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Limpeza sob demanda reduz até 40% dos custos de higiene e traz impactos ESG para as empresas

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Especialistas explicam como Inteligência Artificial e IoT estão trazendo disrupção no mercado de Facilities e como a tecnologia é aliada na limpeza corporativa na volta ao trabalho presencial

Após dois anos de pandemia, o retorno gradativo das atividades presenciais proporcionou uma importância ainda maior para a limpeza profissional dos ambientes de trabalho. A higienização adequada de locais e superfícies como mesas, aparelhos telefônicos, teclados, mouses, controles remotos, maçanetas, interruptores e torneiras é fundamental para reduzir a propagação do vírus da Covid-19 entre os colaboradores.

Um estudo feito pela Associação Internacional de Limpeza Profissional (ISSA), afirma que a higienização correta de uma organização reduz em 80% a possibilidade de uma pessoa contrair gripe e diminui em 46% as faltas ao trabalho. “Não apenas a equipe, mas os consumidores finais também são diretamente afetados pela higiene de um negócio. A condição geral de um estabelecimento influencia na forma como os públicos se relacionam com o local e, de acordo com a ISSA, 94% das pessoas não cogitam voltar a frequentar ambientes com hábitos sanitários inadequados”, explica Leandro Simões, CEO e co-fundador da EVOLV – startup especializada no aumento de eficiência de processos operacionais usando IoT e Inteligência Artificial.

Atualmente, o setor de limpeza brasileiro é responsável pela movimentação de mais de R$ 100 bilhões por ano – sendo que, deste valor, R$ 37 bilhões são frutos dos serviços profissionais. Composto por cerca de 38 mil empresas, este segmento tem recebido cada vez mais protagonismo dentro do meio corporativo.

Pensando especialmente na manutenção dos banheiros – que costumam receber um grande fluxo de pessoas – a evolução tecnológica e o surgimento do serviço de Limpeza sob Demanda são verdadeiros aliados para as organizações que buscam um retorno seguro, econômico e sustentável. Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2019 existiam cerca de 70,8 milhões de banheiros de uso exclusivo no Brasil. Ainda, de acordo com a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), uma limpeza comum – com o uso de baldes – em um banheiro com área de seis metros quadrados gasta cerca de 22 litros de água.

“A implementação do serviço de Limpeza sob Demanda no ambiente corporativo é capaz de fornecer alertas de acordo com a necessidade organizacional, evitando o desperdício de produtos, água e mão de obra com as tradicionais rondas realizadas em horários predeterminados dentro das empresas. Através de sensores de infravermelho e sua extensa disponibilidade de dados, os gestores podem monitorar em tempo real o fluxo de pessoas nos toaletes e, consequentemente, organizar de maneira efetiva a rotina de higienização destes locais”, destaca Leandro.

Com um leque de soluções voltadas a eficiência operacional no mundo dos negócios, a EVOLV utiliza tecnologia para desenvolver produtos que seguem os preceitos ESG (Environmental, Social and corporate Governance), além de reduzir os custos das grandes organizações. “Os serviços sob demanda estão em alta, principalmente na gestão de facilities. Para se ter uma ideia, após a instalação de nossos sensores nos prédios corporativos de um dos maiores bancos do Brasil, foi possível notar uma redução de 40% nos gastos relacionados à limpeza dos banheiros”, ressalta o empresário. “Além disso, tivemos um aumento significativo na satisfação dos usuários finais e um destaque no que se refere a redução de desperdício de água e materiais de limpeza”.

A combinação de recursos de IoT, machine learning e inteligência artificial otimizam serviços, proporcionam mais eficiência operacional, aumentam a margem de lucro das organizações e tudo isso de forma sustentável, diminuindo os impactos das grandes empresas no meio ambiente.

Ypê evita emissão de toneladas de CO2 com alternativa de transporte sustentável

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Modal ferroviário alia baixo impacto ambiental a vantagens financeiras para a empresa

A Ypê, empresa 100% brasileira e uma das maiores fabricantes de produtos de higiene e limpeza do país, amplia a utilização do modal ferroviário como um dos meios de transporte para a distribuição de seus produtos. Com essa alternativa, que tem menor impacto ambiental, somente em 2021 a companhia deixou de emitir 4.127 toneladas de CO2 na atmosfera com a utilização da ferrovia, o equivalente à emissão média de aproximadamente 900 automóveis por um ano.

Por meio da rota que liga Sumaré-SP a Rondonópolis-MT, desde 2018 a Ypê envia parte dos seus produtos das unidades fabris de Salto e Amparo, no interior de São Paulo, para abastecer a região de Mato Grosso. Antes disso, o transporte era realizado integralmente pelo modal rodoviário, que atualmente também enfrenta a inflação dos derivados de petróleo.

