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Nutra InnovationRadarNova geração dita tendência por alimentação saudável e impulsiona mercado de produtos naturais

Nova geração dita tendência por alimentação saudável e impulsiona mercado de produtos naturais

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Transparência, impacto ambiental e prevenção de doenças estão entre os principais critérios de escolha dos consumidores mais jovens

Uma nova geração de consumidores está reformulando hábitos à mesa e ditando os rumos da indústria alimentícia. Comportamentos alimentares mais conscientes e voltados à prevenção de doenças têm se tornado marca registrada de jovens das gerações Z e Y. De acordo com uma pesquisa global da FMCG Gurus, 72% dos jovens da Geração Z priorizam alimentos que promovem benefícios à saúde. Já entre os millennials, 41% estariam dispostos a pagar mais por produtos com ingredientes naturais e sem conservantes, segundo a Nielsen.

Para a engenheira de alimentos Maria Alice Oliveira, da Verde Campo, o crescimento dessa consciência alimentar entre os mais jovens reflete uma mudança profunda no perfil do consumidor brasileiro. “A Geração Z e os millennials têm acesso a muito mais informação e cobram transparência das marcas. Eles querem saber o que estão comendo, de onde vem cada ingrediente e como isso afeta sua saúde e o planeta”, explica.

A Verde Campo, conhecida por seu portfólio de produtos naturais e livres de aditivos artificiais, tem atuado de forma ativa na promoção da educação nutricional. Um dos exemplos é o Espaço da Nutri, plataforma gratuita voltada à capacitação de nutricionistas, que já soma mais de 27 mil profissionais cadastrados. O objetivo é fortalecer o papel da informação no combate a doenças crônicas como diabetes, obesidade e hipertensão, diretamente relacionadas aos hábitos alimentares.

Saúde e sustentabilidade caminham juntas

A mudança no padrão de consumo não diz respeito apenas ao bem-estar individual. De acordo com levantamento da Kantar, 62% dos brasileiros levam em consideração o impacto ambiental dos produtos que consomem. Outro estudo, da IBM em parceria com a National Retail Federation, aponta que 70% dos consumidores globais estão dispostos a pagar até 35% a mais por marcas sustentáveis — um reflexo da crescente preocupação com os efeitos dos alimentos na saúde do corpo e do planeta. “O consumidor de hoje olha para o rótulo, mas também para o propósito da empresa”, pontua Maria Alice.

Para especialistas em saúde pública, investir em uma alimentação mais consciente é uma das estratégias mais eficazes de prevenção em larga escala. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma dieta equilibrada pode reduzir em até 80% os casos de doenças cardiovasculares precoces e em 40% os casos de cânceres evitáveis. “Nosso papel, enquanto indústria, vai além de oferecer produtos mais saudáveis — é também apoiar a transformação de hábitos, com informação confiável e acessível para todos”, completa a engenheira de alimentos.

Para ela, com a Geração Z representando 20% da população brasileira, segundo o IBGE, e exercendo cada vez mais influência nas decisões de compra familiares, o estímulo à alimentação saudável tende a ser visto como uma pauta urgente de saúde coletiva. “Afinal, mais do que tendência, o movimento por uma nutrição de qualidade é parte essencial da construção de um futuro mais longevo e sustentável para todos”, conclui Maria Alice.

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