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Indústria mundial de produtos de limpeza foca em sustentabilidade

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Promovido pelo The American Cleaning Institute – ACI, o congresso foi realizado de 30 de janeiro a 4 de fevereiro, em Orlando-FL, e teve, entre os destaques, as embalagens sustentáveis de papelão e os produtos desenvolvidos para a área hospitalar.

ABIPLA – Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Higiene, Limpeza e Saneantes de Uso Doméstico e de Uso Profissional participou do Annual Meeting and Industry Convention, em Orlando (FL), um dos mais relevantes eventos mundiais do setor de saneantes, realizado pelo ACI – The American Cleaning Institute, principal entidade representativa da indústria de produtos de limpeza dos EUA.

Nesta edição, o tema abordado foi ‘Cleaning is Caring’ (Limpar é Cuidar, em tradução livre) e diversas multinacionais, que atuam no Brasil, também estiveram presentes.

Entre os destaques apresentados no evento, foram abordados o desenvolvimento de embalagens sustentáveis, à base de papelão, para substituir as de plástico, assim como foi enfatizada a importância dos produtos saneantes, que não são usados somente nos lares e empresas, mas também em hospitais, ajudando a combater vírus, germes e bactérias que podem causar infecções e doenças graves.

O diretor-executivo da ABIPLA, Paulo Engler, apresentou um painel sobre o mercado brasileiro de produtos de limpeza. A entidade foi convidada a discutir os principais desafios enfrentados nos últimos anos. O painel contou com representantes de diversas regiões, como Europa, México e Canadá. Entre os assuntos abordados estavam a situação atual das cadeias de suprimento, que foram bastante prejudicadas durante os anos de pandemia.

Foi uma excelente oportunidade para a troca de experiências com players do mundo inteiro. Pudemos discutir soluções encontradas de forma regional e entender como podemos replicá-las em nível global”, completa Engler.

Além dos painéis regionais, o evento contemplou questões sobre sustentabilidade, ambiente regulatório e inovação. “O setor tem investido muito em pesquisas para melhorar a eficácia e a sustentabilidade dos produtos de limpeza e, em breve, muitos desses itens podem chegar às prateleiras brasileiras”, afirmou o diretor-executivo da ABIPLA.

Outros temas de interesse da indústria também foram discutidos na convenção, como o aumento da participação dos Millennials (nascidos após 1980) e da Geração Z (nascidos a partir de 1995) no mercado de trabalho. Segundo a ACI, 40% dos colaboradores das empresas do setor serão dessas gerações em 2023.

“Esse é um dos maiores eventos do setor de produtos de limpeza no mundo e foi muito interessante notar como a indústria de saneantes brasileira se mantém alinhada às melhores práticas globais, seja no desenvolvimento de novos produtos e tecnologias e até mesmo em relação à cadeia de suprimentos destes produtos, lembrando que, mesmo com a pandemia, o Brasil, em nenhum momento enfrentou desabastecimento de saneantes”, finaliza Engler.

NielsenIQ|Ebit: e-commerce no Brasil cresceu 2%, em 2022

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O e-commerce no Brasil cresceu 2% em 2022, de acordo com relatório produzido pela NIELSENIQ|EBIT. O crescimento tímido foi impulsionado pelo primeiro semestre, que observou alta de 6%, em comparação com mesmo período do ano anterior. Os últimos seis meses do ano foram marcados por uma queda de 2%.

A taxa que mede a contribuição de cada um dos meses no crescimento total do e-commerce em 2022 apontou que janeiro contribuiu em 87%, e fevereiro, em 71%. Maio também foi um mês de destaque e contribuiu em 23%, sendo esses os três meses mais importantes para o crescimento do e-commerce no ano de 2022.

Na análise que avalia o crescimento de cada mês em comparação com o mesmo período no ano anterior, janeiro teve alta de 20%, enquanto fevereiro cresceu 18%. Nessa mesma comparação, maio teve um desempenho menor, de 4%.

