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Aumenta consumo em inseticidas no verão

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Um terço das vendas ocorrem até março, quando a temperatura fica mais quente e há momentos chuvosos

No último ano, o Brasil registrou um aumento dos casos de dengue, com alta de 195% entre janeiro e julho de 2022, na comparação com o mesmo intervalo do ano anterior, segundo o Boletim Epidemiológico. Para evitar esse cenário em 2023, os consumidores tendem a procurar por inseticidas com mais frequência, especialmente a partir do mês de dezembro, com a chegada do verão. 

Flora, terceira maior fabricante de inseticidas do Brasil, está a todo o vapor para ativar as redes varejistas para a época de alta demanda. A empresa fabrica os produtos da marca Mat Inset e registra uma concentração das vendas entre os meses de outubro e março, o que significa um crescimento médio de 50% na procura em comparação com qualquer outro período do ano. 

Segundo a indústria de bens de consumo, a combinação de chuvas e temperaturas mais quentes propicia a reprodução de insetos como baratas, moscas, formigas e, principalmente, do mosquito Aedes aegypt, transmissor de dengue, zika, chikungunya e febre amarela. Por esse motivo, as pessoas buscam proteção contra esses indesejáveis. 

Pensando nesse público, a Flora trabalha com um mix completo de aerossol, aparelhos elétricos pastilha e líquido, e espiral repelente para áreas externas. Segundo Roberto Fernandes, Diretor de Vendas e Marketing de Inseticidas na Flora, o varejo deve explorar os pontos extras para aumentar a visibilidade da categoria de Inseticidas nesse período. “Observar os hábitos de compra do brasileiro e planejar o abastecimento dos pontos de venda com antecedência é fator-chave para garantir volume de vendas neste segmento. A Flora trabalha ativamente para suprir essa necessidade “, finaliza.

Três tendências que influenciam a demanda por cuidados profissionais com pisos

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Nossa pesquisa recente com mais de 1.000 tomadores de decisão profissionais revelou várias dinâmicas que estão impactando os gastos futuros e a demanda por produtos para tratamento de pisos, incluindo:

1. Mudanças no tipo de piso

Os tipos de pisos instalados em instalações industriais e institucionais estão agora cada vez mais voltados para substratos de baixa manutenção, e espera-se que isso continue.

De fato, quando questionados sobre os planos futuros para pisos em suas instalações, 24% dos usuários finais que pesquisamos indicaram que pretendem fazer essas mudanças nos próximos três anos. Entre eles, 70% esperam mudar para pisos resilientes, 54% para pisos de superfície dura e 41% para pisos de concreto. Essas mudanças também terão impacto nos produtos químicos e nas ferramentas usadas para cuidar desses pisos. “Estamos vendo mais uso de limpadores de piso de uso geral do que de decapantes especializados, lustres em spray ou ceras e acabamentos e uma necessidade crescente de produtos não químicos para tratamento de pisos como almofadas de piso e ferramentas para manutenção de pisos”, diz Laura Mahecha, diretora de nossos produtos de limpeza I&I da Kline.

2. Impacto da inflação

De acordo com a pesquisa, 47% dos usuários finais esperam aumentar seus gastos com produtos para tratamento de pisos nos próximos anos. Desses, 36% atribuem o aumento dos gastos à inflação e 25% aos aumentos antecipados de preços. Além disso, quando questionados sobre o impacto da inflação, 64% dos usuários finais disseram que estão usando a mesma quantidade/volume de produtos químicos para tratamento de pisos, mas gastando mais devido aos aumentos de preço.

3. Limpeza elevada

Os rígidos padrões que aumentaram a frequência de limpeza durante a pandemia persistem para cerca de um quarto dos usuários finais, que ainda antecipam um aumento na demanda por produtos para tratamento de pisos. Entre eles estão hospitais, instalações de cuidados de longo prazo, educação, aeroportos, centros de convenções e instalações recreativas. No entanto, a demanda diminuiu ligeiramente para empreiteiros de serviços de construção e edifícios de escritórios.

 

 

 

Fonte: Kline 16.11.2022

Cortinas hospitalares com nanotecnologia apresentam funcionalidades inovadoras

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BR Goods desenvolveu produto com propriedades antimicrobianas e antifúngicas e autolimpantes

As cortinas hospitalares, como as que separam os leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), têm importante função na diminuição da contaminação por patógenos dispersos no ambiente. Atuando no mercado de produtos hospitalares há mais de uma década, a empresa BR Goods apostou na nanotecnologia para aperfeiçoar suas cortinas hospitalares, desenvolvendo um produto com propriedades antimicrobianas e antifúngicas, autolimpantes, com função retardante de chamas e proteção contra radiação ultravioleta.

Para desenvolver o novo produto, a empresa sediada em Indaiatuba (SP) buscou parcerias com a Universidade Federal do ABC (UFABC), a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP) e a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e obteve apoio do Programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE) da FAPESP.

“A BR Goods não é uma startup, mas é uma empresa que tem como objetivo inovar no seu setor. As cortinas que fabricávamos já tinham o efeito retardante de chama, mas o nosso grande desafio consistia em agregar outras funcionalidades ao produto”, diz o químico Luciano Avallone, professor da UFABC e pesquisador responsável pelo projeto.

Segundo Avallone, as cortinas são produzidas a partir de uma matriz polimérica e o desafio consiste em combinar dentro dessa matriz diversas cargas – como são chamadas as nanopartículas que dão propriedades especiais ao material.

“Quanto mais substâncias colocamos na matriz, menos resistente ela se torna e algumas de suas propriedades podem se perder. O nosso problema era agregar um grande número de cargas e manter, ao mesmo tempo, as características. Acabamos de concluir o projeto e conseguimos manter todas as funcionalidades”, afirma Avallone.

A empresa produz cortinas com funcionalidades especiais desde 2003, quando o Hospital Albert Einstein, referência na área da saúde, solicitou o desenvolvimento de cortinas divisórias para leito hospitalar com efeito retardante de chamas, antifúngico e antimicrobiano. Em 2008, a empresa começou a comercializar também os sistemas de proteção de paredes, portas e cantos de hospitais, conhecidos como bate-maca.

“Em 2020, buscamos parcerias com a UFABC, onde sou professor, e com a Poli-USP, visando o aperfeiçoamento dos nossos produtos. Nossa equipe da UFABC fez a eles uma proposta de pensar em inovação dentro da empresa e começamos a trabalhar juntos”, explica Avallone.

A empresa percebeu que seria possível adotar um modelo de inovação aberta, isto é, em vez de montar toda a infraestrutura de pesquisa, poderia optar por alavancar linhas de inovações e pipelines de projeto utilizando as parcerias com a academia. “A universidade se beneficia e a empresa obtém mais parcerias com clientes e fornecedores, potencializando a inovação”, avalia o químico.

