Produto feito a partir de resíduos de grãos gerados nas cargas dos portos, através de um processo de fermentação, auxilia empresas em meio à pandemia
Em época de pandemia, o álcool ganhou forte valorização. Além de ficar mais caro, a procura pelo produto aumentou exponencialmente. As prateleiras de lojas, supermercados e farmácias chegaram a ficar vazias e faltou álcool para a população. A partir desse cenário, Gabriel Estevam Domingos, diretor do departamento de Pesquisa, Desenvolvimento & Inovação (PD&I) da Ambipar, realizou diversos estudos para produzir um álcool sustentável.
O diretor observou uma problemática no porto de Santos, onde os resíduos das cargas de soja, milho, trigo, arroz e outros grãos são destinados aos aterros. Mas logo encontrou uma solução sustentável. Bastaria utilizar o resíduo do equipamento de varrição para produzir álcool a partir de um processo de fermentação. “É uma solução sustentável que beneficia a todos, e viável porque o álcool tem valor institucional. A Ambipar, através do PD&I, consegue produzir álcool com o resíduo do próprio cliente, algo seria destinado para aterro passa a ser transformado, e assim, é possível diversificar a matriz”, afirma Gabriel.
Ao utilizar o resíduo do porto e inseri-lo novamente na cadeia produtiva, como álcool 46, hátambém um benefício financeiro para as empresas, que deixam de pagar pela destinação dos resíduos para os aterros. Além da economia, o Eco Álcool,produzido pela Ambipar, auxilia as corporações a atender os aspectos ESG, uma nova classificação que desperta cada vez mais interesse dos investidores.
Através do Eco Álcool, a Ambipar consegue auxiliar as companhias a atenderem aos pilares da sustentabilidade ambiental e social. A reintrodução do resíduo na cadeia produtiva, não auxilia somente a sociedade e o meio ambiente, mas fomenta pequenos e médios produtores de álcool, diversificando o mercado.
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