Além de contribuir com o propósito da companhia de ajudar na construção de um mundo melhor, o modal ferroviário também traz ganho econômico para todos que atuam na cadeia de distribuição desses produtos: fornecedor, indústria e cliente.

O rodoviário é o meio mais convencional e apresenta características importantes e necessárias, como agilidade e flexibilidade. Já o ferroviário traz um ganho ambiental e financeiro para todos os agentes da cadeia de distribuição em trajetos mais longos e, por isso, temos usado e ampliado o uso desse modal nos últimos anos”, explica Pedro Luis Flores, diretor de Logística da Ypê.

A ampliação do uso do modal ferroviário está alinhada ao propósito da Ypê de priorizar ações que reduzam o impacto ambiental e o entendimento de que elas são fundamentais para a longevidade dos negócios e do planeta. Por essa razão, a empresa também conta com inúmeras iniciativas voltadas para a redução do consumo de água, da emissão de gases de efeito estufa, do uso de energia elétrica não renovável, e de ampliação do uso de PET reciclado em suas embalagens.

Consumo sustentável aumenta na pandemia

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A sustentabilidade ambiental é uma questão cada vez mais importante em todas as escalas da economia global. Em 2021, o Brasil perdeu milhões de investimentos internacionais devido ao desmatamento ilegal da Amazônia.

Seguindo o raciocínio dos grandes bancos, o consumidor brasileiro vem preferindo produtos que protejam o meio ambiente de alguma forma. Pode ser com uma embalagem reciclável, produzindo menos lixo; pela característica biodegradável para não poluir as águas; com processos de fabricação que não envolvam testes com animais, entre outras possibilidades. O consumidor está mais preocupado com a sustentabilidade.

Essa é a constatação da Similarweb, empresa de inteligência do mercado global, que a pedido da ISTOÉ analisou o comportamento do consumidor brasileiro no último ano, referente às tendências sustentáveis mais em voga, como veganismo, alimentos e bebidas orgânicos e cruelty free (em inglês, livres de crueldade, ou seja, não testados em animais). “A forma de consumir mudou”, diz Juliana Junkes, diretora de vendas da companhia. A categoria que apresentou maior procura na Internet foi a de beleza e cosméticos, que subiu 36,67% em comparação ao ano anterior. Saúde aparece em segundo lugar, com 11,15% de aumento, e em terceiro, acesso às informações e à mídia, com 5,17%. Por dia, a Similarweb monitora mais de 4,7 milhões de aplicativos e 100 milhões de sites em 190 países.

“Há uma grande tendência em substituir alimentos comuns do cotidiano por opções veganas”, diz Juliana. Nesse sentido, dois itens se destacam: iogurtes e whey protein (suplemento alimentar). Os orgânicos também atraíram mais o interesse do público em geral. Esse comportamento refletiu-se diretamente no comércio varejista. “O consumo de produtos orgânicos subiu 32%, em 2021. Hoje, a rede tem 600 itens desse tipo cadastrados, 10% a mais do que em 2020”, conta Laura Reis, consultora de desenvolvimento comercial da Hortifruti Natural da Terra, rede com 80 lojas. “A missão é oferecer estilo de vida sustentável e fresco.”

Todos os produtos da loja levam as informações dos produtores — possuem a chamada rastreabilidade. “Colocamos até a foto deles na embalagem”, conta Laura, que tem entre os fornecedores agricultores familiares com os quais negocia diretamente. A meta é diminuir a diferença de preço entre orgânico e convencional. Em média, os produtos sem agrotóxicos são 10% mais caros. Já conseguimos equiparar o preço da banana, porque temos nove produtores exclusivos. Vamos fazer o mesmo com o morango.”

“O preço é uma das barreiras para o consumo sustentável”, explica Juliana, da Similarwebs. De fato, nem todo mundo está disposto ou pode pagar mais. Esse é o caso da administradora Silvia do Amaral, de 70 anos, mãe de três filhos. “Acho caro e não consigo perceber diferença no gosto do alimento com ou sem agrotóxico”, ela afirma. Apesar de não ser adepta do orgânico, Silvia pratica regras sustentáveis na hora das compras. Ela não coloca as frutas e as verduras em sacos plásticos e não compra detergente porque polui — são poucas as marcas biodegradáveis e as que estão no mercado custam dez vezes mais que o produto mais popular. Ela conta que aprendeu tudo isso com o filho, de 40 anos, fisioterapeuta, que deixou a cidade de São Paulo para morar com a família em um sítio em Lima Duarte, pequena cidade do sul de Minas Gerais.

