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Startups de alimentação infantil aproveitam oportunidades na indústria

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O desaparecimento das papinhas para bebês criou uma lacuna no mercado, agora preenchida por startups de comida saudável.

Prateleiras dos supermercados estavam repletas de papinhas para bebês. Hoje, isso mudou. A demanda por alimentos industrializados para crianças diminuiu, e os potinhos desapareceram.

Essa mudança criou uma lacuna no mercado. Os pais buscam oferecer uma alimentação mais saudável aos filhos, mas ainda valorizam a conveniência dos alimentos prontos.

Novos negócios estão emergindo para preencher essa lacuna. Um exemplo é a Papapá, de Curitiba, especializada na venda de papinhas e biscoitos orgânicos para bebês.

A startup foi fundada em 2021 pelo casal de engenheiros Leonardo Afonso, 37, e Paula Afonso, 35, que identificaram uma falta de produtos saudáveis para crianças.

A jornada começou em 2018, quando o casal vivia na Austrália. Como pais, estavam acostumados com a diversidade de opções de alimentos saudáveis para crianças. Em uma viagem de Natal ao Brasil, perceberam que o mercado local oferecia poucas alternativas.

“Lá fora, havia muitos produtos interessantes, como snacks sem açúcar, com ingredientes variados, sem sal e não fritos, que podíamos oferecer sem culpa. Aqui, a oferta era bem mais limitada,” disse Afonso.

Naquela época, Leonardo era diretor de suprimentos da Kraft Heinz na Austrália. Ele pediu demissão para se dedicar ao novo negócio no Brasil, passando dois anos pesquisando o setor de alimentação infantil para lançar a empresa.

O casal investiu R$ 1,5 milhão de recursos próprios no empreendimento, focando no desenvolvimento de produtos com o conceito clean label, sem aditivos artificiais: “São ingredientes que a mãe reconhece. Nesse caso, menos é mais.”

Em 2021, a Papapá levantou R$ 5 milhões em uma rodada de investimentos liderada por Alphonse Voigt e Antonio Maganhotte Junior, cofundadores do Ebanx. Parte desses recursos foi utilizada para expandir os canais de distribuição.

Além de estar presente em supermercados e farmácias por todo o país, a empresa decidiu abrir uma loja física em Curitiba para testar esse modelo. “Talvez adotemos essa estratégia de lojas próprias em outras regiões do Brasil,” projetou Afonso.

Em 2022, a empresa faturou R$ 12 milhões, aumentando para R$ 36 milhões no ano seguinte. Agora, a companhia está desenvolvendo produtos voltados para crianças a partir dos três anos de idade.

“É uma maneira de continuar atendendo as mães que já davam Papapá para seus bebês e agora têm crianças,” explica Afonso.

O Crescimento dos Orgânicos

Os empreendedores escolheram o setor cuidadosamente. De acordo com um relatório da Euromonitor publicado em setembro do ano passado, o mercado de alimentação infantil no Brasil movimentou R$ 5,8 bilhões em 2022, um crescimento de 12% em relação a 2021.

Além disso, a pandemia aumentou a demanda por produtos saudáveis. Uma pesquisa da Organis (Associação de Promoção dos Orgânicos) revelou que o consumo de orgânicos cresceu 240% entre 2019 e 2021, comparado ao período entre 2017 e 2019.

“Quando os adultos começaram a buscar uma vida mais saudável, esse desejo foi estendido às crianças,” afirma Marcelo Paganini, professor do curso de Administração da ESPM.

Outro ponto é que Paula e Leonardo exploraram um nicho onde a grande indústria encontra dificuldades para entrar.

Segundo o fundador da Papapá, mesmo que as grandes empresas decidam investir em produtos saudáveis para bebês e crianças, haverá uma resistência por parte dos consumidores.

“A Heinz, por exemplo, é conhecida pelo ketchup. A Nestlé, pelo chocolate. Essas não são referências adequadas para quem busca produtos saudáveis. Foi aí que vi uma oportunidade em algo que, de certa forma, eu já conhecia,” explicou o empreendedor.

Ao se focarem em um nicho específico, os empreendedores conseguem oferecer alimentos diferentes dos disponíveis no portfólio das grandes empresas. Como explica Paganini, “Muitas vezes, um produto industrializado pode não ter açúcar, mas também não tem gosto. Os empreendedores estão conseguindo equilibrar sabor e valor nutricional.”

Distribuição Sob Medida

Empresas como a Papapá enfrentam dificuldades para ganhar escala, principalmente porque esses alimentos requerem um processo de produção mais artesanal.

“Algumas empresas, como a Fazenda do Futuro, que desenvolve hambúrgueres naturais, estão conquistando espaço na Europa e na Ásia, mas nunca se tornarão grandes indústrias devido ao processo de produção mais complexo e à dificuldade na escolha de fornecedores,” explica Roberto Kanter, CEO da Canal Vertical e professor da Fundação Getulio Vargas (FGV).

Leonardo Afonso exemplifica: “Uma de nossas matérias-primas é a farinha amarela orgânica – um ingrediente que nem sempre é fácil de encontrar.”

Embora seja desafiador para as foodtechs produzir em grandes quantidades, Kanter aponta que elas podem crescer na distribuição utilizando múltiplos canais, como assinaturas e delivery.

Este é justamente o caso do ecommerce Jornada Mima, fundado em 2021 pelas engenheiras de produção Paula Cunha, de 35 anos, e Luciana Vicente, de 39 anos. A empresa se foca na assinatura de kits de comida congelada para bebês.

A ideia surgiu quando Paula buscava se atualizar sobre a introdução alimentar de seu segundo filho.

“Percebi que a papinha liquidificada está obsoleta. Nenhum pediatra recomenda mais. Elas não estimulam a mastigação e a criança não sente o verdadeiro sabor dos alimentos.”

A Jornada Mima utiliza a tecnologia de ultracongelamento, que congela os alimentos em questão de minutos. No congelamento convencional, as células dos alimentos desidratam. Com o ultracongelamento, a rapidez do processo preserva a integridade das paredes celulares, mantendo os nutrientes, a textura e o sabor dos alimentos.

Os pratos são montados de acordo com a faixa etária, seguindo orientações dos órgãos de saúde. Por exemplo, para bebês com menos de um ano, há restrição de sal, e o açúcar deve ser evitado até os dois anos de idade.

Além disso, as refeições seguem a recomendação de incluir os cinco grupos alimentares (carboidratos, proteínas, leguminosas, legumes e verduras) tanto no almoço quanto no jantar.