No primeiro momento, em 2020, a parceria rendeu o apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) para funcionalizar os produtos da empresa associados com PVC, como corrimãos e bate-macas. Em seguida, a empresa recebeu apoio do PIPE para desenvolver as cortinas nanofuncionalizadas.

“Para isso foi preciso montar uma equipe multidisciplinar, envolvendo engenheiros de materiais, outros químicos e especialistas em microbiologia. Já tínhamos feito testes com as funções antimicrobianas das nanopartículas de prata e fizemos uma parceria com a professora Paula Haddad, da Unifesp de Diadema, que fez toda a parte de síntese de nanopartículas de prata, por exemplo”, explica Avallone, que tem mestrado e doutorado em química inorgânica e química de materiais.

Além da prata, diversas outras substâncias foram testadas em inúmeras combinações. “Começamos a trabalhar na arquitetura dessas nanopartículas, revestindo-as com outras substâncias e produzindo blends de nanopartículas, por exemplo, para reduzir a carga do material final sem perder suas propriedades e potencializando suas funcionalidades”, relata Avallone.

Com isso, os pesquisadores conseguiram chegar a um compósito híbrido de polímeros com nanopartículas de prata (AgNP), dióxido de titânio (TiO2), óxido de zinco (ZnO), óxido de magnésio (MgO). Mesmo com a grande quantidade de nanopartículas, foi possível compatibilizá-las para que a matéria-prima das cortinas não perdesse as propriedades mecânicas e físicas desejadas.

“Os resultados preliminares foram muito satisfatórios – eu diria que tivemos 90% de sucesso. Agora vamos partir para a segunda fase de pesquisa, na qual faremos novas adaptações com foco no desenvolvimento do produto”, afirma Avallone.

Cultura de inovação na empresa

Durante a primeira fase da pesquisa, apoiada pelo PIPE-FAPESP, a maior parte dos testes foi realizada nas dependências das universidades parceiras. Graças ao projeto, a BR Goods conseguiu trazer para a empresa um bolsista que realizou os testes de qualidade e desenvolveu algumas etapas metodológicas de caracterização.

“É muito importante trazer para dentro da empresa essa cultura de inovação. As parcerias com as universidades possibilitaram que a empresa vivenciasse de perto um processo de desenvolvimento tecnológico. Todo o pessoal que atua na área comercial, financeira e de produção da empresa começou a observar que havia algo novo ocorrendo. Pudemos ver de perto essa cultura de inovação sendo estabelecida – e fazendo sentido para a empresa”, diz o químico.

Além de Avallone e da professora Paula Haddad, participaram do projeto o engenheiro Danilo Justino Carastan, professor da UFABC, a engenheira Izabel Fernanda Machado, professora da Poli-USP, o físico Fabio Furlan Ferreira, professor da UFABC, Vanessa Barbosa Malaquias, doutoranda da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP, Newton Kiyoshi Fukumasu, pós-doutorando na Poli-USP, e, como bolsista, o designer Sergio Antonio Milani.

 

 

 

 

Fonte: Agência Fapesp 23.11.2022

6 em cada 10 homens indianos querem fazer tarefas domésticas: como as marcas podem ajudar

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A noção de que as mulheres devem arcar com a maioria das responsabilidades domésticas ainda é amplamente aceita na maior parte da Índia.

Mas isso pode estar mudando: 60% dos homens indianos dizem que querem fazer tarefas domésticas para reduzir o fardo de seus cônjuges/membros da família, de acordo com a pesquisa da Mintel. No entanto, 32% dos homens acham as tarefas difíceis e 34% sentem falta de confiança no uso de produtos de limpeza doméstica.

Para superar essas barreiras, aqui estão algumas maneiras pelas quais as marcas podem incentivar a participação dos homens nas tarefas domésticas:

Compartilhe truques e dicas para realizar as tarefas domésticas com mais eficiência e eficácia

Embora isso pareça óbvio, quase metade (49%) dos homens indianos quer conselhos práticos sobre como facilitar as tarefas domésticas, e a necessidade é particularmente perceptível entre os homens de 25 a 44 anos (53%). Isso representa uma oportunidade para as marcas assumirem um papel mais ativo em ajudar os homens nesse aspecto.

Por exemplo, as marcas podem criar mais anúncios e usar plataformas de mídia social como o YouTube para aumentar a conscientização sobre como os consumidores masculinos podem compartilhar as tarefas domésticas. Anúncios e promoções de marcas também podem incluir dicas e orientações sobre como usar produtos domésticos. O comercial da Surf Excel Matic apresenta pai e filho que, após o filho derramar ketchup na camisa, demonstram como é fácil remover uma mancha simplesmente realizando a ação “derramar, esfregar, despejar”.

Aumentar a disponibilidade de soluções de atendimento domiciliar neutras em termos de gênero

A percepção dos produtos domésticos como muito femininos limita o desejo dos consumidores masculinos de fazer tarefas domésticas; 41% dos jovens da geração do milênio (25 a 31 anos) acreditam que esse é o caso. Essa percepção pode ser atribuída ao fato de que as imagens dos produtos domésticos geralmente retratam mulheres, e as embalagens e a publicidade tendem a se concentrar mais nas mulheres da casa.

As marcas podem aumentar a neutralidade de gênero em seu posicionamento e publicidade de produtos domésticos para superar essa barreira. Por exemplo, o anúncio da máquina de lavar roupa Llyod Unisex descreve a lavanderia como uma atividade de gênero neutro.

Além disso, o desejo dos homens de cuidar de sua esposa e familiares oferece uma oportunidade para as marcas destacarem os benefícios da distribuição igualitária das tarefas domésticas. As marcas podem demonstrar as tarefas domésticas como um ato de cuidado – afastando-se do papel de gênero estereotipado de uma mulher cuidando do marido e da saúde da família. Isso também abre a possibilidade de o homem ser o tomador de decisão na compra de produtos para a casa, ampliando a base de consumidores de uma marca.

Promova os benefícios para a saúde de fazer tarefas domésticas

43% dos homens, principalmente adultos trabalhadores com mais de 25 anos, dizem que manter a boa forma física é um importante motivador para eles realizarem tarefas domésticas. As marcas podem explorar as necessidades de condicionamento físico dos consumidores masculinos enfatizando como o uso do produto durante a execução de uma tarefa doméstica física específica é uma atividade saudável. Isso se aplica a produtos que requerem certa quantidade de força e energia, como atividades de limpeza.

O movimento #HeForShe da ONU Mulheres lançou a campanha #HeForSheAtHome em 2020 para convidar os homens a compartilhar como estão se esforçando para fazer sua parte igual nas tarefas domésticas. A campanha também incluiu um gráfico informativo incentivando o trabalho doméstico por meio de benefícios à saúde.

