Uma barreira com embalagens recarregáveis é porque os consumidores têm mais trabalho
A SC Johnson desenvolveu o que parecia ser uma maneira fácil de reduzir o esperdício de plástico quando lançou um Windex concentrado há mais de uma década.
Os clientes só precisavam despejar o líquido azul de uma bolsa em um borrifador, adicionar água e limpar o espelho do banheiro. Transformar o popular limpador de vidro em um concentrado significava usar 90% menos plástico. Também reduziu os custos de produção e as emissões do transporte de um produto composto principalmente de água.
Mas os compradores e varejistas a ignoraram. A gigante de bens de consumo de capital fechado tentou vendê-lo em seu próprio site, mas também não funcionou.
“Tentamos muitas maneiras diferentes de tornar isso bem-sucedido”, disse o CEO da SC Johnson, Fisk Johnson , sobre a empresa que seu tataravô fundou em 1886. “Nunca conseguimos fazer isso”.
Uma década depois, o termo “plástico de uso único” se tornou popular. Os governos estão proibindo sacolas plásticas e canudos. As startups estão pressionando o setor ao conquistar consumidores com xampus recarregáveis. Os investidores estão aumentando os pedidos para que as empresas melhorem seus registros ambientais.
E uma versão renovada do Windex concentrado lançado no mês passado está na Target e na Amazon. “Estamos em um ponto de inflexão real”, disse Johnson, que também supervisionou a estreia de opções de recarga para duas outras marcas importantes, Scrubbing Bubbles e Fantastik. “A crise do lixo plástico tornou-se muito mais importante.”
A indústria deve convencer os compradores de que vale a pena adicionar água a um concentrado ou levar garrafas vazias para uma estação de recarga. Isso pode ser difícil porque a maioria das opções ainda não oferece grandes economias. E a ideia de ajudar o planeta é prejudicada pela crença generalizada de que a reciclagem é a resposta para o lixo plástico – não é.
O boom da reciclagem dos últimos vinte anos – financiado principalmente pela indústria de plásticos – criou uma falsa impressão de que o consumo não era um problema. No entanto, apenas 9% das embalagens plásticas globais são recicladas, de acordo com um relatório da OCDE. Enquanto isso, a produção anual dobrou neste século para quase meio bilhão de toneladas.
As empresas estão dando mais atenção ao assunto, mas a mudança tem sido lenta. Cerca de uma dúzia de grandes fabricantes de produtos domésticos e de cuidados pessoais aderiram a um pacto criado pela Ellen MacArthur Foundation para reduzir o desperdício. No entanto, em média, apenas 2% de suas embalagens plásticas totais foram projetadas para reutilização. (A SC Johnson liderou o grupo com 15%). O custo inicial de reconfiguração de produtos e fábricas é um obstáculo. Outra preocupação é que remover a facilidade das opções de uso único reduzirá as vendas.
Ficando aquém
A adoção de reutilização é baixa, mesmo entre empresas que buscam reduzir o uso de plástico
Embalagens reutilizáveis já foram predominantes nos EUA. Tome o leite, que costumava vir em garrafas de vidro que depois eram recolhidas, limpas e reabastecidas. Mas esse modelo desapareceu à medida que os plásticos baratos ganharam terreno.
No entanto, os recarregáveis estão voltando à medida que a conscientização sobre a poluição e o aquecimento global aumenta. Cerca de três quartos da produção de plástico entre 1950 e 2017 se tornaram resíduos, segundo as Nações Unidas. Oceanos e aterros sanitários estão inundados com o material, e até mesmo o sangue humano mostra vestígios disso. A pegada de carbono da fabricação de plásticos também gera emissões, respondendo por 4,5% dos gases de efeito estufa globais em 2015.
Agora, mais governos estão agindo. A França aprovou uma lei exigindo uma redução de 20% nos plásticos de uso único até 2025, que exige que pelo menos metade da meta seja cumprida com a reutilização. Maine e Oregon adotaram regulamentos que impõem taxas às empresas com base na quantidade de plástico que empregam, com o dinheiro destinado ao financiamento de programas de reciclagem.
Em março, 175 países iniciaram negociações nas Nações Unidas para criar um tratado juridicamente vinculativo para acabar com a poluição plástica no que poderia levar ao acordo verde mais importante desde o histórico Acordo de Paris.
“A regulamentação do governo será fundamental para resolver isso”, disse Johnson, que apoia leis como as aprovadas por Maine e Oregon.
As empresas estão respondendo à medida que o business case se torna mais atraente. Vender concentrados e oferecer refis pode reduzir os custos de embalagem e envio. Isso é especialmente atraente com o aumento do preço do plástico e de outros insumos durante a pandemia.
A Unilever fez parceria com a startup Algramo para oferecer uma estação de recarga móvel para seu detergente para roupas OMO no Chile.Fonte: Unilever
Os lançamentos de produtos de beleza e cuidados pessoais que afirmam ser reutilizáveis aumentaram 35% de junho de 2020 a maio de 2021, segundo a pesquisadora Mintel. Grandes marcas estão testando vários modelos para ver o que agrada aos consumidores. Nos EUA, a Clorox oferece pequenos frascos de concentrado para seu limpador multiuso. A Unilever vende refis para seu sabão em pó OMO na América do Sul. No Brasil, um terço dos consumidores que normalmente compravam a opção de uso único de 3 litros mudou para o concentrado, disse a empresa.
A Target lançou um programa em março para destacar marcas que reduzem o desperdício de embalagens. Em uma recente visita a uma loja de Manhattan, uma exposição apresentava duas dúzias de produtos apontados como menos desperdiçadores, incluindo um desodorante vendido em um tubo de papel reciclável. Em uma seção diferente, os concentrados da SC Johnson anunciaram uma redução de 94% no plástico.