“Os resultados, em geral, demonstram desaceleração do crescimento do e-commerce no Brasil. Isso ocorre porque vivemos um momento em que há uma retomada do comércio presencial, com o fim definitivo do isolamento social durante a pandemia no Brasil, além de um ambiente com inflação e juros altos. Mesmo assim, o crescimento de 2% ainda representa relevância e estabilidade do setor”, analisa o Head de e-commerce da NIELSENIQ|EBIT, Marcelo Osanai.

Categorias

O segmento que teve maior destaque de crescimento em GMV na comparação entre 2022 e 2021 foi o de Perfumaria e Cosméticos, com crescimento de 21,2%. O setor se distanciou em quase 5 pontos percentuais do segundo colocado —Pet Shop, com 16,3%. Em seguida, ficou o segmento de Eletrônicos com 10,5%, e Casa e Decoração (9,6%).

Em volume de pedidos, o grupo de Alimentos e Bebidas teve um desempenho estrondoso, com alta de 71,7%, em relação a 2021. O segmento de Perfumaria e Cosméticos também visualizou alta, com crescimento de 22,8%, no mesmo período de comparação.

Lavô chega a 800 unidades comercializadas e pretende faturar R$13 milhões em 2023

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Presente em todas as regiões do país, a rede aposta no sistema de pagamento próprio como um dos diferenciais para 2023

Acompanhando o setor de serviços, que cresceu 8,6% em 2022 segundo dados do IBGE, e o mercado de lavanderias, que teve aumento de 25% nos últimos oito anos e faturamento estimado em quase R$ 6 bilhões por ano, de acordo com o Sindilav (Sindicato Intermunicipal de Lavanderias do Estado de São Paulo), a Lavô, referência em lavanderias e maior rede self-service do país, celebra a marca de 800 unidades comercializadas e faturamento de R$ 8 milhões no último ano.

Para 2023, a franquia pretende aumentar esses números, atingindo o faturamento de R$13 milhões e 1.200 unidades. Uma das apostas para este ano é o sistema próprio de pagamento. Em teste desde junho de 2022, o sistema se mostrou eficaz, gerando aumento de cerca de 8% das vendas devido a facilidade e diminuição de problemas técnicos.

A rede instalou totens que fazem a interação entre as máquinas de lavar e o sistema de pagamento. “O cliente escolhe as opções de serviços de lavanderia que desejar. Ao fim, é direcionado ao pagamento, de forma simples e intuitiva. Esse novo sistema disponibiliza ao usuário a opção de pagar apenas uma vez por várias lavagens no mesmo dia, o que antes não era possível”, afirma o CEO da rede, Angelo Donaton.

Angelo destaca também que o sistema foi pensado para que não haja um recebimento sobre o outro. “A máquina de lavar fica travada enquanto está sendo utilizada, o que evita que um cliente pague pelo serviço de um terceiro enquanto o equipamento ainda está em uso. Outro detalhe importante é que o aplicativo faz a distinção entre lavagem e secagem, para que o cliente não se confunda e faça o pagamento do que não deseja usar”, completa o CEO.

Unilever nomeia Hein Schumacher como CEO

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Executivo substituirá Alan Jope em 1º de julho

A Unilever anunciou a nomeação de Hein Schumacher, para substituir Alan Jope como diretor executivo, a partir de 1 de julho, numa mudança que foi bem recebida pelos investidores.

Uma das maiores empresas do mundo, com mais de 400 marcas que vão desde detergentes a gelados, a Unilever anunciou em setembro que Alan Jope planeava reformar-se, no final de 2023.

Hein Schumacher, de 51 anos, passou pela Unilever há mais de 20 anos e voltou a integrar a muiltinacional em outubro do ano passado, como diretor não executivo. É atualmente CEO do negócio global de lacticínios e nutrição Royal FrieslandCampina.

Antes de se juntar à Royal FrieslandCampina, como diretor financeiro, em 2014, trabalhou para a retalhista Royal Ahold e para a fabricante de alimentos embalados H.J. Heinz, nos Estados Unidos, Europa e Ásia.