O que nós pensamos

As conversas sobre o fardo do trabalho doméstico aumentaram desde o início da pandemia, e as marcas se veem tendo um papel a desempenhar na formação de percepções de igualdade de gênero em casa. À medida que os consumidores retornam gradualmente a algum nível de normalidade e o trabalho híbrido se torna predominante em muitos setores, as marcas podem continuar a envolver os homens, destacando a importância do equilíbrio de gênero em casa. Dado que os homens não cresceram em uma estrutura social que os treinou para fazer tarefas, é claro que eles precisam de ajuda enquanto aprendem as habilidades e descobrem prazer em fazê-lo.

Por Saptarshi Banerjee, analista da Mintel em Dubai

 

 

Fonte: Mintel 21.11.2022

Vendas da Condor no Atacarejo crescem acima de 20%

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Resultado é impulsionado pelas categorias Higiene Bucal, Beleza e Limpeza

O posicionamento de preços e a diversidade de produtos têm impulsionado o atacarejo no Brasil, que registrou crescimento de 10% no ano passado, segundo estudo da McKinsey. Diante desse potencial, a Condor – empresa nacional e líder em diversas categorias dos segmentos de Limpeza, Higiene Bucal, Beleza e Pintura – investiu em uma estratégia específica de produtos, posicionamento de preços e ações comerciais e já comemora avanço de mais de 20% no segmento no acumulado de janeiro a setembro de 2022, na comparação com o mesmo período de 2021.

O atacarejo, que passou a receber investimentos mais intensos da empresa há dois anos, já responde por uma fatia importante do faturamento da Condor. Em 2021, o faturamento total da Condor atingiu R$ 664,5 milhões. As categorias que mais cresceram foram Higiene Bucal, Beleza e Limpeza, com aumentos acima dos dois dígitos.

“Conquistamos muito espaço no canal atacarejo nos últimos anos, resultado de uma estratégia muito bem desenhada e conduzida. Criamos uma política de canal adequada, alinhada à proposta de valor dos players de cash&carry. Algo que só é possível com o equilíbrio entre preço e sortimento de produtos e, o mais importante, sem renunciar à qualidade”, destaca Lahyre Cardoso, diretor comercial da Condor.

Entre as ações responsáveis por essa conquista está o lançamento de itens importantes das categorias de limpeza, higiene bucal e beleza que foram pensados no consumidor deste canal. Destaque para produtos com grande potencial de vendas no Atacarejo como as escovas dentais Comfort, Plus e Trip; a Linha Bellê de escovas de cabelo e pentes econômicos; e a Limpaki, nova marca para o segmento de limpeza.

A Condor também investiu em ações junto ao trade, com forte presença nas plataformas digitais, e em promoções focadas nesse perfil de consumidor, como a recém-lançada campanha “Condor em Casa, é Show de Prêmios”, com sorteios diários de R$ 2.000,00 e uma casa no Sorteio Final. A empresa participa ainda dos principais eventos do setor, como Abras, Apas, Abad e Abaas.

Portfólio Completo

Limpaki: A marca conta com extensa gama de produtos entre vassouras para diferentes tipos de ambientes (multiuso, interno e externo), rodos, escovas, esponjas, panos, pá de lixo, balde e mops.

Casca da jaca pode ser utilizada na produção de enzimas para detergentes

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Qual a relação entre a casca de uma jaca, um fungo e manchas presentes em tecidos de algodão? Aparentemente, essa combinação não faz muito sentido.

Contudo, a pesquisadora Dhiéssica Ribeiro reuniu esses elementos em um estudo científico desenvolvido no Mestrado em Química da Uesb, campus de Jequié. A proposta do trabalho foi produzir, classificar e aplicar enzimas em detergentes comerciais, verificando a eficácia dessa combinação na remoção de manchas, como aquela sujeira deixada por molho de tomate.

Segundo a pesquisadora, as enzimas são catalisadores biológicos de grande interesse industrial, devido sua capacidade de possibilitar que inúmeras reações químicas ocorram em condições suaves, em comparação aos processos químicos tradicionais. Mesmo apresentando variedade de aplicações, o uso de enzimas em escala industrial é limitado por conta do alto custo.

Pensando nisso, Dhiéssica encontrou uma possibilidade de produção dessas enzimas através do processo de fermentação entre o fungo Penicillium camemberti ATCC 4845 e o resíduo da casca da jaca. Por meio desse experimento, foi possível extrair enzimas como amilase, celulase e lipase, geralmente utilizadas em formulação de detergentes, segundo levantamento feito pela pesquisadora. Em seguida, foram selecionadas três marcas de detergentes comerciais e feito um teste de compatibilidade dessas enzimas.

Nessa testagem, os detergentes foram diluídos em água destilada, submetidos a uma elevada temperatura para desnaturar quaisquer enzimas que porventura estivessem presentes na formulação dos detergentes e adicionado o extrato enzimático bruto nessas soluções. “Após determinar a marca de detergente que proporcionou melhores atividades, as enzimas foram incubadas em uma solução do mesmo para determinar a estabilidade”, explica a pesquisadora.

A testagem foi feita com tecido manchado de molho de tomate (A), gema de ovo (B) e óleo de soja (C) (Foto: Acervo da pesquisa)

Eficácia comprovada

Com o objetivo de provar a eficácia da solução detergente-enzimas na remoção de sujeiras, pedaços de tecido feitos com 100% de algodão foram manchados com gema de ovo, molho de tomate e óleo de soja. Esses materiais foram submetidos a diferentes tratamentos: apenas com água, apenas com detergente, com detergente e extrato enzimático e com detergente e uma quantidade aumentada de extrato enzimático.

Em seguida, os tecidos foram lavados com água destilada e secos. Por meio de um exame visual, o estudo demonstrou que as lavagens dos tecidos com detergente e extrato enzimático tiveram melhor desempenho. “De acordo com os resultados encontrados neste trabalho, vimos que é possível obter enzima de baixo custo, e que detergentes com enzimas se tornam mais eficientes na remoção de sujidades”, aponta Ribeiro.

Quatro tratamentos foram aplicadas em cada uma das substâncias: (1) apenas com água, (2) apenas com detergente, (3) com detergente e extrato enzimático e (4) com detergente e uma quantidade aumentada de extrato enzimático (Foto: Acervo da pesquisa)

Impacto científico e industrial

Com potencial para utilização em detergentes, as enzimas vêm ganhando espaço em pesquisas, sendo cada vez mais utilizadas pelas indústrias do setor. Nesse sentido, o estudo também realizou uma prospecção tecnológica, avaliando os países depositantes dessas patentes, os anos de depósitos, as empresas detentoras dessa tecnologia e as enzimas mais aplicadas. A prospecção foi feita utilizando duas bases de dados livres de depósitos de patentes, o European Patent Office (EPO) e o Instituto Nacional da Propriedade Intelectual (Inpi).

