais, que abrangem várias aplicações, desde limpadores de superfície a detergentes líquidos para louças e roupas.

De acordo com Mazzeo, GlucoPure® se diferencia por proporcionar melhor performance comprovada na limpeza, espumação e um sensorial diferenciado em comparação a outros tensoativos à base açúcar, além de desempenho comparável ao dos tensoativos tradicionais. “Finalmente, é possível ter um tensoativo com perfil verdadeiramente ecológico e excelente efeito de limpeza”.

Mazzeo explica que as glucamidas são tensoativos eficientes para lavagem de louça, roupas e mãos. Desenvolvidos a partir de glicose e óleos naturais, esses cotensoativos têm excelente perfil de biodegradabilidade, índice de carbono renovável (RCI) de até 96% e apresentam ótimo desempenho em limpeza, equiparável às alternativas não ecológicas encontradas atualmente no mercado. “Por ser extremamente suave e ter um excelente perfil ecotoxicológico, GlucoPure® é adequado para produtos com selos ecológicos”.

Outra novidade da Clariant para apoiar os fabricantes é a recém-lançada plataforma de seleção de ingredientes Ecolabel Guidence Tool, que vincula suas soluções para o mercado de limpeza industrial e de cuidados domésticos aos rótulos ecológicos mais relevantes. “Graças a essa ferramenta, a Clariant possibilita que os fabricantes façam escolhas mais inteligentes para seus produtos, ao identificar os ingredientes que melhor atendem aos seus requisitos regulatórios, éticos e ambientais”, ressalta Mazzeo. A plataforma conta com 103 produtos analisados, incluindo 26 com RCI >50%, que podem ser acessados por fácil pesquisa em quatro aplicações, abrangendo oito principais rótulos relevantes em todas as regiões.

Tecnologia ready to use

Barbara Nogales, analista de desenvolvimento de produtos do Grupo MCassab, avalia que, com a mudança nos hábitos de limpeza, os consumidores estão mais exigentes e a demanda por produtos naturais e biodegradáveis está cada vez maior. “Como a higienização de ambientes aumentaram significativamente, os consumidores estão optando por produtos que são menos agressivos ao meio ambiente, mas que ofereçam melhor performance na hora de limpar”.

Barbara Nogales, analista de desenvolvimento de produtos do Grupo MCassab

Com a reabertura de empresas e estabelecimentos, Barbara acredita que a preocupação com a higienização continuará a aumentar e as empresas devem optar por produtos que proporcionem maior segurança na hora da limpeza, com ingredientes de alto desempenho, oferecendo ao mercado formulações mais eficientes e ecológicas.

Como exemplo de ingrediente natural, biodegradável e com alta performance de limpeza, Barbara cita o Augeo® Clean Booster. “Com Tecnologia ready to use, este produto combina uma sinergia entre surfactantes e solvente, atingindo alta eficiência em baixas concentrações, sendo ideal para formulações de limpeza de superfícies, além de não interferir com a adição da fragrância devido ao seu baixíssimo odor”, explica.

Segundo a analista, sua tecnologia otimiza o tempo no processo de fabricação e reduz a utilização de inúmeros componentes para fabricação de limpadores. Ele pode ser utilizado, inclusive, no setor hospitalar como bacteriostático e ampliando seu desempenho, já que consegue inibir o crescimento de microrganismos, como E.Coli e E, P. Aeruginosa.

Já o Dequest® PB 11625 (Carboxymethyl inulin), produto desenvolvido a partir da Chicória, funciona como quelante, inibidor de corrosão para vidros, anti-incrustante e anti-redepositante, que pode ser aplicado em produtos em pó e líquidos. Barbara, que indica seu uso para detergentes de uso doméstico e institucionais. “Ele tem alta eficiência em detergentes para maquinas de lavar louças porque diminui as manchas nos vidros causadas pela alcalinidade do produto e pela dureza da água, já em formulações para lavagem de roupas tem alta solubilidade em água e sinergia com componentes utilizados para fabricação de detergente e compatível com enzimas”, destaca.