 

 

 

Fonte: Grande Consumo 31.01.2023

Nova diretoria executiva da Abralimp toma posse

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Nova gestão quer  fortalecer representatividade da entidade em todo o país

A diretoria executiva eleita para a gestão 2023 da Abralimp tomou posse em janeiro. A equipe é formada por Ricardo Nogueira (presidente), Nathalia Tiemi Ueno (vice-presidente executiva); Sacha Haim (vice-presidente administrativo-financeiro), e Romilton Anjos dos Santos (vice-presidente das relações institucionais).

A Direx tem a missão de dar continuidade às iniciativas de desenvolvimento do mercado e de fortalecimento do papel da Abralimp e sua representatividade em todo o país.

Encontros de Negócios

Um dos objetivos da nova direção será realizar Encontros de Negócios presenciais nas diversas regiões do Brasil. O objetivo será promover networking e estreitar os laços com o setor e segmentos correlacionados em todo o território nacional.

“Já temos esse contato proporcionado pelas plataformas digitais, mas acreditamos que os encontros presenciais são essenciais para criar conexões entre as pessoas e auxiliar os empresários das diversas regiões do País, fomentando ainda mais o nosso mercado”, destaca Nogueira.

A Abralimp representa hoje o grande elo do mercado de limpeza profissional, ao conectar pequenas, médias e grandes empresas do mercado.

Perto dos associados

Segundo Nogueira, a contribuição e participação de todos os associados na vida associativa é fundamental para que possam se atualizar e acompanhar as tendências de forma constante. “Costumo dizer que, no mercado de limpeza profissional, cada empresa é uma das engrenagens para potencializar o crescimento. Em vista disso, na Abralimp somos todos iguais e queremos todos aqui conosco, participando”, destaca o presidente.

Trabalhando para especializar

A entidade sabe da importância de auxiliar o mercado a se especializar cada vez mais. Nesse ponto, contribui com o desenvolvimento de conteúdo técnico, por meio de manuais com recomendações de procedimentos de limpeza para os mais diversos segmentos.

Também a Fundação UniAbralimp assume papel relevante ao oferecer treinamentos direcionados para a qualificação dos profissionais e empresas do setor.

“Na Abralimp, trabalhamos de forma cooperada e colaborativa para o desenvolvimento e profissionalização do setor, de forma ética, sustentável e cumprindo a nossa missão para com a sociedade, de promover a saúde e o bem-estar. Ambientes limpos são saudáveis”, conclui Ricardo Nogueira.

 

 

 

Fonte: Abralimp 26.01.2023

Raymundo da Fonte compra Candura

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Com a compra, o grupo Raymundo da Fonte pretende expandir as operações no Sudeste e alcançar faturamento de R$ 1,6 bilhão neste ano

O grupo pernambucano Raymundo da Fonte, dono da marca Brilux, fechou a aquisição da Candura, fabricante de produtos de limpeza de Piracicaba (SP), que pertencia a família Zanotta há 40 anos.

Com a compra, o grupo pretende expandir as operações no Sudeste e alcançar faturamento de R$ 1,6 bilhão neste ano.

Segundo Osvaldo Scalzo, diretor financeiro e de planejamento do Raymundo da Fonte, a aquisição foi 100% financiada com recursos próprios da companhia.

Há pelo menos 10 anos, as famílias proprietárias dos negócios se conheciam e vinham “namorando” uma união dos negócios.

A unidade da Candura Piracicaba, que produz água sanitária e produtos de limpeza não-clorados, tem 180 funcionários, que se juntam agora mais de 2.400 que compõe o grupo pernambucano. A marca é líder no mercado de água sanitária em São Paulo.

 

Fonte: Valor 02.02.2023

Casal cria aplicativo que promove lavagem automotiva ecológica a domicílio

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As lavagens são feitas a seco, com produtos a base de cera de carnaúba, em cinco etapas

O casal Cintia Gonçalves Batista e Tiago Carvalho entende do setor de saúde. Ela é enfermeira, ele é anestesista. Apesar do background, decidiram empreender em uma área completamente diferente: eles fundaram a LavCar, aplicativo de lavagem ecológica para veículos que faturou R$ 300 mil em 2022.