“Em comparação com três, quatro anos atrás, definitivamente há muito mais atenção na reutilização como parte da solução”, disse Sander Defruyt, líder da iniciativa de plásticos da Fundação MacArthur.
As abordagens de marketing de muitas grandes marcas até agora se concentraram em vender o mesmo produto e ajudar o planeta. A Unilever lança um sabonete líquido que se transformou em concentrado como o “cuidado hidratante Dove que você adora”, ao mesmo tempo em que facilita a redução do desperdício de plástico.
Mas isso é suficiente? A história mostra que as alternativas verdes geralmente lutam para ir além da consciência ecológica. A barreira é ainda maior com garrafas recarregáveis porque os consumidores estão sendo solicitados a trabalhar mais. A Blueland, uma startup sediada em Nova York que arrecadou US$ 35 milhões, também vai atrás do preço, destacando que seu limpador de banheiro concentrado custa cerca de um dólar.
A SC Johnson não comercializa seus concentrados como poupadores de dinheiro porque ainda não é um caso convincente. Uma olhada nos preços de varejo mostra que uma cápsula solúvel é mais barata em menos de 2 centavos por onça do que a original na garrafa de plástico.
“Será preciso escala e economias de escala para obter o custo em uma situação em que podemos oferecer um refil a um custo significativamente menor para o consumidor”, disse Johnson. “Isso vai ajudar muito.”
Os impactos ambientais dos produtos de limpeza doméstica ganham cada vez mais atenção da indústria, que tem se movimentado para sempre ofertar soluções inovadoras e sustentáveis que contribuam para minimizar os danos ao meio ambiente durante e após o uso domiciliar.
Em paralelo a isso, também tem buscado trazer essa pegada ambiental para o início da cadeia produtiva, onde é possível economizar tempo e recursos na formulação, por exemplo, de detergentes em pó por meio de soluções que ajudam a simplificar o processo, como mostra estudo realizado pela Fundação Espaço Eco (FEE) sobre o ciclo de vida do Soluprat® Laundry Powder – solução semipronta para lava-roupas em pó, da BASF.
O estudo buscou comparar, por meio da avaliação do ciclo de vida, os impactos ambientais na produção de 100kg de detergente em pó utilizando Soluprat®, e de 100kg produzidos de maneira convencional, considerando categorias como toxicidade humana, mudanças climáticas, formação de ozônio fotoquímico, depleção da Camada de Ozônio, acidificação, uso da terra, eutrofização marinha e de água doce, depleção de recursos fósseis, de recursos mineral e metal, e de recursos hídricos.
Os processos que utilizaram a solução semipronta da BASF apresentaram melhor desempenho ambiental em 90% das categorias consideradas, especialmente sobre Toxicidade Humana (-57%); Mudanças Climáticas (-75%); Depleção de Recurso Fóssil (-33%), e Depleção de Recursos Hídricos (-26%).
Trazendo esses dados para exemplos de consumo do dia a dia, os ganhos ambientais na produção chegaram a 70% de redução no consumo de eletricidade (2.253 mj), semelhante ao gasto mensal de 5 residências compostas por quatro pessoas; além de menos 2.253 m³ no uso de água, o que corresponde a 15.650 banhos de quinze minutos; e também na pegada de carbono, com redução de 1.023kg em emissões, o equivalente à captura de CO2 por 66 árvores.
Entre 2016 e 2020, a produção de detergentes em pó e líquidos para roupas cresceu 3,85% no país, segundo anuário da Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Higiene, Limpeza e Saneantes de Uso Doméstico e de Uso Profissional (ABIPLA). A conta é simples: maior produção, maior consumo. Diante disso, fica clara a necessidade de novos desenvolvimentos e tecnologias capazes de minimizar os impactos que crescimentos como esse podem causar ao meio ambiente. Por isso, a BASF, com uma forte base de P&D, expertise em mercado e aplicação, prova mais uma vez que é possível alinhar química, economia, eficiência e sustentabilidade para um futuro cada vez mais sustentável.
*Andre Karadi é engenheiro químico e analista do negócio de Home Care da BASF América do Sul.
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) divulgou nesta quarta-feira (25) uma instrução normativa com uma lista de substâncias conservantes permitidas para a formulação de produtos de limpeza.
Publicada no Diário Oficial, a lista inclui ainda os limites máximos de concentração dos saneantes. São 46 produtos, incluindo alguns como álcool benzílico, ácido cítrico e sorbato de potássio.
Os produtos saneantes têm finalidades para limpezas gerais, desinfecção, tira manchas, desinfestação, esterilização, sanitização, desodorização, além de desinfecção de água para o consumo humano, como hortifrutícolas e piscinas.
Os critérios usados pela Anvisa para avaliação e gerenciamento do risco dos produtos são toxicidade das substâncias e as concentrações, ocorrência de eventos adversos ou queixas técnicas anteriores, frequência de exposição e duração, além das condições de uso.
Durante a pandemia, novos hábitos de consumo surgiram pelas restrições e novas necessidades das pessoas. Agora, em um cenário pós-covid algumas tendências devem permanecer e impactar o comércio online.
Ao longo de 2020 e também em 2021, o comércio online viu uma ascensão sem precedentes. Isso porque, se antes muitas pessoas tinham receio de fazer compras no ambiente digital, na pandemia elas se tornaram uma necessidade. Afinal, tanto por medidas de restrição quanto pela conveniência e segurança dos consumidores, adquirir produtos de e-commerce passou a fazer parte do cotidiano, gerando um grande impacto no setor e remodelando o comportamento digital que já existia.
