Visit Us On FacebookVisit Us On LinkedinVisit Us On Instagram
Nutra InnovationÚltimas notícias Portal Nutra Innovation

Zara lança detergente que reduz libertação de microfibras

  • Written by:

A marca de moda desenvolveu o produto em parceria com a BASF

O detergente para roupa que diminui até 80% a libertação de microfibras da roupa desenvolvido pela Zara, em parceria com a BASF Home Care e I&I Soluções, vai estar disponível nas lojas físicas e online.

O detergente que reduz emissão de microfibras contém ingredientes de alta eficiência e foi testado em diferentes centros de investigação em vários tipos de tecidos e com distintas condições de lavagem. Os resultados dos testes revelam que o detergente é particularmente eficiente em lavagens a baixa temperatura, o que torna este produto ainda mais sustentável.

“A inovação e a colaboração são determinantes para enfrentar os desafios da indústria têxtil. Este projeto com a BASF é um bom exemplo disso, uma vez que mostra a colaboração de diferentes indústrias permite dar um passo mais à frente, uma vez que a solução pode ser adaptada para ampliar o uso dessa tecnologia na indústria”, disse o diretor de sustentabilidade da Inditex, Javier Losada.

O detergente vai ser comercializado na Zara Home em mais de 25 mercados, sobretudo europeus. A marca quer gradualmente aumentar os mercados de venda.

 

 

Fonte: Welectric 03.12.2022

Mercado global de biocidas atingirá US$ 13,6 bilhões até 2027

  • Written by:

Aplicações incluem tratamento de água, limpeza doméstica, industrial e institucional, tintas e revestimentos

O mercado global de biocidas crescerá para US$ 13,6 bilhões até 2027, em um CAGR de 4,3% de US$ 11,0 bilhões em 2022, segundo a Research and Markets.  Os biocidas são substâncias químicas usadas para matar organismos indesejados e controlar o crescimento de bactérias ou fungos. Os biocidas ajudam a prevenir a degradação das propriedades físicas e sensoriais dos produtos.

Os biocidas são usados ​​principalmente em várias aplicações, como tratamento de água, cuidados domésticos e pessoais, preservação de madeira, tintas e revestimentos e outros (couros e têxteis). Também é usado em aplicações domésticas, como desinfetantes e desinfetantes, bem como em aplicações industriais para evitar incrustações em oleodutos e oleodutos.

Os principais fornecedores de biocidas estão cada vez mais fornecendo seus produtos para os segmento cuidado doméstico devido ao seu uso na prevenção do crescimento de micróbios em produtos de limpeza e cuidados pessoais. Muitos players fabricam grandes porções de biocidas com base nos sais metálicos da molécula de piritiona.

 

 

 

Fonte: Research and Markets 02.12.2022

Setor de produtos de limpeza se mantém confiante, mas com cautela para o futuro

  • Written by:

Dados do ICEI Setorial da CNI indicam que empresários do setor de saneantes se mantêm do lado otimista da indústria.

De acordo com dados do ICEI – Índice de Confiança do Empresário Industrial Setorial, de novembro, os fabricantes de produtos de limpeza se mantêm entre os segmentos confiantes da indústria brasileira. No levantamento, realizado pela CNI – Confederação Nacional da Indústria, o setor de saneantes e de higiene pessoal apareceu com 51,4 pontos (índices acima de 50 indicam otimismo). “As cadeias produtivas estão normalizadas e há espaço para retorno de investimentos para o setor. Embora tenha havido uma queda de quase 10 pontos em relação a outubro, a situação é melhor do que a de novembro de 2021, quando a pandemia ainda impactava muito as projeções”, afirma Paulo Engler, diretor-executivo da ABIPLA – Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Higiene, Limpeza e Saneantes de Uso Doméstico e de Uso Profissional. 

Nos últimos meses, a confiança do empresário industrial, de todos os setores, registrou baixa, com alguns passando a registrar pessimismo para os próximos meses. A confiança caiu em indústrias de pequeno, médio e grande portes. O maior recuo foi registrado nas empresas de médio porte, cujo ICEI caiu 10 pontos. Nas pequenas e grandes empresas, as quedas foram de 7,4 pontos e 7,7 pontos, respectivamente.

Apesar da cautela para os próximos meses, a expectativa, segundo Engler, é que o setor de saneantes feche 2022 com um crescimento de cerca de 2%, o que significaria um novo recorde nos níveis de produção – o setor atingiu sua máxima histórica em 2019 e manteve a estabilidade em 2020 e 2021. “Parte desse crescimento se deve ao constante fluxo de lançamentos e ao fato de a sociedade ter se conscientizado sobre a importância do uso de saneantes como ferramenta de saúde pública”, analisa o diretor da ABIPLA.