De acordo com a Organis, empresa de promoção do setor, os orgânicos cresceram 106% nos últimos cinco anos. A maior parcela dos consumidores, 36%, tem de 34 a 45 anos. Apenas 3% das mulheres com 70 anos ou mais compram orgânicos. Segundo Mirella Gomieiro, diretora executiva de recursos humanos, tecnologia e sustentabilidade do Pão de Açúcar, há muitas dúvidas sobre as definições de produtos sustentáveis. “Atuamos em várias frente para informar.”

Com isso, o consumidor vem aprendendo mais sobre sustentabilidade, tanto com os meios de comunicação como com os professores. “As novas gerações estão ainda mais engajadas e valorizam o tema, que inspira grandes movimentos de mudança nos hábitos cotidianos”, diz Benjamin Rosenthal, especialista em cultura e consumo da Fundação Getulio Vargas. Ele se refere às campanhas pelo uso prolongado das roupas na moda, da alimentação saudável e do uso consciente dos recursos naturais, por exemplo. Talvez seja por tudo isso que a modelo Quetura Marques, de 31 anos, não abra mão do frango orgânico. “Sei a diferença de uma ave criada livre, que não recebe hormônios na alimentação. Vale a pena pagar mais caro, pela minha saúde e pela saúde dos animais.”

 

 

 

Fonte: Isto É  25.02.2022

GTM e a Caldic oficializam integração e criam nova força global de distribuição

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Venda da Caldic BV para  Advent International foi concluída no dia 1 de março

Em 22 de novembro de 2021, foi anunciado o acordo de venda da Caldic à Advent. A venda foi concluída no dia 1 de Março de 2022, após o recebimento das aprovações regulatórias relevantes.

Alexander Wessels, CEO da Caldic

Alexander Wessels, que foi nomeado CEO da nova empresa formada com essa fusão, declarou: “Estamos otimistas que a integração criará oportunidades para capitalizarmos das melhores práticas em todas as regiões e sinergias de representadas e portfólios, alavancando o potencial de crescimento de novos negócios.

A fusão das empresas criará um negócio atrativo e competitivo de escala global, tornando a Caldic bem posicionada para futuros crescimentos. A forte presença na América Latina aumentará nossa capacidade de oferecer aos clientes soluções inovadoras e sustentáveis, reforçando nosso lema ‘Because we care’.”

Rodrigo Gutierrez, Chief Executive Officer LATAM da Celdic

“Estamos muito empolgados para embarcar nessa nova jornada como parte da Caldic”, afirma Rodrigo Gutierrez, que liderará a região da América Latina para a Caldic, reportando para Alexander Wessels. “Nossos clientes estão exigindo cada vez mais soluções customizadas e ampliação de serviços na cadeia de suprimentos. Com o portfólio de produtos de valor agregado da Caldic e recursos mais amplos de desenvolvimento de produtos e distribuição, seremos capazes de oferecer soluções com impactos positivos nos mercados de Lifescience e segmentos industriais. A América Latina é uma região com alto potencial de crescimento e grandes oportunidades e a união de nossas expertises nos permitirá ajudar nossos clientes atuais e futuros a capturar estas oportunidades.”

O portfólio de matérias-primas da Caldic inclui ingredientes alimentícios inovadores, especialidades químicas e soluções funcionais para Lifescience e segmento industriais. Com presença líder na Europa, América do Norte e Ásia-Pacífico, a fortaleza da Caldic está em sua rede global combinada com as experiências locais, oferecendo flexibilidade para atender às necessidades específicas dos clientes, por meio de suporte em formulações personalizadas e capacidades de desenvolvimento de produtos dedicados.

Com mais de 35 anos de história, a GTM vem crescendo constantemente e se tornou uma das duas únicas empresas de distribuição de produtos químicos com ampla presença na América Latina. Em abril de 2017, a GTM adquiriu a quantiQ no Brasil, consolidando sua posição como líder na distribuição de especialidades químicas na região. A companhia passou por um forte crescimento nos últimos anos como fornecedora de soluções de valor agregado e de especialidades químicas altamente personalizadas para Home e Personal Care, Aromas & Fragrâncias, Borracha, Tintas, Adesivos e Lubrificantes.

Sob propriedade da Advent, a organização recém-consolidada utilizará a marca Caldic e terá a oportunidade de acelerar seu crescimento, tanto organicamente quanto por meio de aquisições. Ronald Ayles, Managing Partner and Global Head of Chemicals da Advent, complementou: “A equipe da Advent está preparada para trabalhar com a Caldic nesta nova jornada para tornar-se líder global de mercado em especialidades químicas e ingredientes de valor agregado para Lifescience e segmentos industriais”.