Segundo o International Trade Administration – Departamento de Comércio dos Estados Unidos – uma série de pesquisas avaliou como o e-commerce no Brasil ganhou importância nos últimos anos. Por exemplo, segundo o relatório 2021 eEbit Webshoppers o número de consumidores online aumentou 40% em 2020 e na primeira metade de 2021, o setor cresceu 31%.
Já a Nielsen Research apontou como principais razões para essa grande participação, o fato de os consumidores não quererem sair de casa e a existência de promoções e descontos interessantes online. Outro fator importante destacado pelo ITA é que com os próprios auxílios do governo sendo entregues pelo aplicativo, muitas pessoas começaram a desenvolver um comportamento digital. Com isso, novos hábitos de consumo se estabeleceram, e agora, muitos deles vieram para ficar.
Qual tipo de comportamento digital ainda vai impactar o e-commerce em 2022?
As novas formas de comprar moldaram o comércio online. Dessa forma, ao nos aproximarmos de um cenário pós-covid, algumas dessas tendências do e-commerce vão se estabelecer em 2022 e evoluir, transformando ainda mais a experiência do consumidor.
Valorização do consumo consciente
Em meio aos debates sobre sustentabilidade, os consumidores, especialmente das gerações mais novas, estão desenvolvendo uma maior consciência sobre os produtos que compram e como os utilizam. Com isso, surgiu também uma grande cobrança, fazendo com que as próprias marcas começassem a praticar ações para rever seus métodos de produção ou compensar emissões de carbono, transformando seus produtos e formas de venda.
Produtos personalizados
A personalização ganhou força durante a pandemia e é uma tendência importante que vai continuar. Nesse caso, ela se estende desde ao atendimento, com a empresa falando diretamente com aquele consumidor e ofertando o que mais lhe interessa, até os produtos, apoiados também por outra tendência: o DIY.
Adoção do omnichannel
Na pandemia, tornou-se comum que as pessoas pesquisem online e comprem na loja física. Ou ainda, comecem um atendimento por telefone e continuem pelo WhatsApp. Nesse sentido, promover a experiência omnichannel, em que o consumidor utiliza os canais que quiser para fazer a compra, sem perder todo o processo já feito, é um dos aspectos mais importantes para as empresas no e-commerce.
Segmentos destacados
As mudanças no comportamento digital e no estilo de vida também transformaram alguns segmentos. No caso de saúde e bem-estar, o que antes era visto como uma necessidade específica tornou-se uma prioridade, com pessoas se importando mais em cuidar da saúde física e mental, além de ter bons hábitos, valorizando também uma forma de viver com mais qualidade de vida.
Uso de tecnologias complementares
Seguindo a linha do omnichannel, muitas tecnologias têm complementado a experiência do consumidor. Por exemplo, no atendimento os chatbots ficaram populares por resolver questões simples e otimizar o trabalho dos atendentes reais. Mas na compra, outras soluções também podem ser usadas. Um exemplo é a realidade aumentada, que pode ajudar o consumidor a experimentar um produto antes de se decidir.
Consumo descentralizado
Característica do e-commerce, o consumo descentralizado é outra grande tendência dos novos hábitos de consumo. Nesse caso, influenciado pelo comportamento digital, ele também modifica a forma de atuação das empresas. Isso porque ocorre de diferentes maneiras.
Em relação ao consumidor, o ambiente digital favorece as vendas para pessoas fora dos grandes centros, expandindo o mercado de atuação das empresas. Já em relação a elas, o consumidor passou a não se apegar às organizações tradicionais. Testando marcas novas, inclusive de produção local, ele considera outras opções, que atendam suas necessidades de preço, entrega rápida e valores.
Por isso, a concorrência também foi remodelada, por exemplo, com uma pequena empresa no Instagram vendendo para consumidores que antes compravam apenas em grandes marketplaces. Nesse caso, a fidelidade do consumidor também ficou mais difícil de se alcançar, pois diante de tantas opções, pode mudar de ideia quanto a uma marca, considerando o que é melhor para aquele momento.
Quick commerce: qual é a próxima evolução do e-commerce?
As tendências do comportamento digital citadas vão permanecer em 2022 e nos próximos anos, mas também vão transformar o próprio e-commerce. Um exemplo que já está acontecendo em algumas empresas e que tende ser ainda maior no futuro é o quick commerce.
Influenciado pela pandemia e a prática do consumo instantâneo, o q-commerce é uma tendência mais rápida que o e-commerce e, por isso, exige uma maior logística. Relacionado a compra de itens de uso diário, como comida e medicamentos, segundo a Forbes, ele se caracteriza por entregas que são feitas entre 10 minutos a meia hora. Além disso, diferente do e-commerce os preços podem variar entre os pontos de venda e os produtos costumam vir de lojas físicas, não de armazéns.
No Brasil, empresas já começam a adotar essa estratégia aos poucos, ainda que com variações. Por exemplo, é comum ver farmácias oferecendo entregas expressas em até 2 horas, mediante pagamento extra.
Já o Magazine Luiza, lançou em 2021 o serviço “Piscou, chegou” com entregas em até uma hora para algumas capitais. Por sua vez, o aplicativo Rappi lançou no mesmo ano a modalidade turbo, com entregas em até 10 minutos para produtos das categorias premium e conveniência, configurando uma verdadeira experiência q-commerce.
Durante a pandemia, o mundo viu grandes mudanças acontecerem, inclusive no comportamento digital. No Brasil, se algumas pessoas tinham receio de comprar online, esse medo foi vencido aos poucos, resultando numa grande transformação do e-commerce que cresceu consideravelmente nos últimos anos. Agora, em um cenário pós-covid, as tendências de novos hábitos de consumo começam a se consolidar mudando as prioridades de consumidores e empresas, que devem preparar seu comércio online para mais mudanças no futuro.
