Levantamento mostra que 91% dos entrevistados concordam em algum grau com a afirmação de que o modelo de negócios por assinatura será uma forma cada vez mais popular de obter produtos e serviços
1 de 1 Cerca de 54% dos entrevistados pelo Capterra consideram que estariam dispostos a assinar um novo serviço de entrega de produtos que gostam
A praticidade oferecida pelas assinaturas online tanto de produtos quanto de serviços tem feito com que mais e mais brasileiros recorram a esse modelo de compras. Uma pesquisa realizada pelo Capterra, e obtida com exclusividade pelo Valor, aponta que nove em cada dez consumidores possuem algum tipo de subscrição.
Deste total, 58% são assinantes de serviços tradicionais, como streaming de vídeo ou de música, tal qual os oferecidos pela Netflix e pelo Spotify. Os jovens de 18 a 25 anos são os que mais contratam esse tipo de serviço.
Já 31% dos entrevistados possuem dois tipos de assinatura, o tradicional e o não tradicional, que consiste em assinaturas online mais segmentadas, como aquelas que enviam periodicamente cosméticos, livros ou cápsulas de café para a casa dos assinantes. Neste caso, os maiores entusiastas têm de 26 a 35 anos.
O mais curioso é que 5% dos entrevistados têm apenas assinaturas não tradicionais, que incluem também plataformas de bem-estar e educacionais. Neste caso, os assinantes têm de 46 a 55 anos.
A pesquisa mostra ainda que 91% dos entrevistados concordam em algum grau com a afirmação de que o modelo de negócios por assinatura será uma forma cada vez mais popular de obter produtos e serviços. Não por um acaso um relatório do Gartner aponta que as subscrições devem contribuir em 20% com o aumento da receita no comércio digital até 2024.
Novas assinaturas
Cerca de 54% dos entrevistados pelo Capterra consideram que estariam dispostos a assinar um novo serviço de entrega de produtos que gostam, caso as marcas oferecessem.
O principal tipo de produto que os entrevistados topariam receber em casa são cosméticos (61%), seguido por roupas (52%) e comida (51%), sendo que 40% deles se sentiriam confortáveis em pagar entre R$ 21 e R$ 50 pelas caixas de assinatura.