“Para o setor industrial, o trabalho apresenta uma alternativa para obter enzimas de baixo custo e que podem ser aplicadas em formulações de detergentes, como comprovado no trabalho. Além disso, podem ser testadas em outras aplicações”, defende Ribeiro. Outro fator positivo da pesquisa é o aproveitamento de resíduos, com a utilização das cascas de jacas como substrato para a produção das enzimas. “Uma vez que são descartados de forma inadequada, [esses resíduos] podem prejudicar o meio ambiente, gerando possíveis impactos ambientais. Então, por que não procurar uma forma de reaproveitar?”, completa a pesquisadora.

 

 

 

Fonte: Release no site Universidade 23.09.2022

Cor do ano de 2023 da Pantone é a Viva Magenta

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Depois do tom de violeta batizado de Very Peri se consagrar como a tendência da temporada, chega a vez do vermelho carmim brilhar.

A Pantone acaba de revelar a Viva Magenta como a cor do ano de 2023 durante anúncio realizado pela marca nesta quinta-feira (1).

A extensa pesquisa de tendências elaborada pela marca resultou no tom Pantone 18-1750, um tom ousado de vermelho que fala da força e vitalidade necessárias para buscar um futuro mais positivo. Baseando-se em tons quentes e frios, as origens da cor são fundamentadas na natureza com uma tonalidade eletrizante que pode ser encontrada tanto no físico quanto no esferas virtuais, refletindo a diversidade do mundo contemporâneo.

Para eleger a cor, a Pantone considerou o ataque de desafios que as pessoas enfrentaram nos últimos anos, como a pandemia da Covid-19. Para tanto, fez-se necessário um “vermelho animado, pulsante de movimento”, olhando a natureza como uma das principais inspirações.

“Escolhemos essa cor porque sentimos que era um tom não convencional para um momento não convencional, algo que poderia nos apresentar uma nova visão”, afirma Leatrice Eiseman, diretora executiva do Instituto Pantone. “É uma cor que realmente vibra com vivacidade e vigor, que demonstra um novo sinal de força, algo de que todos precisamos para um futuro mais otimista.”

Em 2022, a Pantone elegeu o tom de violeta Very Peri como a cor do ano.

Fonte: Casa Vogue 01.12.2022

Mercado de lavanderias cresce globalmente e tem potencial no Brasil

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Urbanização, avanço das franquias e adesão de consumidores residenciais impulsionarão o mercado nos próximos anos

Por Estela Mendonça

O mercado global de serviços de lavanderia atingiu US$ 104,2 bilhões em 2021, apresentando uma taxa composta de crescimento anual (CAGR) de 2,1% desde 2016, de acordo com um relatório da Research and Markets, que prevê que o segmento atinja U$145,8 bilhões em 2031.

O crescimento tem sido estimulado pela rápida urbanização, aumento do setor de serviços de saúde e de hotelaria e elevação do número de residências unipessoais.  “Para os consumidores residenciais, os serviços de lavanderia estão se mostrando confiáveis ​​e convenientes a um preço razoável”, diz o relatório.

No futuro, a melhora no setor de hospitalidade, o aumento da penetração da Internet, o avanço das oportunidades de franquia, o estilo de vida agitado das pessoas e os avanços tecnológicos na indústria de lavanderia impulsionarão o crescimento, segundo a Research and Markets.

Não há dados exatos no Brasil, mas o Sindicato Intermunicipal de Lavanderias do Estado de São Paulo (SINDILAV) estima que existam 8.000 lavanderias no Brasil, sendo 6.000 domésticas e 2.000 industriais.

Crescimento acima de 20%

A 5àsec, com mais de 500 unidades, é a maior rede de lavanderias do Brasil e somente este ano inaugurou 60 novas operações.

Alex Quezada, vice-presidente de marketing e vendas da 5àsec

“O ano de 2022 está representando uma retomada mais acelerada em relação aos anos anteriores, estamos crescendo acima de 20%, o que sugere que 2023 será melhor ainda, mesmo com a instabilidade político-econômica que podemos enfrentar”, prevê Alex Quezada, vice-presidente de marketing e vendas da 5àsec, que ressalta que a 5àsec é a pioneira neste mercado, atuando desde 1994 no país. “Somente uma marca com alta capacidade de entrega, gestão e força, consegue perdurar tanto tempo sendo líder em todos os quesitos da categoria”.

Segundo Quezada, os produtos para a rede de franquias 5àsec no Brasil são os mesmos em todos os países em que a empresa opera com pequenas variações. Além de altamente testados, que contribuem para a melhor experiência de limpeza, são utilizados insumos 100% biodegradáveis, que seguem a legislação e não prejudicam o meio ambiente. A empresa também investe em equipamentos tecnológicos inteligentes, que utilizam menor quantidade de litros de água nos enxágues, durante o ciclo de lavagem das peças. “A economia de água nos equipamentos da rede é 15% maior em relação às lavanderias tradicionais”.

A rede também oferece serviços adicionais, como o Pack Beauty, que inclui revitalizar as cores, engomar, impermeabilizar e as lavagens branco+ e bactericida.

Lavanderias OMO

O setor de franquias de limpeza e conservação, de acordo com a ABF, faturou R$ 380 milhões no primeiro trimestre deste ano, uma alta de 5,1% em relação ao mesmo período de 2021. Um bom exemplo é a rede de lavanderias OMO, que em dois anos já se expandiu para todas as regiões do Brasil com mais de 250 unidades e cerca de 600 mil consumidores.

Unilever viu a entrada na franquia de lavanderias como oportunidade de aumentar receita em um segmento pouco explorado no Brasil. A empresa detectou que atualmente apenas 4% dos lares brasileiros usam lavanderia especializada e tem expectativa de que esse nível suba para 30% em alguns anos.

A empresa também lançou a Unilever Professional (UPro),  braço profissional do grupo de negócios home care da empresa. Focada em aproveitar o enorme potencial oferecido pelo espaço de limpeza profissional B2B, estimado em aproximadamente US$ 55 bilhões até 2026, a UPro está aproveitando ao máximo um mercado dinâmico que se estabilizou em uma linha de base pós-covid mais alta do que o esperado.

Presente em 45 países em seis continentes, a UPro alavancou com sucesso o poder das marcas e experiência para explorar operadoras de pequeno e médio porte, como serviços de alimentação, hotéis e lavanderias. “Quase todos os nossos mercados estão crescendo dois dígitos. Somos o player número 1 no Brasil e esperamos um forte crescimento no futuro”, afirma Deniz Yamanel, head global de marketing da UPro.

