Além da organização, é recomendado o uso de aromas no ambiente, pois auxilia no combate da tensão, da ansiedade e do desânimo.
Nos últimos anos, algumas séries sobre organização, como a da escritora Marie Kondo, chamaram a atenção do público, por mostrar como a arrumação da casa pode afetar diretamente o seu dia a dia, trazendo sensações de felicidade. O fato de que casa limpa é sinônimo de bem-estar já foi até comprovado por estudos! De acordo com pesquisadores da Universidade de New South Wales, localizada Austrália, ambientes com muita bagunça provocam estresse, pois o excesso de informação pode confundir o cérebro, gerando a sensação ruim. As vantagens de um ambiente bem arrumado e cheiroso não param nas sensações de felicidade e relaxamento.
A limpeza também dá disposição, estimula a criatividade e a produtividade. Para aqueles que procuram ter um lar mais aconchegante através da organização, vale apostar na dica “menos é mais”, por isso, diminua os enfeites e decorações. Isso pode ajudar na manutenção do ambiente. Além disso, é sempre bom contar com aromas para perfumar o lugar, principalmente em locais como banheiro e cozinha. “Às vezes o lixo gerado no banheiro e os resíduos descartados na cozinha podem não deixar o ambiente com um cheiro agradável. Pensando nisso, hoje já existem sacos para lixo como o Embalixo Neutralizador de Odores, ou com fragrâncias de Lavanda e Citrus, que têm aromas suaves”, comenta Rafael Costa, diretor comercial Embalixo.
Ter uma casa aconchegante vai além da disposição em que seus móveis e decorações se encontram. As fragrâncias podem colaborar para que você chegue em um resultado perfeito e que ajude a diminuir a sensação de desconforto. “Nosso lar é o local onde devemos nos sentir à vontade para descansar depois de um dia cansativo. Obviamente que não devemos ser extremistas na limpeza, mas devemos sempre procurar deixar nossa casa arrumada e limpa para nós mesmo e também para recebermos visitas”, finaliza o diretor.
Higiene completa ajuda a evitar a contaminação de produtos e pessoas envolvidas no ciclo do setor
Quando o assunto é higiene, a esterilização de chãos e uniformes é procedimento básico para empresas de qualquer segmento, inclusive do setor farmacêutico.
A limpeza de ambientes e equipamentos torna mais seguro o segmento da indústria farmacêutica, deixando claro que não bastam a esterilização de pisos e uniformes. Afinal, além da proteção de profissionais, a higiene completa ajuda a evitar a contaminação de produtos, usuários e outras pessoas envolvidas no ciclo do setor.
Quando o assunto é higiene, a esterilização de chãos e uniformes é procedimento básico para empresas de qualquer segmento, inclusive do setor farmacêutico. Contudo, a limpeza deve ir além deste limite, especialmente em ambientes que lidam com produtos voltados à saúde.
Se a completa e contínua limpeza do chão e dos trajes dos colaboradores impede a circulação de impurezas que podem contaminar produtos e pessoas, outros ambientes e equipamentos também precisam deste mesmo cuidado. No entanto, para cada tipo de item, se faz necessário o emprego de um acessório de limpeza específico, que atenderá cada uma das superfícies.
Além disso, para ajudar no processo, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) criou um guia para validação de limpeza em indústrias farmacêuticas.
O documento não serve apenas para que empresas farmacêuticas atendam determinações regulatórias vigentes de Boas Práticas de Fabricação (BPF), como ainda tem o objetivo de trazer informações aos fornecedores, na produção de equipamentos para este segmento.
Testando o ambiente
O guia recomenda pelo menos três rigorosos testes em máquinas e equipamentos. O primeiro é a limpeza meticulosa da superfície, logo após uma amostragem de resíduos de produtos de limpeza ou medicamentos na superfície em análise. Ao final, deve ser feita a medição dos níveis de resíduos com equipamentos adequados.