Celulose líquida

Uma solução amiga do meio ambiente, biodegradável, não derivada do petróleo e de origem natural para suspensão de ingredientes, como partículas decorativas, fragrâncias encapsuladas, opacificantes, perolizantes e abrasivos, é o destaque da IMCD Brasil, que distribui a celulose líquida CELLULON™, da fabricante CP Kelco.

Vanessa Arruda, gerente técnica da IMCD, explica que a celulose líquida CELLULON™ é obtida por meio de fermentação microbiana, criando uma vantagem única de possibilitar fibras de pequeno diâmetro e grande extensão, que formam uma rede tridimensional com elevada área de superfície, capaz de oferecer excelente suspensão, mesmo em formulações concentradas, com altos teores de surfactantes e polímeros.

Vanessa Arruda, gerente técnica da IMCD

De rápida diluição, CELLULON™ é amplamente compatível e tolerante a uma grande faixa de condições, incluindo temperatura, enzimas, pH e níveis de sais, com mínimo impacto na viscosidade ou dispersão, segundo Vanessa. Outra vantagem são as baixas dosagens, sendo funcional entre 0,5% e 5% para criação de sistemas transparentes e translúcidos, além de ser pronto e pré-ativado para uso, sem necessidade de ajuste de pH ou alto cisalhamento durante o processo.

“CELLULON™ permite a criação de produtos que chamam a atenção dos consumidores visualmente e entregam resultados superiores de frescor duradouro, como o cheirinho de roupa recém-lavada, graças à suspensão eficaz e confiável de fragrâncias encapsuladas”, afirma Vanessa. Suas aplicações incluem detergentes lava-roupas líquidos e outros produtos de limpeza que necessitem suspensão, como detergentes para louças e outros limpadores.

“Prontamente biodegradável e com alto RCI (Renewable Carbon Index) e não considerada microplástico, CELLULON™ é ideal para as marcas que desejam agregar novos benefícios e inovar no desenvolvimento de detergentes e produtos de limpeza eco-friendly”, completa Vanessa.

Biossurfactante ultrassustentável

Ressaltando que consumidores e agências reguladoras buscam soluções com foco em limpeza mais ecológicas, acelerando a chegada de uma nova era de produtos criados a partir de matérias-primas de origem renovável, Daniel Coelho, coordenador de marketing de Care Solutions para a América Central e do Sul da Evonik, uma das líderes em especialidades químicas e no mercado de biossurfactantes verdes produzidos em escala industrial, reforça que as marcas que oferecerem produtos com fórmulas mais sustentáveis que gerem menos ou nenhum impacto ambiental, sairão na frente e serão bem aceitas pelos consumidores.

Daniel Coelho, coordenador de marketing de Care Solutions para a América Central e do Sul da Evonik

A Evonik, segundo Coelho, oferece várias soluções que atendem aos mais altos padrões de sustentabilidade e desempenho, entre elas o REWOFERM® SL ONE, biossurfactante ultrassustentável e de origem renovável, com estabilidade enzimática, fácil de formular e livre de microplásticos, nanopartículas e silicones. “Trata-se de uma alternativa sem etoxilação que pode ser utilizada em vários tipos de produtos, como detergentes para roupas, louças e limpadores em geral. Na aplicação de lava-louças, possui eficácia comprovada em remoção de gordura e sujidades, com ótima espumação e sinergia com outros co-surfactantes”, acrescentando que ele é produzido com insumos naturais e fontes 100% renováveis, sendo uma alternativa a produtos com óleos tropicais, por exemplo. Seu processo produtivo acontece também em baixas temperaturas, resultando em baixo consumo de energia, tornando-o um produto sustentável em toda a cadeia. Prontamente biodegradável (OECD 301 F), 100% de biodegradação anaeróbica (EN ISO 11734) e RCI de 100%, atende os requisitos da maior parte das Ecolabels.