Biossurfactante ultrassustentável REWOFERM® SL ONE

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Cada vez mais, consumidores e agências reguladoras buscam soluções mais ecológicas para os produtos de limpeza.

Além do desempenho funcional dos ingredientes ativos presentes nas formulações, a demanda é crescente por produtos mais sustentáveis.

A preocupação com o meio ambiente envolve também a biodegradabilidade dos ingredientes, o que deu origem a uma nova era de produtos criados a partir de matérias-primas de origem renovável.

Para atender as marcas que buscam oferecer produtos que gerem menor ou nenhum impacto ambiental, a Evonik apresenta soluções que atendem aos mais altos padrões de sustentabilidade e desempenho e ainda promovem um sensorial suave quando em contato com a pele:

REWOFERM® SL ONE é um biossurfactante ultrassustentável e de origem renovável, com estabilidade enzimática, fácil de formular e livre de microplásticos, nanopartículas e silicones. Trata-se de uma alternativa sem etoxilação que pode ser utilizada em vários tipos de produtos como detergentes para roupas, louças e limpadores em geral. Na aplicação de lava-louças, possui eficácia comprovada em remoção de gordura e sujidades, com ótima espumação e sinergia com outros co-surfactantes.

É produzido com insumos naturais e fontes 100% renováveis, sendo uma alternativa ao óleo de palma por exemplo. Seu processo produtivo acontece também em baixas temperaturas e baixo consumo de energia em geral, tornando-o um produto sustentável em toda a cadeia. Prontamente biodegradável (OECD 301 F), 100% de biodegradação anaeróbica (EN ISO 11734) e RCI de 100%, atende os requisitos da maior parte das Ecolabels.

Sugestão de formulação:

Detergente lava-louças enriquecido com biossurfactante com alto poder de limpeza e desengorduramento, trazendo umectação e promovendo um sensorial suave para a pele.

A descrição completa deste produto e de outras soluções sustentáveis e inovadoras, bem como informações que auxiliam no desenvolvimento de formulações, estão disponíveis no portal intoCleaning.

 

 

 

Os conteúdos publicados são de inteira responsabilidade do(s) autor(es), não refletindo necessariamente a opinião do conselho editorial da Innovation Business Media.

Evonik constrói a primeira planta do mundo para a produção de ramnolipídios em escala industrial

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A Evonik está investindo um valor de três dígitos de milhões de euros na construção de uma nova unidade de produção de ramnolipídios de fonte biológica e totalmente biodegradáveis.

A decisão de edificar a planta segue um avanço em pesquisa e desenvolvimento da empresa. Ramnolipídios são biossurfactantes e servem como ingredientes ativos em sabonetes líquidos para cuidados pessoais e detergentes domésticos. A demanda por surfactantes ecologicamente corretos está em elevação no mundo inteiro.

O investimento no parque industrial de Slovenská Ľupča, na Eslováquia, reforça a parceria da Evonik com o grupo de produtos de consumo Unilever, que teve início em 2019. O investimento também permite que a Evonik continue ampliando a sua própria posição no promissor mercado dos biossurfactantes. A nova planta deverá iniciar suas operações em dois anos.

“Nós investimos mais de 400 milhões de euros ao ano em pesquisa e desenvolvimento”, conta Harald Schwager, Chief Innovation Officer da Evonik. “A jornada dos ramnolipídios da ideia inicial ao produto acabado foi longa, mas valeu a pena. Essa parceria com a Unilever é consequência da nossa expertise em biotecnologia”.

“Os ramnolipídios são uma parte importante da nossa iniciativa Clean Future, ou Futuro Limpo, com a qual estabelecemos o objetivo de substituir o carbono fóssil em todos os produtos de limpeza até 2030. Queremos tornar a sustentabilidade fácil para todos que usam os nossos produtos. A parceria com a Evonik ajuda a distanciar as nossas marcas dos combustíveis fósseis sem comprometer o desempenho ou a acessibilidade”, promete Peter Dekkers, Executive VP Middle Europe da Unilever.

Os ramnolipídios são produzidos por meio da fermentação do açúcar. Os carbonos fósseis e as gorduras tropicais, que até agora eram usados na produção dos surfactantes convencionais, tornam-se supérfluos. A biodegradação dos ramnolipídios os tornam uma alternativa sustentável que também oferece excelentes propriedades de espumação e suavidade em contato com a pele. As aplicações são variadas e vão além dos agentes de limpeza, alcançando o setor de cuidados pessoais.

“Com a construção da primeira fábrica do mundo de produção em escala industrial, nós poderemos abastecer esse mercado de rápido crescimento com produtos de excelente qualidade”, diz Johann-Caspar Gammelin, responsável pela divisão Nutrition & Care da Evonik. “Ao mesmo tempo, continuamos ampliando a participação de system solutions na divisão”.