“Oferecer uma alimentação variada acaba sendo desafiador para os pais, especialmente ao equilibrar com outras demandas diárias. Percebi uma lacuna nesse aspecto e enxerguei uma oportunidade de mercado.”

A empresa de Paula Cunha opera principalmente através de vendas online em São Paulo e no Rio de Janeiro. Em 2023, começou a testar vendas em uma loja física e em uma escola.

Além dos recursos próprios das fundadoras, a Jornada Mima recebeu um investimento de R$ 1 milhão de investidores-anjo, utilizado para o desenvolvimento de produtos e expansão dos canais de venda. A previsão é de alcançar um faturamento de R$ 3 milhões em 2024.

Brasil à frente no aumento do consumo de bebidas esportivas na América Latina

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Um levantamento recente da Ingredion destacou o Brasil como líder no consumo de bebidas esportivas na América Latina.

No ano de 2022, 41% dos brasileiros compraram bebidas e barras com alto valor nutricional, enquanto 36% escolheram produtos à base de proteínas vegetais em comparação ao ano anterior, conforme informado por Juliana Gomez Lince, líder regional de ingredientes à base de plantas da empresa. No mesmo período, as soluções em pó para bebidas esportivas representaram 85% do consumo total no Brasil.

Matheus Partel, responsável pelo marketing regional de Lácteos e Nutrição Esportiva na Ingredion, estima que o mercado de soluções em pó no Brasil crescerá aproximadamente 8% até 2028. Ele enfatiza o compromisso da empresa em proporcionar experiências alimentares inovadoras e atender às necessidades dos consumidores.

O crescimento nos lançamentos de bebidas contendo proteínas vegetais, especialmente desde 2020, demonstra uma crescente preocupação com nutrição, saúde e bem-estar. Em 2021, de acordo com informações da Innova, os lançamentos globais de bebidas esportivas à base de proteínas vegetais corresponderam a 36% do total.

A proteína derivada de ervilha se destaca como uma fonte crucial no desenvolvimento dessas bebidas, ganhando destaque no mercado. A Ingredion, líder mundial em soluções de ingredientes, disponibiliza uma proteína de ervilha exclusiva, reconhecida por sua versatilidade e excelente perfil sensorial.

Para atender à demanda crescente, a Ingredion introduziu o VITESSENCE® Pulse 1853 no mercado brasileiro em 2023. Com pelo menos 84% de proteína de ervilha concentrada para shakes proteicos, o produto oferece uma formulação inovadora, com baixo potencial alergênico, rótulos claros, sabores puros e uma textura agradável, especialmente na opção de chocolate.

Yali Bio desenvolve gordura com base em fermento inspirado no leite materno

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A Yali Bio, uma empresa emergente de biotecnologia sediada nos EUA, introduziu uma réplica idêntica da gordura do leite materno humano, conhecida como OPO, produzida por meio de leveduras.

O objetivo é melhorar a composição nutricional das fórmulas infantis. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 130 milhões de bebês são alimentados com fórmula infantil, pelo menos em parte.

O OPO, cujo nome científico é 1,3-dioleolil-2-palmitato, ocorre naturalmente em concentrações elevadas no leite materno e desempenha um papel crucial na absorção de nutrientes e na saúde geral dos bebês. A empresa destaca que ainda não há uma fonte economicamente viável de OPO para fórmulas infantis amplamente disponível, e a maioria dos produtos utiliza gorduras derivadas de óleos vegetais ou leite de vaca, que não possuem os níveis ideais dessa gordura nutritiva. Para impulsionar a pesquisa e o desenvolvimento do OPO, a Yali Bio recebeu suporte do Instituto Nacional de Saúde (NIH) dos EUA.

Além disso, a Yali Bio anunciou a contratação do Dr. Lorin DeBonte como Vice-Presidente Sênior de Inovação, responsável pelo avanço do OPO e outros produtos. Dr. DeBonte possui vasta experiência em alimentos, ingredientes e genética de culturas, tendo liderado projetos de P&D na Cargill e acumulado mais de 100 patentes. Esta nomeação segue a recente contratação do Dr. Don DiMasi como Vice-Presidente Sênior de Engenharia e Biorrefinaria, focado na expansão das gorduras sem uso de animais da Yali Bio.

Fundada em 2021, a Yali Bio desenvolve lipídios e gorduras para a indústria baseada em plantas usando leveduras, fermentação de precisão e matérias-primas neutras em carbono. No ano passado, a empresa captou $3,9 milhões em uma rodada inicial liderada pela Essential Capital, totalizando $5 milhões em captações. Suas gorduras já foram utilizadas para criar alternativas mais sustentáveis e livres de animais em produtos como leite, sorvete, manteiga e foie gras. O CEO da Yali Bio, Dr. Yulin Lu, enfatizou que a empresa está em um ponto crucial de crescimento, evoluindo de uma plataforma inovadora para um negócio pronto para atender diversos mercados na alimentação e nutrição.

Carnes vegetais são consumidas mensalmente por 26% dos brasileiros das classes ABC

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21% estão buscando reduzir o consumo de produtos de origem animal, adotando uma abordagem flexitariana na alimentação

A crescente preocupação com saúde e sustentabilidade está influenciando as escolhas alimentares no Brasil, tanto no comércio varejista quanto nos serviços de alimentação. Conforme um estudo recente do Good Food Institute Brasil (GFI Brasil), 26% dos brasileiros das classes ABC, de todas as regiões do país, consomem produtos à base de carne vegetal pelo menos uma vez por mês. Além disso, 21% estão optando por reduzir o consumo de alimentos de origem animal, adotando uma dieta flexível.

O estudo intitulado “Olhar 360° sobre o Consumidor Brasileiro e o Mercado Plant-based 2023/2024”, realizado com 2 mil participantes, como informado pelo GFI Brasil, reflete uma evolução nos padrões alimentares no Brasil. O aumento na adoção de opções vegetais é motivado não só por preocupações com a saúde, mas também pelos altos custos das carnes de origem animal.

Segundo o GFI Brasil, nos últimos 12 meses, 36% dos brasileiros diminuíram o consumo de carne vermelha. Dentre eles, 38% mencionaram motivos relacionados à saúde como principal razão para essa mudança, enquanto 35% apontaram os custos elevados como fator determinante. Outros aspectos citados incluem melhoria na digestão (30%), redução do colesterol (25%) e perda de peso (22%), variando conforme o perfil dos consumidores. Por exemplo, 40% dos onívoros destacaram o aumento do preço da carne como motivo, ao passo que 48% dos flexitarianos priorizaram a saúde.