Com a pandemia da COVID-19, o lar se tornou sinônimo de ‘local seguro’, enquanto o ambiente externo se tornou ‘hostil’
O cuidado com a casa ganhou nova importância com a chegada da pandemia. Se antes as pessoas o viam como uma obrigação e, por isso, realizavam o básico, a partir de 2020, o pensamento mudou, com as tarefas domésticas ganhando o status de necessidade, segundo estudos da Takasago, uma das cinco maiores empresas de aromas e fragrâncias do mundo.
De acordo com a multinacional, as pessoas passaram a olhar mais para o lar como um local seguro, enquanto, o ambiente externo passou a ser visto como “hostil”. Assim, passaram a buscar maneiras de fazer com que a casa ficasse mais agradável, segura e acolhedora, o que impulsionou o mercado de velas e produtos de home care.
“Nos últimos anos, tivemos a oportunidade de nos conectar mais com a nossa casa, fazendo com que prestássemos mais atenção nos nossos ambientes e nas nossas emoções. E os produtos que perfumam o ambiente são essenciais para trazer essa conexão”, comenta Priscila Testahy, Gerente de marketing do setor de Fragrâncias da Takasago.
Estudos pioneiros da Takasago, iniciados há mais de 40 anos, mostram que os cheiros têm influência direta nas nossas sensações e nas saúdes física e emocional. Assim, tornando-se componente de um estilo de vida que preza pelo bem-estar, a limpeza passa a ser parte de uma rotina que transforma o cuidado com a casa em uma atividade de aconchego e felicidade.
Desta forma, algumas tendências de fragrâncias em alta são pautadas em ingredientes que trazem uma conexão e benefícios agregados de bem-estar, como, por exemplo, a lavanda e as amadeiradas.
Air care ganha força no Brasil
O segmento de velas aromáticas no Brasil está migrando de produtos que trazem funcionalidade para os que promovem a sensação de bem-estar, o cuidado e as emoções.
A fragrância tem a função primordial de transmitir sensações de bem-estar, proporcionando diferentes energias, de acordo com o estado de espírito do indivíduo, levando a pessoa, em momentos específicos, a acender velas para remeter às sensações que deseja.
Hoje, o Brasil é o nono colocado no ranking mundial de air care e deve ultrapassar a Itália, na oitava posição, ainda este ano, com a previsão de tomar o sétimo lugar da Alemanha em 2025. O pódio é composto por Estado Unidos, em primeiro, Japão, em segundo, e Reino Unido, em terceiro, segundo os dados do Euromonitor 2021.
As principais tendências são a sustentabilidade, a biodegradabilidade e ingredientes de fontes renováveis, que trazem, entre outros elementos, a cera de coco sustentável e base de plantas.
A Start Química, empresa que oferece soluções de limpeza e higienização, anunciou a inclusão de três novos produtos ao portfólio da marca. Agora, a companhia passa a disponibilizar no mercado o Tuff Sem Passar, Flotador Azulim e Limpa Grelhas.
“Nós sempre reforçamos o quanto a limpeza tornou-se ainda mais importante depois da pandemia. Por isso, cada vez mais, buscamos apresentar ao mercado soluções para facilitar a vida do consumidor e proporcionar uma ação eficiente e segura. Foi assim que surgiu a ideia de trazer esses três novos produtos. Afinal, a higiene vai além do álcool em gel na mão ou de uma faxina em casa. Ela pode estar relacionada à roupa ou à grelha de churrasco, por exemplo”, diz Marcos Pergher, vice-presidente da Start Química.
As embalagens dos três produtos são dotadas de válvula com gatilho aplicador.
O Tuff Sem Passar é uma solução desenvolvida para desamassar roupas levemente amarrotadas, principalmente quando se tem pressa. Além disso, o produto é eficaz para tirar marcas de calças e camisas que foram usadas apenas uma vez “pra ir ali”. Peças delicadas que não podem ter contato com o ferro também são opções para receberem o item.
Já o Flotador Azulim, parte da linha Azulim, foi feito para ser aplicado em superfícies laváveis ou não e promover uma limpeza sem precisar de muita força, seja em estofados e couro, fogões e coifas, calçados e bolsas ou até mesmo para remoção de manchas de óleos e graxas automotivas.
Por fim, o Limpa Grelhas chega como um dos favoritos para o final de semana do churrasco com a família ou com os amigos. Indicado para limpar grelhas, como o próprio nome sugere, ele foi projetado para superar as expectativas, podendo ser utilizado também para higienizar espetos, chapas e grills, air fryers, exaustores e assadeiras com gordura incrustada.
A pandemia mudou a percepção de muitos consumidores em relação à limpeza doméstica. Especialistas do setor concordam que, embora a disparada de vendas no primeiro ano da guerra contra a covid-19 não volte a ocorrer, o desejo de manter o lar seguro contra vírus e bactérias ainda terá um importante papel nas tarefas domésticas.
O estudo Home Care Beyond the Pandemic da Euromonitor International, divulgado no final do ano passado aponta que, antes da pandemia, a indústria tinha que lutar muito para convencer o consumidor da sua importância no bolo dos gastos domésticos. “Os produtos de cuidados com a casa têm uma posição muito melhor após a experiência da pandemia e, em longo prazo, não há como voltar aos modos pré-pandêmicos”, diz o relatório.