Para usar o serviço, o cliente cadastra o carro e os dados bancários no aplicativo e pode solicitar as lavagens quando necessitar. O pedido é enviado para os parceiros que estiverem mais próximos da localidade. A ideia é que o cliente seja atendido onde quer que esteja, trazendo mais comodidade. A lavagem completa dura cerca de duas horas e meia e a chave do veículo fica com o proprietário.

A LavCar começou a operar usando o WhatsApp, em 2021. A partir de setembro do ano passado, o aplicativo entrou no ar e, atualmente, a plataforma conta com 10 profissionais cadastrados. Para se tornar um parceiro, o interessado precisa realizar um curso gratuito de três horas para conhecer a metodologia e os produtos. O kit inicial com mochila e itens de limpeza – flanelas, luvas, funil, pincel – custa R$ 699. A receita vem da venda dos produtos, já que não há cobrança de taxa pelo uso do app e os parceiros recebem 100% do valor das lavagens.

Batista afirma que entre os parceiros estão profissionais que trabalham com entregas para outros aplicativos, como iFood, Lalamove e Uber. As lavagens são feitas em intervalos de menor movimento e entram como segunda renda – a lavagem completa custa R$ 89,90 e dura cerca de duas horas. “Queremos ser uma plataforma de serviços e incluir outros profissionais no aplicativo, aumentando a renda das pessoas e gerando empregos. Também vamos começar a oferecer nosso curso em comunidades para ensinar quem tiver interesse e fornecer kits gratuitos”, afirma Cintia Gonçalves Batista, fundadora da LavCar.

Cera de carnaúba

As lavagens são feitas a seco, com produtos a base de cera de carnaúba, em cinco etapas. “Uma lavagem tradicional gasta de 300 a 400 litros de água. Temos cuidado com a questão da sustentabilidade. É um trabalho de formiguinha, as pessoas ainda não conhecem, mas lavar com água é coisa do passado”, declara. A empresa está investindo na linha de produtos, vendendo os itens também para concessionárias e pessoas interessadas: Batista conta que donas de casa adoram o limpa-vidros da LavCar. Eles podem ser adquiridos pelo site da startup e também em marketplaces como Magalu e Americanas.

A ideia para o negócio surgiu de uma dor dele: com o carro sempre sujo e sem tempo para se dirigir até um lava-rápido, ele pensou em uma forma de unir o útil ao agradável. Buscaram empresas especializadas em criar aplicativos e levaram cerca de um ano no processo. Depois, visitaram indústrias para encontrar um fornecedor para criar os produtos. O investimento inicial para tirar a LavCar do papel foi de R$ 250 mil.

Em 2022, o faturamento foi de R$ 300 mil e a projeção é chegar aos R$ 500 mil neste ano, com a entrada no B2B – ofertando o serviço para empresas que trabalham com grandes frotas e locadoras de veículos – e a estimativa de lavar 2 mil carros por mês, com 150 parceiros. Atualmente com operações apenas no Rio de Janeiro, a startup pretende expandir para São Paulo.

Para continuar crescendo, a LavCar pretende ir ao mercado neste primeiro semestre para conseguir investimentos. “Estamos montando um pitch bacana, deixando os números e projeções redondos para o investidor se sentir mais confortável”, conclui.

 

 

 

Fonte: Revista PEGN 01.02.2023

Bicicletas compartilhadas estão cheias de germes, diz estudo

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Um estudo americano sobre bicicletas públicas revelou que seus guidões podem abrigar mais de 800 vezes a quantidade de bactérias do que uma bicicleta pessoal.

Quando o fabricante de bicicletas elétricas Velotric realizou testes de swab, descobriu que um modelo típico usado pelo público era preenchido com 6,5 milhões UFCs (unidades formadora de colônia). Isso significava que a bicicleta abrigava 12.000 vezes mais bactérias do que o assento médio do vaso sanitário. E as bactérias registradas eram todos gram-negativos potencialmente mortais.

Em contraste, a bicicleta pessoal testada pela Velotric continha 8.000 – todos cocos gram-positivos capazes de causar doenças inflamatórias. No entanto, os testadores concluíram que essa quantidade de bactérias poderia ser controlada por meio de uma limpeza ocasional com um pano antisséptico, enquanto a bicicleta pública precisaria de uma limpeza completa entre os ciclistas.