A divisão de life sciences Nutrition & Care da Evonik estabeleceu o objetivo de aumentar as vendas de system solutions dos atuais 20% para mais de 50% até 2030.

Nos últimos 25 anos, o site da Evonik na Eslováquia se tornou um centro estratégico de biotecnologia e conta com uma equipe de especialistas altamente qualificados.

Biossurfactantes: solução ecologicamente correta para produtos de limpeza

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Surfactantes são agentes de limpeza que desempenham um papel importante em produtos de limpeza doméstica e industrial, incluindo tecidos e detergentes lava-roupas e lava-louças.

Entretanto, no último século, o desempenho destas soluções foi obtido por meio de surfactantes derivados de fontes petroquímicas – uma preocupação ambiental que só cresceu nas últimas décadas.

Em resposta ao aumento da demanda dos consumidores por produtos sustentáveis, a produção do insumo está passando por uma forte transição para surfactantes “verdes”, que são prontamente biodegradáveis, minimizam as emissões de CO2 e não são prejudiciais para a vida aquática ou outros organismos naturais.

Uma visão geral dos surfactantes

Surfactantes são moléculas anfifílicas com propriedades de tensão superficial que permitem uma quebra eficiente da interface entre a água e outras partículas. As moléculas apresentam partes hidrofóbicas (repelentes de água) e hidrofílicas (atração à água) que naturalmente se ligam umas às outras para formar micelas esféricas. Cada uma dessas partes trabalha em uníssono, com a cauda hidrofóbica sendo atraída por substâncias como óleo ou sujeira, enquanto a cabeça hidrofílica, em seguida, atrai essas partículas para o núcleo da micela.

Esta reação físico-química, seguida pela rápida dissolução dessas partículas na água, tornam os surfactantes ingredientes ativos atraentes para uso com uma gama de aplicações de cuidados pessoais e limpeza. Em produtos como detergentes para louça, os surfactantes podem representar até cerca de 30% do volume total de conteúdo. Sua eficácia funcional desempenha um papel importante na determinação das taxas de preferência da marca entre os consumidores.

Uma molécula surfactante destacando elementos hidrofílicos e hidrofóbicos (lipofílicos)

Biotecnologia industrial

O alto nível de inovação em pesquisa e desenvolvimento da Evonik, uma das líderes mundiais em especialidades químicas, permitiu a criação de um novo portfólio de biossurfactantes “verdes” que atendem aos mais altos padrões em sustentabilidade e funcionalidade.

Eles oferecem uma alternativa sustentável aos surfactantes convencionais porque são fabricados por meio de processos naturais de fermentação, a partir de matérias-primas renováveis, como o açúcar e óleo de canola e são 100% biodegradáveis, tendo mínimo impacto sobre organismos aquáticos.

A Evonik desenvolveu duas plataformas de biossurfactantes à base de glicolipídios, conhecidos como soforolipídeos e ramnolipídeos. Esse portfólio dá à empresa flexibilidade significativa para atender requisitos específicos de uma gama de aplicações de limpeza doméstica e industrial e de cuidados pessoais. As duas plataformas à base de glicolipídios são fabricadas em escala comercial em eficiências que as tornam atraentes para empresas que buscam marcas mais sustentáveis e também querem atingir altos níveis de funcionalidade.

Soforolipídeos

Um ingrediente ativo desenvolvido pela Evonik que é baseado em sua plataforma soforolipídeos é o REWOFERM® SL ONE.

Em água dura, uma mistura com REWOFERM® SL ONE apresentou desempenho significativamente melhor na remoção de graxa em comparação com uma alternativa padrão à base de cocoamidopropil betaína (CAPB). A produção de espuma em misturas contendo REWOFERM® SL ONE também foi até 50% maior em condições sujas em comparação com a alternativa à base de CAPB. Comparado com a CAPB e outro surfactante comum, conhecido como sulfosuccinato, o REWOFERM® SL ONE foi considerado a opção mais suave analisando os testes de glóbulos vermelhos (RBC), com um valor L/D de 1000, o categorizando como um produto não irritante. Em termos de sustentabilidade, ele atendeu facilmente a todos os requisitos, incluindo degradação aeróbica, biodegradação anaeróbica e baixa toxicidade aquática, ganhando o apreciado status de Ecolabel da UE.

