Unilever lança lavanderia Omo e espera chegar a 500 prédios em um ano
A multinacional pretende fechar parcerias com empresas de construção para implementarem as lavanderias da marca própria nos novos projetos residenciais
A Unilever, dona da marca Omo, lançou na terça-feira, 25, um novo modelo de negócios para aproveitar o crescimento dos serviços compartilhados nos condomínios residenciais. O projeto consiste na implantação de lavanderias com a marca do sabão em pó, ofertando o serviço de lavagem e secagem de roupa do tipo “pay per use” numa área comum aos moradores dos prédios.
A Unilever tem quatro lavanderias já em operação neste modelo e outras 20 em fase de instalação nos condomínios, todas na cidade de São Paulo. “Esperamos chegar a 500 prédios em um ano e vemos potencial de superar 8 mil em todo o País daqui dez anos”, afirmou o vice-presidente de Marketing da Unilever Brasil, Eduardo Campanella.
Na visão da companhia, há espaço para crescer na prestação de serviços compartilhados, um segmento que se consolidou no mercado imobiliário ao longo dos últimos anos, com a diminuição da área dos apartamentos e a migração de determinados itens para as áreas comuns dos condomínios, como são os casos de lavanderias, home offices, espaço para cuidado de animais, entre outros.
“Cerca de 70% dos imóveis lançados nos últimos dois anos são compostos por apartamentos de até dois quartos e cerca de 50 metros quadrados. Isso quer dizer que não há espaço sobrando para a lavanderia dentro dos apartamentos. O hábito de lavar roupa está mudando”, avaliou Campanella.
Neste novo modelo de negócios, a Unilever fornece sem custos ao condomínio as máquinas de lavar e secar roupa. A companhia também é a responsável pela manutenção e higienização periódica dos equipamentos. Por sua vez, o condomínio precisa ceder uma área apropriada para as instalações. O sabão em pó e o amaciante também são fornecidos pela Unilever e ficam em refis anexos às lavadoras. A companhia desenvolveu fórmulas específicas para esses produtos, diferentes das vendidas no mercado.
Fonte: Exame 25.06.2019
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