A estabilidade mantida pelo setor durante o período mais crítico da pandemia permitiu que a indústria de produtos de limpeza continuasse a gerar postos de trabalho. Hoje, são mais de 92 mil empregos diretos gerados e saldo positivo no CAGED – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados nos últimos anos. “Além da geração de vagas, é importante destacar a possibilidade de ascensão profissional que o setor possibilita. É uma indústria muito desenvolvida, com oportunidades em todos os níveis de trabalho”, diz, lembrando que, em 2021, o número de empregos do setor cresceu 2,6%.

46 anos de fundação da ABIPLA

Em novembro, a ABIPLA completou 46 anos de atuação. A entidade foi criada para promover discussões sobre competitividade, inovação, saúde pública e consumo sustentável e tem interagido, de forma permanente, com a ANVISA – Agência de Vigilância Sanitária, entidades congêneres e autarquias, órgãos e esferas governamentais.

Nos últimos anos, a ABIPLA vem tendo papel de destaque no combate à desinformação e na defesa do uso correto de saneantes como ferramenta de saúde pública. Em março de 2021, por exemplo, a entidade lançou seu Guia de Produtos de Limpeza, publicação que responde às principais dúvidas de consumidores sobre os diferentes tipos de saneantes, suas indicações e cuidados no uso para ambientes domésticos e profissionais. 

Além disso, em parceria com o CFQ – Conselho Federal de Química, tem desenvolvido campanhas informativas sobre produtos de limpeza, como a que visa conscientizar a sociedade do risco de se misturar produtos de limpeza em desacordo com as informações do rótulo dos saneantes, as chamadas misturas caseiras de limpeza que, além de serem ineficazes, podem provocar danos em objetos e superfícies e até levar à formação de gases tóxicos, prejudiciais à saúde humana e de animais de estimação, por exemplo.

Sustentabilidade, saúde holística e inflação criam oportunidades para marcas de limpeza doméstica

  • Written by:

Nova pesquisa da Mintel aponta novos desafios e oportunidades para as marcas

Uma nova pesquisa da Mintel sobre limpadores de superfícies domésticas destaca como questões importantes como sustentabilidade, saúde holística, pandemia e inflação estão afetando o setor. E, embora saibamos que cerca de metade das Américas limpam suas casas regularmente, essas questões-chave estão criando novos desafios e oportunidades para as marcas:

Mudanças nos hábitos de limpeza significam menos produtos necessários

Os consumidores continuam a gravitar em torno de desinfetantes e produtos de limpeza multiuso para aplicações e funcionalidades de limpeza geral. Isso se alinha com os atributos de limpeza de superfície mais desejados pelos consumidores: poder de limpeza, funcionalidade multifuncional e atributos antibacterianos/antivirais. Os limpadores de superfícies atendem aos consumidores que buscam maior comodidade, permitindo que os usuários limpem várias superfícies com apenas um produto, economizando tempo e dinheiro durante a limpeza. No entanto, a propensão cada vez menor para a limpeza profunda (evitando assim limpadores especializados) combinada com a força dos limpadores multiuso (perpetuando a canibalização dentro da categoria) desafia a categoria. Desfocar as linhas entre limpadores de superfície, desinfetantes e purificadores de ar, por exemplo, é uma inovação no que se refere à conveniência.

Mudança de marca como estratégia de economia

Bens essenciais, como limpadores de superfícies domésticas, geralmente são resistentes à volatilidade econômica, pois o uso desses produtos é baseado na necessidade. No entanto, as restrições da cadeia de abastecimento e a inflação contribuíram para o aumento dos preços dos produtos básicos, incluindo produtos de limpeza de superfícies domésticas. Os principais players da categoria, como a P&G, anunciaram aumentos de preços para compensar o custo mais alto dos produtos. Despesas domésticas mais altas fornecem o ímpeto para que os consumidores troquem por marcas menos caras ou confiem em produtos de limpeza multiuso na tentativa de comprar menos produtos. Esse comportamento é especialmente prevalente entre os adultos mais jovens, que podem ter menos renda disponível e não são tão leais à marca.