Este tipo de ação envolve a coleta de amostras com alto grau de confiabilidade. Por isso, é necessário analisar os testes para que não contenha nenhuma identificação visual da presença de resíduos em superfície de máquinas ou equipamentos.
Equipamentos específicos
Esta validação de limpeza tem por objetivo eliminar qualquer organismo patogênico e ocorre com a ajuda de soluções desinfetantes, buchas e materiais apropriados. A lista de materiais inclui escovas para bicos de máquinas, escova para bancada ou até escovas para lavar botas em máquinas, entre outros.
No Brasil, empresas como a Weinberger, especialista em escovas industriais, disponibilizam linhas de produtos que atendem as necessidades destes setores como o farmacêutico que a cada vez mais precisam de excelência no trato e manutenção de seus ambientes.
População deve estar atenta ao risco elevado de acidentes envolvendo a combinação inadequada de produtos químicos
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) alerta regularmente para a ocorrência acima da média de casos de intoxicação pelo uso indevido de produtos químicos e promove a redistribuição da Nota Técnica (NT) 11/2020 elaborada ainda no início da pandemia de Covid-19 – quando foi registrado um aumento de 23,3% nos acidentes com misturas de produtos de limpeza.
O documento serve de alerta à população, dando orientações sobre o uso e o armazenamento adequados dos chamados saneantes de uso domiciliar, que contêm substâncias ou preparações destinadas à higienização e à desinfecção. Desde o início da pandemia até agora, tanto pelas doenças de transmissão viral, como pelas fortes chuvas e enchentes, o brasileiro reforçou a limpeza e a desinfecção de ambientes e objetos de uso comum.
João César de Freitas, diretor comercial da Katrium Indústrias Químicas – responsável pelo fornecimento do cloro que trata a água consumida pela população fluminense – faz um alerta sobre os riscos do uso domiciliar de produtos de limpeza. “Não raro, a imprensa noticia casos de intoxicação severa causada por misturas inapropriadas e até danos graves à saúde provocados pela ingestão de substâncias corrosivas. Isso sinaliza que muita gente ainda desconhece o perigo não só de manipular determinados produtos, como o risco em potencial de acidentes”.
Freitas diz que a população precisa transformar em hábito a leitura dos rótulos dos produtos de limpeza. “Eles geralmente contêm detergentes, agentes que dissolvem a gordura, solventes e desinfetantes, sendo que suas fórmulas podem conter amônia, cloreto de sódio, hipoclorito de sódio e fosfato trissódico, entre outros. Como a maioria das pessoas leem somente as informações em destaque nas embalagens, acontecem inúmeros acidentes que poderiam ser evitados”.
Segundo o executivo, quando se lê “cloro ativo” na embalagem de um produto de limpeza, isso indica que ele contém hipoclorito de sódio. “Embora a água sanitária traga uma concentração baixa de hipoclorito de sódio, por ser diluída em água, ainda assim oferece riscos para quem está manipulando a substância sem proteção e não deve ser misturada a outros produtos. Ela já tem uma ação germicida que cumpre bem o papel da desinfecção de ambientes e objetos como maçanetas, válvulas de vasos sanitários, torneiras etc.”
De acordo com o executivo da Katrium, as pessoas jamais devem misturar dois produtos de limpeza de tipos diferentes, especialmente aqueles que contêm amônia e cloro (alvejante). Sendo assim, é desaconselhável misturar água sanitária com como limpa-vidros, agentes multiuso, detergentes, amaciantes e desinfetantes sanitários. Devido à toxicidade, o produto resultante pode causar danos à saúde – lembrando da importância de manter o ambiente sempre arejado. A mistura de água sanitária com álcool é outra que deve ser evitada, por serem produtos incompatíveis.