No Brasil, entre os produtos oferecidos, o Comfort Concentrado 5L rende até 2.000 kg de roupas macias e perfumadas. O amaciante proporciona um tratamento intensivo das roupas, possui tecnologia de cápsulas que se depositam nas roupas durante o enxágue. Já o OMO Perfect White 7L rende até 100 lavagens. “A linha Perfect White foi pensada especialmente para hotelaria e lavanderias. Os produtos superconcentrados oferecem remoção imbatível de manchas, garantindo o branco perfeito”, garante Deniz.

Branqueadores óticos

Caique Frasson Liskai, especialista técnico em home care da  quantiQ Caldic, ressaltando que o mercado de lavanderias movimenta R$ 6 bilhões ao ano, acredita que os negócios com foco doméstico apresentam  maior potencial de crescimento. Ele cita pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que mostra que cerca de 40% das pessoas sentem que seu tempo livre foi reduzido, principalmente devido à quantidade de afazeres domésticos. “Isso impacta diretamente nos hábitos dos consumidores e na busca pela terceirização de tarefas como lavanderia”.

Caique Frasson Liskai, especialista técnico em home care da quantiQ Caldic

Outros aspectos que deverão impulsionar os negócios das lavanderias, para Liskai, são os apartamentos cada vez menores, muitos sem área de serviço, além do crescimento de lavanderias compartilhadas em condomínios, com máquinas que medem automaticamente a quantidade dos produtos, reduzindo o desperdício e realizando lavagens mais rápidas e eficientes.

O consumo de produtos para este segmento vem acompanhando a mudança. Liskai destaca os alvejantes, como o peróxido de hidrogênio e cloro que, por conta do baixo e alto pH, respectivamente, podem danificar os tecidos. “Com isso, os alvejantes ópticos ganham grande espaço nesse mercado devido à sua diferenciada tecnologia de branqueamento”.

O especialista explica que os branqueadores ópticos são compostos químicos que, quando usados em têxteis, absorvem os raios ultravioletas e refletem os raios azuis-violetas, resultando em um fenômeno conhecido como fluorescência, tornando o branco mais branco.  A quantiQ Caldic, provedora de soluções e distribuidora de matérias-primas, oferece com exclusividade a linha de alvejantes ópticos da CCI Química, empresa especializada em alvejantes ópticos, com destaque para o BRY 10 D’OR para produtos líquidos e  o Branqueador SB para sólidos.

Segundo Liskai, os produtos BRY 10 D’OR e o BRANQUEADOR SB são compatíveis com todas as formulações de sabões e detergentes e tornam a brancura dos tecidos mais intensa e as cores das fibras sintéticas e celulósicas mais vibrantes, benefícios que têm caráter cumulativo a cada lavagem. “Eles também são mais estáveis em comparação aos demais alvejantes do mercado, como hipocloritos e peróxidos, e possuem uma elevada solubilidade em água, mesmo em baixas temperaturas. Vale frisar que o BRY 10 D’OR é um produto granulado, portanto o seu manuseio não gera poeira”.

Carbono de fonte renovável

Gabriela Crisol, pesquisadora especialista de P&D em home care da Stepan, avalia que a pandemia, além do crescimento de serviços profissionais de lavanderia, também impulsionou as vendas de produtos de cuidados com as roupas para garantir saúde e segurança.

Gabriela Crisol, pesquisadora especialista de P&D em home care da Stepan

Por outro lado, ela também aponta que os consumidores de serviços e produtos de cuidados com as roupas buscam benefícios de sustentabilidade e preservação do meio ambiente. “Segundo pesquisa realizada pela Mintel em 2021, cerca de 30% dos consumidores brasileiros consideram importante que os produtos de limpeza contenham ingredientes naturais”, reforça Gabriela.

Para atender a essa necessidade, a Stepan possui uma linha de tensoativos que podem contribuir para formulações de detergente lava-roupas mais sustentáveis. “O STEPANOL® WA EXTRA HA, por exemplo, é um tensoativo aniônico (lauril sulfato de sódio) produzido a partir de álcool graxo de origem vegetal”.

O produto, segundo a especialista, tem 100% de carbonos provenientes de fonte renovável, de acordo com o Índice de Carbono Renovável da Stepan (BCI), calculado a partir do número de carbonos renováveis derivados de plantas, animais ou fontes marinhas, dividido pelo número total de carbonos na molécula idealizada. “Ele também possui certificação Ecocert, que avalia boas práticas ambientais e sociais”, acrescenta.

Já os formuladores que procuram criar uma formulação de detergente lava- roupas mais robusta, podem utilizar um ingrediente que complemente o STEPANOL® WA EXTRA HA, adicionando uma amina óxida, por exemplo. Neste caso, a recomendação da especialista da Stepan é o AMMONYX® LMDO, uma amida amina que ajuda na estabilização da formulação, enriquecimento de espuma, melhora do desempenho de limpeza e aumento da viscosidade. Além disso, o ingrediente complementa a proposta sustentável e tem o BCI de 72.

“Outra tendência que interessa aos consumidores e que está alinhada ao tema da sustentabilidade, é o uso de produtos concentrados”, afirma Gabriela, lembrando que o STEPANOL® WA EXTRA HA e o AMMONYX® LMDO também são adequados para este formato de produto, usado principalmente em produtos de lavanderia profissional para proporcionar excelente desempenho de limpeza.

Biopolímero natural

Davi Pugliese, gerente de desenvolvimento de vendas para home care da Croda, observa que se fala muito em sustentabilidade alinhada à eficiência em limpeza doméstica, mas o tema é ainda mais relevante no setor de lavanderia industrial, já que os processos são mais complexos e a troca dos enxovais está diretamente relacionada ao descarte de tecidos no meio ambiente.

Davi Pugliese, gerente de desenvolvimento de vendas para home care da Croda

“Alguns estudos apontam que 3% das emissões globais de dióxido de carbono são provenientes dos processos de fabricação e uso das roupas. Além disso, 6 em cada 10 peças de roupas são descartadas ou incineradas dentro de 1 ano de sua fabricação”, afirma Pugliese, destacando que são  necessários 2.700 litros de água para se fabricar uma única camiseta de algodão, o suficiente para o consumo de água de uma pessoa por mais de 1.300 dias.

O executivo da Croda comenta que, embora não haja estudos sobre lavanderia institucional ou profissional, sabe-se de sua importância para proteger as fibras dos tecidos e aumentar o intervalo na troca dos enxovais e, desta forma, gerar impacto econômico e sustentável com o menor descarte de peças e redução no uso de água.

Pensando em proteção e em ampliar a vida útil de tecidos e fibras, a Croda já oferece em seu portfólio soluções e especialidades que alinham eficiência e sustentabilidade. Pugliese cita como exemplo o Coltide™ Radiance, um biopolímero natural inovador com 80% de origem biológica e cadeia modificada, que aumenta a substantividade das fibras de tecido. Essa ação prolonga a vida dos tecidos e colabora com a redução do consumo de água e energia, além de reduzir em até 50% a emissão de microplásticos que contaminarão o meio ambiente. “A cada quilo de Coltide™ Radiance utilizado em formulações, evitamos 450 kg de emissão de CO2 e deixamos de consumir 130 mil litros de água”, garante.