Coelho também indica o REWOQUAT® WE 28 E US, um esterquat vegano e biodegradável à base de matérias-primas renováveis e etanol como solvente, que tem ótima compatibilidade e cobertura com fragrâncias, sendo recomendado para uso em dispersões de amaciantes biodegradáveis. “Diferentemente das soluções tradicionais de cadeias de baixa insaturação, em que há potencial amarelamento e deposição na superfície da fibra, este esterquat promove penetração na fibra, condicionamento uniforme e baixa irritabilidade e quantidade de resíduos. Como resultado, promove múltiplos benefícios para amaciantes domésticos e institucionais”, explica.

Como alternativa aos etoxilados, Coelho aponta o TEGOTENS® SD 100, surfactante de éster de sorbitano de baixa espumação, amplamente compatível com outros surfactantes não iônicos, aniônicos e catiônicos. Além de aumentar a velocidade de espalhamento e umedecimento de produtos de limpeza de superfícies, tem alto desempenho até nas superfícies mais difíceis de limpar, como ladrilhos antiderrapantes. “Por possuir baixa espumação, facilita a limpeza, reduzindo a necessidade de enxágues excessivos em algumas aplicações, como produtos multiuso, e também reduz manchas em aplicações de lava-louças”, destaca. O produto, que é livre de óxido de etileno, é prontamente biodegradável e de origem 100% de fontes renováveis e vegetais, promovendo limpeza segura e ecológica com certificação RSPO.

A descrição completa dos produtos e de outras soluções sustentáveis, bem como informações que auxiliam no desenvolvimento de formulações, estão disponíveis no portal intoCleaning.

Vinagre de framboesa

Muitos são os exemplos de inovações em produtos que têm como foco a proteção ao meio ambiente, a sustentabilidade e a segurança, como o Anti-Limescale Raspberry Vinegar, da marca alemã Frosh. A fórmula com vinagre de framboesa remove o calcário resistente e os depósitos de sujeira e garante um brilho sem riscos. Além de ingredientes de origem vegetal e biodegradáveis, a marca utiliza plástico 100% reciclado.

Subprodutos laranja

A Orange House, fundada em 2008 em Taiwan, usa apenas subprodutos e cascas de laranja para criar óleos essenciais prensados a frio de alto desempenho, que são utilizados em detergentes e produtos de limpeza da empresa. Testados dermatologicamente, todos os produtos apresentam fórmulas seguras para a pele que não contêm produtos de origem animal, produtos químicos prejudiciais, corantes ou aromas sintéticos, além de serem certificados pela Ecocert e pelo USDA.

Poder da salsa

O Limpador multiuso Parsley Plus®, da marca Ecos dos Estados Unidos, contém a salsa em sua formulação por sua capacidade natural de  neutralizar odores, além de propriedades antioxidantes A formula sustentável à base de plantas, promete remover a sujeira e gordura de qualquer superfície de forma rápida e eficaz. Além disso, é neutro em carbono e produzido em instalações com zero de resíduos e que usam energia 100% renovável.

A DedCool, uma empresa de fragrâncias de gênero neutro, estendeu sua oferta para household com seu novo detergente para roupas, disponível em três aromas diferentes: Milk, Taunt e Spring. Produzido nos Estados Unidos a partir de materiais vegetais, o DedCool Dedtergent é 100% biodegradável,  ambientalmente consciente e sua embalagem de alumínio é recarregável e infinitamente reciclável.

A Innovative Chemical Products (ICP), fabricante da linha Benefect® de desinfetantes botânicos para hospitais conquistou o status de BioPreferred do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos por seus wipes desinfetantes botânicos Decon 30, certificados como 100% de base biológica. Segundo a empresa, é a primeira tecnologia de desinfetante a alcançar essa distinção. Eles são produzidos com óleos essenciais derivados de plantas que comprovadamente matam 99,99% das bactérias e superam os requisitos de eficácia da Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA) para desinfetantes hospitalares de amplo espectro.