A pandemia também reforçou a tendência “casa como santuário” para as marcas de home care, segundo a Euromonitor. Relacionada à psicologia do consumidor, o foco central das marcas deverá continuar sendo o apoio aos consumidores para manter ambientes seguros e limpos no pós-pandemia.
O relatório também coloca em discussão as transformações na química dos produtos de limpeza: “A transição da economia verde será como grandes questões de como as marcas ajudam a melhorar a sustentabilidade doméstica e a manter a segurança incontestável”.
Produtos desejáveis
A Mintel também analisa que, embora a pandemia ainda persista, os consumidores estão mostrando sinais de fadiga de higiene e se concentrarão cada vez mais em preocupações como saúde holística e meio ambiente. “As partes interessadas podem retornar a essas prioridades e, ao mesmo tempo, contabilizar novas mudanças comportamentais, como conscientização sobre germes, para criar produtos mais desejáveis”, recomenda o estudo.
Um bom exemplo de como as marcas estão respondendo a essas demandas, a marca Veja, da Reckitt Benckiser, lançou em dezembro o Veja® Multiuso Power Nature, com foco na sustentabilidade. Em formato de cápsula e diluível em água, garante um rendimento de até 500 ml e mesmo desempenho em comparação com as versões tradicionais.
A fórmula biodegradável concentra mais de 40 vezes os ativos de origem natural. O refil em cápsula permite a reutilização da embalagem original do produto por até 25 vezes, reduzindo 85% do uso do plástico, obtendo o mesmo rendimento. “A Cápsula Veja Multiuso Power Nature é naturalmente poderosa, pois carrega o compromisso de ser ainda mais transparente com os consumidores em relação aos ingredientes da formulação para que eles possam fazer escolhas conscientes para seus lares. Além disso, é o primeiro produto do portfólio da marca em que os ingredientes da fórmula estão disponíveis e listados no rótulo, juntamente com a sua função”, disse Fernando Gama, head de marketing de Veja, na época do lançamento.
Segurança 360
Natalia Polidoro, especialista técnica da Dowpara o mercado de cuidados para casa, observa que, com o avanço da pandemia, houve um aumento de claims relacionados à multifuncionalidade e à segurança de produtos de limpeza.. “Marcas em todo o mundo estão traduzindo essas preocupações em produtos com melhor desempenho e altamente seguros aos consumidores e ao ambiente”. Entre as demandas, ela cita a baixa toxicidade, o cumprimento da legislação non-VOC, a biodegradabilidade e o efeito suave nas mãos durante o uso de lava-louças.
Natalia Polidoro, especialista técnica da Dow
“Continuamos inovando para ajudar nossos clientes a desenvolverem produtos diferenciados, ficar à frente das mudanças nas regulamentações ambientais e manter um baixo custo, para competir em um ambiente de negócios que muda constantemente”, afirma Natália, indicando o portfólio de solventes da Dow, que inclui uma ampla seleção de éteres glicólicos derivados de óxido de etileno e propileno, que aumentam a eficácia de limpadores e desengraxantes, além de apresentarem baixo odor e toxicidade e alta biodegradabilidade.
A especialista da Dow, referindo-se aos éteres glicólicos da linha DOWANOLTM, explica que combinação de um grupo funcional de álcool e um éter na mesma molécula fornece características de solvência únicas com propriedades polares e não polares. “Essa estrutura semelhante a um surfactante tem a capacidade de acoplar diferentes fases líquidas e ser miscível em uma ampla gama de solventes hidrofílicos e hidrofóbicos”.
Natalia destaca o DOWANOLTM PPh Glycol Ether, um desengordurante com estrutura hidrofóbica, baixo odor, baixa formação de espuma e com pressão de vapor < 0,002, o que o qualifica como seguro pelas regulações EPA e CARB, além de ser prontamente biodegradável segundo a norma OECD 301. Estudos mostram que esse solvente tem excelente desempenho de limpeza e remoção de sujeiras gordurosas, mesmo em baixas concentrações (0,5 a 1.5%) em formulações de limpadores em geral.
O DOWANOLTM PPh Glycol Ether, segundo Natalia, pode ser utilizado como agente principal de limpeza ou combinado com outros solventes mais polares, como o DOWANOLTM PnB Glycol Ether e surfactantes. “Notáveis exemplos de sinergia podem ser encontrados com nossas linhas de surfactantes não iônicos ECOSURFTM SA, ECOSURFTM EH e TRITONTM CG, que também se enquadram nos critérios de segurança aos consumidores, com estruturas prontamente biodegradáveis, suaves e altamente eficientes na remoção de sujidade graxa”.
A sinergia entre DOWANOLTM PPh Glycol Ether e o novo polímero SupraCareTM 780 Additive, por exemplo, pode aumentar a eficiência de remoção de sujeira em limpadores de superfície, mesmo em baixas concentrações, com segurança aos consumidores e baixo custo em uso. O SupraCareTM 780 Additive é de origem vegetal, biodegradável e é indicado para diversas aplicações, incluindo amaciantes, limpadores de uso geral e sabões em barra.
Marcas atentas
A marca Minuano, da Flora, lançou este mês o lava-roupas em pó concentrado Minuano Máximo Cuidado. Com fórmula suave e hipoalergênica indicada por dermatologistas, foi desenvolvida para a lavagem de roupas de pessoas com pele sensível. O produto contém óleo de lavanda na fragrância, que proporciona sensação relaxante. A fórmula concentrada permite lavar uma carga de roupas com menos quantidade de produto, além da necessidade de apenas um enxágue.