Vinculando a limpeza doméstica a atributos positivos de saúde

A higiene doméstica é importante para a maioria dos adultos e manter uma rotina de limpeza regular é fundamental para ter uma casa saudável. Vincular a limpeza doméstica a atributos positivos de saúde é uma conexão importante a ser enfatizada pelos profissionais de marketing. Quase 40% dos adultos concordam que a limpeza os ajuda a relaxar/colocar suas mentes à vontade – e os jovens adultos e os pais exageram nesse sentimento. Vincular o ato de limpar a casa a emoções positivas pode estimular uma limpeza mais frequente. Fabricantes e comerciantes podem integrar plantas, fragrâncias e óleos essenciais em produtos de limpeza de superfícies domésticas para ajudar a reforçar as principais conexões emocionais com a limpeza (por exemplo, alívio do estresse, relaxamento, calma). Na verdade, quase metade dos usuários da categoria está interessada em inovações de produtos que tenham o cheiro de suas fragrâncias favoritas.

Sustentabilidade é um dado, saúde é uma vantagem

Em um mundo pós-pandêmico, os consumidores esperam que as marcas permitam uma limpeza conveniente para manter uma casa saudável, mas de uma forma que não prejudique o meio ambiente. Declarações éticas e ambientais são as mais amplamente utilizadas em lançamentos de produtos de limpeza de superfícies domésticas e a inovação ecológica atrai um grande número de usuários da categoria. As marcas não devem se basear apenas no posicionamento ecologicamente correto, como se espera. As alegações de saúde oferecem uma boa oportunidade para apoiar a sustentabilidade, ao mesmo tempo em que renovam as narrativas de produtos e marcas. Por exemplo, quase um terço dos usuários da categoria está interessado em produtos de limpeza doméstica com ingredientes de suporte imunológico.

“Os consumidores são consistentes em sua rotina de limpeza e envolvimento com a categoria, o que resulta em compras baseadas em hábitos – e pouco movimento nas vendas de limpadores de superfícies domésticas desde o ano ao ano. As marcas que conseguem oferecer um equilíbrio entre sustentabilidade e gerenciamento de germes, ao mesmo tempo em que criam uma experiência de limpeza mais agradável, terão mais sucesso. Inovadores com visão de futuro na categoria estão desenvolvendo fórmulas que enfatizam a segurança e o bem-estar com cuidados com a pele ou ingredientes alimentares, atendendo ao interesse do consumidor em bem-estar funcional e autocuidado”, comenta a diretora de Beleza, Cuidados Pessoais e Pesquisa Doméstica, Mintel Reports EUA, Jennifer White Boehm.

 

 

 

 

Fonte: Mintel 29.11.2022

Pesquisadores obtêm patente de invenção que elimina mosquito da dengue sem danos à saúde

  • Written by:

Pesquisadores do Departamento de Microbiologia da UFV obtiveram a concessão da patente Uso de alquilpoliglicosídeos para controle de imaturos de mosquitos, que propõe a utilização de produtos biodegradáveis como larvicida.

A invenção trata do uso de alquilpoliglicosídeos – surfactantes naturais obtidos de fontes renováveis – para o controle de larvas de mosquitos. Os cientistas demonstraram a eficácia do produto contra Aedes aegypti, espécie transmissora de doenças como Dengue, Chikungunya, Zika e Febre amarela.

De acordo com o Ministério da Saúde, a dengue se tornou um problema de saúde pública no Brasil. Neste ano, houve um aumento de 184,6% no número de casos prováveis da doença, em comparação com o mesmo período de 2021. Para controle dos vetores, os inseticidas vêm sendo amplamente utilizados, o que tem levado à seleção de linhagens resistentes. Por isso, alternativas a esses produtos são de interesse para empresas e governos que pretendem reduzir a proliferação de A. aegypti.

Os surfactantes propostos são apresentados como uma nova forma de controle de larvas aquáticas, inclusive aquelas resistentes aos inseticidas convencionais, visto que seu modo de ação é diferente. Os alquilpoliglicosídeos interferem no ambiente em que as larvas vivem por meio de alterações na tensão superficial da água, o que dificulta o posicionamento correto das larvas para a realização de trocas gasosas com a atmosfera. Por agir no meio, e não no metabolismo propriamente dito, os alquilpoliglicosídeos têm menor probabilidade de selecionar populações resistentes, diferentemente do que ocorre com os inseticidas convencionais.

O trabalho desenvolvido por pesquisadores do Laboratório de Biotecnologia e Biodiversidade para o Meio Ambiente, coordenado pelo professor Marcos Rogério Tótola, pode revolucionar a forma como o mundo combate doenças veiculadas por mosquitos. Além de os produtos propostos na tecnologia não serem tóxicos a humanos, animais domésticos ou silvestres e insetos de modo geral, nas concentrações recomendadas, eles têm baixo custo, são biodegradáveis e fáceis de usar.

Vale destacar que a patente foi concedida, no dia 25 de outubro, pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).

