Quarentenas, distanciamentos sociais, falta de estoque de algumas categorias no ponto de venda, Dia do Consumidor e compras habituais são algumas das razões que têm contribuído com o crescimento do e-commerce no Brasil nos últimos meses.
Segundo uma pesquisa realizada pela Ebit | Nielsen, após o anúncio do primeiro caso da COVID-19 no Brasil, doença causada pelo novo coronavírus, também observamos um crescimento maior do que a média em relação aos novos consumidores do e-commerce brasileiro, ou seja, aqueles que realizaram pela primeira vez uma compra online.
Dentre as categorias mais buscadas no período entre Janeiro e Março de 2020, destacam-se higiene, limpeza caseira, produtos para bebê e mercearia, que apresentaram um crescimento significativo no período. Confira também as categorias mais buscadas no varejo offline.
As vendas online de “Gel antisséptico higienizador de mãos”, conhecido como “Álcool gel”, cresceram 4x em Fev/20 (vs. Jan/20) no e-commerce brasileiro. Após a confirmação do primeiro caso no Brasil, o faturamento – que já apresentava crescimento – dobrou, alcançando seu primeiro pico de maior venda diária. Após o 2º caso, o mesmo ocorreu, apresentando o maior pico nas vendas até o momento. Com o anúncio da pandemia (11 de março), as vendas atingiram o maior nível do mês de Março/20, chegando a faturar R$ 800 mil em um único dia.
As vendas online de “Álcool de Limpeza” cresceram 2x em Fev/20 (vs. Dez/19) no e-commerce brasileiro e o faturamento total já ultrapassa R$ 1 milhão.
O que está por vir
O e-commerce, que já apresentava um constante crescimento no Brasil, tende a ampliar sua importância durante e após a pandemia COVID-19. Dessa forma, é fundamental desenhar uma estratégia adequada para o canal, de modo a aproveitar todas as oportunidades que se abrem perante o atual panorama.
Os lojistas também devem estar atentos ao possível aumento da utilização de Serviços de Atendimento, tendo em vista o maior volume de novos consumidores, ou seja, aqueles que estão efetuando a sua primeira compra online. Os novos consumidores tendem a apresentar mais dúvidas e dificuldades no momento da compra, aumento o fluxo e tempo de espera do atendimento. Disponibilizar guias e FAQs são boas estratégias para otimizar o atendimento e reduzir o tempo de espera.
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