Verificou-se também que as scooters elétricas públicas representam um risco potencial para a saúde com 700 vezes a quantidade de bactérias encontradas no modelo testado em comparação com a contagem de germes em uma scooter pessoal.

Testes em patinetes revelaram que o modelo compartilhado era povoado por bastonetes gram-positivos, enquanto o patinete de uso privado abrigava bacilos menos nocivos.

Bicicletas e patinetes públicos costumam ser deixados em locais públicos e raramente são limpos, de acordo com pesquisadores.

A Velotric também realizou testes de swab em outras superfícies de passageiros que revelaram 18 milhões de UFCs em superfícies de trem comumente tocadas. E os ônibus foram significativamente mais cheios de germes com 40 milhões de UFCs microbianas cronometradas – quatro vezes a quantidade de bactérias em uma pia de cozinha típica.

 

 

 

 

Fonte: European Cleaning Journal 26.01.2023

Scott’s Liquid Gold vende marcas de tratamento de madeira e piso

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As linhas de cuidados domésticos foram vendidas por US$ 1,9 milhão e royalties por 2 anos

A Scott’s Liquid Gold vendeu suas linhas de tratamento de madeira e piso. A venda faz parte de seu processo contínuo de explorar e buscar uma variedade de alternativas estratégicas focadas na maximização do valor para os acionistas, de acordo com a Greenwood Village, empresa sediada em CO.

As marcas restantes no estábulo Liquid Gold de Scott incluem Alpha Skin Care, Biz Stain Fighter, Kids N Pets e Messy Pet, xampu Denorex, cuidados com a pele para diabéticos Neoteric e xampu Zincon. A empresa vendeu anteriormente a marca Dryel  em 2021.

A empresa recebeu um valor bruto de US$ 1,9 milhão pela venda de suas marcas de tratamento de madeira e piso e também receberá royalties sobre as vendas dos produtos nos próximos dois anos. Os recursos da venda foram utilizados para reduzir a dívida líquida.

A Scott’s disse que continuará a considerar uma ampla gama de opções, incluindo uma ou mais das seguintes: a venda de marcas adicionais; uma venda, fusão ou outra transação estratégica envolvendo toda a empresa; aquisições de outras marcas ou empresas; emissão de dívida ou capital adicional; e continuar a operar como uma empresa pública e independente.

 

 

 

 

Fonte: Happi 27.01.2023

Aranha amazônica tem toxinas com potencial para desenvolver inseticidas e fármacos

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Estudo foi realizado por pesquisadores da Unifesp e Instituto Butantan

Estudo publicado no Journal of Proteome Research por pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e do Instituto Butantan, além de parceiros no Brasil e nos Estados Unidos, caracterizou pela primeira vez a peçonha da tarântula Acanthoscurria juruenicola, espécie nativa da Amazônia. Algumas das toxinas encontradas têm potencial para o desenvolvimento de fármacos e até mesmo de inseticidas biológicos.

“Em 2023 completam-se cem anos da descrição dessa espécie e só agora conseguiu-se caracterizar o veneno. As aranhas costumam ter um volume muito pequeno de peçonha, então só as tecnologias mais recentes são capazes de fazer uma caracterização que dê conta da diversidade de toxinas produzidas por esses animais”, conta Alexandre Tashima, professor da Escola Paulista de Medicina (EPM-Unifesp) apoiado pela FAPESP e coordenador do estudo.

O trabalho tem como primeira autora Erika Nishiduka, que o realizou como parte de seu mestrado na EPM-Unifesp.

No total, os pesquisadores encontraram 92 proteínas, sendo 14 delas peptídeos ricos em cisteína (CRP, na sigla em inglês), um tipo de molécula comum em toxinas de aranhas, alguns com conhecidos efeitos em canais iônicos e contra microrganismos.

Os canais iônicos são proteínas usadas como alvos de tratamentos e são estudados, por exemplo, como potenciais agentes analgésicos.