Roupas dos bebês
A Gtex também trouxe em maio novidades para a linha Ruth Care Baby, entre elas o novo Lava Roupas Clear Versão Xodozinho, com fórmula mais eficiente para manchas de papinhas e frutinhas, sem danificar os tecidos e seguros para pele delicada dos bebês. Outra novidade é o amaciante Ruth Care Baby Colinho de Vovó, que é sem corantes. Todas as novidades são hipoalergênicas e testadas dermatologicamente.
Aval de pediatras
Nos Estados Unidos, Arm & Hammer expandiu sua linha de lavanderia nos com o novo detergente líquido hipoalergênico especialmente criado para recém-nascidos e bebês, o Arm & Hammer Baby. Testado por pediatras e dermatologistas, o produto remove manchas de comida de bebê, vegetais e frutas, sendo delicado o suficiente para a pele do bebê e feito com ingredientes mais seguros que atendem à EPA de produtos Safer Choice. É produzido com 0% de conservantes, corantes, fosfatos, enzimas, ftalatos, parabenos, branqueadores ópticos ou ingredientes derivados de animais.
Neurotóxicos só para insetos
Já a SC Johnson apresentou sua nova linha STEM de inseticidas feitos com ingredientes ativos à base de plantas. A linha promete combater os insetos de forma segura e eficaz. Os produtos à base de plantas combatem pragas sem os produtos químicos convencionais usados para afastá-los. Cada produto STEM usa extratos e óleos botânicos, como o geraniol e capim-limão, dois óleos essenciais neurotóxicos que afetam o sistema nervoso de formigas, baratas e aranhas, mas são seguros para uso com pessoas e animais de estimação.
Vinagre e plantas
A 9 Elements é uma linha de produtos de lavanderia e cuidados domésticos da P&G com vinagre e ingredientes à base de plantas para resolver os problemas de limpeza mais difíceis sem sacrificar a qualidade em detrimento da limpeza. Seu último lançamento é o 9 Elements Foaming Dish Spray. A espuma ativada por spray é formulada à base de vinagre para cortar a gordura e remover manchas difíceis, como café e chá. Ele também é projetado com um pulverizador reutilizável para ajudar a reduzir o plástico.
Ameaça clandestina
Embora a indústria venha investindo em pesquisa e desenvolvimento para oferecer produtos eficazes na limpeza, sustentáveis e seguros para os consumidores, a clandestinidade no setor é alarmante no Brasil. Em produtos domésticos, ela chega a 22%, e para uso profissional, 18%. É o que mostra um levantamento realizado pela Mosaiclab, por encomenda da Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Higiene, Limpeza e Saneantes de Uso Doméstico e de Uso Profissional (ABIPLA). Somente em produtos para o lar, os produtos informais movimentam cerca de R$ 8 bilhões ao ano, segundo Paulo Engler, diretor executivo da entidade.
“É um dado assustador, especialmente do ponto de vista sanitário, uma vez que muitos destes produtos, por não serem chancelados pela Anvisa, podem não ser eficazes e ainda causar riscos à saúde dos usuários e ao meio ambiente”, alerta Engler, que cita vários prejuízos à sociedade, como sonegação fiscal, precarização das relações de trabalho, falta de canais de atendimento em caso de reclamações e sérios impactos ambientais por uso descontrolado de químicos e até proibidos. A pesquisa ouviu 1.024 consumidores de produtos de uso doméstico e um total de 706 responsáveis por compras de indústrias e empresas comerciais e de serviços de todos os portes.
De olho nas startups
O relatório da Mintel também destaca entre as tendências de mercado de cuidados domésticos para os próximos anos que, mesmo parecendo contraditório em um mercado dominado por grandes e poderosas empresas, as marcas de home care precisarão buscar parcerias para acompanhar as mudanças nas necessidades dos consumidores, especialmente para atingir o equilíbrio entre saúde, sustentabilidade, conveniência e gerenciamento de germes.
A indústria global de produtos de limpeza está altamente consolidada, mas a Mintel atenta para o fato de que as startups estão exercendo forte influência na inovação do mercado. “No futuro, as marcas estabelecidas de home care devem monitorar as startups como contribuintes para seu pipeline de inovação e possíveis metas de aquisição”, diz o relatório.
Como a primeira marca no México a apostar no formato para diluir em casa, a Aromatel Rinde+ é pioneira em uma abordagem totalmente nova para cuidados com a casa com seu trio de detergente amigo do planeta, intensificador de tecidos e limpador multiuso.
“Até agora, nenhum player em nenhuma categoria oferecia uma opção de diluição em casa no mercado mexicano de home care”, explica Beatriz Seabra, gerente de marketing de Home Care, México. “Vimos, portanto, uma oportunidade de criar uma gama que atendesse às necessidades do consumidor com um impacto ambiental reduzido a um preço muito competitivo.”
Atualmente avaliado em cerca de € 2,1 bilhões, o mercado de cuidados domiciliares do México está crescendo, com pesquisas indicando (Kantar Worldpanel 2021) que os consumidores estão comprando mais detergentes, intensificadores de tecidos e produtos de limpeza por ano.
“Em média, os consumidores compram detergentes 24 vezes por ano, amaciantes 14 vezes e limpadores 13,5 vezes por ano”, diz Beatriz. “Claramente, há um enorme potencial de crescimento, mas, como nossas percepções do consumidor deixaram muito claro, precisávamos fornecer algo sob medida para atender às necessidades específicas do mercado mexicano para ter sucesso.”
Mais fragrâncias do produtos brasileiros
Então, o que torna o Aromatel Rinde+ tão atraente para o consumidor mexicano?
A primeira pista está no nome. O aroma duradouro do Aromatel Rinde+ é um dos seus pontos de venda mais importantes. A pesquisa mostra que a fragrância é um critério essencial para os consumidores mexicanos, o que explica porque a linha carrega 40% mais fragrância do que produtos similares em outros mercados latino-americanos, como o Brasil.