 

 

 

Fonte: Universidade Federal de Viçosa 07.11.2022

Aumenta consumo em inseticidas no verão

  • Written by:

Um terço das vendas ocorrem até março, quando a temperatura fica mais quente e há momentos chuvosos

No último ano, o Brasil registrou um aumento dos casos de dengue, com alta de 195% entre janeiro e julho de 2022, na comparação com o mesmo intervalo do ano anterior, segundo o Boletim Epidemiológico. Para evitar esse cenário em 2023, os consumidores tendem a procurar por inseticidas com mais frequência, especialmente a partir do mês de dezembro, com a chegada do verão. 

Flora, terceira maior fabricante de inseticidas do Brasil, está a todo o vapor para ativar as redes varejistas para a época de alta demanda. A empresa fabrica os produtos da marca Mat Inset e registra uma concentração das vendas entre os meses de outubro e março, o que significa um crescimento médio de 50% na procura em comparação com qualquer outro período do ano. 

Segundo a indústria de bens de consumo, a combinação de chuvas e temperaturas mais quentes propicia a reprodução de insetos como baratas, moscas, formigas e, principalmente, do mosquito Aedes aegypt, transmissor de dengue, zika, chikungunya e febre amarela. Por esse motivo, as pessoas buscam proteção contra esses indesejáveis. 

Pensando nesse público, a Flora trabalha com um mix completo de aerossol, aparelhos elétricos pastilha e líquido, e espiral repelente para áreas externas. Segundo Roberto Fernandes, Diretor de Vendas e Marketing de Inseticidas na Flora, o varejo deve explorar os pontos extras para aumentar a visibilidade da categoria de Inseticidas nesse período. “Observar os hábitos de compra do brasileiro e planejar o abastecimento dos pontos de venda com antecedência é fator-chave para garantir volume de vendas neste segmento. A Flora trabalha ativamente para suprir essa necessidade “, finaliza.

Três tendências que influenciam a demanda por cuidados profissionais com pisos

  • Written by:

Nossa pesquisa recente com mais de 1.000 tomadores de decisão profissionais revelou várias dinâmicas que estão impactando os gastos futuros e a demanda por produtos para tratamento de pisos, incluindo:

1. Mudanças no tipo de piso

Os tipos de pisos instalados em instalações industriais e institucionais estão agora cada vez mais voltados para substratos de baixa manutenção, e espera-se que isso continue.

De fato, quando questionados sobre os planos futuros para pisos em suas instalações, 24% dos usuários finais que pesquisamos indicaram que pretendem fazer essas mudanças nos próximos três anos. Entre eles, 70% esperam mudar para pisos resilientes, 54% para pisos de superfície dura e 41% para pisos de concreto. Essas mudanças também terão impacto nos produtos químicos e nas ferramentas usadas para cuidar desses pisos. “Estamos vendo mais uso de limpadores de piso de uso geral do que de decapantes especializados, lustres em spray ou ceras e acabamentos e uma necessidade crescente de produtos não químicos para tratamento de pisos como almofadas de piso e ferramentas para manutenção de pisos”, diz Laura Mahecha, diretora de nossos produtos de limpeza I&I da Kline.

2. Impacto da inflação

De acordo com a pesquisa, 47% dos usuários finais esperam aumentar seus gastos com produtos para tratamento de pisos nos próximos anos. Desses, 36% atribuem o aumento dos gastos à inflação e 25% aos aumentos antecipados de preços. Além disso, quando questionados sobre o impacto da inflação, 64% dos usuários finais disseram que estão usando a mesma quantidade/volume de produtos químicos para tratamento de pisos, mas gastando mais devido aos aumentos de preço.

3. Limpeza elevada

Os rígidos padrões que aumentaram a frequência de limpeza durante a pandemia persistem para cerca de um quarto dos usuários finais, que ainda antecipam um aumento na demanda por produtos para tratamento de pisos. Entre eles estão hospitais, instalações de cuidados de longo prazo, educação, aeroportos, centros de convenções e instalações recreativas. No entanto, a demanda diminuiu ligeiramente para empreiteiros de serviços de construção e edifícios de escritórios.

 

 

 

Fonte: Kline 16.11.2022

Cortinas hospitalares com nanotecnologia apresentam funcionalidades inovadoras

  • Written by:

BR Goods desenvolveu produto com propriedades antimicrobianas e antifúngicas e autolimpantes

As cortinas hospitalares, como as que separam os leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), têm importante função na diminuição da contaminação por patógenos dispersos no ambiente. Atuando no mercado de produtos hospitalares há mais de uma década, a empresa BR Goods apostou na nanotecnologia para aperfeiçoar suas cortinas hospitalares, desenvolvendo um produto com propriedades antimicrobianas e antifúngicas, autolimpantes, com função retardante de chamas e proteção contra radiação ultravioleta.