Além disso, apenas três dos 14 CRPs eram conhecidos em outras tarântulas do mesmo gênero, o que traz novas perspectivas para o desenvolvimento de fármacos ou mesmo inseticidas biológicos.

Alguns desses CRPs causam paralisia de insetos e, em sinergia com outros componentes, como fosfolipases e hialuronidases, tornam o veneno um coquetel eficiente para a imobilização das presas. Ensaios com a injeção de pequenas quantidades do veneno em grilos demonstraram que, 24 horas após os testes, os insetos ainda não tinham voltado a se mexer.

Na Austrália, a demanda por proteger as lavouras sem afetar abelhas e outros animais fez com que um inseticida biológico oriundo de toxinas de aranha chegasse ao mercado.

Anteriormente, os grupos da Unifesp e do Butantan tinham estudado outra espécie de Acanthoscurria com o mesmo potencial. Por meio de ferramentas de computação, o veneno da aranha havia mostrado ainda possível efeito antimicrobiano, o que pode ocorrer também na espécie estudada agora (leia mais em: agencia.fapesp.br/34586/).

Fêmea mais venenosa

“Apesar dessa família de aranhas ser relativamente bem conhecida, as espécies estão em processo de evolução acelerada. Quando analisamos as toxinas no nível molecular, portanto, uma mudança de poucos aminoácidos pode fazer uma grande diferença em termos de efeitos farmacológicos”, explica Tashima.

Peculiaridades ecológicas podem ser outra razão para que espécies próximas tenham toxinas diferentes. Uma delas pode se beneficiar de um tipo de presa que demande um veneno mais potente, por exemplo.

Por conta disso, os pesquisadores compararam as toxinas encontradas em machos e fêmeas de Acanthoscurria juruenicola. Uma concentração maior de proteínas foi encontrada no veneno das fêmeas. Uma hipótese para isso seria a necessidade de proteção dos ovos pelas mães, o que demandaria que tivessem mais peçonha do que os machos.

Os dados do trabalho foram disponibilizados em repositórios públicos on-line, fundamentais para que pesquisadores que buscam novas moléculas para o desenvolvimento de medicamentos e outras aplicações possam encontrar candidatos a novos produtos.

“Nossa biodiversidade ainda traz muitas boas surpresas, por isso também é fundamental a conservação do meio ambiente. A solução para muitos problemas pode estar escondida em espécies ainda não descobertas ou mesmo em outras já descritas há muito tempo, como essa aranha”, encerra o pesquisador.

O estudo teve apoio da FAPESP ainda por meio de um Projeto Temático coordenado pelo professor da Unifesp Reinaldo Salomão.

O artigo Multiomics Profiling of Toxins in the Venom of the Amazonian Spider Acanthoscurria juruenicola pode ser lido em: https://pubs.acs.org/doi/full/10.1021/acs.jproteome.2c00593.

 

 

 

Fonte: Agência Fapesp 24.01.2023

Nova York proíbe detergentes populares que contêm 1,4-dioxano

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A Environmental Protection Agency (EPA) a substância como um provável carcinógeno humano

O estado de Nova York proibiu uma série de detergentes e produtos de limpeza populares em um movimento destinado a proteger os consumidores de um produto químico que pode causar câncer.

Nova York é uma das primeiras nos Estados Unidos a proibir produtos de limpeza que contenham muito.

Os Institutos Nacionais de Saúde (NIH) emitiram recentemente um alerta de saúde sobre o 1,4-dioxano, dizendo que ele pode entrar no corpo quando as pessoas respiram ar ou consomem água ou alimentos contaminados com ele.

“As pessoas também podem ser expostas após contato com cosméticos, shampoo ou banho de espuma que contenham certos ingredientes nos quais o 1,4-dioxano pode ser um contaminante”, de acordo com o comunicado de saúde.

Entre os detergentes para a roupa que foram banidos estão Arm & Hammer Clean Burst, Arm & Hammer Sensitive Skin Free & Clear, Tide Original e Gain Original Aroma. Todos continham mais de 3 partes por milhão (PPM) de 1,4-dioxano, que no estado de Nova York é limitado a 2 PPM em detergentes para a roupa.