Freitas alerta que até mesmo o alvejante diluído, bem como seus vapores imperceptíveis, pode irritar a pele, os olhos, o nariz e a garganta. Portanto, sob nenhum pretexto, as pessoas devem misturar no mesmo balde qualquer outro produto com a água sanitária. Ele ainda destaca outros seis cuidados importantes:
• Não deixar produtos de limpeza em armários baixos (ao alcance das crianças);
• Não estocar embalagens vazias (que podem conter restos de produtos perigosos);
• Não usar produtos de limpeza para higienizar cães, gatos ou qualquer outro animal;
• Evitar adquirir produtos de pessoas autônomas, que não estão submetidas às regras da vigilância sanitária;
• Ler os rótulos do verso dos produtos pelo menos uma vez para entender do que se trata;
Em caso de emergências toxicológicas, ligar para o Centro de Intoxicações (CIATox) da cidade onde ocorreu o incidente.
Já ouviu falar em influenciadores de limpeza doméstica? Nas redes sociais, eles fazem sucesso ao exibir vídeos curtos de cômodos, tapetes, colchões e outras coisas sendo limpas.
Para as gerações passadas, o prazer visual que essas imagens proporcionam talvez se compare ao de comerciais de TV dos anos 90, que exibiam engenhocas que limpavam a casa. Aliás, seria o saudosismo um dos motivos para que esse tipo de conteúdo desperte tamanha satisfação nas pessoas, como evidenciado nos números de acessos, curtidas e compartilhamentos? Pode ser, mas não o único, asseguram especialistas em saúde mental e funcionamento cerebral consultados por VivaBem. Segundo eles, esse tipo de conteúdo atrai gente de todas as idades.
Os interessados estão em busca de dicas rápidas de como se eliminar a bagunça e a sujeira, mas também de se aliviar internamente de pensamentos, sentimentos e emoções problemáticas de forma simplista. Porém, estejam cientes desde já que essa tática em nada se compara ao trabalho sério desenvolvido em psicoterapia, antes é um mero entretenimento. Faxina influencia o íntimo Psiquiatra pelo Hospital das Clínicas da USP, Luiz Scocca explica que o visual impacta diretamente a saúde mental e faz isso de forma muito positiva, quando se trata de limpeza e organização. Essa constatação é baseada nos efeitos observados na desorganização e sujeira, que podem predispor desânimo, falta de concentração, tensão, ansiedade e transtornos.
Entretanto, ficar só no celular e não agir não resolve. É preciso perceber que a desordem faz mal a si e a quem está próximo, e não só pelos motivos já apontados. A sujeira também traz eventuais problemas de saúde física, devido ao acúmulo de poeira, ácaros, fungos e bactérias. Uma dica sobre por onde começar a mudança é estipular horários de tarefas, regras e evitar acúmulos.
Em excesso, esses vídeos fazem mal?
Não há problema nenhum em gostar de ver coisas serem limpas e organizadas, mas se prender demais a isso, a ponto de não fazer mais nada, ou prejudicar afazeres, rotina, relacionamentos e não se abrir ao novo, é motivo para se suspeitar de que há algo errado. Não existe excesso bom, é preciso equilíbrio, para não desenvolver obsessões, compulsões e adoecer seriamente.
“Varia de pessoa para pessoa, algumas podem agir com excessos porque o cérebro pode ter sido ‘treinado’ desde cedo a se interessar por limpeza, no intuito de obter recompensas. Mas, sim, às vezes envolvem transtornos e geralmente é o TOC (transtorno obsessivo-compulsivo)”, explica Júlio Barbosa, médico pela UFBA (Universidade Federal da Bahia) e neurocirurgião.
Nesse caso, o alívio efêmero obtido em assistir a um vídeo de limpeza retroalimenta a necessidade, às vezes desesperadora, de assistir a outros para se livrar de algo que não sai da mente, advindo de uma preocupação irracional. Fora das telas, a pessoa pode ser daquelas que buscam um perfeccionismo em deixar tudo reluzente, repetidamente, mas nunca se satisfazem.