A pesquisa também revela que 66% dos entrevistados se consideram onívoros, consumindo tanto produtos de origem animal quanto vegetal regularmente. No entanto, 34% dos consumidores impõem restrições ao consumo de produtos de origem animal, com 21% reduzindo, mas não eliminando completamente, o consumo de carne, 8% sendo pescetarianos, e 5% se identificando como veganos ou vegetarianos.

Em relação a esse grupo, 21% estão reduzindo gradualmente o consumo de carne, sem eliminá-lo completamente, enquanto 8% são pescetarianos e 5% se identificam como veganos ou vegetarianos. Em termos de substituição de carne, 26% dos entrevistados consomem carnes vegetais pelo menos uma vez por mês como alternativa à carne animal. Quando se trata de alternativas vegetais para leite e seus derivados, esse número sobe para 48% dos brasileiros que consomem esses produtos pelo menos uma vez ao mês.

Quanto ao consumo de substitutos de carne, 26% dos entrevistados consomem carne vegetal pelo menos uma vez por mês como alternativa à carne animal. Quando se trata de alternativas vegetais a leite e derivados, esse número sobe para 48% dos brasileiros consumindo esses produtos mensalmente.

O estudo também ressalta a importância das mulheres nas decisões alimentares em casa: 81% das entrevistadas afirmaram ser as principais responsáveis pela seleção do cardápio, 82% pela gestão da cozinha e 81% pelas compras de ingredientes. Em contrapartida, entre os homens, esses percentuais são consideravelmente menores: 56%, 50% e 69%, respectivamente.

Quanto ao futuro dos produtos à base de plantas no Brasil, apesar dos ovos serem o substituto mais mencionado por aqueles que reduziram o consumo de carne (com 69% das menções), os flexitarianos mostram uma tendência maior para diversificar suas escolhas, incluindo uma ampla variedade de vegetais como legumes, verduras e grãos.

As carnes vegetais análogas, que replicam o sabor, textura e aparência da carne animal, são adotadas por 8% dos consumidores que reduziram o consumo de carne no último ano, enquanto 7% preferem as carnes vegetais não análogas. Embora 52% dos entrevistados avaliem positivamente as carnes vegetais análogas, apenas 18% já experimentaram esses produtos, evidenciando um grande potencial de crescimento para essa categoria.

Quanto aos desafios e oportunidades, Camila Lupetti, especialista em dados do GFI Brasil e coautora do estudo, ressalta a necessidade de aprimorar a disponibilidade e a uniformidade dos produtos de carne vegetal no mercado. Ela sublinha a importância de comunicar de maneira clara os benefícios desses produtos para atrair novos consumidores e criar apoiadores da categoria em seus círculos sociais.

Assim, mesmo com a preferência marcante dos brasileiros pela carne tradicional, as carnes vegetais estão sendo bem aceitas, o que aponta para um potencial promissor no mercado futuro.

Avanços da Naveia no mercado brasileiro de leites vegetais

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A Naveia, fundada com o objetivo de aprimorar o sabor dos leites vegetais, superou os desafios iniciais enfrentados pelas bebidas anteriores.

Atualmente, o leite de aveia da empresa se tornou parte do cotidiano dos brasileiros, principalmente no tradicional café com leite.

Alexandra Soderberg, co-fundadora e CMO da Naveia, destaca que os leites vegetais anteriores não conseguiam proporcionar uma experiência agradável quando misturados com café. Eles ficavam aguados, coalhavam e não se comparavam ao sabor do leite de vaca. No entanto, o leite de aveia da Naveia resolveu esse problema, oferecendo uma experiência sem comprometer o sabor e a textura.

No dia 20 de junho, Alexandra participará do Fórum ESG da Arena Fispal Tec, no painel “Sustentabilidade no Prato: Inovação nos Alimentos, Transformando-os em Opções Saudáveis, Saborosas e Amigas do Meio Ambiente”. O painel também contará com Alexandre Novachi, diretor da ABIA, e Luiz Carlos Demattê, CEO da Korin Alimentos, com moderação de Viviane Cremaschi Lima, do SENAI Instituto de Tecnologia.

Alexandra destaca que o leite de aveia está se tornando mais acessível, com a diferença de preço em relação ao leite de vaca diminuindo devido à concorrência e à escala de produção. Apesar dos impostos mais altos sobre o leite vegetal, a adesão ao leite de aveia tem crescido, especialmente entre as classes mais baixas, devido à busca por produtos sem lactose e de origem vegetal.

Setor plant-based

O mercado plant-based brasileiro está em desenvolvimento, e a Naveia lidera o segmento de leite vegetal em muitos supermercados. Além do leite de aveia, a empresa ampliou sua linha de produtos, incluindo chantilly de aveia e creme de cacau e avelã.

A Naveia investe continuamente em pesquisa e desenvolvimento para trazer o que há de melhor em tecnologia de alimentos para o Brasil. A empresa foi pioneira na introdução da tecnologia de enzimação da aveia no país e continua a aperfeiçoar seus produtos de forma sustentável e saudável.

A inovação e a sustentabilidade são pilares da Naveia no mercado de leites vegetais. A tecnologia de enzimação da aveia, importada da Suécia, garante um produto saboroso e de alta performance, especialmente em aplicações como o café com leite. O leite de aveia também está ganhando espaço em cafeterias, onde baristas preferem sua capacidade de vaporização e criação de latte art.

Apesar dos desafios, como a alta tributação, a Naveia continua a se destacar pela qualidade e inovação. A empresa busca constantemente aprimorar seus processos e produtos para atender às necessidades do mercado em evolução, transformando o setor de alimentos e bebidas com alternativas viáveis e saborosas.

Bell Marques lança “100% Você”, empresa de suplementação

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Rei do Carnaval lança “ChocoEnergy”, suplementação que promove bem-estar e energia

O cantor, compositor e multi-instrumentista Bell Marques empreende mais uma vez e lança empresa de suplementação “100% Você”. Inspirado na energia e estilo de vida saudável que o artista leva, a empresa traz como carro-chefe o produto energético: Choco Energy. O suplemento chegou ao grande público em uma das maiores feiras de suplementos da América Latina, NaturalTech 2024, que aconteceu entre 12 e 15 de junho, em São Paulo.

Além do protagonista “Choco Energy”, o estande da marca conta com a presença especial do fundador Bell Marques, junto de personalidades e influenciadores como Rafa e Pipo Marques, Bela Falcone, Mari Gonzalez e Pati Guerra.

Com sua fórmula exclusiva, “Choco Energy” possui cafeína com tecnologia microencapsulada, garantindo uma liberação gradual de energia, sem picos ou sensações de ansiedade, o que proporciona um efeito de bem-estar. Além disso, seus sabores de chocolate e baunilha tornam o produto ideal para consumir com água quente ou gelada, bem como para criar receitas.