O grupo de vigilância do consumidor “Matter” disse que dos detergentes testados no ano passado, a maioria ficou abaixo do limite, contendo entre 0,18 e 0,4 PPM 1,4-dioxano – incluindo vários de outros produtos da Tide e da ALL, Mrs. Meyers e Method.

De acordo com a agência de notícias Consumer Affairs, o Department of Toxic Substances Control (DTSC) da Califórnia descreve o 1,4 dioxano como “altamente móvel e persistente na água e não é removido pela maioria das formas padrão de tratamento de águas residuais e de água potável”.

 

 

 

Fonte: Jewish Press 22.01.2023

P&G lança iniciativa educacional sobre divisão de gênero de trabalho doméstico

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Iniciativa busca ensinar a próxima geração a distribuir as tarefas domésticas de forma justa nas famílias

As marcas de home care da Procter & Gamble (P&G) Dawn e Swiffer lançaram Home Eq[uity], uma iniciativa educacional projetada para fechar a lacuna de tarefas domésticas em residências na América do Norte, abordando a divisão de gênero de trabalho doméstico. O programa colaborativo é uma parceria entre a P&G, Hello Sunshine, de Reese Witherspoon, parte da Candle Media, e a marca Fair Play, da autora best-seller do New York Times, Eve Rodsky.

O currículo escolar robusto, criado com a ajuda de educadores e influenciadores como Laura Danger (@thatdarnchat), inclui guias de discussão de mesa de jantar e “lições de casa” práticas projetadas para ensinar a próxima geração a distribuir o trabalho doméstico de forma justa entre todos os membros da família.

Com o surgimento de um novo equilíbrio trabalho-escola-casa-vida, surgiu também a oportunidade de reimaginar como as casas são administradas – com todos fazendo sua parte. Apesar de representarem mais da metade da força de trabalho, as mulheres hoje ainda são responsáveis ​​pela maioria das tarefas domésticas.

Home Eq[uity] oferece aos professores, pais e jovens lições e ferramentas para entender o que é necessário para administrar uma casa e dividir as tarefas de maneira justa. O currículo é adaptado para o público do ensino fundamental, médio e médio/faculdade e está disponível para download gratuito em www.FairPlayLife.com/Home-Equity-Curriculum para distritos escolares e famílias nos EUA e Canadá. Com mais de 80% dos professores recorrendo à mídia social para inspirar ideias de ensino em suas salas de aula , o Home Eq[uity] também apresentará conteúdo exclusivo no TikTok de Reese Witherspoon, Rodsky e Laura Danger (@ThatDarnChat), educadora e advogada.

Home Eq[uity] baseia-se na campanha inaugural de 2021 Come Clean to Close the Chore Gap da P&G, que iniciou uma conversa cultural ao convidar os americanos a fazerem sua parte para criar mais igualdade na divisão do trabalho doméstico.

“Fechar a lacuna nas tarefas domésticas é essencial para construir um ambiente inclusivo e com igualdade de gênero para a próxima geração”, disse Marchoe Northern, vice-presidente sênior e gerente geral de cuidados domiciliares da P&G. “Por mais de 100 anos, a P&G estudou a dinâmica familiar e os comportamentos em casa. Acreditamos que os hábitos e papéis que estabelecemos em casa impactam e inspiram como nos apresentamos no mundo. Todos nós temos uma responsabilidade coletiva de fornecer às crianças o conhecimento e as ferramentas para desempenhar um papel significativo na criação de famílias mais igualitárias, e a igualdade doméstica é um passo para facilitar isso para pais e professores”.

“Através do Home Eq[uity], somos capazes de ensinar a próxima geração a compartilhar as responsabilidades mentais e físicas de manter uma casa para que não caia toda sobre uma pessoa”, disse Eve Rodsky. “Criar um movimento em direção a uma maior justiça no lar foi o objetivo daJogo Justo, e agora ser capaz de fazer parceria com a P&G para ensinar os jovens a eliminar a lacuna de tarefas antes mesmo de começar, apenas nos aproxima desse objetivo.”

 

 

 

Fonte: Release internacional 24.01.2023

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