De uma forma geral, investimentos e iniciativas bem-estruturadas em educação ambiental em diferentes fases da formação formal e informal de crianças, jovens e adultos têm um grande potencial de reverter esse quadro. No limite, a sociedade pode passar a contar com residências e organizações mais conscientes, aumentando a renda de coletores, diminuindo a demanda por aterros sanitários, reduzindo consumo de energia e gerando menor pressão sobre recursos naturais virgens.
Além do trabalho de conscientização e educação do consumidor, a pesquisa aponta para a necessidade dos fabricantes de embalagem e de produtos que usam embalagens de aço se comprometerem com um trabalho mais proativo. São necessários investimentos em campanhas de descarte seletivo, na formalidade e capilaridade do setor de coleta e, como ponto primordial, o desenho de incentivos que valorizem a sucata para aqueles que dela sobrevivem, em particular, as populações mais vulneráveis.
Dessa forma, a economia circular passa necessariamente por um trabalho conjunto. É necessário garantir que formuladores de política pública, sociedade e empresas trilhem juntos essa jornada, cooperando e inovando em conjunto, com foco em alcançar todo potencial de impacto social e ambiental que a circularidade possibilita.
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