Na dúvida sobre a presença de transtornos, o mais indicado é procurar ajuda profissional. Se confirmado, a abordagem terapêutica deve iniciar logo, para que a condição e o sofrimento não se agravem e comprometam diferentes esferas: íntima, social, profissional. Para isso, entram em cena terapia cognitivo-comportamental e medicamentos, a depender do quadro.
Agora, sendo um sujeito saudável, acrescentam-se aí a curiosidade, o tédio das horas livres e, inconscientemente, até uma estratégia de se encorajar. “Para dar conta do que é seu, há quem requer ser ajudado, estimulado por algo ou alguém que lhe faça se motivar ou ficar mais confiante”, afirma Leide Batista, psicóloga pela Faculdade Castro Alves, em Salvador (BA). Passada a adolescência, fase geralmente marcada por muita desorganização, reflexo de confusas e intensas transformações psíquicas e novos aprendizados e desafios profissionais, vídeos breves e explicativos de limpeza acabam servindo de guias e viralizam, sobretudo entre jovens adultos que estão se planejando para morar sozinhos, mas se sentem meio perdidos.
Com investimento de R$ 10 milhões, empresa produzirá produtos de limpeza e blindagem de tecidos
Há quase dez anos no mercado e sete no franchising, sendo a única marca a oferecer serviços de blindagem de estofados e higienização, a CleanNew está expandindo suas frentes de negócios. Com a inauguração da primeira fábrica, localizada em Sorocaba, interior de São Paulo, nesta sexta-feira, a rede de franquias chega ao varejo com produtos exclusivos para consumidor final e a expectativa é aumentar em 60% o faturamento da marca. Com um investimento de quase R$ 10 milhões, a meta é faturar R$ 50 milhões em 2023 e, em cinco anos, chegar ao montante de R$ 400 milhões.
“Decidimos expandir e levar nossa excelência também para quem precisa de uma manutenção mais simples e rápida. Desenvolvemos uma linha de produtos de alta qualidade com preço acessível, que pode ser utilizada para auxiliar na limpeza diária, e fácil de ser encontrada”, explica Fritz Paixão, CEO da rede, que foi criada na Bahia. O cliente poderá adquirir pelo e-commerce, em supermercados e lojas de conveniência a partir de abril. A ideia é estar em mil pontos de vendas até dezembro.
A nova linha contará com dois itens: Blindagem CleanNew e Magic Cleannew, ambos com função de auxiliar na limpeza e blindagem de tecidos, calçados e pincéis de maquiagem. “A dupla permite que a pessoa execute pequenos procedimentos de limpeza de maneira rápida e com maior segurança. São produtos que custarão entre R$59,90 e R$79,90 e foram pensados para atender não só nossos clientes, mas também novos usuários em momentos da rotina”, explica.
Após a inauguração da fábrica e do lançamento dos dois produtos, Fritz pretende desenvolver mais duas linhas voltadas para o consumidor final. “Queremos lançar até o meio do ano uma linha exclusiva para pets e outra automotiva”, finaliza. Antes de criar a CleanNew, Fritz foi piscicultor em Paulo Afonso (BA) e apresentador de TV no Rio de Janeiro e em Salvador.
Franquia de higienização
Criada em 2015, rede é uma das maiores franquias de higienização e conservação de estofados do Brasil. Atua em formato home based, ou seja, o profissional especializado vai até o cliente com uma mala repleta de equipamentos com a mais alta tecnologia para realizar os serviços de higienização e blindagem de sofás, colchões, poltronas, entre outros itens da casa. Os serviços também podem ser realizados em veículos como carros, barcos e aeronaves. A CleanNew está presente em 22 estados brasileiros e também no exterior, com franqueados na Colômbia, Argentina, Estados Unidos, Kuwait e Espanha, além de unidades previstas para Luanda, Dubai, Abu Dhabi e na Arábia Saudita.
O Robert Koch Institute, a autoridade de higiene hospitalar reconhecida internacionalmente, atualizou seus requisitos de higiene para limpeza de superfícies.