Com baixo teor de calorias, o “Choco Energy” também oferece 10g de proteína na dose diária recomendada, promovendo não apenas energia, mas também saúde e hipertrofia muscular. Seu diferencial está na presença do Verisol, um colágeno especialmente indicado para a saúde da pele, cabelos e unhas. Além disso, o produto é zero açúcar e zero lactose, tornando-se ideal para pessoas com restrições alimentares ou que desejam reduzir o consumo de açúcar.

“A 100% Você nasceu do meu desejo de oferecer produtos que promovam saúde e bem-estar, sem comprometer o sabor. Era algo que me incomodava muito eu não conseguir tomar outros produtos disponíveis no mercado, pois o gosto não me agradava. O Choco Energy é um suplemento que proporciona energia e nutrição de forma saudável. Estamos ansiosos para compartilhar essa novidade na Naturaltech 2024”, declara Bell Marques.

A Naturaltech 2024 foi uma oportunidade para os visitantes experimentarem em primeira-mão o poder e os benefícios do “Choco Energy”, bem como descobrir a gama completa de produtos oferecidos pela 100% Você.

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Portal Impactto 14.06.2024

Nootrópicos e Adaptógenos atraem a atenção do mercado

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Esgotados ou distraídos, os consumidores estão procurando suplementos que possam ajudá-los a se recalibrar.

Em nossos estilos de vida estressantes e acelerados, os consumidores estão buscando opções de produtos naturais que possam ajudá-los a se manterem alertas para uma variedade de tarefas mentalmente exigentes e também encontrar equilíbrio quando necessário. Como resultado, adaptógenos e nootrópicos são duas categorias de alto interesse.

Os nootrópicos são frequentemente definidos como potenciadores da saúde cognitiva. O mercado de suplementos nootrópicos deve atingir US$ 8,2 milhões até 2032, com um CAGR de 9,5%, segundo o relatório “Nootropics Brain Supplements Market Forecast, 2023 – 2032” da Acumen Research and Consulting. O crescimento geral do mercado tem sido impulsionado pela ênfase na otimização da saúde cerebral e no desempenho.

Ingredientes de saúde cognitiva baseados em desempenho têm sido foco de consumidores e formuladores, com crescimento particular em bebidas estáveis na prateleira em comparação com formatos de suplementos mais convencionais e específicos para condições.

A categoria de saúde cognitiva está se diversificando a uma taxa mais rápida do que o mercado de suplementos como um todo. Com o reconhecimento da importância da acuidade mental em todas as áreas do bem-estar, o desenvolvimento de produtos está se ramificando para categorias como desempenho esportivo, e-sports, controle de peso, sono, saúde imunológica, aparência/beleza e mais.

Enquanto isso, o mundo enfrenta um grande problema de estresse. Em média, um quarto dos funcionários relatam sintomas de burnout, de acordo com uma pesquisa do McKinsey Health Institute com quase 15.000 trabalhadores em 15 países. Nos EUA, 28% dos funcionários relataram sintomas de burnout às vezes, frequentemente ou sempre.

Segundo o American Institute of Stress, as empresas dos EUA perdem mais de US$ 300 bilhões por ano devido ao estresse no local de trabalho.

Não é de se admirar que os consumidores tenham descoberto os adaptógenos, que fornecem uma proteção ao sistema de estresse, tipicamente reduzindo o cortisol. O objetivo de tomar adaptógenos é devolver o corpo a um estado de homeostase.

Adaptógenos de plantas e fungos têm sido tradicionalmente usados na medicina chinesa ou ayurvédica. Exemplos incluem Panax ginseng, ashwagandha, cordyceps e cogumelos reishi.

Brain Fuel

A Nature’s Way, uma líder na indústria de vitaminas e suplementos há mais de 50 anos, oferece o Brain Fuel, um suplemento em goma formulado para apoiar a memória de curto prazo, o foco e a concentração para adultos com 18 anos ou mais.

O ingrediente principal no Brain Fuel, Cognigrape, é um extrato de uva vermelha clinicamente estudado que pode ser usado para apoiar a função cognitiva. Além disso, por porção (duas gomas), o Brain Fuel fornece 100% do valor diário recomendado de vitaminas B6 e B12 para ajudar a nutrir o cérebro e apoiar a função cerebral.

“A saúde cerebral e o bem-estar mental continuam sendo uma prioridade para muitos de nós,” disse Andrew Hartshorn, diretor de marketing da Nature’s Way. “Com tanta frequência, somos inspirados pela natureza para as melhores soluções, e é por isso que introduzimos o Brain Fuel, oferecendo aos consumidores um ingrediente derivado de plantas e clinicamente estudado em um suplemento de goma saboroso para apoiar a função cognitiva.”

Ganhando grande notoriedade recentemente, as redes sociais elevaram o perfil do shilajit. Uma substância pegajosa e parecida com alcatrão encontrada principalmente nas rochas das montanhas do Himalaia, o shilajit é formado pela decomposição de material vegetal orgânico comprimido sob camadas de rochas. Durante os meses mais quentes, o shilajit se torna menos pegajoso e espesso, fluindo das camadas de rochas.

O principal componente do shilajit, o ácido fúlvico, possui propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias com uma variedade de benefícios potenciais.

Provavelmente a marca de shilajit mais estudada é a PrimaVie (Natreon), agora oferecida pela Kerry. PrimaVie é uma forma purificada e extraída em água de shilajit oferecida como um pó de fluxo livre.

Enriquecido com ácido fúlvico em no mínimo 50%, PrimaVie também contém minerais traço, bem como urolitinas, que são metabólitos de derivados de ácido elágico dietético, como os elagitaninos.

Frequentemente comercializado para aumentar os níveis de testosterona e o desempenho, o shilajit também apoia a recuperação e o humor, segundo a Kerry. Algumas pesquisas clínicas também demonstraram benefícios para mulheres osteopênicas pós-menopáusicas que viram um aumento na densidade mineral óssea.

A paraxantina também está ganhando reconhecimento. O principal metabólito da cafeína, a paraxantina é relatada por ter propriedades nootrópicas, incluindo melhora da cognição, memória de curto prazo e atenção sustentada. Comparada à cafeína, a paraxantina exibe menor toxicidade, menos propriedades ansiogênicas e efeitos dopaminérgicos mais fortes.