Além do biopolímero natural, a Croda conta com a maior variedade de surfactantes renováveis do mercado: a nova linha ECO de surfactantes não-iônicos 100% de Base Vegetal Renovável, livre de crueldade animal e com níveis menores de 1 ppm em relação ao 1,4-Dioxano. Pugliese explica que a composição dos surfactantes não-iônicos normalmente possui origem petroquímica pelo óxido de etileno, mas para a linha ECO a Croda encontrou uma rota alternativa para os produtos etoxilados com o bioetanol advindo de biomassa, ampliando significativamente o teor de ingredientes de origem biológica e reduzindo a dependência em combustíveis fósseis. Além disso, os ingredientes são produzidos com energia renovável, reduzindo a sua pegada de carbono.

Proteção da cor

Rosilene Machado, gerente de contas na Chemyunion, avalia que o aumento da procura por lavanderias tem sido frequente no dia a dia do consumidor motivada  pelo novo perfil da população: “Cada vez mais as pessoas desempenham suas atividades de trabalho e aproveitam o tempo livre para estar com a família, cuidar da saúde e do corpo, dando preferência às atividades físicas e aos momentos de lazer”.

“Observamos também que os consumidores estão mais atentos com o tempo de vida útil de suas roupas e sabemos que há fatores importantes que contribuem para a conservação e durabilidade dos tecidos”, afirma Rosilene, citando o maior interesse pela utilização de produtos de qualidade que tratam as fibras e as cores, o doseamento correto e as orientações de lavagem, secagem e passadoria que constam na etiqueta.

Rosilene Machado, gerente de contas na Chemyunion

A executiva lembra que esses são alguns cuidados que as lavanderias seguem à risca. Além disso, o cuidado e a preservação com o meio ambiente também é aspecto fundamental, pois geralmente a água é tratada de forma eficiente antes de ser dispensada. “Nesse sentido, os clientes conseguem preservar tanto as roupas quanto a natureza”.

Considerando todos esses aspectos, a Chemyunion desenvolveu a linha Chemycare com os ingredientes Chemycare Color e Chemyare Color Proclean, que proporcionam proteção da cor para roupas coloridas.

Composta por uma mistura sinérgica de óleo de café e filtros solares, de acordo com Rosilene, a linha Chemycare possui tecnologia de encapsulação que libera gradualmente os ativos nos tecidos, protegendo ainda mais a cor das fibras. Além disso, atendem ao claim eco-friendly por serem 100% biodegradáveis.

Rosilene destaca que a avaliação do desempenho de detergente e do amaciante com a adição dos ingredientes, foi realizada com base nas diretrizes de métodos normatizados, selecionados considerando os parâmetros mais próximos da condição de aplicação e uso real dos materiais (lavagem doméstica, secagem em câmara de fotoenvelhecimento e passadoria).

No estudo, foram utilizados diferentes tipos de tecidos e cores, como brim e sarja na coloração azul e vermelha (imagem abaixo). “Os produtos com a adição do Chemycare Color protegeram em até 75% as cores dos tecidos, e com Chemycare Color Proclean, em até 45%, mantendo-as vivas e brilhantes”, afirma Rosilene.

Lavô fez as contas

O CEO da Lavô, Angelo Donaton, afirma que a utilização de serviços de lavanderia pode trazer economia para os consumidores, especialmente de água e energia. “A despesa com lavanderias é muito menor se comparado às lavagens em casa. Se compararmos o valor gasto na aquisição de uma lava e seca, que é em torno de R$ 4 mil, e dividirmos por R$ 15, que é o preço de uma lavagem, o consumidor poderá usar a lavanderia quatro vezes por mês durante 5 anos. Isso sem contar o custo de sabão, amaciante e manutenção técnica caso a máquina precise. Na Lavô, por exemplo, o consumo médio de água é de 56 litros e em casa a média é de 180. Já o  consumo de energia é de 2kw, bem menor que os 9kw gastos em casa”.

Para Donaton, a praticidade de lavar e secar as roupas de uma vez, sem estender ou recolher, é crucial na escolha por lavanderias. A opção de secagem, segundo ele, é o que mais demanda tempo ao lavar roupas em casa. Em média, gastam-se oito horas para lavar e secar duas máquinas de roupas em casa, já em lavanderias self-service, tudo é resolvido em aproximadamente uma hora.

Girando Sol recebe troféu Carrinho Agas como Melhor Fornecedor de Produtos de Limpeza do RS

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A Girando Sol foi eleita, mais uma vez, merecedora do troféu Carrinho Agas.

A entrega da distinção como Melhor Fornecedor de Produtos de Limpeza ocorreu segunda-feira (28), em cerimônia realizada em Porto Alegre pela Associação Gaúcha de Supermercadistas (Agas). Com essa edição, a Girando Sol soma 29 participações na premiação, sendo a terceira marca mais reconhecida da história do Carrinho Agas (só atrás de Nestlé e Coca-Cola). 

A escolha, baseada em pesquisa com mais de 250 supermercadistas, levou em conta critérios como share de mercado, capacidade de inovação, cumprimento de prazos de entrega e relacionamento com os varejistas, premiando 41 empresas e personalidades de diferentes segmentos. E fazer parte deste seleto grupo é motivo de orgulho para o diretor da Girando Sol, Gilmar Borscheid. “Mostra que estamos alinhados com o varejo e os nossos consumidores. O resultado é fruto de uma equipe engajada, que busca estar em sintonia com os novos hábitos de consumo, fazendo com que a empresa se diferencie”. Gilmar agradeceu aos empresários varejistas gaúchos pela escolha, por acreditar na Girando Sol e nos produtos da marca. 

Gerente comercial do RS, Fábio Borscheid avalia que essa premiação é especial porque vem na sequência de grandes investimentos que a empresa fez. “É como se fosse uma premiação ao que entregamos para os clientes, que perceberam a nossa evolução. Isso é gratificante e encoraja para sempre investir mais, seguindo com um portfólio eficiente, que entrega a promessa, e de grandes resultados para os clientes”. 

A solenidade do Carrinho Agas 2022 foi acompanhada por familiares, equipe de representantes comerciais, lideranças da empresa e colaboradores do setor administrativo. A convite da empresa, uma comitiva da Prefeitura de Arroio do Meio, liderada pelo prefeito Danilo Bruxel, também prestigiou a programação

Kantar: aumentam os gastos com limpeza entre os lares brasileiros sem empregada doméstica

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Marcas econômicas se destacam em vendas

Para equilibrar o orçamento, o brasileiro vem fazendo escolhas mais racionais na hora de comprar produtos de limpeza do lar, que tiveram um aumento médio de preço em 12,5% este ano em relação a 2021. Casas com empregada doméstica diminuíram os gastos com a cesta este ano e os lares sem a profissional têm impulsionado as vendas. É o que mostra o mais novo relatório Consumer Insights da Kantar, líder global em dados, insights e consultoria, que analisa trimestralmente o comportamento de consumo de alimentos, bebidas, produtos de limpeza do lar e artigos de higiene e beleza pessoal no País.