Agora, os probióticos foram incluídos como uma forma sustentável e comprovada de contribuir para melhorar a higiene hospitalar, criando uma microbiologia de superfície mais benéfica em hospitais e outras unidades de saúde.
A recomendação recém-lançada pela Comissão do Instituto Robert Koch para Higiene Hospitalar e Prevenção de Infecções (disponível apenas em alemão) afirma em sua seção 6.3 sobre limpeza probiótica que “o uso de probióticos em superfícies em instalações médicas é uma abordagem interessante porque as bactérias probióticas formam um microbioma estável a longo prazo, enquanto o sucesso da desinfecção dura apenas um curto período de tempo.
“Além disso, sabe-se que os desinfetantes estimulam o desenvolvimento de resistência cruzada a antibióticos, o que não é o caso dos produtos de limpeza probióticos”.
Um dos cientistas citados nas diretrizes do Instituto Robert Koch, o Dr. Tilman Klassert, do Helmholtz Center for Infection Research, enfatiza: “A inclusão da limpeza probiótica é o resultado de vários anos de pesquisa que resultaram em evidências sólidas sobre como ela pode ser usada como um aliado eficaz contra infecções nosocomiais, um grande problema que precisa de atenção adequada”.
O fornecedor global de soluções de limpeza 2San adquiriu a empresa britânica Craftex Cleaning Systems, especializada em produtos sustentáveis e livres de produtos químicos.
Com acesso à cadeia de suprimentos global, logística e estrutura de vendas da 2San, a Craftex agora se beneficiará de ter acesso a um mercado mais amplo que se estende além da Europa.
O diretor de marca global e ex-diretor administrativo da Craftex, Jason Tallamy, disse: “Estamos muito satisfeitos em ingressar na família 2San e realmente ansiosos pela empolgante jornada de crescimento de nossos produtos e serviços”.
Mark Hewlett, CEO global da 2San acrescentou: “Nosso foco é trazer produtos e serviços inovadores e sustentáveis para nossos clientes. Como grupo, estamos unidos para fornecer produtos acessíveis, sustentáveis e de alta qualidade ao mercado globalmente .”
Estudo entrevistou 65 especialistas em inteligência artificial e apontou quais tipos de trabalho não remunerado tendem a ser impactados pela tecnologia
Uma pesquisa de opinião realizada com 65 especialistas em inteligência artificial perguntou a eles quais tarefas domésticas tendem a ser mais facilmente realizadas por robôs. Os entrevistados afirmaram que, em média, 39% do trabalho doméstico hoje realizado manualmente pode vir a ser robotizado dentro de uma escala de dez anos.
O trabalho, publicado na revista científica PLoS One, e liderado pelo cientista Vili Lehdonvirta, foi uma iniciativa da Universidade de Oxford, que possui um centro de estudos dedicado a estudar a interação da inteligência artificial com ciências sociais. Foram selecionados para a entrevista 36 especialistas do Reino Unido e 29 do Japão — ambos os países possuem comunidades de pesquisadores de ponta na área.
Segundo a opinião dos entrevistados, o tempo hoje gasto com tarefas mais propensas a serem substituídas por robôs são as compras de supermercado. Até 59% das tarefas relacionadas a isso poderiam ser poupados. Já existem aplicativos, claro, que encomendam compras de supermercado, mas os especialistas acreditam que ainda há espaço para automação de tarefas como monitorar estoques pessoais de produtos e escolher quais comprar.
O conjunto de tarefas mais difícil de delegar à inteligência artificial, por outro lado, é o daquelas que envolvem cuidados manuais com crianças (trocar fraldas, preparar refeições, providenciar banho etc.). O potencial de tempo a ser economizado por robôs nessa frente é de 21%, segundo especialistas.