O Px Coffee da Rarebird contém paraxantina (Px) para oferecer energia sem tremores, foco aprimorado e eliminação mais rápida do corpo do que a cafeína, apoiando um sono melhor, segundo a empresa. “Apresentando nossos grãos colombianos recém-torrados, este café oferece a combinação perfeita de equilíbrio e complexidade. As notas de degustação incluem chocolate, açúcar mascavo e acidez cítrica,” de acordo com a Rarebird.

Alternativas de café à base de cogumelos continuam a fazer sucesso, com destaque para lion’s mane e chaga, por exemplo, por seus benefícios à saúde cognitiva.

Ashwagandha e Saúde Adrenal

Uma das plantas botânicas mais conhecidas na medicina ayurvédica tradicional, a ashwagandha (Withania somnifera) continua a crescer na indústria de saúde e bem-estar por seus benefícios restauradores e rejuvenescedores. Oferecendo uma variedade de aplicações, incluindo como um tônico geral, a raiz pode ser usada como um adaptógeno para ajudar o corpo a lidar com o estresse.

A Gaia Herbs anunciou recentemente os resultados de um ensaio clínico controlado por placebo de 60 dias sobre seus suplementos Ashwagandha Root e Adrenal Health Daily Support.

O estudo mostrou que participantes saudáveis que tomaram os suplementos experimentaram melhora na percepção do estresse, humor, ansiedade ocasional, qualidade do sono e fadiga ocasional.

O design do estudo foi randomizado, duplo-cego, controlado por placebo e de grupos paralelos, avaliando os efeitos do Adrenal Health Daily Support, Ashwagandha Root ou placebo na modulação do eixo HPA e sintomas relacionados.

A modulação do eixo HPA está relacionada aos efeitos dos produtos na regulação do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal, que é central para a resposta ao estresse do corpo. Cerca de 87% dos participantes experimentaram uma melhoria clinicamente significativa no estresse em 60 dias, e 53% dos participantes experimentaram uma melhoria clinicamente significativa no sono em 60 dias.

O suplemento Adrenal Health Daily Support da Gaia Herbs é uma combinação sinérgica de ervas adaptogênicas (Rhodiola rosea, Holy Basil, ashwagandha, schisandra e aveia), selecionadas por sua capacidade de ajudar o corpo a se adaptar ao estresse e promover o equilíbrio.

Novidades e Destaques

A OLLY lançou recentemente uma linha de suplementos para saúde cerebral chamada Brainy, disponível nas variedades Cognitive (gengibre tailandês), Chill (L-Theanine e magnésio) e Energized (cafeína). Para crianças, a linha inclui Brainy L’Olly Pops em duas variedades: Focus Buddies (Cognizin Citicoline) e Mellow Buddies (L-Theanine).

A Emotional Utility Beverage recentemente introduziu linhas de bebidas que melhoram o humor, disponíveis em uma variedade de sabores que apresentam a mistura Euphoric ou Focused de adaptógenos e nootrópicos, respectivamente. O produto contém vitaminas, minerais, aminoácidos e nootrópicos, incluindo GABA, lion’s mane, N-acetil-L-tirosina, L-Theanine, alpha-GPC e mais.

A HOP WTR vende água com gás à base de lúpulo, apresentando uma mistura de ashwagandha e L-Theanine, demonstrando interesse por esses ingredientes no mercado de bebidas da América do Norte.

A Gorilla Mind, que oferece vários suplementos nootrópicos e adaptogênicos, recentemente introduziu suas bebidas energéticas infundidas com nootrópicos na GNC. A bebida energética de desempenho apresenta 1.000 mg de N-Acetil-L-Tirosina, 400 mg de Alpha GPC 50%, 200 mg de cafeína, 200 mg de uridina monofosfato, 100 mg de L-Theanine, 15 mg de extrato de açafrão, 200 mcg de Huperzine-A e cinco vitaminas essenciais.

Novo teste pode abrir caminho para nutrição personalizada em crianças obesas

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A pesquisa, publicada na revista Microorganisms, discute a descoberta de biomarcadores característicos para obesidade e diabetes tipo 1 (T1D) com base em dados de um novo teste para perfilar várias espécies de Bifidobacterium, combinado com análise metabolômica.

É o primeiro de três braços de estudo a serem conduzidos como parte do projeto Nutrishield, financiado pela UE, lançado para explorar o potencial da nutrição personalizada em jovens usando fatores genéticos e adquiridos, incluindo o microbioma intestinal.

“Descobrimos que B. longum subs. infantis e B. breve estavam mais elevados em indivíduos com obesidade, enquanto B. bifidum e B. longum subs. longum estavam mais baixos em comparação com indivíduos saudáveis”, escreveram os pesquisadores. “Em indivíduos com T1D, foram encontradas alterações no nível metabólico, com um aumento geral no nível dos metabólitos mais medidos.”

A equipe de pesquisa incluiu cientistas do IRCCS San Raffaele Scientific Institute em Milão, o fabricante italiano de probióticos Probiotical Research, Ecole Polytechnique Fédérale de Lausanne, Harokopio University em Atenas, o Health Research Institute La Fe em Valência, a empresa suíça de engenharia Alpes Lasers e a plataforma tecnológica suíça REM Analytics.

Paulo Refinetti, CEO da REM Analytics, que forneceu a ferramenta de avaliação usada no estudo, disse que a pesquisa visa ajudar a tornar as dietas personalizadas uma realidade usando um algoritmo de nutrição e incentiva o próximo passo em uma colaboração com a Probiotical para projetar novas soluções probióticas de precisão.

“Simplesmente dar conselhos dietéticos, sejam personalizados ou não, não funciona tão bem, caso contrário, não teríamos obesidade em adolescentes para começar,” disse ele. “Então, o próximo passo natural para nós é realmente tentar capitalizar a relação entre obesidade, microbioma e probióticos, para tentar usar isso como um impulso para o simples conselho nutricional.”


Quantificação de cepas

O Bifidobacterium é comumente usado como probiótico devido aos seus efeitos anti-inflamatórios e outras propriedades benéficas, anteriormente mostrados em indivíduos com sobrepeso.

As bifidobactérias relacionadas ao ser humano (HRB) são particularmente importantes, pois estão envolvidas na produção de vitaminas essenciais, ácidos graxos de cadeia curta (SCFAs) e outros fatores reguladores imunológicos. Eles são capazes de metabolizar oligossacarídeos do leite humano (HMOs), ajudando no desenvolvimento anatômico, fisiológico e imunológico na infância.

Vários dos pesquisadores deste estudo recente desenvolveram anteriormente um novo teste quantitativo para perfilar várias HRBs, utilizando Testes Avançados para Composição Genética (ATGC) da REM Analytics, uma plataforma que se especializa no desenvolvimento, venda e execução de testes de microbioma.