O segundo diferencial é menos óbvio, mas igualmente importante: a capacidade de obter ótimos resultados de limpeza apesar das variações na qualidade da água. “No México, a água da torneira difere de região para região devido à extrema variação das condições naturais. Estabelecer uma formulação que funcionasse em todas as áreas foi um grande desafio, mas que estamos imensamente orgulhosos de cumprir”, diz Santiago Devoto, Gerente de P&D, Home Care.
A tendência final que foi fundamental na criação do Aromatel Rinde+ foi talvez a mais inesperada. “Descobrimos que os consumidores adoravam misturar ingredientes diferentes, como bicarbonato de sódio, álcool ou até produtos de lavagem manual, com o detergente quando lavavam a roupa”, explica Beatriz.
“Esta foi uma percepção super valiosa, pois essa afinidade com formulações ‘caseiras’ indicava que os consumidores veriam o processo de diluição em casa como um benefício, e não uma tarefa”, diz ela. “Além disso, o novo formato ofereceu uma resposta econômica e eficiente às necessidades do consumidor com uma fórmula concentrada que tem tanto poder de limpeza quando diluída quanto os detergentes de tamanho tradicional.”
A marca de fragrâncias para casa, Air Wick, da Reckitt, revelou uma nova identidade visual em conjunto com o lançamento de sua nova linha de plug-ins.
Sua nova aparência segue a visão central da marca de “natureza próspera”. Além disso, a marca renovada visa unir a linha anterior em uma representação visual simplificada.
Já a coleção de plug-ins Liquid Electricals é infundida com óleos essenciais. Cada plug-in dura até 100 dias, liberando aromas que lembram a natureza. A equipe da Air Wick selecionou cuidadosamente as fragrâncias domésticas usando ingredientes naturais. Alguns aromas em destaque incluem o White Vanilla Bean, Turquoise Oasis e Lavender Meadow. A marca explica que está se afastando dos perfis olfativos artificiais para trazer um percentual maior de óleos essenciais em cada produto. Além disso, o novo design da embalagem não contém plástico.
A marca de limpeza doméstica Fabulosa, especializada em fragrâncias, ampliou a sua gama de produtos com o lançamento de uma nova coleção específica para animais de estimação, reforçando a sua presença na categoria.
Formulada especificamente para os donos de animais de estimação, a coleção ‘Furbulosa’ inclui três produtos – Removedor de Manchas Furbulosa, Spray Desinfetante Furbulosa e Furbulosa Pet Freshener & Odor Eliminator – em uma fragrância chamada Mediterranean Woods.
A linha Furbulosa pode ser usada em itens como camas e cobertores para animais de estimação, caixotes e outras superfícies duras, tapetes e móveis macios. “Desenvolvida para amantes de animais de estimação, a nova coleção Furbulosa é mais uma adição empolgante à nossa extensa gama de produtos, à medida que continuamos a inovar e romper outras categorias de mercado com o poder da fragrância”, comentou Adam Burnett, diretor de marketing do Grupo Fabulosa.
A fabricante de bens de consumo Unilever Brasil anuncia no dia 17, Dia Mundial da Reciclagem, a inserção de mais de 10 mil toneladas de plástico reciclado nas embalagens dos produtos de quatro marcas da companhia: Seda e Dove (beleza e bem-estar), Comfort e Fofo (cuidados com a casa).
Na categoria alimentos, com as linhas Meu Assado e Sopinhas, de Knorr, a novidade é o uso de material reciclável, o polipropileno monomaterial, o que amplia a reciclabilidade do flexível reciclado, segundo a empresa, algo ainda pouco desenvolvido mundialmente.
Com o volume anunciado, a Unilever chega a quase 30 mil toneladas de plástico reciclado nas embalagens de suas marcas, o que contribui significativamente para o alcance das metas até 2025, registradas no Unilever Compass – o plano estratégico de negócios da companhia – no pilar “Um Mundo Livre de Resíduos”.
As mais de 10 mil toneladas de plástico virgem nas embalagens fazem com que as marcas Seda, Dove, Comfort e Fofo alcancem uma das principais metas globais da empresa, que é utilizar, no mínimo, 25% de plástico reciclado nas embalagens até 2025.
Com este incremento de plástico reciclado em seu portfólio, a Unilever Brasil dá mais um passo para atingir outra grande meta global, a de reduzir em 50% o uso de plástico virgem até 2025, uma redução absoluta de 100 mil toneladas em todo o mundo, ou o peso de mais de 8 mil ônibus de dois andares nos países em que opera.
“Sabemos do papel que temos na condução de inovações para reduzir o uso de plástico virgem e impulsionar a economia circular do material. Este anúncio é um grande avanço dessa agenda, que recentemente ganhou reforços ao aderirmos ao Tratado Global do Plástico, aprovado na última Assembleia da ONU para o Meio Ambiente (UNEA-5). Continuaremos na jornada de ampliar o uso sustentável do plástico, reduzindo o uso de plástico virgem e combatendo diretamente a poluição”, disse Suelma Rosa, head de Assuntos Corporativos, Governamentais e Sustentabilidade da Unilever.
Cristiano Corrêa, franqueado da marca, vai capitanear novo posicionamento e plano de abrir 800 unidades em cinco anos
De fornecedora de produtos e equipamentos a especialista em soluções de limpeza: o ano de 2022 marca uma nova fase para a rede de lojas especializadas em limpeza Ecoville. Ao completar 15 anos de atividades, a rede agora aposta na renovação em seu modelo de negócio e anuncia o novo posicionamento, capitaneado por Cristiano Correa, 42 anos, o franqueado que acaba de se tornar CEO da marca.