Segundo os cientistas que conduziram a entrevista, a inspiração para o trabalho de sondar os especialistas sobre suas expectativas veio de uma outra pesquisa que fez o mesmo, dez anos atrás. Em 2013, os cientistas americanos Carl Frey e Michael Osborne publicaram um estudo similar, mas voltado a avaliar a capacidade de robôs de substituir profissões. Na época, os dois concluíram que 47% dos tipos de emprego nos EUA estariam sob risco de serem substituídos por robôs.
O trabalho que Lehdonvirta e seus colegas de Oxford e da Universidade Ochanomizu de Tóquio publicaram agora, por outro lado, enfocou apenas tarefas domésticas que tipicamente são trabalho não pago.
“O futuro do trabalho se tornou um tópico importante de pesquisas e de debate político, mas o debate se concentrou inteiramente no trabalho remunerado, embora as pessoas nos países industrializados gastem, em média, quantidades comparáveis de tempo em trabalho não remunerado”, escreveu o cientista com seus coautores.
“Em todas as sociedades, o trabalho doméstico não remunerado é desproporcionalmente realizado por mulheres. No entanto, a maior parte do discurso atual sobre o ‘futuro do trabalho’ se refere apenas ao trabalho remunerado. Que tipo de futuro se imagina para o trabalho não remunerado? Já que os robôs vão roubar nossos empregos, eles poderão pelo menos tirar o lixo para nós?”, perguntam.
Se a resposta dos especialistas consultados, a resposta é que existe, sim, uma boa chance de que o cuidado com lixo e resíduos domésticos seja automatizado, porque eles acreditam que cerca de 36% do tempo gasto com manutenção da casa e dos carros poderá ser economizado com robôs.
Sociologia da tecnologia
Lehdonvirta reconhece que a abordagem mais ‘sociológica’ para estimar o impacto futuro da inteligência artificial, já que as porcentagens retiradas na pesquisa são uma média das opiniões subjetivas dos consultados. Em alguns casos houve bastante variação, mas as opiniões estavam relativamente bem alinhadas para a maioria dos tópicos.
Os homens britânicos entrevistados, por exemplo, tendem a ser mais otimistas sobre a automação doméstica em comparação com mulheres. Essa tendência foi revertida no Japão, porém, com as mulheres sendo um pouco mais otimistas.
O questionário usado pelos pesquisadores foi cuidadoso em tentar não misturar avanços tecnológicos já existentes, como máquinas de lavar louça, com tarefas domésticas complementares que ainda requerem pessoas, como recolher a louça e posicioná-la na maquina.
Os pesquisadores também sondaram os especialistas sobre o custo aproximado que a automação de tarefas domésticas terá, mas não divulgaram os resultados no estudo ainda. O preço dessa tecnologia, reconhecem, sempre tem início em patamares menos acessíveis, mas tende a diminuir com o tempo. Entender o futuro dessas tecnologias é importante para planejar a economia, dizem os cientistas.
“Considerando que hoje as pessoas gastam em trabalho não remunerado um tempo similar ao de seu trabalho remunerado, as implicações sociais e econômicas desse futuro de trabalho não remunerado podem ser significativas”, escreve Lehdonvirta. “Isso poderia livrar horas adicionais da vida das pessoas para trabalho remunerado e para lazer, especialmente no caso das mulheres, que assumem uma quantidade desproporcional do trabalhão não remunerado na maioria das sociedades”.
A Reportlinker.com anunciou que o Mercado global de produtos de limpeza doméstica deve atingir US$ 211,5 bilhões até 2030. A previsão é de seu relatório “Global Household Cleaning Products Industry.
No cenário de negócios pós-COVID-19 alterado, o mercado global de produtos de limpeza doméstica, estimado em US$ 164,9 bilhões no ano de 2022, deverá atingir um tamanho revisado de US$ 211,5 bilhões até 2030, crescendo a um CAGR de 3,2% durante o período de análise 2022-2030.
Produtos para lavar louça, um dos segmentos analisados no relatório, está projetado para registrar um CAGR de 3% e atingir US$ 90,6 bilhões até o final do período de análise. Levando em consideração a recuperação pós-pandêmica em andamento, o crescimento no segmento de Limpadores de Banheiro é reajustado para um CAGR revisado de 3,1% para o próximo período de 8 anos.
