Vendas em shopping centers do Brasil registram alta de 14,1% em julho
As localidades que mais se destacaram no mês, em relação a julho de 2021, foram o Centro-Oeste e Sul
Os shopping centers de todo o Brasil registraram um crescimento médio de 14,1% nas vendas de julho, na comparação com o mesmo mês de 2021, de acordo com dados do Índice Cielo de Varejo em Shopping Centers (ICVS-Abrasce). Em relação ao desempenho do período pré-pandemia, as vendas de julho mostraram crescimento de 17%, sendo a terceira elevação consecutiva mensal nessa métrica.
Do ponto de vista regional, as localidades que mais se destacaram no mês, em relação a julho de 2021, foram: Centro-Oeste (15,3%), Sul (15%), Nordeste (14,8%), Sudeste (13,7%) e Norte (9,3%). Mesmo com um cenário macroeconômico, caracterizado por inflação em alta e queda no rendimento das famílias brasileiras, o ticket médio de vendas nos shopping centers ficou em R$ 122,62 em julho, enquanto o das lojas de rua foi de R$ 87,61.
Fluxo
A alta no comércio dos shoppings coincide com uma franca recuperação no fluxo de visitantes do setor. Dados do Mais Fluxo e IPEC indicam que, em julho, foi registrado um acréscimo de 23,4%, em relação ao mesmo período de 2021, mostrando o importante reflexo do número cada vez maior de brasileiros imunizados contra o coronavírus e com a retomada da atividade econômica.
Na avaliação do presidente da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), Glauco Humai, os índices de confiança do consumidor divulgados recentemente mostram um certo alívio por parte dos frequentadores, o que traz perspectivas otimistas para os empreendimentos.
“O arrefecimento da inflação, melhoras nas vagas de emprego e outras medidas governamentais acabam impactando favoravelmente na intenção de compra do consumidor. Aliado a isso temos a crescente recuperação no fluxo de visitantes, o que colabora para as estimativas positivas em relação ao segundo semestre, marcado por importantes datas comemorativas, como Dia das Crianças, Black Friday e Natal, essa última a data comercial mais importante para o comércio”, afirma o executivo.
Fonte: Mercado&Consumo 05.09.2022
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