Remoção de graxa substituindo 50% da betaina por REWOFERM® SL ONE em água dura

Produção de espuma em condições sujas substituindo parte da CAPB com REWOFERM® SL ONE

Ramnolipídeos

Os ramnolipídeos da Evonik, que consistem em um ou dois grupos de açúcar ramnose que se ligam a uma ou duas cadeias de ácidos graxos hidroxilados, são produzidos por fermentação que ocorre em biorreatores à temperatura ambiente em condições de eficiência energética.

São completamente biodegradáveis, independentemente da presença de oxigênio, e não requerem óleos tropicais como matéria-prima. Eles também são capazes de remover óleos ou sujeira de maneira tão confiável quanto surfactantes sintéticos de base petroquímica, mesmo em água dura. Têm propriedades excepcionais de formação de espuma e proporcionam uma sensação suave na pele.

Clique aqui e acesse a página da Evonik dedicada aos biossurfactantes para limpeza doméstica e industrial.

A descrição completa dos produtos mencionados e de outras soluções sustentáveis e inovadoras, bem como informações que auxiliam no desenvolvimento de formulações, estão disponíveis no portal intoCleaning.

 

 

 

Os conteúdos publicados são de inteira responsabilidade do(s) autor(es), não refletindo necessariamente a opinião do conselho editorial da Innovation Business Media.

ONU adota resolução histórica para acabar com o lixo plástico no mundo

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A ONU concordou, nesta quarta-feira (02/03), em lançar uma negociação “histórica” para o primeiro acordo global contra a poluição plástica, uma iniciativa que busca conter as toneladas de resíduos que ameaçam a biodiversidade.

A Assembleia das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Anue), o mais alto órgão internacional sobre o assunto, reunida na capital do Quênia, Nairóbi, adotou uma moção que cria um “Comitê de Negociação Intergovernamental” encarregado de preparar um texto juridicamente vinculante até 2024.

— Estamos fazendo história hoje. Todos vocês devem se orgulhar — disse o ministro norueguês de Clima e Meio Ambiente e presidente da Anue, Espen Barthe Eide, sob aplausos.

Anteriormente, o responsável norueguês tinha recordado a ligação entre as crises climática e natural, “ambas tão importantes (…) que não devemos resolver uma em detrimento da outra”.

O mandato das negociações estabelece uma agenda muito ampla e os negociadores vão se concentrar, por exemplo, no “ciclo de vida” completo do plástico, ou seja, os impactos de sua produção, uso, descarte e reciclagem.

As discussões também abrangerão implicitamente medidas de limitação, em um momento em que mais e mais países do mundo proibiram sacolas plásticas de uso único, bem como outros produtos descartáveis.

O mandato também prevê a negociação de metas globais com medidas que podem ser obrigatórias ou voluntárias, mecanismos de controle, o desenvolvimento de planos de ação nacionais levando em conta as especificidades dos diferentes países e um sistema de ajuda aos países pobres.

O projeto diz respeito a todas as formas de poluição terrestre ou marinha, incluindo os microplásticos criados pela degradação dos resíduos desses produtos feitos a partir de hidrocarbonetos fósseis e responsáveis, de acordo com a OCDE, por cerca de 3,5% das emissões de gases de efeito de estufa.

Progresso distante

As negociações devem começar no segundo semestre deste ano e serão abertas a todos os países membros da ONU. Essa decisão “histórica” constitui o maior avanço ambiental desde o acordo de Paris, em 2015, para combater o aquecimento global.

A inclusão nas negociações de todas as preocupações torna as ONGs cautelosamente otimistas, ainda que ressaltem, como muitos observadores e participantes, que será preciso vigiar para que as decisões não sejam suavizadas.

O compromisso expresso por grandes multinacionais — inclusive algumas que utilizam muitas embalagens plásticas, como Coca-Cola ou Unilever — em favor de um tratado que estabeleça regras comuns reforça o otimismo, apesar de essas empresas não terem se manifestado por medidas precisas.

O texto futuro deve dar visibilidade e evitar distorções na concorrência de uma indústria que movimenta bilhões de dólares.

Das cerca de 460 milhões de toneladas de plásticos produzidos em 2019 em todo o mundo, menos de 10% são reciclados e 22% foram abandonados em aterros sanitários improvisados, queimados ao ar livre ou despejados no meio da natureza, de acordo com as últimas estimativas da OCDE.

Fonte: Extra 02.03.2022

Plástico corresponde a 48,5% dos itens encontrados no mar do Brasil

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22 milhões de toneladas de plástico poluem o meio ambiente a cada ano, diz Abrelpe

Um diagnóstico feito pelo programa Lixo Fora D’Água, da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), mostrou que os resíduos plásticos correspondem a 48,5% dos materiais que vazam para o mar. Segundo o levantamento, os 15 itens mais encontrados nas análises representam 80,3% dos resíduos que vão parar na costa brasileira.