Plataforma traz informações sobre combinações de medicamentos e produtos de limpeza
Misturar substâncias nem sempre pode ser uma boa ideia. É de conhecimento comum que se deve evitar combinar remédios com álcool, mas sabe-se pouco sobre os efeitos de outras misturas, seja de medicamentos ou até de produtos de limpeza.
O site Pode misturar? foi idealizado pela divulgadora científica e farmacêutica Laura Marise, que apresenta o canal de YouTube “Nunca vi 1 cientista” e é uma das roteiristas e apresentadoras do “Nerdologia”, canal que integra o portal Jovem Nerd, parte do Magazine Luiza.
A interface do site é simples: você deve escolher duas substâncias, que aparecem em uma lista pré-determinada. Depois, basta clicar em “Checar” e a página vai dizer se elas podem ou não ser misturadas, junto com uma explicação do porquê.
“Uma das coisas que mais tive que responder na minha vida como farmacêutica é se pode misturar o medicamento X com o Y, ou se pode beber cerveja enquanto se está tomando antibiótico”, diz Marise.
“Quando me tornei produtora de conteúdo, passei a receber as mesmas perguntas sobre medicamentos, além de dúvidas com relação a produtos de limpeza, especialmente sobre receitas caseiras. Senti que eu precisava usar meu conhecimento e meu alcance nas redes para criar um ambiente em que as pessoas pudessem consultar se aquilo que elas querem misturar realmente pode misturar”, afirma.
O site foi desenvolvido em parceria com o programador Mario Souto, idealizador do canal de YouTube “Dev Soutinho”. O “Pode misturar?” já conta com uma lista de 91 substâncias. Caso uma mistura não seja encontrada, o usuário pode sugeri-la, junto da explicação correspondente.
Produtos de limpeza
A mistura de produtos de limpeza distintos pode trazer sequelas e, em alguns casos, levar à morte. Mas o resultado de certas combinações não é tão difundido. A inalação de certos gases, fumaças e vapores pode ser letal.
As combinações tóxicas de alguns produtos de limpeza podem trazer problemas pela formação de gases tóxicos que prejudicam o funcionamento dos pulmões. Juntar álcool e água sanitária, por exemplo, gera o gás cloro, substância usada na 1ª Guerra Mundial como arma química.
“A maioria dessas ‘receitinhas’ faz misturas que geram gases tóxicos – pode reparar se você não tem um acesso de tosse ou sente o nariz arder quando mistura produtos para limpar o banheiro; são os gases tóxicos formados. Todos os anos, milhares de pessoas vão parar no hospital devido a isso, e muitas ficam com sequelas permanentes nos pulmões, por exemplo”, disse Marise.
Caso haja necessidade de usar mais de um produto de limpeza, deve-se aplicar o primeiro, diluído conforme na embalagem, secar, e usar o segundo, também com a diluição indicada.
Com mais de 50 anos de atuação no fornecimento de produtos para tratamento de água, a Indústria Química Mascia, sediada em Caxias do Sul (RS), anuncia o lançamento dos amaciantes e lava-roupas Nelly Jóias do Brasil. Os lançamentos ampliam o portfólio da marca de produtos de limpeza, negócio em que a empresa ingressou em 2021.
“Os amaciantes e os lava-roupas Nelly Joias do Brasil foram idealizados para uma experiência de explosão de perfume e, por esta razão, apresentam duplas de produtos de cuidados com as roupas com a mesma fragrância”, ressalta Fernanda Mascia Fadanelli, diretora executiva da Nelly.
Perfumes sofisticados
Com fragrâncias importadas, os produtos estão disponíveis em cinco versões inspiradas em pedras precisosas: ametista, quartzo rosa, turmalina paraíba, topázio imperial e esmeralda.