Lares sem funcionária doméstica, que são 1 milhão a mais hoje do que eram em setembro do ano passado, registraram aumento de 2% em unidades e de 13% em gasto médio com itens de limpeza do lar nos últimos 12 meses terminados em setembro de 2022 (ano móvel) versus o mesmo período de 2021. Esses domicílios impulsionaram a cesta de limpeza via categorias básicas e marcas econômicas.

Já os domicílios que optaram por contratar ou manter empregadas domésticas tiveram que fazer escolhas para desafogar o bolso e diminuíram em 4% os gastos com produtos de limpeza e em 8% o volume médio comprado no ano móvel de 2022 em comparação ao de 2021.

“Essa movimentação indica que os lares sem empregada doméstica acabaram adquirindo mais produtos para simplificar a rotina de limpeza de casa. Na contramão, os lares com essa funcionária tiveram que racionalizar os gastos com a cesta para não prejudicar o bolso,” explica Vanessa Mateus, Gerente de Contas da divisão Worldpanel da Kantar.

As vendas totais de itens de limpeza para casa aumentaram 4% nos últimos 12 meses terminados em setembro deste ano versus o ano móvel anterior e o gasto com a cesta aumentou 12%. Destaque para marcas econômicas, que registraram aumento de mais 8,5% em volume de vendas.

As categorias de limpeza que apresentaram maior aumento em unidades vendidas este ano foram limpador brilho (+15%), amaciante (+5%) e limpador sanitário (+4%), enquanto as que mais perderam em volume vendido foram alvejante sem cloro (-14%), produtos de limpeza pesada (-14%) e desengordurante de cozinha (-11%).

Os dados apresentados fazem parte do relatório trimestral Consumer Insights da Kantar, que contempla 11.300 lares brasileiros de todas as regiões e classes sociais do país. A amostra representa 59 milhões de lares do Brasil.

Como a Unilever usa inovação para reduzir a pegada dos produtos

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Jon Hague, chefe de Clean Future, Science and Technology for Home Care, explica como a inovação química está reduzindo a pegada de carbono de produtos de limpeza

O Plano de Ação para a Transição Climática estabelece as medidas da Unilever  para reduzir pela metade o impacto das emissões de gases de efeito estufa de seus produtos, por consumidor, até 2030, e atingir net zero  em toda a nossa cadeia de valor até 2039.

Em uma série de entrevistas, a Unilever apresenta algumas das muitas pessoas que ajudam a entregar nosso plano de ação e fazer a mudança acontecer. Jon Hague, Head of Clean Future, Science and Technology da Home Care, explica como estamos mudando as formulações dos produtos para reduzir as emissões e fornecer opções mais sustentáveis ​​para os consumidores.

Há quanto tempo você trabalha na Unilever?

Estou na Unilever há 32 anos e o que me atraiu para o trabalho foi meu amor pela ciência. Trabalhei em muitas áreas de pesquisa e desenvolvimento, desde a implantação de produtos no mercado até trabalhos de design global, onde criamos e inventamos novas combinações que vão para as marcas. No momento. Estou trazendo nova ciência e tecnologia para o negócio de Home Care, criando produtos melhores enquanto fazemos a transição para um futuro limpo. Isso significa criar produtos superiores que sejam sustentáveis ​​por design e acessíveis a muitos.

O que o seu trabalho do dia-a-dia realmente envolve?

A força vital da pesquisa e desenvolvimento são os dados do nosso trabalho experimental em laboratórios e com parceiros. Esses dados alimentam as especificações futuras dos produtos que fabricamos. Meu trabalho é definir a direção para a pesquisa que fazemos. Devemos olhar para biociências ou biotecnologia? O que há no mundo da pesquisa de materiais avançados que podemos trazer para a Unilever e aproveitar para beneficiar nossos produtos e nossos consumidores?

Quando você está usando um produto de lavagem, obviamente ele vai para a água. Estamos trabalhando para ter ingredientes 100% biodegradáveis ​​até 2030, para que nossos produtos deixem muito pouco rastro nos cursos d’água. Mas à medida que se biodegradam, liberam dióxido de carbono no ar.

Há três maneiras de lidarmos com isso. Podemos trabalhar com fornecedores para reduzir a pegada de carbono inicial de um material. Também podemos usar carbono biodegradável e renovável sempre que possível – carbono de plantas, que volta ao ciclo de vida da planta em vez de liberar emissões. E a terceira maneira é usar algo que chamamos de ‘eficiência de peso’ ou design ecológico.

O que é eficiência de peso?

Quando compro qualquer material, sua pegada está relacionada a quanto comprei. Se atualmente preciso de uma dose de 50 gramas de pó para limpar uma grande quantidade de roupas, dentro desse pó haverá muitos produtos químicos. Fazer a química de um produto trabalhar mais para você, então você só precisa de 25 gramas, é uma maneira muito boa de reduzir a pegada de carbono. Chamamos isso de eficiência de peso.

Ao tornar os produtos químicos mais eficazes em termos de peso, você basicamente reduz a quantidade de material necessária. Estamos garantindo que para cada grama de carbono que usamos, estamos obtendo muito mais retorno pelo nosso investimento. É uma estratégia muito importante para nós e tem nos servido muito bem em todo o negócio.

Se você olhar para os líquidos de lavanderia que vendemos em toda a Europa agora, reduzimos pela metade o nível dos ingredientes de limpeza, não porque queremos que limpem menos, mas porque encontramos ingredientes de limpeza diferentes que eram muito mais eficazes em termos de peso e igualmente poderosos .

Como as concentrações de produtos e recargas estão ajudando?

Se você puder concentrar produtos, poderá enviá-los em volumes muito menores de água. Isso significa que o impacto dos gases de efeito estufa associado ao transporte diminui. Mas pedir aos consumidores que usem líquidos altamente concentrados para sua máquina de lavar, por exemplo, pode ser complicado, pois doses muito pequenas são mais difíceis de medir.

A alternativa é configurar um sistema de diluição em casa, onde as pessoas realmente diluem o concentrado em um pacote maior, o que tentamos em vários mercados. O maior sucesso com isso tem sido os líquidos de lavanderia na América Latina, onde construímos 20% do mercado em produtos de cuidados domésticos diluídos em casa a partir de concentrados.

Diluir em casa também reduz drasticamente a embalagem necessária, porque você está usando uma embalagem primária e um refil muito menor para lidar com os concentrados, então o outro grande benefício da concentração é a capacidade de minimizar o plástico e os resíduos plásticos.