Como parte desta plataforma, a REM Analytics desenvolveu o ensaio BifidoZoom para perfilar as espécies de Bifidobacterium em amostras de fezes para perfilar quantitativamente populações genéticas mistas, mesmo aquelas que são taxonomicamente próximas.

Esta tecnologia, juntamente com o perfil metabólico e a avaliação da dieta, foi usada no projeto Nutrishield para entender a relação entre a abundância de HRB, a liberação de metabólitos, a dieta e a obesidade/T1D, com o objetivo final de desenvolver estratégias de nutrição personalizada para gerenciar essas condições em crianças.

Marcadores para obesidade

O estudo recrutou 98 crianças do sexo masculino e feminino entre 7 e 17 anos (40 controles saudáveis, 40 com T1D e 18 com obesidade) no Departamento de Pediatria do Hospital San Raffaele em Milão, Itália.

Foram coletadas amostras de fezes e urina, e os pesquisadores realizaram avaliações sociodemográficas, psicológicas, de estilo de vida e dietéticas no momento da inscrição. A eletroforese em microcapilar foi usada para o perfil detalhado das espécies e subespécies de Bifidobacterium, focando em coortes com obesidade e T1D.

Os resultados mostraram que indivíduos com obesidade apresentaram uma diminuição em certas espécies benéficas de Bifidobacterium em comparação com indivíduos saudáveis. Essas bactérias têm sido associadas à melhoria da saúde intestinal, processos metabólicos e controle de peso.

Além disso, as crianças obesas exibiram níveis mais baixos de aminoácidos essenciais de cadeia ramificada (BCAAs) isoleucina e valina, que desempenham papéis vitais no metabolismo energético e na síntese de proteínas musculares. Esses aminoácidos têm sido encontrados para promover o crescimento de bactérias benéficas no intestino, e sua deficiência tem sido ligada a distúrbios metabólicos relacionados à obesidade.

“A suplementação com Bifidobacterium longum subs. longum e bifidum, juntamente com isoleucina e valina, poderia fornecer uma abordagem direcionada para mitigar o início da obesidade,” concluíram os pesquisadores. “Tais intervenções poderiam aproveitar os efeitos sinérgicos desses componentes para restaurar o equilíbrio do microbioma intestinal, melhorar as funções metabólicas e promover o controle saudável do peso.”

Refinetti observou que ainda há perguntas sem resposta, pois não foram encontrados biomarcadores do microbioma para T1D.

“Nós vamos tentar focar no que podemos fazer a curto prazo, que é ajudar crianças com obesidade,” disse ele.

Fonte: Microorganisms
doi: 10.3390/microorganisms12050931
“Innovative Biomarkers for Obesity and Type 1 Diabetes Based on Bifidobacterium​ and Metabolomic Profiling.”
Authors: Nobili, A. Et al.

Vitafoods 2024: tendências e novas tecnologias

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Embora os avanços tecnológicos, incluindo o uso de IA, sejam muito promissores, a indústria ainda está nos estágios iniciais de compreensão de suas capacidades, afirmou Sabina Bruehlmann, CEO da Nimble Science, durante um painel sobre como os diagnósticos impulsionados pela tecnologia estão moldando o futuro da inovação em saúde.

A Nimble Science, empresa especializada em tecnologia de amostragem do intestino delgado, desenvolve kits que coletam uma biópsia intestinal através da ingestão de uma ‘pílula’ eletrônica.

O sucesso da empresa, explicou Bruehlmann, pode ser parcialmente atribuído ao interesse dos consumidores na evolução tecnológica, mas é importante envolver os consumidores para que se sintam confortáveis com os avanços tecnológicos.

“Os consumidores estão cada vez mais interessados em se informar sobre os produtos, sentindo-se empoderados e curiosos sobre suas escolhas,” disse ela. “Enquanto isso, as empresas enfrentam pressão para fornecer níveis mais altos de evidência para seus produtos, e o desafio agora é alinhar produtos cientificamente validados com as evidências que os consumidores buscam, apresentando tanto um problema quanto uma oportunidade para o futuro.”

Para Bruehlmann, é necessária mais colaboração entre a indústria, profissionais de saúde e reguladores para garantir que os produtos atendam aos padrões clínicos e contribuam efetivamente para o movimento ‘estilo de vida como medicina’.

“A ciência ainda tem um longo caminho a percorrer até entendermos quais ferramentas de diagnóstico serão necessárias para o consumidor,” acrescentou.

Oportunidade de melhoria

O avanço tecnológico enfatizou a mudança da avaliação subjetiva para medidas quantificáveis, o que traz seus próprios desafios, observou Varun Dwaraka, chefe de bioinformática na empresa de epigenética TruDiagnostic, durante a discussão no painel.

“Essa transição me lembra o ditado ‘a curiosidade matou o gato’ porque, à medida que quantificamos a saúde, descobrimos discrepâncias entre sentimentos subjetivos e dados objetivos,” disse ele.

No entanto, ele observou que essa desconexão pode ser vista como uma oportunidade de melhoria.

Sua empresa de tecnologia usa a metilação do DNA como um biomarcador para determinar a idade biológica e agora desenvolveu produtos para consumidores e médicos.

Para a TruDiagnostic, a evolução tecnológica está ganhando impulso rápido, pois a empresa expandiu sua abordagem para não apenas avaliar a idade biológica, mas também outros aspectos da saúde, como metabólitos, proteínas e valores clínicos, e vinculá-los ao risco de doenças.

“Isso amplia nosso escopo sob o guarda-chuva da metilação do DNA e epigenética, visando, em última análise, melhorar nossa compreensão da saúde e das doenças,” observou Dwaraka.

Ele acrescentou que uma abordagem holística à nutrição será a chave para uma saúde melhorada, e considerar múltiplos marcadores facilitará isso.

“Precisamos olhar além dos resultados físicos e considerar os motores moleculares, como omics—genômica, metabolômica e epigenômica,” disse ele. “Ao entender as bases moleculares, torna-se possível estabelecer conexões entre a pesquisa científica e os resultados clínicos, traduzindo, em última análise, descobertas em estratégias de saúde práticas.”

Soluções para o consumidor

Evoluir o conhecimento juntamente com a tecnologia é crucial para permanecer relevante para os consumidores, explicou Abbie Cawood, chefe de ciência na Holland & Barrett International, em uma apresentação separada sobre a importância de ser ‘orientado pela ciência’.