Fernanda Mascia Fadanelli, diretora executiva da Nelly
“Como a alta perfumação e as fragrâncias de perfumaria fina estão entre as principais tendências globais em cuidados com as roupas, decidimos estrear nesse segmento com produtos que oferecessem perfumes sofisticados e de longa duração”, afirma Fernanda.
À frente do novo negócio da empresa familiar, Fernanda, que faz parte da segunda geração, conta que a marca Nelly, lançada em plena pandemia, foi uma homenagem à sua avó Nelly Veronese Mascia, mãe do fundador, o engenheiro químico Luiz Santiago Veronese Mascia.
Portfólio diversificado
Apesar de ser uma marca jovem no setor de limpeza doméstica, a Nelly já conta com mais de 30 produtos em seu portfólio, incluindo detergente, desinfetante, alvejante sem cloro, água sanitária e limpadores, além dos novos lava-roupas e amaciantes. Inicialmente, os produtos são comercializados na Região Sul, mas a empresa está investindo na ampliação dos canais de distribuição e chegar a outras regiões do país.
Para o bem ou para o mal, as telas sensíveis ao toque são quase tão inerentes ao design automotivo quanto os cintos de segurança e os espelhos retrovisores.
As montadoras estão cada vez mais incorporando telas sensíveis ao toque em modelos básicos à medida que as interfaces analógicas se tornam um símbolo do passado. Mas, por mais onipresentes e intuitivas que as telas sensíveis ao toque tenham se tornado, elas carregam uma ressalva: a temida impressão digital. A General Motors parece estar lutando contra esse fenômeno. Em 14 de fevereiro, a empresa registrou uma patente para uma tela sensível ao toque autolimpante que apaga impressões digitais regularmente, eliminando a necessidade de os motoristas limparem suas telas manualmente.
Todas as interfaces de infoentretenimento ou painel com tela sensível ao toque envolvem uma série de LEDs vermelhos, verdes e azuis, que trabalham juntos para informar qual música está tocando ou onde você precisa fazer uma inversão de marcha. De acordo com a patente da GM, esse novo display autolimpante envolveria um quarto tipo de LED que emite luz violeta. A luz violeta é invisível ao olho humano, então isso não mudaria a experiência visual dos motoristas. Em vez disso, ativaria um revestimento fotocatalítico transparente embutido no material transparente que cobre os LEDs. Após a ativação, esse revestimento sofreria uma reação química que usa a umidade do ar para decompor o material orgânico que compõe as impressões digitais.
Os LEDs violeta embutidos na tela sensível ao toque da GM seriam ativados de forma programada, como durante a noite, enquanto o carro está estacionado. A patente da GM também menciona um controlador que acionaria os LEDs violetas sob demanda – pense durante uma viagem, quando o motorista e a pessoa que está pilotando a espingarda estão se deliciando com lanches gordurosos e refeições drive-thru.
A GM reconhece em sua patente que não é a primeira a desenvolver revestimentos fotocatalíticos para telas sensíveis ao toque. Outras marcas incorporaram revestimentos fotocatalíticos em seus monitores para derrotar os micróbios que se acumulam em uma tela popular. Mas eles requerem luz ultravioleta (UV) para serem ativados, o que significa que são inúteis durante a noite ou em dias muito nublados. Ao incorporar LEDs violetas em seus monitores, a GM está trabalhando para eliminar requisitos de condições externas e permitir que seus motoristas apaguem impressões digitais de seus monitores sempre que desejarem.
Esta é apenas uma patente, e a GM não disse nada oficialmente sobre incorporar a invenção em seus veículos. As empresas registram patentes para tecnologias que não usam o tempo todo, então é possível que essas telas sensíveis ao toque específicas para apagar impressões digitais nunca cheguem a Buicks, caminhões GMC ou Cadillacs. Dada a difusão das telas sensíveis ao toque, no entanto, esperamos que essa tecnologia acabe chegando aos revendedores.
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