Para desenvolver o novo produto, a empresa sediada em Indaiatuba (SP) buscou parcerias com a Universidade Federal do ABC (UFABC), a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP) e a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e obteve apoio do Programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE) da FAPESP.

“A BR Goods não é uma startup, mas é uma empresa que tem como objetivo inovar no seu setor. As cortinas que fabricávamos já tinham o efeito retardante de chama, mas o nosso grande desafio consistia em agregar outras funcionalidades ao produto”, diz o químico Luciano Avallone, professor da UFABC e pesquisador responsável pelo projeto.

Segundo Avallone, as cortinas são produzidas a partir de uma matriz polimérica e o desafio consiste em combinar dentro dessa matriz diversas cargas – como são chamadas as nanopartículas que dão propriedades especiais ao material.

“Quanto mais substâncias colocamos na matriz, menos resistente ela se torna e algumas de suas propriedades podem se perder. O nosso problema era agregar um grande número de cargas e manter, ao mesmo tempo, as características. Acabamos de concluir o projeto e conseguimos manter todas as funcionalidades”, afirma Avallone.

A empresa produz cortinas com funcionalidades especiais desde 2003, quando o Hospital Albert Einstein, referência na área da saúde, solicitou o desenvolvimento de cortinas divisórias para leito hospitalar com efeito retardante de chamas, antifúngico e antimicrobiano. Em 2008, a empresa começou a comercializar também os sistemas de proteção de paredes, portas e cantos de hospitais, conhecidos como bate-maca.

“Em 2020, buscamos parcerias com a UFABC, onde sou professor, e com a Poli-USP, visando o aperfeiçoamento dos nossos produtos. Nossa equipe da UFABC fez a eles uma proposta de pensar em inovação dentro da empresa e começamos a trabalhar juntos”, explica Avallone.

A empresa percebeu que seria possível adotar um modelo de inovação aberta, isto é, em vez de montar toda a infraestrutura de pesquisa, poderia optar por alavancar linhas de inovações e pipelines de projeto utilizando as parcerias com a academia. “A universidade se beneficia e a empresa obtém mais parcerias com clientes e fornecedores, potencializando a inovação”, avalia o químico.

No primeiro momento, em 2020, a parceria rendeu o apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) para funcionalizar os produtos da empresa associados com PVC, como corrimãos e bate-macas. Em seguida, a empresa recebeu apoio do PIPE para desenvolver as cortinas nanofuncionalizadas.

“Para isso foi preciso montar uma equipe multidisciplinar, envolvendo engenheiros de materiais, outros químicos e especialistas em microbiologia. Já tínhamos feito testes com as funções antimicrobianas das nanopartículas de prata e fizemos uma parceria com a professora Paula Haddad, da Unifesp de Diadema, que fez toda a parte de síntese de nanopartículas de prata, por exemplo”, explica Avallone, que tem mestrado e doutorado em química inorgânica e química de materiais.

Além da prata, diversas outras substâncias foram testadas em inúmeras combinações. “Começamos a trabalhar na arquitetura dessas nanopartículas, revestindo-as com outras substâncias e produzindo blends de nanopartículas, por exemplo, para reduzir a carga do material final sem perder suas propriedades e potencializando suas funcionalidades”, relata Avallone.

Com isso, os pesquisadores conseguiram chegar a um compósito híbrido de polímeros com nanopartículas de prata (AgNP), dióxido de titânio (TiO2), óxido de zinco (ZnO), óxido de magnésio (MgO). Mesmo com a grande quantidade de nanopartículas, foi possível compatibilizá-las para que a matéria-prima das cortinas não perdesse as propriedades mecânicas e físicas desejadas.

“Os resultados preliminares foram muito satisfatórios – eu diria que tivemos 90% de sucesso. Agora vamos partir para a segunda fase de pesquisa, na qual faremos novas adaptações com foco no desenvolvimento do produto”, afirma Avallone.

Cultura de inovação na empresa

Durante a primeira fase da pesquisa, apoiada pelo PIPE-FAPESP, a maior parte dos testes foi realizada nas dependências das universidades parceiras. Graças ao projeto, a BR Goods conseguiu trazer para a empresa um bolsista que realizou os testes de qualidade e desenvolveu algumas etapas metodológicas de caracterização.