O varejista em toda a Europa lançou recentemente seu novo aplicativo H&B&Me, projetado para ‘adicionar anos de qualidade à vida’ avaliando a idade biológica através de um questionário para avaliar hábitos de saúde e oferecendo soluções de melhoria aos consumidores.

O aplicativo visa facilitar uma maior conscientização dos consumidores sobre a saúde geral com ferramentas de definição de metas personalizadas e acompanhamento, direcionadas a quatro áreas principais: qualidade do sono, ingestão nutricional, atividade física e bem-estar emocional.

Um ‘coach’ de IA oferecerá, então, sugestões personalizadas e conselhos de especialistas, alimentados por médicos, nutricionistas, fisiologistas do exercício e especialistas em sono.

Uso de IA

A IA continuará a impulsionar o futuro da pesquisa e desenvolvimento (P&D), de acordo com Nora Khaldi, CEO da Nuritas.

“A IA tem o poder de permitir que os cientistas descubram ingredientes genuinamente transformadores que levariam milhões de anos para desenvolver com métodos tradicionais,” explicou ela durante uma apresentação. “Sem IA, levaria 30 milhões de anos para descobrir o que descobrimos. Não há alternativa a não ser continuar.”

Para Khaldi, o futuro da P&D está na IA, apesar dos altos custos iniciais envolvidos.

“Sim, é caro, mas estamos falando de pagar uma vez e, em seguida, ter a estrutura em funcionamento,” disse ela. “Uma vez desenvolvido, não é mais caro.”

O obstáculo continua sendo que os resultados da pesquisa não são escritos para IA, explicou, e o aprendizado de máquina só funciona se a máquina puder entender os dados.

“As empresas devem estar preparadas para investir o tempo e os recursos necessários para coletar e desenvolver dados robustos,” observou Khaldi. “Uma vez que aprendermos a fazer isso, as possibilidades são infinitas.”

O crescimento dos autodiagnósticos: O futuro da nutrição é hiperpersonalizado

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Márcia Costa, gerente de pesquisa para cuidados de saúde na empresa de análise de mercado Deloitte Center for Health Solutions, destacou um aumento nos autodiagnósticos, refletindo uma mudança para abordagens mais proativas em relação à saúde.

“Vejo um grande interesse das pessoas em rastrear e monitorar seus dados e seu próprio progresso”, disse ela. “Nos tornamos muito mais orientados por dados ao discutir nutrição, exercício e mindfulness.

“O mercado de bem-estar está realmente crescendo e sendo impulsionado pela autonomia do consumidor, já que agora eles podem decidir quando, onde e com quem querem acessar os cuidados de saúde.”

A observação foi reforçada por Grace Noboa Hidalgo, diretora de inovação de produtos na Walgreens Boots Alliance, que ressaltou que os consumidores estão buscando soluções nutricionais mais avançadas para preencher as lacunas nos cuidados primários de saúde, não dependendo mais de medicamentos para condições como diabetes e obesidade, adotando uma abordagem multifacetada e holística.

“Acho que o futuro da nutrição é hiperpersonalizado”, observou ela. “Os consumidores hoje estão exigindo personalização em todos os aspectos de suas vidas e, provavelmente, ainda mais na nutrição.”

Noboa Hidalgo acredita que a personalização dá aos consumidores uma sensação de autonomia sobre sua própria saúde, o que, por si só, é empoderador.

“Vamos ver um crescimento exponencial da personalização e o uso de IA que pode ser treinada por nutricionistas registrados—não apenas fornecendo informações padronizadas ao consumidor, mas oferecendo serviços para apoiar sua jornada”, disse ela.

Importância dos dados

Ian Noble, vice-presidente de P&D, pesquisa e análise na Mondelēz International, observou durante uma discussão em painel intitulada “Estratégias de P&D para consumidores da próxima geração” que o redesenvolvimento de produtos é necessário para atender às demandas dos consumidores, especialmente dada a natureza dinâmica do varejo.

“Estamos vendo um crescimento particularmente grande na população de classe média, mais pessoas alcançando um status mais afluente, e por causa disso, veremos mais pessoas entrando na força de trabalho e precisando de conveniência e experiências 360 em nutrição”, disse ele.

A experiência 360 impulsionará a personalização, explicou Noble, e embora a IA esteja mostrando muito potencial, ele acredita que os dados ainda têm um longo caminho a percorrer antes de serem confiáveis.

“O ponto chave para a IA funcionar no nível de desenvolvimento quando se trata de aconselhamento nutricional é que você precisa ter os dados, você realmente precisa entender os componentes funcionais, como eles atuam, singularmente e em combinação”, disse ele. “O futuro da tecnologia e da IA será impulsionado por ter as fontes de dados corretas.”

No entanto, muitas marcas estarão longe de ter tanto o orçamento quanto os recursos de pesquisa para alimentar adequadamente os modelos de IA, acrescentou Noble, expressando que será um espaço interessante para se observar de perto.

O risco da hiperpersonalização

Alex Glover, líder de desenvolvimento nutricional na Holland & Barrett, observou durante a discussão em painel que, à medida que os consumidores buscam uma personalização aumentada, a indústria deve ter cuidado para não assustá-los, fazendo-os acreditar que precisam rastrear tudo.

“Às vezes fico um pouco preocupado com a hiperpersonalização”, disse ele. “Estou vendo muito monitoramento de glicose em indivíduos normais, muita linguagem agressiva como ‘pico’ e ‘queda’ sendo usada online, mas isso pode realmente prejudicar a relação das pessoas com a comida e a nutrição.”

Ele explicou que há um futuro promissor na personalização, mas apenas quando os dados são relevantes, acrescentando que a chave estará em “ajudar o consumidor a entender o nível de personalização que é apropriado para ele” em vez de assustá-lo a cortar alimentos e tomar suplementos.

Desafiando a desinformação

Glover também abordou o impacto das informações facilmente acessíveis e das redes sociais na análise de produtos.

“Temos um consumidor muito curioso, e agora eles têm um conhecimento infinito ao seu alcance”, disse ele. “As redes sociais significam que os produtos estão sob constante escrutínio, pois as pessoas vão simplesmente pesquisar um ingrediente ou produto no TikTok. Estamos vendo uma tendência crescente de comunicação científica sendo destilada, apresentada sem o uso de muitos jargões.”

James Collier, cofundador da marca de refeições de nutrição completa Huel, enfatizou o desafio de combater a desinformação, com influenciadores macro (com grandes seguidores) muitas vezes vistos como mais credíveis do que aqueles que fornecem informações precisas.

“Os consumidores querem ser informados, mas, realisticamente, como podem ser com tanta desinformação por aí?” ele perguntou.