Além de transformar franqueados e vendedores em consultores com “pegada de especialista”, segundo Correia, a nova fase inclui parcerias das lojas Ecoville com marcas originais da indústria, como Havaianas, Nestlé e Coca-Cola, para operar no modelo store-in-store (loja-dentro-da-loja).
Conectadas com o comportamento mais digitalizado do consumidor de produtos de limpeza, seis lojas da marca acabam de entrar para o iFood, movimento que será replicado para toda a rede. A ideia é oferecer soluções com tecnologia embarcada para oferecer a velocidade que o cliente precisa.
Com a Ecoville consolidada em seu mercado de atuação, a nova fase mais digitalizada e com foco em especialização do modelo de negócio é resultado do caminho árduo trilhado pelos fundadores, os irmãos Leandro e Leonardo Castelo, que agora passam o bastão ao novo CEO. Ex-executivos de multinacionais com formação em Química, os dois decidiram empreender em 2007, sem muito planejamento, em Joinville (SC), revendendo produtos de limpeza em duas kombis velhas, e em um formato que mesclava fabricação própria e vendas porta-a-porta.
A demanda crescente levou-os a outro patamar, para ampliar sua área de atuação: inspirados pela marca de cosméticos, em 2016 eles transformaram a Ecoville em uma espécie de “O Boticário da Limpeza”, ao migrar da indústria para o varejo via franquias para ter sua própria rede de lojas. Com o sucesso da expansão nesse formato e a expertise adquirida no ramo, a rede se tornou o embrião da gigante 300 Franchising, aceleradora de franquias nascida em 2019, que hoje tem 90 marcas, 7 mil unidades e deve faturar R$ 5,5 bilhões sell out ao longo de 2022.
Em busca de uma venda mais consultiva
Quando os irmãos decidiram trocar o comando da empresa, transição que começou em outubro de 2021, o maior desafio, segundo Correa, foi conhecer os gaps da operação como um todo. A troca levou à mudança de posicionamento da marca de “supermercado da limpeza” a especialista em limpeza.
A ideia, agora, é educar a rede para oferecer uma venda mais consultiva. E sempre com o propósito de simplificar a vida do consumidor. “Nas lojas, temos de esponjinhas de R$ 0,90 a lavadoras de pisos de R$ 120 mil. Mas com o novo posicionamento, queremos despertar no cliente o efeito de que, pensou em limpeza, Ecoville é a solução.” Esta, inclusive, será a bandeira que a marca pretende fincar na convenção de franqueados de 2022, reforça.
No primeiro ano sob o comando do novo CEO, a Ecoville projeta abrir mais 100 unidades, incluindo estados como Amapá e Roraima, onde ainda não está presente. Também pretende encerrar o ano faturando R$ 160 milhões sell out. “Mas, olhando para esse mercado, há espaço para a Ecoville chegar a pelo menos 800 unidades nos próximos cinco anos”, sinaliza Correa.
Líder em vendas de toda a rede
Engenheiro mecânico pós-graduado em logística, Cristiano Correa, gaúcho de Santa Cruz do Sul, se especializou em gestão de qualidade, protocolos ISO e pós-venda em operações no Exterior. Também foi executivo na indústria fumageira e em companhias do porte da Caloi e Unilever.
Porém, foi como franqueado da Ecoville que o novo CEO chamou a atenção dos fundadores Leandro e Leonardo Castelo – Correa e a esposa Fátima comandam juntos a loja de Itapema (SC) desde 2014. Mas o que destacou Correa foi um fato relevante: nos últimos quatro anos, a unidade se mantém no topo do ranking de faturamento entre as 330 lojas da rede espalhadas no País.
Com o crescimento acelerado da 300 Franchising, a holding precisou ser acompanhada mais de perto, segundo Leonardo Castelo. Ao mesmo tempo, a Ecoville também crescia muito e precisava de mais atenção. Então, Leonardo e o irmão Leandro tomaram a decisão de buscar uma gestão mais profissional. E, para isso, escolheram Correa.
“Além de ter currículo e uma trajetória de desenvolvimento de pilares importantes para negócios que estão crescendo, o Cristiano tem a loja que mais vende e atingiu o maior resultado histórico, podendo transmitir para a rede sua experiência de sete, oito anos como franqueado de alta performance”, destaca.
Reestruturação de canais e uso de CRM
Para imprimir o novo modelo de gestão, entre as estratégias aplicadas por Correa e sua equipe estão estruturação de canais de venda, marketing digital e uso de CRM, entre outras ferramentas. A ideia é levar para toda a rede o know-how que permitiu à loja de Itapema faturar R$ 500 mil mensais. “O resultado é o pai da razão”, afirma.
Nesse novo momento da Ecoville, Correa também tomou a iniciativa de reunir 10 regionais da marca com mindset semelhante criando um grupo de transformação com os franqueados, que de agora em diante irão contribuir com informações para tomada de decisão. E faz questão de destacar: se os irmãos Castelo tiveram a confiança e a humildade de entregar um negócio fundado há 15 anos para alguém da rede cuidar, o recado é um só: “sabemos o que deve ser feito, mas somente unidos vamos bater recordes, o momento agora é de muita execução”, finaliza.
Nós utilizamos cookies com objetivo de prover a melhor experiência no uso do nosso site. Leia nossa Política de uso de cookies para entender quais cookies nós usamos e quais informações coletamos em nosso portal. Ao continuar sua navegação, você concorda que podemos armazenar cookies no seu dispositivo.Eu aceitoPolítica de uso de cookies