“É muito importante trazer para dentro da empresa essa cultura de inovação. As parcerias com as universidades possibilitaram que a empresa vivenciasse de perto um processo de desenvolvimento tecnológico. Todo o pessoal que atua na área comercial, financeira e de produção da empresa começou a observar que havia algo novo ocorrendo. Pudemos ver de perto essa cultura de inovação sendo estabelecida – e fazendo sentido para a empresa”, diz o químico.

Além de Avallone e da professora Paula Haddad, participaram do projeto o engenheiro Danilo Justino Carastan, professor da UFABC, a engenheira Izabel Fernanda Machado, professora da Poli-USP, o físico Fabio Furlan Ferreira, professor da UFABC, Vanessa Barbosa Malaquias, doutoranda da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP, Newton Kiyoshi Fukumasu, pós-doutorando na Poli-USP, e, como bolsista, o designer Sergio Antonio Milani.

 

 

 

 

Fonte: Agência Fapesp 23.11.2022

6 em cada 10 homens indianos querem fazer tarefas domésticas: como as marcas podem ajudar

  • Written by:

A noção de que as mulheres devem arcar com a maioria das responsabilidades domésticas ainda é amplamente aceita na maior parte da Índia.

Mas isso pode estar mudando: 60% dos homens indianos dizem que querem fazer tarefas domésticas para reduzir o fardo de seus cônjuges/membros da família, de acordo com a pesquisa da Mintel. No entanto, 32% dos homens acham as tarefas difíceis e 34% sentem falta de confiança no uso de produtos de limpeza doméstica.

Para superar essas barreiras, aqui estão algumas maneiras pelas quais as marcas podem incentivar a participação dos homens nas tarefas domésticas:

Compartilhe truques e dicas para realizar as tarefas domésticas com mais eficiência e eficácia

Embora isso pareça óbvio, quase metade (49%) dos homens indianos quer conselhos práticos sobre como facilitar as tarefas domésticas, e a necessidade é particularmente perceptível entre os homens de 25 a 44 anos (53%). Isso representa uma oportunidade para as marcas assumirem um papel mais ativo em ajudar os homens nesse aspecto.

Por exemplo, as marcas podem criar mais anúncios e usar plataformas de mídia social como o YouTube para aumentar a conscientização sobre como os consumidores masculinos podem compartilhar as tarefas domésticas. Anúncios e promoções de marcas também podem incluir dicas e orientações sobre como usar produtos domésticos. O comercial da Surf Excel Matic apresenta pai e filho que, após o filho derramar ketchup na camisa, demonstram como é fácil remover uma mancha simplesmente realizando a ação “derramar, esfregar, despejar”.

Aumentar a disponibilidade de soluções de atendimento domiciliar neutras em termos de gênero

A percepção dos produtos domésticos como muito femininos limita o desejo dos consumidores masculinos de fazer tarefas domésticas; 41% dos jovens da geração do milênio (25 a 31 anos) acreditam que esse é o caso. Essa percepção pode ser atribuída ao fato de que as imagens dos produtos domésticos geralmente retratam mulheres, e as embalagens e a publicidade tendem a se concentrar mais nas mulheres da casa.

As marcas podem aumentar a neutralidade de gênero em seu posicionamento e publicidade de produtos domésticos para superar essa barreira. Por exemplo, o anúncio da máquina de lavar roupa Llyod Unisex descreve a lavanderia como uma atividade de gênero neutro.

Além disso, o desejo dos homens de cuidar de sua esposa e familiares oferece uma oportunidade para as marcas destacarem os benefícios da distribuição igualitária das tarefas domésticas. As marcas podem demonstrar as tarefas domésticas como um ato de cuidado – afastando-se do papel de gênero estereotipado de uma mulher cuidando do marido e da saúde da família. Isso também abre a possibilidade de o homem ser o tomador de decisão na compra de produtos para a casa, ampliando a base de consumidores de uma marca.

Promova os benefícios para a saúde de fazer tarefas domésticas

43% dos homens, principalmente adultos trabalhadores com mais de 25 anos, dizem que manter a boa forma física é um importante motivador para eles realizarem tarefas domésticas. As marcas podem explorar as necessidades de condicionamento físico dos consumidores masculinos enfatizando como o uso do produto durante a execução de uma tarefa doméstica física específica é uma atividade saudável. Isso se aplica a produtos que requerem certa quantidade de força e energia, como atividades de limpeza.

O movimento #HeForShe da ONU Mulheres lançou a campanha #HeForSheAtHome em 2020 para convidar os homens a compartilhar como estão se esforçando para fazer sua parte igual nas tarefas domésticas. A campanha também incluiu um gráfico informativo incentivando o trabalho doméstico por meio de benefícios à saúde.