Sacos para lixo pet

A Bettanin ampliou sua linha de sacos para lixo com o lançamento do EsfreBom Sacos para Lixo Pet. Na tonalidade branca e com destaque em picote, a novidade chega para atender a rotina de limpeza dos tutores dos animais, promovendo o descarte fácil dos resíduos gerados pelos pets. O EsfreBom Sacos para Lixo Pet, segundo a empresa, possui tecnologia oxiobiodegrádavel, ou seja, são 100% degradáveis e se decompõem em um período de 1 a 3 anos.

Limpa mamadeira

A marca especializada em bebês MAM Baby firmou parceria com a BIOZ Green, fabricante nacional de produtos de limpeza natural, para desenvolver o kit Mamadeira Limpinha. O conjunto é composto pela escova para mamadeiras Soft Brush da MAM e um limpa-mamadeira da BIOZ Green, feito com ingredientes naturais e hipoalergênico. Sua fórmula concentrada não agride superfícies, é dermatologicamente testado e tem PH neutro.

Incluindo orgânicos

A Saif ampliou seu portfólio com novas soluções de produtos orgânicos: o limpador multiuso com vinagre e álcool, indicado para a rotina de limpeza doméstica e para combater os maus odores, especialmente para quem tem pets em casa, e o limpador multiuso com bicarbonato de sódio e álcool, que possui ação tripla: limpa, desengordura e perfuma, garante limpeza eficiente aos ambientes e brilho extra às superfícies de cozinhas e banheiros, além de um suave aroma de laranja.

Foco nos recém-nascidos

A Grab Green desenvolveu um detergente lava-roupas especialmente para as roupas dos recém-nascidos. De origem 94% natural, o produto é altamente concentrado e formulado para remover manchas de leite materno, saliva e até de urina e fezes das fraldas de panos. A fragrância calmante de camomila  perfuma levemente as roupas.

Oportunidades no pós-Covid

Para a Mintel, o sucesso de vendas obtido pelas empresas de produtos de limpeza, como resultado da pandemia, dificilmente se repetirá, mas que as preocupações sobre os efeitos colaterais dos produtos de limpeza tradicionais sobre a saúde e o meio ambiente e aumentará a demanda por alternativas ecologicamente corretas e menos agressivas.

A limpeza sustentável também deverá se estender ao mercado profissional. No estudo Ingredients for Household, Industrial, and Institutional Applications, a Factor-kline prevê que, apesar de a tendência de ingredientes verdes tenha sido parcialmente deixada para trás durante a pandemia, ela se tornará ainda mais forte na indústria de limpeza no longo prazo e os formuladores procurarão usar ingredientes mais ecológicos em suas formulações, criando novas oportunidades para desenvolver soluções inovadoras.

Segundo a pesquisa realizada nos Estados Unidos, embora 32,2% dos usuários finais, como adequação à Covid-19, tenham substituído produtos de limpeza ecologicamente corretos por itens de base química mais forte, 49,7% indicaram que os ingredientes ecologicamente corretos, verdes e sustentáveis​​do produto são importantes em suas decisões de compra, especialmente nos setores de educação, hospedagem e restaurantes.

Henkel compra empresa francesa Swania

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A Henkel avança na sua estratégia de crescimento com a compra da francesa Swania, empresa de artigos sustentáveis de cuidado para o lar e a roupa

A transação, realizada pela Milestone Investisseurs e acionistas individuais, permite à multinacional alemã fortalecer a sua posição neste mercado e agregar um portfólio complementar em “segmentos muito atraentes, com um histórico de sucesso em inovação“, afirma a Henkel.

Swania

A Swania é a empresa francesa de produtos ecológicos com o crescimento mais rápido no mercado de cuidados do lar. O seu catálogo inclui a marca Maison Verte, que oferece uma ampla variedade de produtos certificados com rótulo ecológico e representa mais de 60% das suas vendas totais. Também inclui a marca vegan YOU, voltada para um público mais jovem. Outras marcas tradicionais, Baranne e O’Cedar, completam a oferta.

No ano fiscal de 2020, a empresa francesa gerou uma faturação de cerca de 40 milhões de euros.