Depois do plástico, a guimba (ou bituca) de cigarro e o isopor aparecem em segundo e terceiro lugares entre os itens mais encontrados. Os outros 19,7% abrangem artigos como roupas e apetrechos de pesca, entre outros. Todos fazem parte de uma amostra que soma 16.733 itens retirados da areia, da praia e de manguezais.

O levantamento faz parte de um trabalho feito pela Abrelpe desde 2018 em 11 cidades da costa onde vivem 14 milhões de habitantes. O programa iniciou as ações de monitoramento, prevenção e combate ao lixo no mar e nos demais corpos hídricos na cidade de Santos (SP) e atualmente abrange os municípios de Balneário Camboriú (SC), Bertioga (SP), Fortaleza (CE), Ipojuca (PE), Rio de Janeiro (RJ), São Luís (MA), Manaus (AM), Serra (ES) e municípios da Baía da Ilha Grande, no Rio de Janeiro.

Metodologia

A metodologia desenvolvida no âmbito do projeto Lixo Fora D’Água também está presente no Caribe, sendo aplicada em cidades da Costa Rica, Colômbia e República Dominicana.

“Cerca de 22 milhões de toneladas de plásticos vazam para o meio ambiente a cada ano em todo o mundo, e em torno de cinco a 12 milhões de toneladas de resíduos plásticos têm os oceanos como destino. Cerca de 80% desse total são oriundos de atividades humanas desenvolvidas no continente, seja no litoral ou em regiões onde correm rios que desaguam em ambientes marinhos, sendo resultado de falhas que ocorrem nos sistemas de limpeza urbana e gestão de resíduos nas áreas urbanas das cidades”, disse o diretor presidente da Abrelpe, Carlos Silva Filho.

Segundo as estimativas da entidade, mais de dois milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos vão parar nos rios e mares todos os anos no Brasil.

“Ressalta-se, porém, que esse total pode ser ainda maior já que as 30 milhões de toneladas de lixo que seguem para destinação inadequada, ou seja, lixões e aterros controlados, que ainda existem em todo o país, podem acarretar um acréscimo de três milhões de toneladas de lixo no mar a cada ano”, afirmou a Abrelpe.

Acrescentou que o programa também visa identificar as principais fontes de origem dos resíduos e estudar como as cidades podem aprimorar a gestão de resíduos sólidos em terra para prevenir a poluição marinha.

Vazamento de lixo

Segundo um dos relatórios, as três principais fontes de vazamento de lixo no mar são as comunidades nas áreas de ocupação irregular, próximas aos cursos d’água, os canais de drenagem que atravessam a malha urbana e a própria orla da praia em sua faixa de areia.

“Os resultados do programa Lixo Fora D’água permitem afirmar que a melhor solução para o problema do lixo no mar reside justamente no aperfeiçoamento dos sistemas e infraestrutura de limpeza urbana nas cidades, que deve acontecer junto a programas permanentes de educação ambiental implementados em todas as camadas da população”, explicou o presidente da Abrelpe.

 

 

 

 

Fonte: Revista PEGN 01.03.2022

Air Wick removeu as cores de seu logotipo em campanha com a WWF

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Um ‘planeta mais saudável’ significa proteger a saúde das pessoas, travar as alterações climáticas e proteger a biodiversidade.

A marca Air Wick, Reckitt, vai juntar-se à campanha World Without Nature da WWF. A cor vai desaparecer do logotipo do Air Wick em todos os canais de mídia social globalmente para aumentar a conscientização sobre a importância de proteger a natureza. “Porque um mundo sem natureza é um mundo sem cor”.

A perda da natureza é uma grande crise global: 1 em cada 5 espécies de plantas estão em risco de extinção, de acordo com o Relatório Planeta Vivo do WWF do ano passado.

É por isso que a Air Wick tem a missão de conectar as pessoas à natureza. “Ao participar desta campanha, estamos aumentando a conscientização sobre esse importante problema e incentivando os consumidores a agir”.

 

 

 

 

Fonte: Reckitt 03.03.2022

Unilever lança frasco spray para produto de limpeza inovador e totalmente reciclável

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Quando se esguicha rapidamente um produto de limpeza na pia do banheiro ou na mesa da cozinha, provavelmente não se pensa muito no mecanismo do spray. Mas esses ‘gatilhos’ são equipamentos complexos, com várias peças móveis projetadas com precisão, incluindo molas, válvulas, bicos e gaxetas.

Por um lado, são um triunfo da inovação e do design inteligente. Por outro, são um problema quando se trata de reciclagem.