Em quais inovações você está trabalhando atualmente?

Estamos trabalhando com um de nossos fornecedores para capturar dióxido de carbono (CO2) e transformá-lo em um ingrediente chamado carbonato de sódio. É uma química relativamente simples, mas quando usada em nossos pós de lavanderia, ajuda na limpeza e depois mineraliza e vai para o fundo dos leitos dos rios e oceanos. Forma carbonatos que capturam CO2 no solo. É um projeto empolgante onde, através do uso de nossos produtos, o carbono pode ser sequestrado da atmosfera.

Também temos um grande programa para mudar o carbono proveniente da petroquímica para o carbono de fontes renováveis. Recentemente, assinamos um acordo com a Geno para criar alternativas ao óleo de palmiste usando biotecnologia. Comprometemo-nos a ter uma cadeia de suprimentos livre de desmatamento até o final de 2023, por isso precisamos encontrar fontes diferentes para criar nossos agentes espumantes e nossas enzimas de limpeza e cuidados de próxima geração. É por isso que estamos explorando fontes de carbono de todo o ‘arco-íris de carbono’.

O que é o arco-íris de carbono?

Com base fóssil, ou carbono negro, uma vez que você o refinou e o usou em um produto, quando esses produtos se biodegradam, é quase como se você pegasse o petróleo bruto e o queimasse. Não é diferente – a biodegradação resulta na liberação desse carbono fóssil na atmosfera. A Unilever desenvolveu o conceito do arco-íris de carbono para identificar fontes alternativas de carbono que podemos usar para substituir o carbono não renovável baseado em fósseis.

Com o carbono vegetal ou verde, as coisas se tornam circulares. Você cultiva uma palmeira, ela suga dióxido de carbono, você colhe a palmeira, a refina e a usa. Quando esse CO2 é liberado no final da vida útil do produto, ele é realimentado em um sistema baseado em plantas e se torna circular.

Em um mundo não limitado pelo tamanho das plantações de palmeiras, você poderia trocar todo o seu carbono por carbono verde das palmeiras. Mas isso não é realidade – temos que proteger a natureza. A Unilever vem liderando esforços para combater o desmatamento e também precisamos encontrar alternativas ao carbono verde.

Devido aos anos de uso industrial do carbono negro, existem outras fontes de carbono já na atmosfera que podemos dar uma segunda vida. Os resíduos de plástico podem ser colhidos e convertidos em produtos químicos usados ​​para limpar ingredientes. Chamamos isso de carbono cinza.

O carbono roxo é o conceito de capturar CO2 das emissões industriais ou da atmosfera. O carbono azul é extraído de fontes marinhas, como os ingredientes altamente ativos das algas marinhas. E há algo que chamamos de carbono marrom, que é uma mistura de diferentes cores de carbono. É provável que tenhamos que usar uma mistura de fontes para chegar onde queremos estar, então a equipe de P&D está explorando a criação de novas fontes de carbono em escala, em todo o arco-íris.

Por que é importante diversificar nossas fontes de carbono?

Integrar sustentabilidade e estratégias de negócios não é mais apenas um objetivo moral – é essencial para preparar seu negócio para o futuro. Os preços crescentes do petróleo e do gás mostraram que não podemos depender tanto do uso de produtos químicos fósseis virgens. Devemos começar a usar matérias-primas de carbono não fósseis e criar cadeias de suprimentos ágeis do futuro, se quisermos que nosso negócio sobreviva.

Testamos em cápsulas de líquidos de lavanderia OMO na China, líquido de lavar louça Sunlight na África do Sul e líquido de lavanderia Coral na Alemanha. É apenas um exemplo de como estamos reinventando a química de nossos produtos de Home Care para criar oportunidades de crescimento para nossas marcas enquanto reduzimos o uso de combustíveis fósseis.

Estimamos que a eliminação de produtos químicos derivados de fósseis virgens de nossas formulações reduzirá as emissões de nossos produtos em até 20%.

Por que não podemos simplesmente erradicar completamente o carbono de nossos produtos?

A química do carbono é a química deste planeta. É a química da vida. Você é feito de carbono. Eu sou feito de carbono. Os combustíveis fósseis têm esse nome porque são criados a partir de corpos decompostos de árvores ou animais marinhos. Não há outra opção a não ser usar carbono, porque você não pode reunir ingredientes úteis de outra maneira que não seja costurando a cadeia de carbono.

Qual você diria que é o avanço climático mais empolgante que você já viu em P&D?

A química com eficiência de peso foi um dos melhores pensamentos e a melhor ciência que fizemos e também teve um dos maiores impactos. Há agora metade do volume de ingredientes de limpeza em alguns de nossos produtos líquidos, mas eles ainda oferecem um desempenho superior e causaram um impacto enorme na pegada de carbono do produto. É uma abordagem realmente bem-sucedida e foi necessária uma ciência muito inteligente para desbloquear os ingredientes mágicos que nos permitiram remover todos os produtos químicos a granel.

Você se sente esperançoso para o futuro?

Sim eu quero. Acho que em todas as partes do mundo as pessoas estão começando a olhar para cima e perceber. As empresas podem liderar o caminho, fazer as coisas certas e agir genuinamente para fazer parte das sociedades que estão ajudando a levar o planeta na direção certa. A ciência não está apenas sendo aplicada a serviço de milhões de pessoas em todo o mundo, mas também tem a capacidade de fazer a diferença nas mudanças climáticas. A mudança climática é um dos maiores desafios do nosso tempo e me sinto privilegiado por poder fazer algo a respeito.

 

 

 

Fonte: Unilever 07.11.2022

Vlasic cria vela que parece e cheira a um pote de picles

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A Vlasic se uniu à Candier by Ryan Porter, uma empresa americana premium de fragrâncias e acessórios para casa, para criar uma vela de edição limitada que parece e cheira a um pote clássico de picles Vlasic.

“Vimos uma grande oportunidade de fazer algo realmente divertido e diferente com Vlasic em comemoração ao National Pickle Day. Mas criar uma vela que parece e cheira a um pote de picles real apresentou vários grandes desafios”, disse Krysten Kauder, fundadora da Candier by Ryan Porter.

De acordo com Kauder, era difícil fazer com que os picles de cera parecessem flutuar em um líquido claro.

“Então, tudo tinha que ser feito à mão, incluindo a colocação dos picles e o despejo da cera. Após muitas rodadas de pesquisa e testes, nossa equipe acertou em cheio e produziu uma vela 100% de cera que parece e cheira a um pote de picles Vlasic”, disse ela.

A Vlasic faz parte da Conagra Brands é uma das principais empresas de alimentos de marca da América do Norte.

 

 

 

 

Fonte: Happi 07.11.2022

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