 

 

 

 

 

Fonte: Grande Consumo 27.07.2021

Contra o mau cheiro e a favor do planeta: a jornada ESG da FreeCô

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Com produtos naturais e novo programa de logística reversa, a empresa de bloqueadores sanitários quer provar que sustentabilidade também faz parte da estratégia

No mercado desde 2015, a FreeCô, empresa que desenvolveu o primeiro bloqueador de odores sanitários do país, percebeu recentemente que o ESG precisa ir além do discurso. O último ano foi o momento perfeito para ampliar as estratégias ambientais da empresa, que já tem DNA sustentável desde a sua fundação ao usar matérias-primas 100% naturais em seus produtos.

A ideia primária do Freecô era a de ser um produto de bases naturais e ambientalmente responsáveis. A intenção era criar um bloqueador que pudesse ser usado por diferentes públicos, sem restrições.

A jornada sustentável, porém, exigiu uma mudança de estratégia que fosse além das pessoas e também olhasse para o meio ambiente e os riscos da extração desses recursos.

“Desde o início da FreeCô, a intenção era criar produtos sem restrição de uso. E para isso, entendemos que os produtos teriam de ter em sua composição, matérias-primas que não agredissem o ser humano. Mas, pensando no longo prazo, a sustentabilidade também foi vital”, diz Rafael Nasser, cofundador da FreeCô.

A ideia estava associada a ter matérias-primas de matriz inesgotável e que, no longo prazo, não trouxessem impacto negativo ao meio ambiente. “Olhamos desde a questão de saúde até a continuidade do nosso negócio como um todo”, diz.  Para isso, a lista dos principais componentes da linha de produtos da Freecô tem itens como óleo de capim-limão, óleo de eucalipto, canela, por exemplo.

A empresa também estampa um selo vegano que reconhece companhias que têm produtos sem ingredientes de origem animal e que também não testem —  ou que tenham fornecedores que testam —   produtos em animais.

Recentemente, a empresa recebeu o selo EuReciclo, uma certificação para boas práticas de reciclagem e compensação ambiental das empresas. Isso foi feito a partir da criação de um novo programa de logística reversa.

O programa da FreeCô se divide entre a homologação dos operadores parceiros, que coletam e separam as embalagens de papelão e plástico e comercializam os materiais recicláveis para empresas recicladoras; o rastreamento e validação das notas fiscais oferecidas pelos operadores, para atestar que o material foi de fato enviado para a reciclagem e o cálculo da massa de embalagens dos produtos comercializados.

“Foi um processo natural para nós”, diz Nasser. “Não precisamos mudar nada do que fazíamos para ganhar o certificado, apenas comprovamos o que já era existente”.

O programa vem para facilitar a logística reversa, um desafio especialmente maior para empresas com distribuição nacional. No caso da FreeCô, os produtos estão em cerca de 25.000 pontos de venda em todo o país em redes como varejistas como Pão de Açúcar, Minuto, Extra, Carrefour e Açaí, além de farmácias como Raia Drogasil, Ultrafarma e Pague Menos.

Em 2021, a empresa já compensou cerca de 1.850 quilos de plástico e papelão, o que corresponde a uma taxa de reciclagem de 22%. A meta é chegar a algo perto de 7.000 quilos nos próximos meses.

Resultados Financeiros

O faturamento da FreeCô saltou de 22 milhões de reais em 2019 para 35 milhões de reais em 2020. Foram mais de 2,5 milhões de unidades de FreeCô vendidas no ano passado, em um crescimento de 30% ante 2019.

De acordo com a empresa, o aumento da distribuição dos produtos —  que se deu pelas parcerias com redes e maior presença em pontos de venda —  e o maior investimento em comunicação e marketing foram os grandes propulsores para tal resultado. O sucesso justifica o desejo em replicar a fórmula também no lado ambiental.

A expectativa é repetir os 30% de crescimento em vendas até o final do ano, além de triplicar o faturamento, atingindo 100 milhões de reais em 2021.

 

 

 

 

 

Fonte: Exame 26.07.2021

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