O que nós pensamos

As conversas sobre o fardo do trabalho doméstico aumentaram desde o início da pandemia, e as marcas se veem tendo um papel a desempenhar na formação de percepções de igualdade de gênero em casa. À medida que os consumidores retornam gradualmente a algum nível de normalidade e o trabalho híbrido se torna predominante em muitos setores, as marcas podem continuar a envolver os homens, destacando a importância do equilíbrio de gênero em casa. Dado que os homens não cresceram em uma estrutura social que os treinou para fazer tarefas, é claro que eles precisam de ajuda enquanto aprendem as habilidades e descobrem prazer em fazê-lo.

Por Saptarshi Banerjee, analista da Mintel em Dubai

 

 

Fonte: Mintel 21.11.2022

Vendas da Condor no Atacarejo crescem acima de 20%

  • Written by:

Resultado é impulsionado pelas categorias Higiene Bucal, Beleza e Limpeza

O posicionamento de preços e a diversidade de produtos têm impulsionado o atacarejo no Brasil, que registrou crescimento de 10% no ano passado, segundo estudo da McKinsey. Diante desse potencial, a Condor – empresa nacional e líder em diversas categorias dos segmentos de Limpeza, Higiene Bucal, Beleza e Pintura – investiu em uma estratégia específica de produtos, posicionamento de preços e ações comerciais e já comemora avanço de mais de 20% no segmento no acumulado de janeiro a setembro de 2022, na comparação com o mesmo período de 2021.

O atacarejo, que passou a receber investimentos mais intensos da empresa há dois anos, já responde por uma fatia importante do faturamento da Condor. Em 2021, o faturamento total da Condor atingiu R$ 664,5 milhões. As categorias que mais cresceram foram Higiene Bucal, Beleza e Limpeza, com aumentos acima dos dois dígitos.

“Conquistamos muito espaço no canal atacarejo nos últimos anos, resultado de uma estratégia muito bem desenhada e conduzida. Criamos uma política de canal adequada, alinhada à proposta de valor dos players de cash&carry. Algo que só é possível com o equilíbrio entre preço e sortimento de produtos e, o mais importante, sem renunciar à qualidade”, destaca Lahyre Cardoso, diretor comercial da Condor.

Entre as ações responsáveis por essa conquista está o lançamento de itens importantes das categorias de limpeza, higiene bucal e beleza que foram pensados no consumidor deste canal. Destaque para produtos com grande potencial de vendas no Atacarejo como as escovas dentais Comfort, Plus e Trip; a Linha Bellê de escovas de cabelo e pentes econômicos; e a Limpaki, nova marca para o segmento de limpeza.

A Condor também investiu em ações junto ao trade, com forte presença nas plataformas digitais, e em promoções focadas nesse perfil de consumidor, como a recém-lançada campanha “Condor em Casa, é Show de Prêmios”, com sorteios diários de R$ 2.000,00 e uma casa no Sorteio Final. A empresa participa ainda dos principais eventos do setor, como Abras, Apas, Abad e Abaas.

Portfólio Completo

Limpaki: A marca conta com extensa gama de produtos entre vassouras para diferentes tipos de ambientes (multiuso, interno e externo), rodos, escovas, esponjas, panos, pá de lixo, balde e mops.

Casca da jaca pode ser utilizada na produção de enzimas para detergentes

  • Written by:

Qual a relação entre a casca de uma jaca, um fungo e manchas presentes em tecidos de algodão? Aparentemente, essa combinação não faz muito sentido.

Contudo, a pesquisadora Dhiéssica Ribeiro reuniu esses elementos em um estudo científico desenvolvido no Mestrado em Química da Uesb, campus de Jequié. A proposta do trabalho foi produzir, classificar e aplicar enzimas em detergentes comerciais, verificando a eficácia dessa combinação na remoção de manchas, como aquela sujeira deixada por molho de tomate.

Segundo a pesquisadora, as enzimas são catalisadores biológicos de grande interesse industrial, devido sua capacidade de possibilitar que inúmeras reações químicas ocorram em condições suaves, em comparação aos processos químicos tradicionais. Mesmo apresentando variedade de aplicações, o uso de enzimas em escala industrial é limitado por conta do alto custo.

Pensando nisso, Dhiéssica encontrou uma possibilidade de produção dessas enzimas através do processo de fermentação entre o fungo Penicillium camemberti ATCC 4845 e o resíduo da casca da jaca. Por meio desse experimento, foi possível extrair enzimas como amilase, celulase e lipase, geralmente utilizadas em formulação de detergentes, segundo levantamento feito pela pesquisadora. Em seguida, foram selecionadas três marcas de detergentes comerciais e feito um teste de compatibilidade dessas enzimas.