Ele acrescentou que, embora informações em pedaços pequenos em redes sociais como TikTok possam servir bem para comunicação e marketing, a indústria ainda não descobriu como apresentar evidências científicas reais de uma maneira acessível.

“Um máximo de 90 segundos não é tempo suficiente para revisar um artigo científico e apresentar isso para uma audiência, e ninguém lê as legendas”, disse ele. “Vamos precisar realmente olhar como podemos melhorar ao informar os consumidores de forma credível.”

Vitalin apresentou linha de produtos proteicos na Naturaltech

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Fabricante espera crescer 6% em faturamento com o lançamento, composto por granolas, cookies e brownies

A Vitalin, empresa do segmento de alimentos sem glúten, sem lactose e funcionais, acaba de anunciar o lançamento dos produtos proteicos da marca, com o objetivo de ajudar as pessoas a distribuírem o consumo de proteína ao longo do dia, conforme recomendado pelos nutricionistas. A novidade pode ser vista pela primeira vez durante o evento Naturaltech, de 12 a 15 de junho, em São Paulo.

A nova linha Whey fornece opções para os lanches feitos entre refeições de forma prática e saborosa, além de café da manhã, pré e pós treino. Ao todo, são seis itens sem glúten, zer o lactose, zero açúcar e com proteína de verdade, distribuídos em três categorias: Cookies, com 13g de proteínas a cada 100g, nos sabores Chocolate e Banana com Canela; Granolas, nas versões Chocolate (19g de proteínas a cada 100g) e Caramelo com Amêndoa (21g de proteínas a cada 100g); e Brownies, com as opções Chocolate ou Caramelo, ambos com 15g de proteínas a cada 100g.

Flávia Passos, gerente de negócios da Vitalin Sem Glúten

Flávia Passos, gerente de negócios da Vitalin Sem Glúten

“Na Vitalin baseamos todas as nossas decisões em pesquisas. Por isso, todos os itens da nova linha passaram por análise em laboratório, com o intuito de garantir que teriam o aporte proteico ideal, confirmando nosso compromisso de entregar a quantidade de proteína especificada nas embalagens”, explica Flávia Passos, gerente de negócios da Vitalin Sem Glúten.

Ainda segundo ela, a fabricante busca constantemente desenvolver produtos que ajudem o consumidor a ter uma vida melhor e mais balanceada, desde o café da manhã até o jantar, com alimentos práticos, fáceis, saborosos e nutritivos.

“Apresentamos lançamentos adequados para qualquer dieta, apesar de sabermos que serão especialmente atraentes para praticantes de esportes e frequentadores de academias, independentemente da faixa etária, uma vez que consumidores de todas as idades estão preocupadas com a saúde”, complementa.

Os produtos da Vitalin são distribuídos em todo o Brasil e podem ser encontrados, principalmente, em super e hipermercados, lojas de produtos naturais, empórios e farmácias.
Vitalin na Naturaltech: ativação, promoção especial e degustação

Além do lançamento, a Vitalin exibirá no evento todos os itens do seu portfólio 100% sem glúten e sem lactose em seu estande de 50 m². Ao todo, a fabricante conta com quatro linhas: Ingredientes, com farinhas funcionais e grãos para preparos – aveia, chia, quinoa e linhaça; Pré-misturas, com opções práticas e saudáveis para o preparo de bolos e massas; Acompanhamentos, com granolas, cereais e pães; e Produtos Prontos, que são os brownies, bolinhos, cookies e biscoitos tipo caseiros.

O espaço, localizado nos números 16 e 17 da rua F, contará ainda com uma ativação feita com duas Montain Bikes e uma tela de 60 polegadas. A ideia é gerar uma competição de corrida entre dois participantes, sendo que o vencedor leva os produtos proteicos da marca.
Outra ação da fabricante durante o evento é a presença da influenciadora Cristiana Lima, que fala sobre alimentação equilibrada em seu perfil no Instagram (@cristiananutri). Ela estará presente no estande da Vitalin dia 13.06, quinta-feira, das 14h às 16h.

Além disso, a marca fornecerá descontos de 15% para compras feitas via e-commerce e promoverá diversas degustações de produtos.

 

 

 

 

 

 

 

 

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Verde Campo participou da NaturalTech com lançamentos de laticínios diferenciados e saudáveis

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A Verde Campo, referência em laticínios saudáveis no Brasil, marcou presença na 18ª edição da NaturalTech/Bio Brazil Fair, a maior feira de alimentação saudável da América Latina.

O evento ocorreu entre os dias 12 e 15 de junho, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo, e atraiu mais de 52 mil visitantes interessados em produtos orgânicos e naturais.

Com um stand de 54m², a empresa prometeu uma experiência única aos participantes, oferecendo a degustação do seu portfólio completo de produtos diferenciados e saudáveis, incluindo iogurtes zero lactose, iogurtes e shakes proteicos, queijos e pastas. A marca, resgatando seu DNA inovador, trouxe para a feira uma série de novos produtos que reforçam seu compromisso com a saúde e o bem-estar.

No decorrer dos quatro dias de evento, a Verde Campo promoveu relacionamento entre lojistas, profissionais de saúde e consumidores. Os profissionais da empresa estiveram presentes para atender o público e compartilhar um pouco mais sobre os planos da marca para o segundo semestre. Além disso, a Verde Campo realizou a venda de kits exclusivos e uma roleta de prêmios, onde os visitantes puderam ganhar brindes e produtos da marca.

A participação na NaturalTech 2024 foi uma oportunidade para a Verde Campo reafirmar seu posicionamento no setor de laticínios saudáveis de alta qualidade. Em 2023, a empresa foi reconhecida na feira, na 1ª edição do Award 2023, na categoria de bebidas, com o Iogurte Natural Whey com colágeno Verisol®.

Fundada em 1999 e sediada em Lavras, Minas Gerais, a empresa se destacou por ser a primeira marca no Brasil a lançar lácteos zero lactose com a linha LACFREE. Com mais de 80 produtos no portfólio, a Verde Campo continua conquistando os consumidores com ingredientes de origem natural. Em 2024, a empresa esteve focada em expandir no território nacional, com a expectativa de lançar novos produtos.

“A NaturalTech/Bio Brazil Fair é um evento essencial para os empreendimentos que buscam se destacar no mercado de produtos naturais e orgânicos, revelando as principais tendências e inovações do setor. A presença da Verde Campo na feira reforçou sua posição como referência no segmento de laticínios saudáveis e sua dedicação em proporcionar produtos de alta qualidade, saborosos e nutritivos para seus consumidores”, declarou Fábio Ferreira, CEO da Verde Campo.

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