Há alguns anos, embora a Unilever tenha parado de usar molas de metal, os gatilhos ainda não eram totalmente recicláveis, pois diferentes componentes eram feitos de plásticos diferentes. Os  gatilhos básicos têm 11 componentes e projetos mais complexos podem ter 15 ou mais.

O desafio técnico

Para remover o metal, a empresa fez um componente de mola de polioximetileno (POM). No entanto, quando você coloca isso com uma garrafa feita de tereftalato de polietileno (PET) – que é um material comum usado para embalagens plásticas rígidas – a coisa toda não era reciclável. Para reciclar o plástico, ele é classificado com base na densidade do material e, como o POM e o PET têm densidade semelhante, as máquinas de reciclagem não podem separá-los adequadamente.

Para resolver esse enigma, a Unilever trabalhou com fornecedor Silgan para criar um novo gatilho inovador no qual todos os componentes são fabricados a partir de polímeros de polipropileno (PP) ou polietileno (PE). Estes pertencem ao mesmo grupo de polímeros (poliolefinas) e podem entrar no mesmo fluxo de reciclagem. Em outras palavras, o gatilho agora é totalmente reciclável ao lado da garrafa.

Essa mudança foi fundamental para a Unilever alcançar seus objetivos de negócios: projetar todas as nossas embalagens plásticas para serem reutilizáveis, recicláveis ​​ou compostáveis.

Além de mudar para o novo material, a empresa também modificou o design do componente da mola para fornecer a funcionalidade necessária. Foram testados muitos graus diferentes de polímeros de PP para encontrar aquele com melhor desempenho.

lançamento bem encaminhado

Os novos gatilhos já estão sendo incorporados nos produtos de cuidados domésticos em toda a Europa para as marcas Cif, Vim, Viss, Domestos, Lifebuoy e Lysoform. Isso significa que cerca de 160 milhões de embalagens agora serão recicláveis ​​todos os anos. Em termos de gatilhos, isso equivale a mais de 3.300 toneladas de plástico que habilitamos para reciclagem. A Unilever também está trabalhando em planos para lançar os novos gatilhos para outras partes do mundo.

“Do conceito à prateleira, o novo gatilho levou cerca de três anos para ser desenvolvido”, diz Jelmer Jongsma, diretor de Desenvolvimento de Embalagens. “Isso porque foi um desafio técnico bastante complicado – que incluiu a aprovação de novas ferramentas industriais e modificações na linha de montagem – e porque fizemos testes com consumidores em dois países para ver como funcionava no uso diário”.

 

 

 

 

Fonte: Unilever  23.02.2022

Esponja vegetal compostável é produzida com fibra de coco

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Fabricada por uma empresa nacional, a esponja se decompõe quando descartada

Item básico em toda a cozinha, o descarte da esponja sempre foi um problema para o meio ambiente, já que ela possui plástico poliuretano em sua composição. Existem pouquíssimos programas de reciclagem de esponja e, pensando nisso, a Ákora começou a fabricar a Ecomais, uma esponja feita com fibra de coco.

A Ecomais Esponja de Coco é composta por celulose (lado amarelo) e fibras de coco (lado marrom). Por ser composta de produtos naturais e sem derivados do petróleo, ela é 90% biodegradável.

O lado composto pela celulose é menos abrasivo e indicado para limpeza mais leve e o outro lado, é indicado para limpeza mais pesada. Há a recomendação que se use o lado amarelo em superfícies mais suscetíveis ao risco. A parte de fibra de coco embora seja mais abrasiva não risca a maior parte dos pratos, panelas e vidros, no entanto pode riscar superfícies mais delicadas como aço inox com acabamento espelhado. Porém, as chances de riscar são menores, comparada às esponjas convencionais e lã de aço. Ela não risca panelas com tratamento antiaderente.

É tão boa quanto as normais?

Sua durabilidade depende muito da forma como a esponja é utilizada. É recomendado que se use a parte de celulose para limpeza simples e a parte de fibra de coco para limpeza mais pesada. Usando desta forma a vida útil será longa. Se utilizar somente a parte da fibra de coco a durabilidade será de 15 dias, podendo ser maior ou menor de acordo com a intensidade de uso.

Ela substitui com eficiência as lãs de aço e esponjas dupla face, apresentando um ótimo custo benefício, é eficiente na limpeza de louças e talheres, compostável e compatível com todos os detergentes lava louças.

Há 11 anos no mercado, a Ákora já comercializa 45 tipos de produtos voltados para limpeza doméstica e profissional. Em comum, todos são ecológicos – ufa! Além das esponjas compostáveis, chamam atenção uma gama de panos capazes de limpar sem uso de produtos químicos. Você pode conferir todos os produtos no site da marca.

 

 

 

 

Fonte: Pensamento Verde 23.02.2022

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