Nessa testagem, os detergentes foram diluídos em água destilada, submetidos a uma elevada temperatura para desnaturar quaisquer enzimas que porventura estivessem presentes na formulação dos detergentes e adicionado o extrato enzimático bruto nessas soluções. “Após determinar a marca de detergente que proporcionou melhores atividades, as enzimas foram incubadas em uma solução do mesmo para determinar a estabilidade”, explica a pesquisadora.

A testagem foi feita com tecido manchado de molho de tomate (A), gema de ovo (B) e óleo de soja (C) (Foto: Acervo da pesquisa)

Eficácia comprovada

Com o objetivo de provar a eficácia da solução detergente-enzimas na remoção de sujeiras, pedaços de tecido feitos com 100% de algodão foram manchados com gema de ovo, molho de tomate e óleo de soja. Esses materiais foram submetidos a diferentes tratamentos: apenas com água, apenas com detergente, com detergente e extrato enzimático e com detergente e uma quantidade aumentada de extrato enzimático.

Em seguida, os tecidos foram lavados com água destilada e secos. Por meio de um exame visual, o estudo demonstrou que as lavagens dos tecidos com detergente e extrato enzimático tiveram melhor desempenho. “De acordo com os resultados encontrados neste trabalho, vimos que é possível obter enzima de baixo custo, e que detergentes com enzimas se tornam mais eficientes na remoção de sujidades”, aponta Ribeiro.

Quatro tratamentos foram aplicadas em cada uma das substâncias: (1) apenas com água, (2) apenas com detergente, (3) com detergente e extrato enzimático e (4) com detergente e uma quantidade aumentada de extrato enzimático (Foto: Acervo da pesquisa)

Impacto científico e industrial

Com potencial para utilização em detergentes, as enzimas vêm ganhando espaço em pesquisas, sendo cada vez mais utilizadas pelas indústrias do setor. Nesse sentido, o estudo também realizou uma prospecção tecnológica, avaliando os países depositantes dessas patentes, os anos de depósitos, as empresas detentoras dessa tecnologia e as enzimas mais aplicadas. A prospecção foi feita utilizando duas bases de dados livres de depósitos de patentes, o European Patent Office (EPO) e o Instituto Nacional da Propriedade Intelectual (Inpi).

“Para o setor industrial, o trabalho apresenta uma alternativa para obter enzimas de baixo custo e que podem ser aplicadas em formulações de detergentes, como comprovado no trabalho. Além disso, podem ser testadas em outras aplicações”, defende Ribeiro. Outro fator positivo da pesquisa é o aproveitamento de resíduos, com a utilização das cascas de jacas como substrato para a produção das enzimas. “Uma vez que são descartados de forma inadequada, [esses resíduos] podem prejudicar o meio ambiente, gerando possíveis impactos ambientais. Então, por que não procurar uma forma de reaproveitar?”, completa a pesquisadora.

 

 

 

Fonte: Release no site Universidade 23.09.2022

Cor do ano de 2023 da Pantone é a Viva Magenta

  • Written by:

Depois do tom de violeta batizado de Very Peri se consagrar como a tendência da temporada, chega a vez do vermelho carmim brilhar.

A Pantone acaba de revelar a Viva Magenta como a cor do ano de 2023 durante anúncio realizado pela marca nesta quinta-feira (1).

A extensa pesquisa de tendências elaborada pela marca resultou no tom Pantone 18-1750, um tom ousado de vermelho que fala da força e vitalidade necessárias para buscar um futuro mais positivo. Baseando-se em tons quentes e frios, as origens da cor são fundamentadas na natureza com uma tonalidade eletrizante que pode ser encontrada tanto no físico quanto no esferas virtuais, refletindo a diversidade do mundo contemporâneo.

Para eleger a cor, a Pantone considerou o ataque de desafios que as pessoas enfrentaram nos últimos anos, como a pandemia da Covid-19. Para tanto, fez-se necessário um “vermelho animado, pulsante de movimento”, olhando a natureza como uma das principais inspirações.

“Escolhemos essa cor porque sentimos que era um tom não convencional para um momento não convencional, algo que poderia nos apresentar uma nova visão”, afirma Leatrice Eiseman, diretora executiva do Instituto Pantone. “É uma cor que realmente vibra com vivacidade e vigor, que demonstra um novo sinal de força, algo de que todos precisamos para um futuro mais otimista.”

Em 2022, a Pantone elegeu o tom de violeta Very Peri como a cor do ano.

Fonte: Casa Vogue 01.12.2022

Parceiros 2024